Estou escrevendo este post um dia depois de ter voltado de Nova York e com as pernas doloridas, o braço com aquela dorzinha que os “personal trainers” dizem que é a dor de quem está criando músculos e os ombros em frangalhos. A diferença? Ao invés de academia, eu passei o dia andando em Nova York.
Fomos para essa viagem, só eu e o Nick, no esquema “Serendipity” ou “vamos ver o que vai rolar”. Não reservei passagens de trem ou de ônibus, não reservei hotéis na cidade. Só sabia que ia para pelo menos um dia na cidade e se a gente quisesse, ficaríamos também o domingo. A única coisa que pensei foi que queria pegar o trem das 6:30 da manhã, que nos deixaria em Nova York em torno das 10:00 da manhã. Mas na sexta-feira, nem eu ou o Nick conseguíamos dormir e 1:30 da manhã perguntei se ele topava pegar o trem das 3:15 e lá fomos nós para a Union Station.
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Só comprei a passagem quando chegamos lá e custou US$76.00 cada uma. Isso porque era na última hora, se tivéssemos comprado com antecedência, sairia por US$49.00. Isso para esse horário, porque no horário de rush, o preço dobra ou triplica. As 3:15 estávamos já instalados no trem regional que vai até Boston, super bem confortável, tem tomadas e carro restaurante. Achei que o trem ia estar bem vazio, mas estava quase completamente lotado. Eu dei umas cochiladas entre as estações, mas o trem faz paradas em Baltimore, na Philadelphia, em New Jersey e com o movimento de entra e sai e o carinha gritando a estação pro pessoal não dá pra dormir seriamente. Existe a possibilidade de ir de Business Class e também em um trem chamado Acela que leva menos tempo de viagem, mas não está disponível neste horário. As passagens são obviamente mais caras. Mas a vantagem de viajar tão cedo é que dá pra ver o nascer do sol com Manhattan ao fundo. Lindo demais!
Chegamos na Penn Station em Nova York as 6:45 da manhã e como o New York Travel Show só iria abrir as 10 da manhã, fomos andar pela cidade. Os termômetros marcavam -1oC com sensação de -6oC, mas o dia prometia temperaturas positivas de no máximo 6oC. Passamos por Times Square e demos uma parada no Bryant Park, que ainda estava com a pista de patinação montada.
O Nick, que adora patinar no gelo, logo se empolgou, mas eles estavam fechados aquela manhã para um evento com jogadores de hóquei. Pegamos a informações que eles só reabririam as 11 da manhã para o público e o Nick me fez prometer que ele poderia patinar no gelo quando terminássemos de andar pelo Travel Show.
Fomos até a Grand Central Station, um dos meus lugares prediletos na cidade que o Nick ainda não conhecia e tomamos café da manhã. A Magnólia Bakery tem uma filial na estação, mas pra meu azar, só abriria mais tarde neste dia.
Aproveitei para tirar umas fotos panorâmicas do interior da estação que é lindíssima e merece a visita. Fizemos o caminho de volta para o Centro de Convenções que fica perto do rio, mesmo encasacado e com a luva de esquiar, o Nick quase congelou as pontas dos dedos. Não lembrava o quanto faz falta um solzinho pelas ruas de Manhattan por causa dos prédios enormes.
Depois de um dia inteiro no Centro de Convenções para o New York Travel Show, que vai ganhar um post só para ele, pés doloridos e muitas brochuras nas mochilas, resolvemos andar de volta até o Bryant Park. A essa altura, a temperatura estava mais agradável e o Nick queria patinar no gelo no Citi Pond do Bryant Park. Eu já estava planejando tomar um chocolate quente e procurar um hotel pra gente ficar numa app nova que eu baixei, a Hotel Tonight que tem ofertas ótimas de hotel na última hora. Só que chegamos lá no Bryant Park e a fila estava dobrando o quarteirão. A razão: patinar neste parque é de graça e a pista fecharia no dia seguinte. Consegui convencer o Nick a não enfrentar a fila enorme, afinal estavamos já super cansados e em troca, ele me convenceu a irmos de volta pra DC, já que a previsão para a noite e dia seguinte em Nova York não eram animadoras, com neve e mais frio e chuva.
No total, andamos mais de 10km(sim, eu chequei no Google Maps) pelas ruas da cidade e nem sei quantos quilômetros dentro do Centro de Convenções no New York Travel Show. Podíamos ter pego táxi, metrô ou ônibus, mas o dia estava lindo e eu queria que o Nick visse algumas partes da cidade que ele ainda não conhecia, então resolvemos que andar era mesmo o melhor negócio.
Mas.. eu não contava com a minha falta de preparo físico. No dia, tudo é uma festa, mas no dia seguinte… Tudo dói. Então se você precisa de alguma motivação para entrar na academia, faça uma viagem para Nova York. Eu recomendo começar a academia antes da viagem, mas eu te garanto, que se antes de ir não funcionar, na volta, você vai se inscrever rapidinho. Eu já marquei a minha pra amanhã de manhã, porque em algumas semanas, lá vou eu para Nova York de novo!