Em agosto passado nós visitamos e adoramos Estocolmo, a lindíssima capital da Suécia, que fica na porta de entrada de um arquipélago de milhares de ilhas no Mar Báltico. Passamos 8 noites em Estocolmo (6 dias inteiro tirando os deslocamentos), hospedados em um apartamento no Sodermalm. Divido com vocês a nossa lista com o que fazer em Estocolmo, a maioria dessas atrações nós tivemos o prazer de visitar quando estávamos na cidade, e algumas no final da lista não tivemos tempo. Como vocês podem ver, tem muita coisa bacana pra fazer por lá, principalmente no verão (com “escaldantes” 23 graus, suficientes pras suecas andarem de shortinho e chinelos nas ruas). Vamos a lista:
Gamla Stan: é a cidade medieval, onde Estocolmo foi fundada em 1252. Fica em uma pequena ilha, e seus prédios e ruas medievais estão lindamente preservados. O Palácio Real fica aqui, assim como a praça Stortorget, o Museu Nobel, a Catedral de Estocolmo, assim como muitas lojas, restaurantes e cafés. Vale a pena passear por Gamla Stan quantas vezes você puder, descobrindo os cantinhos mais pitorescos da cidade velha. A Helô já escreveu um post sobre Gamla Stan aqui.
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Skansen: este museu vivo imenso (que é o mais antigo do mundo) fica na ilha de Djurgården com certeza vale a visita. São centenas de casas históricas preservadas que foram trazidas de diversas partes da Suécia para cá e as pessoas que trabalham no museu usam roupas típicas que os moradores teriam usado na época. Tem uma área com animais nativos da Suécia (como as renas), área infantil com playground, parquinho de diversões e atividades diversas (como pequenos shows de música, demonstrações de artesanato, mas a maioria das atividades acontece no verão). A Helô visitou Skansen no inverno e adorou, nós visitamos no verão e também achamos o máximo, as crianças idem. No verão é visita pra um dia inteiro, com certeza, o lugar é enorme. O ingresso faz parte do Stockholm Card.
Vasamuseet: o mais bem preservado (e espetacular) navio do século 17 no mundo é o Vasa, e está em exposição permanente no Vasamuseet. O navio de guerra que era a jóia da força naval sueca afundou logo que saiu do porto em Estocolmo na sua viagem inaugural, por conta de um erro de engenharia. Ficou no fundo do mar por mais de 300 anos e finalmente foi resgatado e recuperado em um processo fantástico. O navio é uma coisa linda, todo esculpido em madeira, e as exposições e filme ao redor contam a sua história e mostram como era o Vasa quando ficou pronto. A Helô visitou e contou tudo neste post aqui. Também faz parte do Stockholm Card.
Historiska: este museu de história é muito bom mas já valeria a visita por essas duas exposições: uma parte enorme sobre os Vikings, incluindo o esqueleto da “menina de Birka” que é um mistério para os arqueologistas suecos e a Sala de Ouro (Guldrummet), com uma coleção de jóias em ouro desde antes do período Viking, da era da “migração”. Os detalhes dessas jóias, principalmente os colares, são de cair o queixo, é uma arte perdida no tempo. No verão eles tem uma programação especial ao ar livre para crianças, quando nós fomos eram várias demonstrações sobre os Vikings, claro: fizemos, assamos e comemos um pão viking, brincamos de arco e flecha, vimos um ferreiro trabalhando do jeito que era na época, muito legal, as crianças amaram. Faz parte do Stockholm Card.
Stadhuis: a prefeitura de Estocolmo me surpreendeu. Além do prédio ser bonito, do tour ser bem interessante (e tem opção em várias línguas no verão, mas não vi português) passando pelos salões onde acontecem o banquete e o baile do Prêmio Nobel (o Golden Hall com milhões de mosaicos de ouro é um espetáculo), você pode subir até o topo da torre e apreciar a melhor vista da cidade, com Gamla Stan bem no meio. Faz parte do Stockholm Card.
Palácio Real de Estocolmo: o Palácio Real fica em Gamla Stan e é a residência oficial do Rei, usado para recepções oficiais. Desde o século 10 já existia uma fortaleza no local, que foi sendo modificada ao longo dos séculos até se tornar o Palácio Real de hoje, com mais de 600 cômodos. Algumas partes do Palácio são abertas a visitação: The Royal Apartments, que são os “apartamentos reais” usados para recepções oficiais (nós acabamos não visitando); The Treasury, onde ficam as jóias da coroa (lindas, mas não pode fotografar); The Royal Chapel, a capela real bem bonita que também não permite fotos e o Royal Armoury, que tem uma coleção incrível de armas, armaduras, roupas e objetos reais, incluindo carruagens e trenós da família real (as crianças adoraram essa parte, principalmente a Julia, que aproveitou a área infantil com roupas de época pra brincar). Durante o verão os soldados da guarda real fazem uma “troca de guarda” com banda e tudo, mas não chegamos a assistir. Todas essas áreas abertas a visitação são separadas umas das outras, tem horários diferentes e fazem parte do Stockholm Card.
Passeios de barco: como falei no início do post, Estocolmo fica na entrada de um arquipélago enorme, e o que não faltam são passeios de barco pela cidade e por outras ilhas desse arquipélago. A maioria desses passeios só acontece no verão. Nós fizemos os passeios com a empresa Stromma, que tem dezenas de opções. Em Estocolmo fizemos o Royal Canal Tour, que passa por Gamla Stan, Djurgarden, parques e bairros de Estocolmo, contando a história da cidade. Também fomos no passeio a Drottningholm (residência da família real sueca, várias saídas por dia) e a Birka (a ilha viking mais importante, uma saída por dia). Mas eu queria mesmo ter feito o Cruzeiro das 1.000 ilhas, só que quando nós fomos na segunda quinzena de agosto eles já tinham encerrado esse passeio.
Smörgåsbord: se você quer provar uma autêntica refeição sueca, não deixe de comer um smorgasbord, nós fomos no do Grand Hotel de Estocolmo, que tinha sido recomendado por várias pessoas e vários sites que eu li, e não nos arrependemos. Esse buffet tem pratos frios, quentes e sobremesas. Entre os pratos frios, vários tipos de herring e salmão, com molhos variados, saladas diversas, pães e outros frios. Os pratos quentes tem as onipresentes almôndegas suecas, batatas, outras carnes, legumes e molhos. E a parte de sobremesas tem tortas, bolos e algumas frutas. O preço do buffet não inclui as bebidas, e a tradição manda que se tome aquavit e cerveja, e é claro que eu tinha que seguir a tradição e experimentar isso tudo. Adorei, e me surpreendi com algumas coisas, principalmente com o herring que achei que não fosse gostar e comi muito.
Drottningholm: o Palácio que é a residência da família real sueca foi construído nos anos 1600 e é super bem preservado. Os jardins são lindíssimos, inspirados nos jardins franceses. Uma ala é aberta a visitação, e não é muito grande, em uma hora você já acabou a visita. Mas é bom reservar mais tempo para passear pelos jardins. O barco leva 1 hora de Estocolmo até Drottningholm, mas o último barco de volta sai cedo (se não me engano era as 16h), então cuidado com os horários. A gente acabou fazendo tudo muito rapidinho por causa disso, acabamos nem visitando o Pavilhão Chinês, que todo mundo fala bem. Faz parte do Stockholm Card.
Birka: a ilha que tinha a mais importante cidade viking da Suécia, patrimônio da UNESCO e um tesouro arqueológico. Durante o verão eles organizam eventos na ilha, pra mostrar mais da história dos vikings. Quando nós fomos não tinha nenhum evento acontecendo mais, somente o tour e visitamos o pequeno museu (mas bacaninha). Eu gostei da visita, mas aviso logo que não tem muito o que ver em Birka: está tudo embaixo da terra. Os arqueólogos só escavaram um pingo da ilha, e ainda vão levar não sei quantos anos escavando o resto.
Södermalm: o antigo bairro operário de Estocolmo que foi revitalizado e hoje é “o” lugar onde a cidade ferve, cheio de restaurantes, cafés, lojas e muita gente na rua, principalmente no verão, curtindo a noite. Ficamos em um apartamento alugado no “Söder” (como o bairro é apelidado pelos moradores) e adoramos. O Södermalm é uma ilha imediatamente ao sul de Gamla Stan.
Junibacken: o parque infantil temático com histórias da escritora Astrid Lindgren, criadora da famosa Pippi Longstocking (em português, Pippi Meias Longas), que é uma das personagens mais queridas e famosas da Suécia. O parque fica na ilha de Djurgarden e é um parque fechado (indoors), portanto pode ser aproveitado em qualquer clima (fica aberto o ano inteiro). Eu pessoalmente achei fraquinho, mas as crianças adoraram, então valeu a visita. Lá dentro tem playgrounds temáticos, a casa da Pippi onde as crianças podem entrar e brincar, um brinquedo onde um carrinho te leva por várias histórias (mas muitas delas a gente não conhecia), showzinho, restaurante e uma loja de livros e brinquedos bem grande. Antes da nossa viagem eu comprei um livro com as histórias da Pippi e li com a Julia pra ela entrar no clima 🙂 Faz parte do Stockholm Card.
Moderna Museet: um ótimo museu de arte moderna, fica na ilha de Skeppsholmen. A coleção permanente tem trabalhos de Picasso, Dali, Matisse, pra citar alguns conhecidos. E tem sempre várias exposições temporárias grandes, quando nós visitamos estava tendo uma bem legal de Pop Art e uma completíssima exposição sobre Jean Paul Gaultier, facilmente mais de uma centena de roupas criadas pelo estilista famoso. A loja desse museu é excelente, com ótimos livros (incluindo livros infantis) e ouvi falar bem do restaurante, mas não experimentamos. Tem uma brincadeira pra crianças de “caça ao tesouro”, pra encontrar certas obras de arte, a Julia curtiu. Faz parte do Stockholm Card.
Djurgarden: nessa ilha real, você encontra além do Skansen, do Junibacken e do Vasamuseet mencionados neste post, o Nordiska Museet, o Royal National City Park, o parque de diversões Grona Lund (na foto) e o Skansen Aquarium, todos fazem parte do Stockholm Card.
Fotografiska: o museu de fotografia de Estocolmo foi uma das atrações que estava na minha lista e fiquei com pena de não visitar, mas ele era fora de mão em relação aos lugares que visitamos e acabamos não indo. O museu é muitíssimo bem falado, e de quebra tem um restaurante igualmente bem recomendado com uma vista linda da cidade (fica bem na beira d’água). Se você já foi, me conte o que achou.
Kaknäs Tower: a torre de TV de Estocolmo tem uma bela vista, mas como a vista do Stadhuis é muito melhor e essa torre é bem afastada, não achei que valeu a visita.
Östermalms Saluhall: um mercado municipal chique, com comidas frescas e bons restaurantes, foi muito bem recomendado mas acabamos chegando lá depois que já tinha fechado (Segunda a quinta: 9.30-18.00 Sexta: 9.30-19.00 Sábado: 9.30-16-00).
Se você tem algo a acrescentar nessa lista do que fazer em Estocolmo, deixe sua sugestão nos comentários!
Todos os posts da Suécia no Aprendiz de Viajante estão aqui. Meus posts da Suécia no Colagem estão aqui.
Agradecemos ao Visit Stockholm pelos ingressos para as atrações e transporte. Hospedagem e comida foram por nossa conta. O Aprendiz de Viajante mantém total controle editorial de todo conteúdo publicado neste site.
So falta mesmo esta dica: Apanhar um solzinho, comer uma sobremesa e fazer people watching na esplanada desta coffee shop : http://www.chokladkoppen.se/english/ 🙂
Estou aqui e adorando
Eu fui no Fotografiska e adorei o museu, mas o dia que eu fui, era o último dia da exposição de um fotógrafo famoso, e estava super lotado, inclusive tinha uma fila enorme pra entrar. A vista do café é muito bacana mesmo, mas também estava lotado e não consegui ficar lá. Mas o meu museu favorito em Estocolmo, ainda foi o National Museum. O prédio é lindo por dentro, e embora o café deles seja no subsolo, eu achei muito bacana também. Quero muito voltar pra Estocolmo no verão!
Ah, que pena que estava tão cheio! O National Museum estava fechado para obras quando fomos, boa lembrança!
Passamos dois dias em Estocolmo em 2012. O que mais impressionou foi o Vasamuseet, e claro, o bairro Gamla Stan.
Oi Lu,
Que bacana essa viagem, sou doida pra conhecer a Suécia… aliás, todos os países daquela região. Estou com uns amigos morando em Oslo, e louca pra visitá-los, pensei até em um daqueles cruzeiros.
Boas dicas.
‘bjos
!MUITO INTERESSANTE1
Excelente como sempre Lu! Pena que o Gand Hotel não está servindo o Smörgåsbord em Setembro, mas achei um outro a 20 mins de Stockholm que é capaz de tentarmos. Todo o resto anotadinho para a lua de mel. Beijos
Muito bem explicativo o texto, ótimas dicas!
Eu só acrescentaria fazer atividades ao ar livre, um picnic em algum parque, no verao, ou patins no gelo no inerno. Os suecos aproveitam ao máximo a natureza, ótima oportunidade para viver um pouco da cultura deles 😉
Ah! E visitem o Gondolen, um bar/restaurante, ótimo para ver o pôr do sol, que no verao acontece por volta de meia-noite. Esse bar fica em Slussen e tem uma vista fantástica para Gamla Stan.
Obrigada pelas dicas. 🙂
[…] planejamento da viagem nós usamos as dicas do Blog Colagem, do Aprendiz de Viajante, do Viajando Pela Europa, do Andarilhos pelo Mundo e do London, Sô, além, claro, do Visit […]
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Uma dica: hoje em dia o Stockholm Card nao existe mais. Acabou em Dez.2015.
obrigada por avisar fernanda!
[…] Blog Aprendiz de Viajante […]
Existe sim. Só que se chama Stockholm Pass.
O Skansen não aceita esse pass. Mas a outra maioria ainda aceita.
[…] lá, pegue um voo para Estocolmo, capital da Suécia. Dedique quatro dias a ela. Depois, pegue a ferry ou um voo até Helsinque, na […]
Excelente informações, estou indo na realidade para Oslo, e pegarei o trem e farei um bate volta na Suecia, a viagem está agendada para o dia 24 e voltar dia 25 de julho.