Já estava mais do que na hora de eu contar com mais detalhes sobre minha viagem a Lyon, afinal falei do restaurante L’Aile ou la Cuisse na coluna Design Para Viagem.
Chegamos lá no fim do dia em uma sexta feira muito quente, e voltamos pra Londres no domingo a tarde: ou seja, foram mesmo 48 horas, e muito bem aproveitadas! A viagem em si foi fácil: a EasyJet opera Londres-Lyon a partir dos aeroportos de Gatwick e Stansted, e o vôo dura aproximadamente uma hora e vinte minutos.
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A chegada em Lyon é super sossegada, já que uma linha de tram liga o aeroporto a estação Part-Dieu (comprando online, o ticket custa 13 euros por trecho – nas maquininhas de venda, 14). De lá, dá pra pegar metrô, ônibus ou outra linha de tram, mas resolvemos caminhar até o hotel que ficava na região de Presqu’île, a península que fica entre os rios Rhône e Saône.
Depois de deixar a bagagem no quarto do hotel, demos uma boa caminhada pela vizinhança, andamos pelas Rue de la Republique e Rue du President Edouard Herriot, desde a Place Bellecour até a Place des Terreaux. Um caminho cheio de lojas, cafés e restaurantes, e também prédios lindos, como o Palais du Commerce. A volta ao hotel foi beirando o o Rio Saône, onde vimos um entardecer maravilhoso. A cereja no bolo foi o arco íris duplo quando estávamos chegando de volta ao hotel, passando de novo pela Place Bellecour ( jantar, como já contei, foi no L’Aile ou la Cuisse).
O sábado, único dia inteiro que passamos na cidade, foi bem produtivo. Acordamos cedo e seguimos rumo a parte antiga, mais conhecida como Vieux Lyon, bastava andar algumas quadras até o rio Saône e atravessar a Pont Bonaparte. Tomamos um café em frente a estação onde se pega o funicular para subir até a Basilique Notre-Dame Fourvière e lá fomos nós, ver Lyon do alto e tirar fotos de um dos cartões postais de lá.
A subida é muito rápida, questão de 5 minutos, e chegando lá fica fácil se localizar. Apesar da Basílica ser bem bonita por dentro, nos interessamos mais pela paisagem lá embaixo.
Da Basílica, caminhamos até o Teatro Romano (Théâtre Romain), que data de 15a.C. e ainda hoje é usado para shows.
Resolvemos caminhar (afinal, pra descer todo santo ajuda) de volta a parte baixa e explorar as ruas de Vieux Lyon, cheia de construções antigas e seus traboules – passagens por dentro de prédio que ligam as ruas. Sim, é possível entrar e passar por vários dos traboules, sinalizados com placas que contam um pouco a história da arquitetura do local.
Depois de andar muito, almoçamos um sanduíche por lá mesmo e cruzamos o Saône de volta a Presqu’île – era hora de visitar o Musée de Beaux-Arts. O acervo deles é riquíssimo, composto por pinturas que datam desde o século 14 até a metade do século 20, incluindo Paul Gauguin, Monet, Bacon e Degas, além de pintores locais menos conhecidos mas tão talentosos quanto os renomados. As salas estão divididas por área e época, fica bem fácil de andar por lá e,se quiser, ir direto a alguma sala específica. Há também uma coleção de antiguidades e moedas, mas nós preferimos nos concentrar no último andar, das pinturas.
Ainda sobrou tempo para irmos no Les Halles de Lyon, um mercado gastronômico bem bacana. Vontade de comprar tudo, a variedade de queijos, linguiças e petiscos é dar fome a quem acabou de comer um boi. Terminamos o sábado jantando em um dos restaurantes da Rue Mercière – é difícil escolher, todos parecem legais e tem ótimos menus! Nos jogamos nos moules (mariscos), aconselho você a fazer o mesmo quando estiver lá.
No domingo acabamos voltando para Vieux Lyon por mais algumas horas, pra olhar com mais calma e tirar fotos – tudo é tão fotogênico em Lyon! De lá caminhamos até a região de Croix-Rousse, que fica logo acima de Presqu’île e é essencialmente residencial. Foi bacana ver a cidade de uma outra perspectiva, fora que acabamos entrando em um pequeno parque (Jardin des Chartreux) e voltando para a beira do rio Saône.
O hotel no qual nos hospedamos foi o Elysée, e não temos do que reclamar. O Wifi funciona bem (gratuito), super limpo e os funcionários amigáveis. Recomendo muitíssimo!
Vale demais a pena dedicar dois dias (ou mais) para Lyon na sua próxima viagem a França. Seja pela gastronomia, arquitetura, história ou pelos museus, tem o que agrade todo mundo!
Helô, sabe que eu quaaaaase escapei dois dias para Lyon nessa última viagem à França? Só não fugi porque o roteiro com o grupo tava tão legal e interessante que não deu coragem; mas fiquei com Lyon SUPER na cabeça 😉
então vai na próxima, Mari!! nunca é tarde : )
As fotos de Vieux Lyon me lembraram a Gamla Stan de Estocolmo. Quando eu estava na faculdade todos os meus melhores amigos (todos mesmo!) foram morar/estudar em Lyon. Pena que na época eu não tinha dinheiro para ir visitá-los. Quem sabe um dia um deles não volta lá comigo para me mostrar os cantinhos especiais da cidade? Eu iria adorar!
Achei Lyon realmente um charme. Mas você não achou a cidade meio paradona no domingo?
fica mesmo! mas na cidade antiga ta quase td aberto, entao vale a pena voltar lá! e é bom pra caminhar e tirar fotos mais tranquilo, pelo menos : )
Heloisa,
eu vou a Paris em agosto de 2014 e estou preocupada com o calor que faz nessa época.Vou andar muito e gostaria q vc me orientasse q tipo de roupa e calçado eu levo,p o dia e para sair a noite,te agradeço,Ana Maria.
é muito imprevisivel verão na Europa, dificilmente vc pegara temperaturas acima de 27 graus – nao tem muito segredo, leva roupa leve, sapato bem confortável (tenis) e carrega sempre um lenco pq a noite pode bater um ventinho mais frio. carrega sempre agua na bolsa, pq no metro pode ficar muito quente!!!
Lyon é linda!
Uma mini Paris <3
Cercada de duas regiões vinícolas e capital da gastronomia francesa.
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Abraços,
Pryscila