Entre tantas coisas que farão de 2012 um ano memorável para Londres, o projeto A Room for London talvez seja coadjuvante, mas é exatamente o tipo de coisa que me faz sentir que estou no lugar certo, na hora certa.
Quem mora em Londres já deve ter notado o barco “estacionado” no topo do Queen Elizabeth Hall, ali no Southbank Centre. O contraste atrai o olhar: a arquitetura brutalista do prédio não casa com aquele barco que parece que foi para ali depois de um tsunami.
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A Room for London faz parte do um projeto maior, chamado Living Architecture e liderado pelo escritor Alain de Botton . Mas o tal barco não está ali como algo para ser apreciado apenas. É possível (quer dizer, foi possível, já que está esgotado) alugar o local e dormir lá por uma noite, como um hotel.
Eu achei a ideia super bacana, mesmo não morrendo de amores pelo barco em si. O que eu acho legal é esse tipo de intervenção, essa coisa que Londres tem de se transformar e abraçar coisas novas ao mesmo tempo que mantém sua robustez e sua tradição. Mas é claro, quando se fala de arquitetura moderna em Londres, vem polêmica junto. A turma aqui parece que já nasce com um diploma de crítica de arquitetura, o que honestamente é bem pentelho.
Mas enfim, os críticos podem respirar aliviados porque o barco só fica por lá durante esse ano. Não sei se ele vai ancorar em outro lugar (espero que sim!), mas espero que depois que ele for embora de Londres, apareça alguma outra coisa tão bacana e instigante quanto, só pra fazer os pentelhos fazerem careta de horror quando passarem em frente.
Gostei…