1- Visitar o Castelo de Praga

O castelo de Praga é um dos cartões postais da cidade e pode ser visto de vários pontos da cidade. O complexo, que é composto de vários palácios, igrejas e até a vila com a casa onde viveu Franz Kafka, pode ser visitado em meio dia. Um dos destaques é a Catedral de St Vito, de arquitetura gótica, que é ainda mais linda por dentro. Outros pontos a serem visitados são o Antigo Palácio Real onde fica o Vladislav Hall, a Basílica de St. George e a Golden Lane, que é a ruazinha de casas coloridas onde viveu Franz Kafka.

2. Praça da cidade antiga (Staroměstské náměstí)

A praça é um dos grandes exemplos da arquitetura estonteante de Praga. Há prédios em estilo rococó, gótico e há vários monumentos, palacetes e igrejas prontos para serem descobertos. Sempre cheia, ela tem vários restaurantes e bares que oferecem um ponto de descanso perfeito para observar o vaivém de turistas.

3. Observar os detalhes do Relógio Astronômico

O relógio astronômico, é um dos mais antigos e mais detalhados relógios já fabricados no mundo e é outra atração muito popular em Praga. Ele está localizado na praça da cidade antiga e tem um showzinho que atrai multidões a cada hora mostrando a procissão dos Doze Apóstolos. Além desse mecanismo, o relógio tem uma esfera astronômica que indica a hora e a posição do sol e da lua, uma esfera com medalhões que representam os meses. Conta a lenda que Mestre Hanus, quando terminou seu trabalho no relógio, foi cegado pelas autoridades da cidade para que não pudesse repetir a obra em outra cidade.

4. Fazer um tour de Kafka

Franz Kafka, autor de obras primas como “O Processo” e “Metamorfose” nasceu e viveu em Praga por muitos anos. É possível fazer um tour seguindo os passos de Kafka,visitar a casa que ele nasceu, a rua que tem seu nome, o café Louvre onde ele se encontrava com seus amigos intelectuais, a livraria que pertenceu ao seu pai e até o túmulo da família.

5. Se hospedar (ou visitar) no Prédio dançante (Tančící dům)

Destoando dos prédios históricos, mas ainda assim muito interessante é o prédio dançante, prédio bêbado ou “Fred and Ginger”, que foi projetado por Frank Gehry como se fossem duas pessoas dançando. Dentro dele funciona atualmente o “Dancing House Hotel”.   

6. Atravessar a Ponte Charles

Uma das pontes mais famosas da Europa, a Ponte Charles é o principal ponto de conexão entre a cidade antiga e o castelo de Praga. De dia ou de noite, há sempre movimento na ponte com vendedores ambulantes, músicas e a paisagem muda completamente com a iluminação noturna. A ponte tem uma torre em cada lado e de cima delas pode-se ter uma visão lindíssima da ponte e de Praga. Construída no século 14, a estrutura de pedras impressiona e transporta diretamente para a idade média. Há várias estátuas dos dois lados da ponte. A mais popular está até gasta… ela fica do lado direito se você estiver caminhando em direção ao castelo e acredita-se que tocá-la traz sorte. Ela representa um homem que foi morto pelo rei e seu corpo jogado da ponte. Segundo histórias locais, as pessoas viram o espírito saindo do seu corpo.  

7. Passear pelo bairro judeu – Josefov

O Josefov é uma extensão da cidade antiga e tem várias sinagogas e outras atrações que podem ser visitadas. A rua principal chama-se Pařížská e como o nome sugere, dá mesmo a impressão que você está caminhando por uma rua chique de Paris. Ela é super bem conservada e recheada de lojas de marcas chiques, mas tente sair dela e andar por suas redondezas. Muita gente visita o antigo cemitério judeu e também as sinagogas.

8. Passeio de barco pelo Rio Vltava

O passeio mesmo não vai muito longe dependendo da época do ano, mas quer fazer algo ainda mais legal? Se hospede em uma casa barco. O Matylda é um boat hotel (BOTEL – hotel barco) e restaurante, ancorado na margem do rio Vltava e oferece acomodações simples a preços convidativos.

9. Assistir um show

Recitais nas igrejas e sinagogas de Praga, espetáculos de música tradicionais no Teatro Nacional e óperas são alguns dos espetáculos disponíveis em Praga. Há shows na hora do almoço, durante o jantar e pela rua pode-se encontrar barraquinhas vendendo ingressos para os shows do dia. As quatro estações de Vivaldi estão sempre tocando em algum lugar.  O show de marionetes encenando a Ópera de Mozart e o Teatro Negro de Praga são outros destaques e há também vários shows acontecendo nas ruas, especialmente na Ponte Charles.

10. Comer pratos típicos

Praga tem uma culinária muito interessante. Há pratos pesados a base de porco, coelho, carneiro, mas o Beef Goulash(que se parece um pouco com nosso estrogonofe) é uma delícia. Mas o que você não pode sair de Praga sem experimentar é o Trdelník,  uma massa fininha deliciosa coberta com açúcar e canela que são vendidos em toda esquina e cada lugar vende com variações diferentes: com Nutella, coco e até com frutas e chantilly dentro.

E você já conhece Praga? O que mais curtiu na cidade?

Leia mais sobre Praga:

• Praga- Dicas Práticas
• Praga – o que fazer na cidade
• Onde se hospedar em Praga: Hotel Barco Matylda, Mandarin Oriental
• Tour de Kafka em Praga
• O castelo de Praga
• Arquitetura e Inspiração em Praga

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

O post 10 coisas para fazer em Praga apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Mas vou deixar a divagação de lado e listar aqui alguns dos pontos icônicos de Praga – aqueles que quando você vê te fazem pensar “e não é que estou aqui mesmo?”

Leia também:

•  Castelo de Praga 
•  Praga de Franz Kafka 
• Gastronomia e restaurantes em Praga
• Dicas práticas para planejar a viagem a Praga

Ponte Carlos (Karlův most)

A ponte mais famosa da cidade, que conecta a cidade antiga (lado direito do mapa) com o distrito do castelo (lado esquerdo do mapa – você provavelmente vai atravessá-la pra ir até o Castelo de Praga) tem pouco mais de meio quilômetro e faz você se sentir como se estivesse na Idade Média (principalmente se você parar no meio dela e olhar pro sentido do Castelo), isso porque a estrutura de pedras que foi construída na metade do século 14 está lá, firme e forte, até hoje.

Já as estátuas que decoram os dois lados por todo percurso foram adicionadas no século 18, com exceção da talvez mais famosa delas, adicionada em 1683: você vai perceber que algumas pessoas tocam na base, diz que traz sorte (há uma história macabra por trás dessa superstição: o homem da estátua foi morto pelo então rei 300 anos antes, e seu corpo jogado da ponte. Algumas pessoas dizem ter visto o espírito saindo do seu corpo nesse momento).

Passamos na ponte várias vezes, em horários diferentes. Durante o dia você vai encontrar vários artistas vendendo seus trabalhos (compre com confiança, eles são autorizados a vender ali), mas a noite o clima fica, desculpem o trocadilho, dark. Sério, parece que e meio mal assombrado, já que a escuridão da ponte contrasta com o castelo iluminado lá em cima. É interessante, minha dica é passar por lá em diferentes horários do dia.

Nas duas pontas da ponte existem duas torres, que servem como “entrada” e são tão imponentes quanto a ponte em si.

Dica: na extremidade direita da ponte, siga reto e ande na Karlova, uma rua estreita  e curta, mas cheia de lojas super fofas.

Praça Venceslau (Václavské náměstí)

Apesar de ser uma praça no nome, eu considero a Praça Venceslau na verdade um boulevard – um jardim que fica bem no meio de uma longa avenida. Pelo que eu li, a praça é o coração da cidade no sentido de ser palco de comemorações – pra onde todo mundo vai pra protestar ou pra celebras grandes acontecimentos, como a queda do comunismo em 1989.

O destaque da praça fica em um das suas pontas: o monumento dedicado a S. Venceslau e, logo atrás dele, o Museu Nacional (não visitamos, mas ele abriga coleções de mineralogia e arqueologia).

Ficamos pouco tempor por lá, mas percebemos várias lojas de souvenirs e restaurantes ao logo de todo boulevard.

Teatro Nacional (Národní divadlo)

Infelizmente não tenho fotos do Teatro Nacional, pois a fachada estava em obras e ele estava fechado nos dias que estávamos na cidade. O prédio que é um dos orgulhos da cidade foi construído na metade do século 19 e fica ás margens do rio Vltava – certamente você vai passar na frente em algum momento do passeio.

Prédio dançante (Tančící dům)

Projetado por Frank Gehry,esse prédio tem vários apelidos, como “prédio bêbado” e “Fred e Ginger” – mas a verdade é que o arquiteto queria que a fachada parecesse duas pessoas dançando. Eu acho que parece e gosto muito, mas esse tipo de projeto é sempre polêmico principalmente em cidades históricas como Praga. Geralmente as pessoas olham torto para qualquer interpretação de arquitetura moderna, mas eu acho o resultado particularmente impressionante.

O prédio não está aberto para visitas e não há nada especial lá dentro – a atração é o exterior mesmo. Logo em frente tem uma ponte, locação perfeita para um série de fotos!

Bairro judeu (Josefov)

O Josefov fica coladinho na cidade antiga, e apesar de ter algumas atrações que podem ser visitadas (nós não entramos em nenhuma), andar ali pelas ruas já e um programinha bem bacana. A rua principal chama-se Pařížská e como o nome sugere, dá mesmo a impressão que você está caminhando por uma rua chique de Paris. Ela é super bem conservada e recheada de lojas de marcas chiques, mas tente sair dela e andar por suas redondezas. Muita gente visita o antigo cemitério judeu e também as sinagogas.

Praça da cidade antiga (Staroměstské náměstí)

Como tem coisa pra ver aqui! A praça é grande, sempre lotada, e a maior concentração de pessoas é em frente ao lindíssimo relógio astronômico.  Uma curiosidade, bem macabra: as autoridades da época mandaram cegar a pessoa que projetou e fez o relógio. Gostaram tanto dele que acharam que essa era a única maneira de impedir o cara de fazer uma reprodução. Pois é…

Ele é realmente lindo, e a gente fica querendo tirar milhares de fotografias – de hora em hora acontece um pequeno ritual, que junta ainda mais curiosos na frente dele.

A praça é rodeada de muitos de prédios, monumentos, palacetes e igrejas cheios de história e de arquitetura contrastante – do rococó ao gótico – ou seja, quem quiser e tiver tempo pode se dedicar a investigar cada um desses lugares individualmente. É muita coisa pra absorver, pra aprender, pra fotografar! Nós preferimos escolher um dos cafés ali (por mais que soe uma tremenda roubada escolher um café/restaurante em um dos lugares mais turísticos da cidade, não fomos “extorquidos”) pra ficar olhando o movimento e decidir pra onde iríamos depois.

É bacana também caminhar pelas redondezas da praça, tanto para leste (sentido Praça da República, ou melhor Náměstí Republiky), ou para oeste, em direção ao rio.  Muitos museus, praças menores, outros tantos palácios, lojas….

Loreto (Loreta)

A igreja de Loreto fica próxima ao Castelo de Praga – saindo do castelo, basta seguir sempre reto até chegar na Loretánské náměstí. De arquitetura barroca, a igreja é famosa pelos afrescos e também por ter sido um dos mais importantes centros de peregrinação cristã do Reino da Boemia. Fiquei com bastante vontade de entrar, mas como já tínhamos andado bastante pelo Castelo e demos uma desanimada quando vimos que era pago (130 coroas por pessoa), deixamos para uma próxima.

Acho esse guia uma boa base pra você planejar a visita a Praga. O negócio é andar muito e desenvolver seu próprio roteiro, mas acredito que esses pontos são essenciais, a cara da cidade!

Vou adorar saber que outros lugares que você visitou ou pretende visitar que não estão na lista – comentários são bem vindos, sempre!

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O post O que fazer em Praga apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Bom, a verdade é que o castelo é mesmo um complexo, e não um castelo em si. São vários palácios/igrejas/casas que ficam dentro dos limites do que é considerado o Castelo de Praga, sendo que a Catedral de St. Vito é o grande destaque, graças a sua arquitetura gótica que domina a paisagem – é possível vê-la quando você passeia pelo outro lado do rio, imponente, lá no alto (as fotos acima mostram isso muito bem né?).

Por dentro ela é tão impressionante quanto por fora, o que eu mais gostei foram os vitrais, especialmente o que foi desenhado por um dos meus artistas preferidos, Alphonse Mucha – um dos principais nomes do Art Nouveau. Só a Catedral vai “comer” boa parte do seu tempo – é muita história em cada um dos detalhes arquitetônicos e capelas adjacentes.

Outro destaque do complexo do Castelo é o Antigo Palácio Real – mais precisamente o Vladislav Hall, um salão que tem um teto impressionante. O lugar é tão grande que já foi palco de competições com cavalos.

A Basílica de St. George também faz parte do passeio, assim como a Golden Lane, a ruazinha de casas coloridas onde viveu Franz Kafka.

Como vocês devem ter percebido, o que não falta é coisa pra fazer por lá. Isso porque nosso ingresso permitia apenas entrada em 4 lugares (esses que mencionei), mas é possível comprar um mais completo, com acesso a quase tudo. O valor do ingresso varia entre 250 e 350 coroas tchecas (divida por 10 para o valor em real, aproximadamente). Lembrando que você pode perambular por ali, sem entrar em lugar nenhum, e consequentemente não pagar nada – confesso que a era esse nosso plano, mas queríamos muito ver a casa do Kafka, então aproveitamos para ver tudo a que tínhamos direito pelo nosso ingresso!

Ah, a praça em frente a entrada do Castelo também é bonita e rodeada de prédios suntuosos. Nós fomos andando pra lá, é uma caminhada gostosa, uma reta só e você passa por uma rua cheia de casas coloridas, lojas fofas e cafés aconchegantes.  Isso sem contar na vista da cidade quando você chega lá em cima!

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Procurando por aí é fácil encontrar referências de lugares e inclusive roteiros 100% kafkianos, de lugares que ele frequentou a lugares que ele morou, mas a gente preferiu visitar menos locais, que não estivessem muito fora da parte turística – afinal, não havia tempo de sobra.

Eu nunca tinha feito isso antes, de visitar uma cidade e refazer os passos de alguém que admiro muito, então me surpreendi com o quanto fiquei emocionada em estar no café que ele esteve ou pisar na casa que ele morou. Se você já leu alguma obra do Kafka, sabe como seus relatos são verdadeiras imersões na existência da espécie humana, mexem com a gente por muito, muito tempo. Pelo menos comigo foi assim. Isso porque ainda não li nem um terço do que ele deixou de legado!

Foram esses os locais visitados:

• Café Louvre – fundado em 1902, o Café Louvre era um ponto de encontro de Kafka e um círculo de amigos intelectuais. Claro que o espaço mudou muito de lá pra cá, mas mantém o ar glamuroso e intimista. Lá dentro tem bastante material sobre esses encontros, que aconteciam algumas vezes em salas privadas, mais ou menos entre 1905 e 1907.

Aproveitamos que fomos até lá e jantamos – fomos muito bem servidos, aconselho! Eles servem café da manhã, almoço e jantar, mas dá pra ir também só pra um café ou um drink.

***

• Franz Kafka Bookstore – Eu e meu pai ficamos tanto tempo lá dentro e tão concentrados no conteúdo da loja que esquecemos de tirar foto. Juro. Segundo algumas informações que encontrei no TripAdvisor, essa livraria pertenceu ao pai de Franz Kafka, e hoje vende todos os seus livros, em vários idiomas (mas não tinha em português). Há também souvenirs e biografias, e o melhor de tudo: é vazio, apesar de ficar em um dos locais mais turísticos da cidade, a praça onde, entre outras atrações, fica o relógio astronômico: Staroměstské náměstí (a foto abaixo foi copiada do wikimedia, clique nela para ir até a página)

***

• Local de nascimento – A casa onde o escritor nasceu é fácil de encontrar, fica em uma localização privilegiada: entre a Staroměstské náměstí  e Josefov (bairro judeu), mais precisamente na esquina das ruas Maiselova e Kaprova. Hoje em dia a casa dá espaço a uma modesta exposição sobre a vida dele – pelo menos foi o que li, já que estivemos lá em um domingo e estava fechado. Há uma placa comemorativa com uma escultura do rosto de Kafka.

***

• 22 Golden Lane – Acho que entre todos os pontos turísticos kafkianos, esse é o mais popular. E não é para menos, já que a casa que Kafka alugou de sua irmã entre 1916 e 1917 (e onde escreveu “A Country Doctor”) fica no complexo do Castelo de Praga.

A Golden Lane, aliás, é uma das atrações do Castelo de Praga e é preciso comprar ingresso pra andar nessa ruazinha tão atípica. Kafka morou no número 22, onde hoje funciona uma lojinha de livros e souvenirs.

***

• Túmulo da família – Não me perguntem  o porquê. Não sei porque é interessante visitar o túmulo de alguém que admiramos, mas lá fomos nós. Essa “parada” foi a mais afastada de todas, e a única vez que usamos o metrô sem ser pra ir e vir do aeroporto.

Apesar de não ter morrido em Praga, o corpo do escritor (falecido em 1924 devido a tuberculose) foi levado pra lá e enterrado no New Jewish Cemetery (Nový židovský hřbitov), onde mais tarde foram enterrados também seus pais. Para chegar ao cemitério, pegue a linha A do metrô (verde) e desça na estação Želivského. Use a saída do meio (não tem erro) e você já estará na porta do cemitério. Há placas indicando onde fica o túmulo.

Quando chegamos lá percebemos que as pessoas deixam os bilhetes de metrô/trem, como uma espécie de homenagem. Algo do tipo “Kafka, vim até aqui te ver!”, e resolvemos deixar os nossos também. Outras pessoas deixam cartas, agradecimentos e tinha até um livro.

***

Como eu disse no início do post, há muitos outros lugares na cidade onde podemos seguir os passos de Kafka – certeza de que todos são muito especiais. Praga é linda, mas honestamente o nosso roteiro kafkiano pra mim foi a melhor coisa da viagem.

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