Depois de 5 dias intensos para conhecer alguns dos principais destinos turísticos do Peru, ainda faltava a cidade que todos dizem ser a mais encantadora, aquela que era a capital do Império Inca. Na época, Cusco era considerada o umbigo do mundo e hoje se tornou uma meca do turismo no país.
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Após o fim do império devido à invasão espanhola, Francisco Pizzaro fundou a colônia de Cusco em março de 1534, saqueando grande parte de suas riquezas. Muitos edifícios Incas foram destruídos pelos fiéis católicos, construindo em seus lugares igrejas cristãs e prédios administrativos, com o objetivo de impor a dominância europeia.
Essa mescla de estilos acabou deixando a cidade com um charme todo especial, e até hoje Cusco exibe as grandiosas paredes de pedras edificadas pelos Incas, que serviram como base para os prédios espanhóis. Outra característica marcante é a manutenção do pavimento das ruas, todas ainda de paralelepípedo, o que virou um problema devido ao crescente número de carros que rodam pelo centro histórico.
A importância da cidade para o desenvolvimento dos Incas é evidente, ainda mais por metade da província estar em território amazônico, sendo lugar estratégico que nunca ficava desabastecido de alimento. O fornecimento de água também estava garantido, com os 5 rios que nascem nos arredores de Cusco e se juntam para virar o Rio Urubamba, que segue até Machu Picchu e posteriormente deságua no Rio Amazonas.
Minha chegada a Cusco
Eu já havia sentido os efeitos dos 3.400m de altitude de Cusco, mas a primeira visita foi apenas uma rápida passagem. Contudo, os últimos momentos visitando a região estavam guardados para explorar a cidade mais importante para os Incas.
Após me encantar com Machu Picchu, pequei o trem de volta para Ollantaytambo com traslado direto para o Aranwa Boutique, considerado o melhor hotel de Cusco.
Construído em um prédio colonial do século XVI, é decorado com diversos quadros e esculturas da escola Cusqueña, que demonstram a grandeza da época. Ficar hospedado aqui foi um caso aparte, para começar a sentir a atmosfera de Cusco, ainda mais perfeitamente localizado a poucos passos da Plaza de Armas, o principal cartão postal da cidade.
Feito o check-in, tivemos um rápido descanso e partimos para o jantar no restaurante El Tunupa com show folclórico. Sinceramente a comida em si não me impressionou, mas o lugar é bem divertido e as danças mostram bastante da cultura regional.
Fortaleza de Sacsayhuaman / Templo do Sol
Um dos valores que precisamos entender sobre os Incas, é que sua percepção do tempo era completamente diferente da nossa. No caso das construções, podiam começar um projeto e terminar depois de várias décadas, pois não havia pressão por prazos, mas sim pela qualidade final da obra, tudo motivado pela questão religiosa.
Em épocas passadas, por exemplo no período Inca, a política e religião andavam de mãos dadas. Esses grandes templos eram construídos para demonstrar seu poder perante o povo, mostrando que são capazes e assim fazê-los trabalhar.
Dessa forma, acreditavam que ao construir o templo do sol, do raio e todas as moradas dos deuses, estavam garantido a vida de seus seguidores, caso contrário aconteceriam desastres naturais, tempestades, terremotos e o povo não respeitaria mais seus comandantes.
De fato não é possível provar se Sacsayhuaman foi uma fortaleza ou um templo, mas o que realmente impressiona é o tipo de construção. As pedras que formam os muros são gigantescas, sendo impossível não ficar pensando como foram transportadas e perfeitamente encaixadas, com uma perfeição inacreditável.
Praça das Armas e Catedral de Cusco
Para os Incas a Plaza de Armas era um lugar de encontro, marco do Centro Histórico de Cusco e onde estão localizadas as principais construções da cidade, como a imponente catedral, além de concentrar o comércio e serviços de interesse ao turista. Foi aqui onde Francisco Pizarro anunciou a conquista da cidade, sendo até hoje local de manifestações populares e desfiles do governo.
Caminhar pela praça já é um passeio incrível, ainda mais ao conhecer um pouco mais sobre a história da Catedral de Cusco, ou Basílica de la Virgen de la Asunción, que é o monumento religioso mais importante da cidade.
A construção não tem um único estilo arquitetônico, mas uma mescla resultante de diversos projetos criados por diferentes arquitetos que se revezaram nas obras entre os anos de 1560 e 1664.
A matéria prima utilizada na construção foram as pedras provenientes dos arredores de Cusco, além de blocos de granito vermelho retirados de Sacsayhuaman.
A fachada é renascentista, mas é em seu interior que a mistura de estilos é mais evidente, passando por barroco, gótido e plateresco. Os altares de madeira talhada são fascinantes, assim como pintura sobre tecido e diversos outros exemplos de obras totalmente criadas por artistas locais. Infelizmente não foi possível tirar fotos da área interna.
Não só a catedral é assim, mas todo o Centro Histórico de Cusco parece ter sido pensado para ser uma obra de arte. É tudo tão lindo e encantador, que fica fácil perceber porque os Incas a construíram com tanto cuidado para se tornar o centro, ou melhor, o umbigo do mundo.
A viagem foi um convite da CVC e PROMPERÚ , mas as opiniões aqui publicadas são de livre expressão do autor.
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Funcionários rudes e extremamente mal educados!
Pior experiência da vida.