Ah, que saudade que eu estava de escrever mais um post do meu “diário de viajante”! Meus textos mais reflexivos, mais pessoais, pra balancear um pouco com os posts de dicas e praticalidades que compartilhamos aqui no blog. Dessa vez quero falar sobre o que coloquei aí no título: viajar sem colocar tanta ênfase no planejamento. Acho que esse post tem um pouco a ver com o que escrevi nesse outro diário de viajante, onde matutei sobre a evolução do meu estilo de viajar.
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Tem bastante gente que acha que o planejamento é tão parte da viagem quanto a viagem em si. Eu concordo, e já fui de planejar meticulosamente cada dia de uma viagem. Comprava guias com meses de antecedência, estudava bem o mapa e chegava no destino sabendo exatamente o que veria e faria nos dias seguintes. E olha, acho que esse esforço pré viagem sempre valeu a pena. Afinal era uma coisa que eu curtia muito fazer.
Pois é, curtia, no passado. Não sei exatamente porque (pode ser pura preguiça, falta de tempo ou simplesmente uma fase), mas ultimamente tenho planejado cada vez menos. Obviamente faço o que considero necessário: reservo hotel, checo a sua localização em relação as principais atrações daquele lugar, alugo carro (se necessário) e compro as passagens. Anoto as datas na agenda e só vou pensar na viagem poucos dias antes de embarcar. É claro que sei que tem viagens que não permitem esse tipo de preparação mais relax, digamos assim, principalmente as que envolvem deslocamentos, visitas a atrações ou lugares com horários/datas restritos de abertura ou similar.
O interessante é que eu não resolvi parar de planejar. Simplesmente me dei conta de que estava me preparando menos, mas aproveitando tanto a viagem como quando planejava muito. Depois que percebi isso, parei pra pensar que mesmo não fazendo uma lista detalhada de lugares ou atrações icônicas de um determinado destino, eu iria vê-los mesmo assim. Deixa eu ser mais objetiva: se você vai pra Paris, você sabe que a Torre Eiffel estará lá, e que em determinado momento ela vai dar as caras. Se todo mundo que visita Paris acaba indo nela, não deve ser tão difícil entender como chegar até ela, certo? Eu não necessariamente preciso checar com semanas de antecedência o trajeto do meu hotel até a torre. Eu posso chegar em Paris, caminhar um pouco, entender a dinâmica da cidade e resolver quando quero ir. Com tantos blogs a disposição, lotados de informações mega mastigadas, é só colocar “como chegar na Torre Eiffel” no Google e ser feliz.
Eu recentemente fui pra Isle of Man, uma ilha que fica entre a Grã Bretanha e a Irlanda. E foi assim: comprei o vôos, reservei hotel e aluguei carro. E pronto. Uns dois dias antes eu olhei o mapa e percebi que seria muito fácil dirigir por lá. Levamos o GPS e todo dia de manhã era assim: olhava o Google Maps no celular, escolhíamos um destino e decidíamos: vamos pra lá! E no caminho íamos parando, entrando em estradas menores e descobrindo cantinhos que talvez eu não tivesse descoberto se tivesse feito um planejamento mais detalhado.
Eu tenho plena consciência de que nunca vou conseguir ver tudo que um determinado destino tem a oferecer. Então, pra que me estressar? Não é melhor tentar usar o tempo disponível, tão raro, pra descobrir um destino com os nossos próprios olhos? Para nos surpreendermos e não sabermos exatamente o que terá na próxima esquina?
Claro que não existe certo ou errado, e a gente repete isso sempre aqui no Aprendiz. Como falei lá no começo do post, essa é uma fase. Uma maneira pra mim bastante nova de viajar. Talvez aos poucos eu vá encontrando um equilíbrio entre como eu era antes e como sou agora. A eu do futuro!
E vocês? Dedicam muito tempo ao planejamento?
Adorei o post!
Também estou nessa fase, de conseguir curtir viagens sem muito planejamento e ver que de as experiências são ótimas mesmo assim!
Mas se vou sozinha, aí preciso do mapa decorado para me sentir segura! rs
Mas ir sem roteiro é realmente bem gostoso!