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O primeiro dia foi dedicado a passar por alguns dos principais ícones de Palermo, como o Teatro Massimo e a belíssima Catedral. Mas no segundo dia nós resolvemos ir pra praia. Ué, praia? Palermo tem praia? Tem sim, é Mondello, que fica a 11 km para oeste (pelo que entendi, Mondello é um distrito de Palermo), e que foi um dos lugares mais surpreendentes que visitei na Sicília. 

Assim como Palermo, a praia de Mondello é exuberante e intensa. Eu não esperava que o mar fosse tão limpo, tão calmo e tão… grandioso. Mondello é uma grande piscina, e os palermitanos a aproveitam ao máximo. Lembrando que eu estive lá no começo de julho, que é alta temporada, mas não tão caótico quanto é em agosto (pelas informações que li no Descobrindo a Sicília, um blog que foi super referência pra minha viagem e não canso de recomendar). 

Assim como quase todas as praias na Sicília, Mondello no verão tem as “lidos”, que são os clubes de praia que facilitam a vida do turista. Você paga uma taxa para usar as espreguiçadeiras e guarda sol e tem acesso a banheiro e chuveiros razoavelmente limpos. Mondello foi o lugar onde pagamos mais caro pra entrar na lido, 22 euros (o casal). Uma grande diferença entre as lidos de Mondello e das outras que usamos por toda a Sicilia foi que ali tinha demarcação do espaço, umas cerquinhas de madeira. E como a área entre a cerquinha e o mar é livre, fica cheia de gente. Ou seja, você não tem o mar tão pertinho de você como acontece em outros lugares, mas pra gente não foi problema. 

Como fomos em um sábado e sabíamos que as lidos de Mondello abrem às 9 da manhã, saímos do nosso hotel em Palermo super cedo, lá pelas 8 (fomos de carro). Estacionamento é um problema em toda a Sicília, e em Mondello não poderia ser diferente. A princípio queríamos deixar o carrro na rua, mas não encontramos vaga. Vimos vários veículos estacionados em locais proibidos, mas preferimos não arriscar e acabamos encontrando um estacionamento em uma rua paralela a praia, cerca de 2 quadras de distância. Pagamos 3 euros pelas primeiras 4 horas e 1 euro por cada hora subsequente. Se você não quiser ir de carro, pegue um táxi (fica uns 30 euros a partir de Palermo), ou vá de ônibus. Mas lembre-se que em ambas as opções, para voltar pode ser um problema. Pouco táxi e pouco ônibus pra muita gente. Informe-se no seu hotel em Palermo se há parceria com algum taxista, pra combinar de te levar e buscar em horário determinado. 

Chegamos na praia, escolhemos uma das lidos (tem uma do lado da outra) e pronto. Passamos o dia todo lá. Só saímos das espreguiçadeiras para ir no mar (várias vezes) e para pegar comida (você pode entrar e sair da lido o quanto quiser). Pegamos uns salgados em uma das lanchonetes na avenida da praia mesmo. 

 

Jamais pensei que uma praia tão perto de uma cidade grande como Palermo tivesse águas tão limpas e claras! Uma grande piscina, muito bem aproveitada pelos locais. . . . #advnaitalia #advnasicilia #DietaDoAperol

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A praia ficou lotada o dia inteiro, mas ainda assim o mar parecia vazio. Dava pra nadar tranquilamente, a água estava calma e os barcos ficam bem afastados. 

Se você não quiser pagar pra ficar na lido, é preciso buscar um espaço nas áreas livres (isso nos meses de maio a setembro). Cada centímetro é disputado, portanto chegue bem cedo, principalmente nos finais de semana. Os locais aproveitam MUITO Mondello (aliás, lá foi um dos lugares onde eu escutei menos idiomas estrangeiros do que italiano). 

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A chegada em Castelmola é pela Piazza Sant’Antonio, e é dali que se tem as melhores vistas. Inclusive há um restaurante bem ali na entrada da cidade, mas eu recomendo andar um pouquinho (pouquinho mesmo) e ir até o Bar Turrisi. Nossa guia nos levou pra almoçar lá e assim que entramos reparamos sua peculiaridade: é um bar temático. E qual o tema? Pintos. Isso mesmo, pintos, e não os que vem da galinha! Eles estão em todo lugar: na padronagem dos mosaicos do piso, esculpidos nas cadeiras e luminárias, decorando o menu. Enfim, passado o susto, você começa a se divertir, encontrando pintos “escondidos” na decoração.

Eu acabei nem fotografando muito (fiquei meio sem graça, vai entender), mas recomendo muito um almoço lá. Os pratos são bem servidos! E da varandinha também se tem uma vista incrível.

 

Fazendo um esforço imenso pra manter a #DietaDoAperol #advnaitalia #advnasicilia

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Pra quem estiver disposto e quiser passar mais tempo em Castelmola, prepare as pernas! É preciso encarar as escadas, inclusive se você quiser visitar as ruínas do castelo normando que tem por lá.

Quando estávamos indo embora eu avistei esse ônibus estilo hop on hop off, que pode ser uma boa maneira de chegar atá Castelmola caso você não esteja de carro. No site tem mais informações.

Eu adorei que a guia nos levou até lá, confesso que não teria ido se não fosse sugestão dela. Acho que é uma boa opção para almoçar ou jantar para quem está hospedado em Taormina mais de um dia.

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E foi o que fizemos. Totalmente improvisado, sem pesquisar nada da cidade. Colocamos o centro histórico de Siracusa – que é a região de Ortigia – no GPS do carro e fomos. Achamos um restaurante, almoçamos e decidimos deixar o carro no estacionamento por algumas horas para caminharmos pelas ruas medievais de Ortigia. 

Consegui me apaixonar por Siracusa nessas poucas horas que passamos lá. Obviamente, como falei antes, o ideal é passar pelo menos uns dois dias na cidade, e ter tempo para ver lugares como o Teatro Grego. Mas, pra quem tem apenas umas horinhas, como era o nosso caso, vá direto para Ortigia. É lá que está o Duomo, e é lá que você vai caminhar pelas estreitas ruas medievais, onde as casas tem o mesmo tom terroso e a cada esquina tem uma sorveteria (foi em Siracusa que provamos o maravilhoso brioche com sorvete, dos deuses!). 

Apesar de não ter praia, Ortigia tem alguns pontos onde é possível sim entrar no mar. Aliás, uma coisa muito comum na Itália (e principalmente na Sicília): ninguém faz questão de praia para nadar ou se refrescar. Se dá pra entrar na água, tá bom! 

Para quem tem mais tempo por lá, aconselho dar uma passada no blog Descobrindo a Sicília. Mas, se a passagem é relâmpago, a dica é: explore Ortigia! 

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Enoteca Rossorubino em Cefalù

Como eu mencionei no post que escrevi sobre Cefalù, o meu lugar preferido para jantar lá foi a Enoteca Rossorubino. Um pequeno restaurante com algumas mesas na calçada que serve apenas quatro ou cinco pratos. A especialidade ali – como diz o nome – é a variedade de vinhos sicilianos (mas eles tem também outros drinks). Recomendo ficar algumas horas lá, ir pedindo os pratos e bebericando até a noite cair.

Eu adorei essa simplicidade dos ingredientes (todos locais), que mostra que nem sempre gastronomia italiana é sinônimo de exagero. A qualidade da comida, e a maneira como ela é apreciada, é o que conta mais, pelo menos pra mim!

Café da manhã no B&B Armonie em San Vito Lo Capo

Eu não cheguei a tirar foto do café da manhã desse B&B (em um hotel tão pequeno, não gosto de fotografar café da manhã enquanto as outras pessoas estão comendo tranquilamente), mas como falei no post que escrevi sobre os hotéis escolhidos na Sicília, eu nunca me hospedei em um lugar que tivesse uma oferta de café da manhã tão maravilhosa. Todos os pães, sanduíches e doces feitos pela mãe do dono do B&B, que inclusive fazia questão de nos dar uma ‘marmita’ pra gente levar nos nossos passeios durante o dia. E claro, nós aceitamos felizes! Esse tipo de situação exemplifica bem a receptividade siciliana. Eu já recomendaria esse B&B mesmo se o café da manhã não fosse muito bom, mas com esse ‘plus’ eu não vou entender como alguém pode escolher outro lugar pra se hospedar em San Vito Lo Capo!

Jantar no Hotel Villa Ducale em Taormina

Esse hotel em Taormina (sobre o qual escrevi um post) não tem apenas uma vista maravilhosa do Etna e da cidade e quartos lindos, mas também um restaurante sensacional. Ficamos lá duas noites, e em uma delas fomos convidados para jantar lá mesmo (esse foi o único hotel da viagem que fiquei como cortesia, para conhecer como blogueira). Eu geralmente não gosto de jantar em hotel porque acho que perco uma oportunidade de conhecer outro lugar na cidade, mas olha, não dá pra se arrepender!

Comemos MUITO e MUITO bem. Seguimos algumas recomendações do chef (aliás, um dos chefs, pois a cozinha do Villa Ducale é comandada por duas pessoas: uma mulher e um homem, cada um com um perfil distinto. Ela, mais tradicional, e ele, mais contemporâneo. Assim, quem faz uma refeição lá não deixe de ter uma experiência tipicamente siciliana, mas com detalhes e sacadas que fazem desse restaurante um lugar único. Por exemplo, a polpetta embrulhada em folhas de limão e o atum salpicado com pistache (todos ingredientes locais e abundantes na ilha).

Se você não tiver a oportunidade de se hospedar no Villa Ducale, tente fazer uma reserva lá para jantar, e peça pra ficar em uma das mesas coladas na janela. Assim você terá um fim de dia espetacular, olhando o por do sol e o Monte Etna.

Piquenique no barco em Favignana

Um passeio de barco ao redor da ilha de Favignana já é uma experiência memorável, então qualquer coisa além disso vem como lucro! Eu confesso que quando reservei esse passeio e li que o almoço no barco estava incluído no preço pensei que nos dariam sanduíches prontos. Minhas expectativas estavam baixíssimas, mas eu não estava preocupada. Afinal estaria em Favignana! Coloquei algumas bolachas e salgadinhos na mochila e pronto. Mas qual foi a surpresa de ver o picnic delicioso que o capitão serviu?

Vários petiscos típicos, torradinhas, queijos e pães. Éramos oito pessoas no barco e ainda assim sobrou comida. Foi tudo muito simples e informal, mas delicioso demais. O cuidado do capitão no preparo e na hora de servir fizeram o momento ainda mais especial. Se eu já recomendaria o passeio com essa empresa mesmo que tivessem servido sanduíches prontos, com esse picnic delícia então, não dá pra escolher outra! Leia aqui tudo sobre o passeio (incluindo preço e como reservar).

Brioche com sorvete em Siracusa

Deixamos para experimentar essa maravilha no último dia, quando fizemos uma rápida passagem por Siracusa, já a caminho de Catania (onde pegaríamos um vôo para Londres no dia seguinte). Sabe quando você já está tão relax e acostumado com as férias que nem tira mais tantas fotos? Pois foi isso que aconteceu, e a gente perdeu a oportunidade de registrar o momento com o “brioche con gelato”. Pode parecer uma combinação super esquisita, mas garanto pra vocês que é genial. E o melhor: dá pra fazer em casa! No blog Descobrindo a Sicília tem uma imagem dessa sobremesa deliciosa, junto com outras iguarias que você deve experimentar quando viajar para a Sicília!

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Chegamos em Cefalù no fim da tarde, e depois de deixarmos nossas coisas no B&B partimos em direção ao centro antigo. Foi quando chegamos no calçadão da praia que vimos o por do sol maravilhoso que eu me apaixonei pela cidade! Foi uma cena digna de cartão postal, com o sol caindo na linha do horizonte e os prédios do centro antigo todos banhados num tom maravilhoso de laranja. Ali eu tive certeza da minha decisão de colocar Cefalù no roteiro, e acabei me arrependendo de não ter esticado a estadia lá!

Pra mim, Cefalú é um resumo do que eu conheci na Sicília: praia deliciosa – com mar calmo, limpo e uma larga faixa de areia -, cidade medieval, ótimos restaurantes e gente acolhedora. Ah, e pra quem não gosta de ficar a toa na praia o dia inteiro, a dica é subir até o topo da ‘Rocca’: a imensa rocha que parece proteger o centro antigo, e pode ser vista de longe. A gente preferiu não encarar (eu sou da turma que gosta de ficar a toa na praia!), ainda mais com o calor que estava fazendo! Mas pode ser uma boa opção de passeio nos meses não tão quentes.

O centro antigo de Cefalù é fácil de ser explorado, com suas vielas paralelas delimitadas por 4 ruas. Chegando pela praia você cai na Via Vittorio Emanuele, e é só seguir reto nela para chegar até a Via Carlo Ortolani di Bordonaro, que tem um restaurante do lado do outro. Vários desses restaurantes tem terraço com vista para o mar. Mas o nosso lugar preferido para jantar em Cefalù foi a Enoteca Rossorubino. É um bar super pequeno, com algumas mesinhas na calçada (do lado de dentro só tem a cozinha). A especialidade ali são os vinhos sicilianos, mas eles também servem os cocktails clássicos da Itália, como Aperol Spritz. A opção de pratos é simples, mas muito boa, pra ir petiscando enquanto você beberica seu vinho.

A Chiesa de Cefalù, que desponta no skyline da cidade, também está ali no centro antigo, e pode ser visitada. Nas ruas do centro, principalmente na Vittorio Emanuele, existem algumas agências que fazem passeios de barco nas Ilhas Eólias, pra quem faz questão de visitá-las.

Praias perto de Cefalù

Como eu falei antes, Cefalù tem uma praia ótima, e nós aproveitamos que o B&B onde nos hospedamos tem convênio com um dos beach clubs: os hóspedes não pagam pelo aluguel das cadeiras e guarda sol, mas apenas pelo que consomem. Passamos um dia inteiro lá, então no dia seguinte eu queria conhecer outro lugar, e olhando no mapa vi que havia uma praia na cidade vizinha, chamada Mazzaforno.  Então resolvemos ir pra lá, pois as fotos que vi no Google me convenceram! Wstávamos de carro, colocamos no GPS o endereço ‘Via Malta’ em Mazzaforno, e chegando lá tivemos que deixar o carro na rua mesmo, e caminhar um pouco até a praia.

Foi uma delícia, depois de um ‘susto’ inicial ainda pela manhã: havia um grupo de pessoas de um hotel grande, fazendo aulas de ginástica com música muito alta na praia. Como é uma praia pequena, não tínhamos pra onde ir, apenas esperamos terminar e então conseguimos relaxar e curtir o mar calmo e vazio. Tem um restaurante/lanchonete pé na areia, onde buscamos sanduíches para o almoço. Lá em Mazzaforno também pagamos o beach club, com duas espreguiçadeiras e um guarda sol (20 euros no total).

No dia de ir embora de Cefalù conseguimos aproveitar uma outra praia ali perto, ainda menor! Foi uma dica maravilhosa do dono do B&B. Ele nos disse que o nome da praia era Blue Bay, e nos deu as instruções para chegar até lá (ir até o Hotel Kalura, parar o carro no estacionamento deles e descer as escadas até a praia). Na verdade eu acabei descobrindo que Blue Bay é o nome de um outro hotel ali do lado, e que a praia de chama Caldura (Spiaggia Caldura). Essa praia não tem estrutura nenhuma, é de pedras e super pequena. Mas eu amei, e foi uma das melhores coisas da viagem. A água é muito transparente, e se você chegar cedo não vai ter ninguém lá. Em umas das pontas da praia você verá tipo um pier, feito de cimento, com algumas cadeiras, mas essa estrutura é do hotel. Se você quiser passar o dia em Caldura, leve guarda sol e cadeiras (e comida!), porque não tem nada ali perto.

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*** Leia também: roteiro de 2 semanas na Sicília***

Erice fica no topo do Monte San Giuliano, e a estradinha cheia de curvas parece interminável (se você fica enjoado, já se prepare). Chegando lá, é preciso deixar o carro no estacionamento, na Piazza Grammatico (Tenha moedas! Custa cerca de 2 euros por hora) para caminhar pelas ruelas de pedra. Falando em ruelas de pedra, tome bastante cuidado! A superfície é escorregadia e tem alguns desníveis, qualquer distração e você pode levar um tombo.

Erice é muito pequena, e seu formato triangular facilita o passeio. Eu aconselho começar pela Via Vittorio Emanuele, onde você encontrará diversas lojas de souvenirs, ateliês de cerâmica, restaurantes e confeitarias. Aproveite para provar algumas das delícias sicilianas, caso você ainda não tenha tido a oportunidade.  A partir dessa rua, a dica é criar seu próprio percurso, e entrar em algumas outras ruas menorzinhas e mais vazias. Repare nas fachadas das casas, muitas com pequenos altares ou placas de cerâmica pintadas a mão que indicam quem mora ali.

Caminhar pelas ruas de Erice me lembrou bastante dos passeios que fiz em Girona e Santillana del Mar (ambas na Espanha). Eu adoro pequenas cidades medievais, e acho maravilhoso ter a oportunidade de passar por ruas e monumentos que presenciaram tantas ocupações, batalhas e outros momentos históricos. Em Erice, por exemplo, você pode ver parte das muralhas originais da cidade, construídas no século 8. Outros monumentos da cidade são o Castello de Venere (de onde se tem uma vista sensacional do litoral noroeste da Sicília) e a Chiesa Matrice (Catedral), que fica pertinho do estacionamento na entrada da cidade. Eu não entrei em nenhum deles, mas sei que estão abertos para visitação.

Mas o que é impressionante é mesmo a vista. Conseguimos até ver os barcos saindo do Porto de Trapani em direção a Favignana, lugar que havíamos visitado apenas poucos dias antes.

Erice: informações práticas

• Como eu falei, cheguei lá de carro. Eu estava hospedada em San Vito Lo Capo e nesse mesmo dia já tinha passado por Marsala e Segesta. Cheguei em Erice cerca de 5 da tarde e fiquei até umas 7, mas gostaria de ter ficado mais. Aconselho resevar pelo menos 4 horas, mas não recomendo ficar hospedado lá, pois para chegar e sair você sempre terá que encarar a estrada sinuosa ou pegar o bondinho para Trapani. Consulte esse site para saber os preços e horários de funcionamento do bondinho.
• Eu estive lá no verão e estava um dia muito quente e abafado. Mas como a cidade é no topo da montanha, pode ter bastante vento e frio nos meses não tão quentes. Leve uma jaqueta!
• O blog Descobrindo a Sicília também tem um post ótimo sobre Erice, inclusive contando alguns fatos históricos. Vale a pena dar uma lida!

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O post Erice: a mais linda cidade medieval na Sicília apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

A Scala dei Turchi é uma formação rochosa na beira do mar, no sul da ilha, perto da cidade de Porto Empedocle. O formato de escadaria e a cor branca é o que fazem desse cantinho da Sicilia o lugar mais bonito para ver o por do sol. A atmosfera ali é muito bacana: todo mundo está lá pra ver esse espetáculo, e cada um acha um cantinho para apreciar a vista até o sol ir embora.

Claro que você pode ir até a Scala dei Turchi a qualquer hora, mas penso que durante o verão andar por ali durante a manhã e a tarde significa sol na cabeça! A não ser que você já esteja em uma das praias adjacentes a Scala, eu aconselho a esperar o fim do dia e aproveitar a brisa. Fora que né, não dá pra competir com o visual do por sol.

Nós ficamos ali em torno de duas horas, e eu não conseguia parar de fotografar. A luz do sol vai banhando o mar e as pedras, que aos poucos mudam de tonalidade. É emocionante. Gostamos tanto dali que mesmo depois que descemos da Scala resolvemos jantar no bar ali perto, com vista para o mar. Foi perfeito!

Em tempo: eu tentei descobrir a razão do nome ‘Scala dei Turchi’, mas não encontrei nada super confiável, apenas uma breve explicação no Wikipedia falando que ficou conhecido assim por causa das constantes invasões dos mouros (e nem fala a época), que eram conhecidos como ‘turcos’.

Scala dei Turchi: como chegar

A Scala fica a 13km de Agrigento. Sugiro colocar no GPS o endereço: Contrada Scavuzzo, 92010 Realmonte. Por ali você vai ver algumas placas de estacionamento, mas a gente resolveu parar na rua mesmo, foi tranquilo. Siga as placas, você vai chegar em uma escadaria que dá acesso a praia (e passa pelo bar que nós depois paramos pra jantar), e então é só caminhar para a direita (não tem erro, você verá a Scala). Vale ressaltar que é preciso subir e descer com cuidado, pois a pedra é porosa e escorrega um pouco.

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O post Scala dei Turchi: o por do sol mais bonito da Sicília apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

A princípio, a ideia era ir de carro a partir de San Vito e estacionar na entrada da reserva. Não é permitido ficar rodando de carro lá dentro, e pra pular de praia e praia tem que ir caminhando. E como as praias são pequenas, não tem a estrutura dos beach clubs: tem que levar seu guarda sol, esteira ou o que seja.

Então, no nosso primeiro dia em San Vito Lo Capo, vimos que era possível alugar um barquinho (pequeno mesmo, de 5 metros) e fazer esse passeio pelo mar. E foi aí que mudamos de ideia e optamos por conhecer as praias da Riserva dello Zingaro de barco, que além de ser prático (no sentido de nos permitir pular de praia em praia sem tem que andar ou estacionar carro) seria uma experiência totalmente diferente pra gente! Isso porque nós mesmos comandamos o barco. Não é preciso nenhuma tipo de licença, e uma pessoa nos ensinou todos os procedimentos antes de partirmos.

Obviamente que dá um frio na barriga, afinal, mesmo sendo um barco pequeno, é um barco! Quando saímos do porto de San Vito Lo Capo e ficamos em alto mar, bateu aquele medinho. Meu marido estava mais confiante e acabou ficando no comando. A mim restou a tarefa de baixar e subir a âncora quando a gente decidia parar em alguma praia. No começo fomos bem devagar, super atentos ao que nos tinha sido passado: manter uma certa distância do litoral, aproximar da praia muito devagar, e ter certeza de que não há ninguém nadando perto do barco quando o motor estiver ligado. E, claro: prestar atenção nos outros barcos.

Mas logo a tensão foi substituída pelo encantamento com a Riserva dello Zingaro. Começamos a avistar as pequenas praias de águas super claras, e fizemos algumas paradas pra nadar. Era só achar um bom lugar para jogar a âncora (ter certeza de que não há pedras), e pronto: aproveitar aquele mar maravilhoso!

O lugar onde ficamos mais tempo foi Scopello (que fica bem no final do limite da Riserva dello Zingaro). Ancoramos nosso barquinho do lado das ‘Faraglioni di Scopello’ (pedras bem grandes e altas, parecidas com as Faraglioni da ilha de Capri) e aproveitamos muito aquela água cristalina. Alguns barcos já estavam por ali, mas ainda assim era bem tranquilo (não nadamos até a praia, ficamos mais afastados mesmo). Aproveitamos para comer o lanche que tínhamos levado (isso é muito importante, não esqueça delevar comida!) e eu inclusive fiz uma transmissão ao vivo na nossa página do Facebook.

Esse passeio foi uma das melhores coisas dessa viagem. Quero fazer isso de novo, e tenho certeza de que aproveitarei mais das próximas vezes, pois sei que é seguro. Basta seguir as instruções e tomar os cuidados necessários.

Informações práticas sobre o passeio de barco na Riserva dello Zingaro:

• Você pode alugar o barco por meio dia ou dia inteiro. Meio dia custa 65 euros e dia inteiro 120. Nós estávamos apenas em 2, mas o barco pode tranquilamente levar umas 6 pessoas (dessa forma o custo dilui bastante). Na volta você tem que pagar também pela gasolina (pra gente deu 22 euros)
• O quiosque para alugar o barco fica no porto de San Vito. Como eu falei, antes de sair você recebe um treinamento express: aprende os comandos (como acelerar, parar, etc), onde estão os salva vidas, como jogar e recolher a âncora. E quando estiver no mar você pode ligar para eles a qualquer momento (leve um celular!!)
• O barco é pequeno mas como eu falei acomoda até umas 6 pessoas. A parte da frente é toda acolchoada, e atrás do banquinho do capitão também tem espaço pra sentar

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Tem alguma pergunta sobre nossa experiência com o aluguel do barco? Deixe nos comentários!

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O post Riserva dello Zingaro: conhecendo as praias com barco alugado apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Favignana é uma das ilhas Egadi, no oeste da Sicília (as outras duas são Levanzo e Marettimo), famosa pela cor da água (como vocês podem ver pelas fotos, todas sem filtro, juro!). Pra ir até lá basta utilizar o serviço de ferry a partir da cidade de Trapani. Tem vários horários durante o dia todo, mas poucos tem capacidade para carro. Então se você resolver ir pra lá com o carro, verifique antes e deixe tudo reservado! E mesmo se você não for de carro, como no nosso caso, compre a passagem com antecedência pelo site. Pagamos 20 euros por pessoa (ida e volta).

Eu fechei o passeio com dois meses de antecedência, com o Capitan Sinagra. Ele comanda um barco pequeno, onde vão no máximo 12 pessoas (no dia que fui éramos oito no total, e o sobrinho dele com outro barco idêntico que ia sempre junto com a gente, com mais 8 pessoas). O passeio leva o dia todo e dá a volta na ilha, saindo e voltando do mesmo porto onde chegam os barcos de passageiros da Sicília. Custou 35 euros por pessoa, pagos no fim do passeio em dinheiro.

Como nós não estávamos hospedados em Trapani, o dia começou cedo: saímos de San Vito Lo Capo em direção a Trapani (leva cerca de 50 minutos). Em Trapani deixamos o carro estacionado (não é fácil encontrar lugar, esse é um dos maiores problemas de viajar de carro pela Sicília. Achamos vaga em um estacionamento na Piazza Vittorio Emanuele) e fomos andando até o porto. Chegando no porto (na Via Ammiraglio Staiti) fui até a bilheteria da Liberty Lines retirar minha passagem (comprei pelo site com antecedência). Pegamos o ferry das 9:20 e chegamos em Favignana às 10h.

O capitão estava nos esperando, e assim que descemos do ferry fomos direto pro barquinho. Aproveitamos que as outras pessoas não tinham chegado ainda e nos acomodamos: pegamos um espaço e colocamos nossas bolsas e toalhas. Depois que todos chegaram, partimos para o nosso dia do mar. O capitão é de Favignana e faz esses passeios há anos. Ou seja, conhece tudo da ilha e sabe os melhores lugares para parar e nadar. E foi isso que fizemos o dia todo: o barco ia parando pra gente cair no mar e aproveitar. Perdi a conta de quantas vezes paramos pra nadar! E nenhuma vez foi com pressa, todo mundo ficava a vontade, e quando todos voltavam pro barco, partíamos para a próxima. O capitão fala o nome de todos os lugares, mas confesso que não me preocupei tanto em lembrar tudo direitinho. Eu estava tão hipnotizada pela cor da água que só queria saber de ficar no mar e tirar foto!

No meio da tarde rolou o almoço/pic nic, que está incluso no valor do passeio. Eu achava que eles iriam servir algo simples, um sanduíche qualquer de supermercado. Mas para a minha surpresa o capitão prepara diversos petiscos feitos com ingredientes locais. Comemos muito, e muito bem! Comidinha leve, ideal para o que estávamos fazendo. Ah, e ele serve vinho também (vinho siciliano, claro). Acho que ele abriu umas 4 garrafas de vinho ao longo do dia!

Outra coisa muito bacana foi que na nossa última parada, já quase de volta ao porto, o barquinho de sorvete parou do nosso lado. Isso mesmo, barco de sorvete! Achei tão legal e tão original! Aproveitamos para comer Granita, a raspadinha siciliana.

Chegamos de volta no porto pouco depois das 18:30h. O que foi ótimo, pois nosso ferry de volta para Trapani era às 20:10. Então tivemos tempo para dar uma volta pelo centrinho, que é uma fofura. Tem um monte de restaurantes e lojinhas.

O ferry chegou em Trapani quase às 21h, e nós ainda tínhamos que dirigir de volta pra San Vito Lo Capo. Acabamos chegando no hotel às 22h! Confesso que eu estava super preocupada, que seria muito corrido pra um dia só e tinha potencial pra dar tudo errado (afinal tivemos que dirigir, estacionar, trocar passagem e por fim o barco! E tudo de novo na volta). Mas foi maravilhoso e eu faria novamente. Claro que gostaria de ter ficado em Favignana pelo menos uma noite, mas tive que me virar dentro dos meus limites.

Passeio de barco em Favignana: informações práticas

• Fizemos o passeio com o Capitan Sinagra, mandei email uns dois meses antes e deixei reservado. Custou 35 euros por pessoa com almoço incluso (e tem água mineral no barco também)
• Não esqueça de levar chapéu, toalhas e muito protetor solar
• Para quem não está hospedado em Favignana e vai só passar o dia, como a gente, compre a passagem de ferry a partir de Trapani com antecedência pelo site
• Veja aqui todos os os posts sobre a Sicília

Eu coloquei Favignana no meu roteiro depois de acompanhar a viagem da Fabi, do blog Loucos por Viagem.

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