Viagem com a gente tem que ter emoção
O dia da viagem em DC estava um céu cinza e chuvoso. Nosso vôo, United, de milhas, tinha um horário cachorro… 6 da manhã. Então nem precisa dizer que dia anterior quase não dormimos. As 4 da manhã estavamos pronto pra ir pro aeroporto e o D., que normalmente dorme até pelo menos as 6, não sei se notou o movimento em casa, mas acordou junto com a gente e nada o consolava. Eu de coração partido, fui abraçar e ficar na caminha dele até quando não dava mais. Namô resolveu que íamos estacionar o carro no aeroporto, então precisávamos chegar antes. Fiz o checkin online e só teríamos que despachar bagagem e conferir documentos. Eu entrei no aeroporto, fiz minha parte, fui pro carro, namô fez dele e voltou para ir estacionar na garagem econômica, que fica nem tão pertinho assim.
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Dentro do avião, finalmente respiramos aliviados e lá vamos nós! Ainda não para o Hawaii, mas para nossa primeira conexão em Chicago.
9 horas e meia de amor…
Eu, de espertinha, marquei nossos assentos na ultima fileira central da Economy Plus, que tem 5 assentos. Marquei dois assentos entre a gente e por sorte, não tinha ninguém mais. Então daria pra eu dar uma cochilada. E vamos nós encarar 9 horas num voo, durante o dia… alguns minutos antes do avião decolar eu ainda estava no kindle, baixando livros e alguns samples de livros que me interessavam. Baixei o “Commited
Abre parenteses:
O Commited não foi exatamente o que eu estava esperando. Isso que dá fazer download correndo sem ler as informações primeiro… e o sample, que são as primeiras páginas do livro, foram muito mais interessantes que o resto do livro, pelo menos da parte que eu consegui ler. Mas ainda não terminei de ler, então não vou falar mal do livro sem terminar de ler… mas me desapontou e ficou guardado para outra ocasião. Talvez tenha sido minhas expectativas e como estava indo de lua de mel, queria um livro mais light. Bom, eu acabei gostando mesmo foi do True Compass: A Memoir
Fecha paranteses.
Durante esse vôo, eu e o namô fizemos mil planos… de novas viagens. Conversamos sobre mil idéias que temos de passar uma temporada viajando pelo mundo e queremos aproveitar enquanto o Dylan ainda não está em idade escolar.
A viagem, longa, muita longa, foi uma delícia. Só nós dois, batendo papo, trocando idéias, lendo, eu dormindo no colo dele, ele dormindo no meu colo. Tivemos que comprar mais comida no avião, o que acabou saindo quase 50 doláres no final… então lição para a próxima: Comprar comidinhas e lanchinhos fora do avião. Depois de quase 12 horas, chegamos em solo havaiano.
Na ilha de OAHU.
Pausa para um pouquinho de curiosidades e história:
O Havaí é o mais novo estado americano, sim, pra quem não sabe, ele faz parte dos Estados Unidos desde 1959. E além da sua paisagem paradisíaca é atualmente conhecido por ser o local de nascimento do presidente Barack Obama. Oahu, a ilha que nós fomos, é a terceira maior ilha entre as Ilhas Havaianas e é a ilha mais populosa do estado do Havaí, com cerca de 1 milhão de habitantes. A Capital, Honolulu, fica na parte leste da ilha. E pros fãs de Lost, é onde foi filmada a maior parte das cenas do seriado. O fuso horário em relação a DC é de 6 horas a menos.
“Bem vindos a Ilha da Fantasia”
Quando eu saí do avião, minha primeira pergunta foi: Cadê o Mr. Rourke e o Tatoo?(Alguem lembra desse seriado?) O namô riu. E aí aconteceu a minha primeira decepção em solo havaiano. Eles não te esperam com o lei – o colar de flores(foto ao lado), como mostram nos filmes. Você pode comprar o lei, no quiosque ao lado da esteira de bagagens e custa de 10 a 20 dólares, dependendo do modelo. A não ser que alguém vá te buscar no aeroporto ou tenha uma equipe de turismo receptivo te esperando, apaga essa parte do sonho, pra não ficar decepcionad@.
Resolvi não deixar isso interferir no resto da viagem.. e depois de pegar as malas, fomos para a ALAMO para pegar o carro que alugamos. Já na saída do aeroporto o calorzinho gostoso e um céu azul nos esperavam. Chegamos na locadora de carros e o atendimento foi bem rápido, mas na hora de pegar o carro, uma fila enorme. Tempo de espera: 30 minutos. Nada animador para quem estava já a mais de 12 horas na “estrada”. Eu já ia me preparar pra reclamar, mas como estava de lua de mel, tudo eram flores e sentei pacientemente para esperar pelo carro. Eis que 20 minutos depois, a mocinha nos pergunta se a gente quer um carro conversível, ao invés do econômico que a gente tinha alugado.
Eu perguntei: -Quanto custa o upgrade?
Ela: -Nada! Mesmo preço do econômico pra vocês, porque não teremos ecônomico tão cedo.
Claro que aceitamos, sem nem pensar se a mala ia caber no porta malas minusculo… mas super namô, fez caber. 🙂
Ganhei o dia… e minha paixão pelo Havaí começou ali. No estacionamento da locadora de carros.
Passando aqui para pegar as ultimas dicas antes de viajar daqui 10 dias!!!
Deveria ser obrigatorio todo mundo ganhar as leis quando chegam no Hawaii 😀
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