Quando escolhi a Madeira como destino das minhas férias de verão desse ano me deparei com muitos clichês. Começando pelo título desse post, “a pérola do Atlântico”. “Só vai aposentado”, “a maior concentração de papetes por metro quadrado”, “não tem graça porque não tem praia” e por aí vai. Vocês vão me achar esquisita, mas todos esses clichês só contribuiram pra aumentar minha vontade de conhecer o lugar.
Pérola do Atlântico? Não soa nada mal. Aposentados? Ótimo, muito sossego e paisagens bonitas. A turma da papete? Maravilha, não preciso me preocupar em usar roupinhas combinando ou sapatos desconfortáveis. Não tem praia (é uma ilha de origem vulcânica que surgiu do oceano, não fazia parte da Pangea, e seu perímetro é quase todo de penhascos. Existem alguns pedaços de praia, mas muito pequenos e geralmente de pedra))? O que eu quero mesmo é descansar na beira da piscina.
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O que posso adiantar pra vocês é que a Madeira superou todas as minhas expectativas. Interessante como os clichês são verdadeiros e fazem da ilha um lugar tão especial. Fiz tudo que eu queria: passei dias na beira da piscina e outros tantos conhecendo cantos especialíssimos das ilha, dos quais vou falar aqui no blog.
Fomos apenas eu e o Martin, ficamos lá uma semana inteira no fim de julho. Foi o suficiente (apesar de que eu ficaria mais tempo fácil fácil) pra satisfazer todos os nossos desejos de férias de verão. Pegamos temperaturas muito altas, o que não é comum: os 31 graus estavam assustando os moradores, acostumados a médias de 27 graus nessa época. Infelizmente, durante nossa estada lá, a ilha passou por maus bocados, com incêndios que destruiram grandes áreas de mata e algumas casas. Muito triste.
Mas enfim, as férias não foram interrompidas e não sofreram nenhum “desvio de rota”. Voltamos renovados, bronzeados, descansados e felizes!
Enquanto os posts mais específicos não vem, vou deixar aqui algumas informações práticas:
- Fechei vôos e hotel com a Thomson, uma empresa de turismo muito grande aqui da Inglaterra. Só assim consegui ficar em um hotel bacanudo (Melia Madeira Mare, na capital, Funchal) que não caberia no bolso se eu tivesse comprado tudo separadamente. No pacote ainda estava incluso o transporte aeroporto/hotel/aeroporto com motorista particular. A Thomson tem aviões próprios, e os vôos foram ótimos (partimos e chegamos no aeroporto de Luton).
- Aviso: o pouso na Madeira é com emoção. O aeroporto fica sobre o oceano (sim, é uma maravilha da engenharia e inclusive um grande orgulho da ilha!) e bem ao lado de uma encosta vulcânica. Ou seja: muito vento! O piloto até avisa antes, pra ninguém se assustar: vai sacudir! E além disso você tem a impressão de que vai pousar no mar ou bater nas casas construídas na encosta. Seria tenso se não fosse divertido!
- Locomoção: muita gente aluga carro pra ficar bem a vontade lá e ir e vir a hora que quiser. A gente não queria responsabilidade alguma e não estávamos afim de encarar as estradas sinuosas. Preferimos fechar alguns passeios com uma agência especializada (escolhemos a Lido Tours, mas o que não faltam são opções), o que não decepcionou.
- Quem entende de vinho deve estar cansado de saber da fama do vinho da Madeira. Tem em tudo quanto é loja e supermercado, e os preços variam muito de acordo com a safra.
- Flores são também um orgulho local: a variedade é rica e tem gente que vai pra lá com o objetivo de fotografá-las.
- Preciso falar da culinária portuguesa? : )
- O que não fizemos: ok, estranho falar do que não foi feito, mas como vou escrever sobre o que fiz, já queria adiantar aqui algumas opções de passeio pra quem não é tão preguiçoso como a gente (a piscina do hotel era tentadora demais). Não fomos para Porto Santo, uma ilha que fica a 2 horas de ferry, que é o balneário dos madeirenses. Lá tem praia, e é lá que a turma que mora na Madeira gosta de passar férias. Desde o início do planejamento dessa viagem eu tinha decidido que iríamos pra Porto Santo, mas desisti não apenas pra ficar sem fazer nada na piscina, mas também porque achei o preço do bate e volta de ferry bem salgadinho (uns 50 euros por pessoa).
- Também não fizemos passeio de barco ao redor da ilha ou até outras pequenas ilhas que fazem parte do arquipélago, pelos mesmos motivos, com 1 plus: o sol estava pegando pesado e eu fiquei com medo de torrar o cocoruto durante a viagem (existem algumas opções de passeio de barco, mas os preços começam em 30 euros por pessoa).
Ficaram com vontade de conhecer a Madeira? Aguardem os próximos posts: a vontade vai crescer!
Oi meninas!!
Sabe q desde q fui a Lisboa em dezembro do ano passado me interessei muuuito em voltar a Portugal! Vi umas fotos desse aeroporto ja, cooooragem hein!
Heloisa, foi dai q saiu a ideia do lambrusco com frutas vermelhas q vi esses dias no twitter? Sera q rola um repeteco durante o wtm em novembro? Kkkkkk brincadeiras a parte, essa combinação me pareceu beeem interessante! Vou dar essa dica pra minha vó colocar em pratica no natal desse ano! :))
Opa! super rola Bruna! foi daí mesmo viu? só vc que percebeu e falou hehehehe : )
A Heloísa sabe que a Ilha de SANTO ANTÃO em Cabo Verde é muito parecida com a MADEIRA? Normalmente os visitantes que chegam a Cabo Verde à procura de sol e mar, visitam a ilha de Santo Antão, ficam maravilhados como ficaste em relação a Madeira. Santo Antão é conhecido como a “ilha das montanhas” e é um paraíso para os amantes da natureza e de caminhadas pedestres.
Poderás encontar esta mesma felicidade aqui
cumprimentos
alcinda delgado
[…] legal resgatar as fotos e as informações dos lugares pelos quais passamos. Como contei pra vocês no primeiro post, a ilha da Madeira nos surpreendeu, e os tão conhecidos clichês aliados a essas paisagens me […]
[…] No dia que faltava, estávamos sem carro e queríamos fazer uma caminhada na região das montanhas. Então, tratamos de tentar descobrir algum autocarro (é assim que chamam os ônibus em Portugal) que pudesse nos levar a alguma das trilhas. Consideramos a possibilidade de contratar uma agência para fazer o passeio, mas eles cobravam entre 20 e 30 euros por pessoa (a Heloisa Righetto, do Aprendiz de Viajante, fez todos os passeios com uma agência, confere lá as dicas). […]
Boa noite
Li seu blog e achei interessante pois pretendo, no próximo verão ir para a Ilha da Madeira e da mesma forma não quero alugar carro. Tenho até 30 dias para lá ficar. Sei que tal número de dias seria exagerado para lá ficar. Minha grande dúvida é a seguinte: Em princípio ficaria hospedado em Funchal. Mas daria, de ônibus, saindo de Funchal, conhecer os principais pontos turísticos da ilha mesmo mesmo tendo que ficar hospedado em algumas cidades que necessitasse ficar mais de um dia?
Antecipadamente te agradeço pelas informações.