Como o próprio nome diz, o Museum of London é dedicado a história de Londres – simples assim. Desde a Pré História a atualidade, o museu é uma opção bacana de visita pra quem curte história ou quer saber mais sobre a vida em Londres em um determinado período.
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É bem fácil “navegar” pelo museu porque as galerias permanentes estão em ordem cronólogica: você começa em “London before London” e termina na área da Londres moderna, que tem aqui uma parte dedicada as Olimpíadas.
O legal é que como a história da cidade é muito rica e cheia de eventos marcantes, a coleção tem um pouco de tudo – desde ferramentas pré históricas a pinturas e até roupas. Isso sem falar no material de áudio e vídeo. Ou seja, você sai de lá com muita informação pra absorver e com certeza aprenderá algo que não sabia sobre a cidade.
Na sequência da galeria “London before London”, você passa por “Roman London” e “Medieval London” (a essa altura já dá pra ver a cidade tomando a forma que tem hoje, graças a maquetes como a da provável primeira ponte sobre o Rio Tâmisa, a St. Pauls Cathedral medieval e o teatro Rose), até chegar na parte que fala sobre como Londres sofreu com a peste negra, peste bubônica e o grande incêndio de 1666.
Os números dessas tragédias são impressionantes, e a galeria dedicada tem uma atmosfera “dark” que acaba acentuando o impacto – eu por exemplo me peguei pensando “e seu eu morasse aqui nessa época? Certamente muita gente do meu círculo teria morrido”. É um tanto quanto deprimente mesmo, mas não dá pra contar a história de Londres sem mencionar esses acontecimentos.
Aí você chega no andar dedicado a história mais recente de Londres, minha parte preferida. Entre as principais atrações dessa área está a “Victorian Walk”, que mostra como eram os estabelecimentos comerciais na época vitoriana. Um pouco mal iluminada, mas uma graça. Preste atenção nos detalhes, nas vitrines, nos objetos e até na tipografia da sinalização.
Outro destaque (pelo menos pra mim, fiquei olhando esses quadros um tempão) é a dupla de pinturas Eastward Ho! e Home Again, de Henry Nelson O’Neil. A primeira, executada em 1857, mostra apartida de soldados britânicos para a guerra de independência da Índia. A segunda retrata o retorno desses soldados, foi feita em 1858. Os “personagens” dos dois quadros são os mesmos, e é bem interessante comparar a expressão de cada um deles nos dois quadros. No primeiro, a despedida e a vontade da tropa em ir fazer seu serviço. No segundo, o retorno dolorido, ja que vários não voltaram e outros tantos estão feridos.
Por ali perto tem uma sala dedicada a Segunda Guerra Mundial, mas que não tem nenhum objeto – apenas som e imagem. Você se senta e vai ouvindo depoimetos de pessoas que moravam em Londres na época. É super impactante, junto com o áudio eles passam imagens da cidade destruída e dos moradores se refugiando no metrô, entre outras. E também projetam na parede algumas palavras e frases do áudio. Acho que ficamos sentados lá por uns 20 minutos, é um outro pedaço do museu que dá um nó na garganta.
Só essa parte da Londres moderna tem tanta coisa pra ver que mereceria até uma visita exclusiva – você já chega lá meio cansado e é difícil ler e ver tudo que eles oferecem.
Informações:
- Dias e horários de abertura: todos os dias das 10 às 18h (fecha nos dias 24, 25 e 26 de dezembro)
- É permitido fotografar (sem flash e sem tripé)
- Entrada gratuita para a coleção
- Localização: 150 London Wall, próximo a estação Barbican do metrô. É possível ir caminhando de várias outras estações (e aproveitar para conhecer um pouco mais a região da City), como St. Pauls, Moorgate, Bank, Monument, Cannon Street e Mansion House
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Adorei esse museu, mas sou suspeita pq amo os museus que contam a história da cidade. O que + gostei nesse foi a parte sobre o incêndio de Londres.
O museu é demais mesmo! Prato cheio pra quem curte conhecer melhor a cidade que visita ou mora. Minha parte preferida é Medieval London. Época maluca na história da humanidade! O quadro do Great Fire é incrível! Mas esses que você citou também são de babar. Impecáveis! =)
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