A viagem ao Brasil em agosto foi super proveitosa: passei uns dias viajando com os meus pais pelo sul e além de rever boa parte da família que eu não via há uns 4 anos, conseguimos fazer turismo e eu finalmente conheci o famoso Cânion Itaimbezinho, que fica no Parque Aparados da Serra. Meus pais e minha irmã já conheciam, e eu sempre tive vontade de ir, etnão resolvemos esticar a visita familiar no sul de Santa Catarina até lá e encarar alguns quilômetros de estrada de terra/pedras.
Saímos de manhã de Lauro Muller (cidade onde minha vó mora e onde tínhamos passado a noite), fomos pela BR101 (descendo, sentido Porto Alegre) e pegamos a saída para a cidade de Praia Grande (que não é praia!!!), que dá na SC450. A partir daí você começa a ver várias placas para a “Cidade dos Cânions”, como ela é conhecida. Muita gente faz o passeio dos cânions a partir de Praia Grande (inclusive, existe um passeio sensacional por dentro do Cânion Itaimbezinho – trilha do Rio do Boi- que sai de lá), mas nós passamos a cidade e fomos em direção a serra, seguindo as placas para o Parque Aparados da Serra.
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A subida da serra é demorada porque grande parte da estrada é de terra e pedregulhos. Não tem jeito, tem que ir devagar e tomar bastante cuidado. O legal é que a paisagem vai ficando mais e mais bonita, e como tinha pouco movimento conseguimos parar várias vezes pra apreciar a vista. Não muita innfra estrutura no caminho, então quando vimos uma lanchonete fizemos um pit stop para um misto quente e café – uma pequena tradição de família quando viajamos juntos de carro.
Seguimos serra acima e depois de muita terra e muita pedra finalmente chegamos na entrada do Paque Aparados da Serra. Ali na portaria você já paga o ingresso (R$6,00 por pessoa e R$5,oo por automóvel) e então é preciso seguir mais um pouco até chegar ao estacionamento e a entrada oficial para as trilhas do Itaimbezinho.
Chegando lá você vai ver uma casa, que é a “recepção” do cânion, onde você pode perguntar sobre as trilhas e tirar qualquer outra dúvida. Também é bom usar o banheiro antes de começar a caminhada e abastecer a garrafa de água (atenção, não tem lanchonete ali, é preciso levar comida caso você queira parar para um pic nic). A menina que estava lá no dia que fomos era super simpática, moradora de uma cidade vizinha que foi super prestativa quando perguntamos algumas coisas sobre a fauna e a flora da região.
Começamos pela trilha mais comprida (6km ida e volta), chamada Trilha do Cotovelo. É um caminho fácil, basta seguir em frente e ter um pouco de paciência porque a impressão que tive é que não chegava nunca! Mas aí, de repente, você é recompensado:
A partir daí você pode caminhar na beira do cânion e ver a paisagem sob diferentes perspectivas – nunca é demais falar pra ter cuidado né? A atendente nos falou que muita gente ignora as placas de “não ultrapassar a barreira” e vai bem pertinho do desfiladeiro.
Quando você está lá dá uma mega vontade de fazer a trilha que explora o cânion lá por baixo, deve ser algo espetacular! Tambem tivemos sorte do dia estar lindo, quente e ensolarado. Muito vento, mas nada bloqueava a vista. Como era inverno, estávamos com medo de chegar lá e dar de cara com neblina.
A segunda trilha, Trilha do Vértice, é bem mais curta (aproximadamente 1,5km ida e volta) mas dá uma visão mais bonita das cachoeiras. Outra diferença é que nessa trilha existem vários mirantes. No primeiro você vê a Cascata das Andorinhas e no segundo a Cascata Véu da Noiva. No terceiro mirante você consegue ver as duas. Mais uma vez, tome bastante cuidado porque qualquer escorregada ali pode ser perigosíssima.
Acho que no total ficamos umas 4 horas passeando e tirando um gazilhão de fotos (coloquei algumas no Instagram, inclusive um videozinho). No fim do dia seguimos para a cidade de Cambará do Sul (18km de distância, a estrada mais uma vez é de terra e pedras), onde passamos a noite na Pousada Por do Sol (R$100,00 com café da manhã e wifi funcionando muito bem!). Nessa noite, jantamos na ótima Galeteria “O Casarão“, que tem buffet de salada e messas e rodízio de galeto.
A volta foi exatamente pelo mesmo caminho: saímos de Cambará do Sul e descemos pela serra até Praia Grande, onde pegamos a estrada que dá na BR101.
Informações sobre visitação ao Cânion Itaimbezinho:
- Aberto de terça a domingo das 8 às 17h, é preciso sair do Parque Aparados da Serra antes das 18h
- A Trilha do Cotovelo fecha antes, as 15h
- Ingresso: R$6,00 por pessoa e R$5,00 por automóvel
Nós não chegamos a fazer a trilha do Cotovelo pois estava fechada no dia que visitamos o parque, mas fizemos a do Vértice com a Isabella e ela adorou! No mesmo dia ainda fomos para o Fortaleza, e ela gostou mais ainda, pois podia correr à vontade – mas não perto da beira do cânion! Aqui estão os nossos posts da região http://bit.ly/19FCRVa
Abraços
Que delícia de passeio Helo.
Minhas semanas no Brasil esse ano, nós também aproveitamos para passear e conhecer lugares diferentes… foi tão gostoso!
O Rio Grande do Sul está na minha listinha… vamos ver quando eu consigo ir!!!!
bjão
Esse passeio realmente é incrível. Na verdade sou uma carioca apaixonada pelo Rio Grande do Sul. Estive no Itaimbezinho agora em julho e o dia também estava assim, lindo. Da próxima vez quero fazer as trilhas que levam lá em baixo.
Recomendo também o restaurante Galpão Costaneira, tem um ambiente incrível, uma comida ótima e diversas cachaças diferentes.
Depois fomos a Torres também, incrível, o caminho todo é muito bonito.
Quem tiver a oportunidade devia conhecer esses lugares maravilhosos que temos aqui no Brasil.
Abraços
Aparados da Serra é realmente um dos mais belos lugares e ricos em fauna e flora do Sul do Brasil. Sou tb uma carioca apaixonada por esta região, onde vivi tão próximo , realizando pesquisas e passeios inesquecíveis.
Olá, chegou a ver se tem opção de transporte de algum local próximo aos cânions, para quem não quer colocar o carro naquelas estradas? Muito grato!
Olá – poxa, não vi, infelizmente!
Sim. Tem agências de Turismo que fazem o transporte dos turistas. Ah, e não dá pra esquecer de fazer o circuito das águas, que é belíssimo!!!
alguém saberia me informar como está nessa época do ano… e se o excesso de chuvas também atingiu a região, se terei alguma dificuldade na visitação.
Douglas, nao sei te informar, mas acredito que se as condicoes climaticas atrapalham eles acabam fechando a trilha, pois pode ser bastante perigoso!
Com qual carro você foi? Tenho um agile e estou um pouco preocupada se ele vai dar conta do recado…
um carro normal, um Citroen C3 do meu pai