Foi difícil selecionar apenas 5 museus imperdíveis em Paris, e tenho certeza de que vou provocar comentários chateados de pessoas que visitaram outros museus incríveis (Rodin, Picasso, Petit Palais, etc etc etc) e não os viram nesse lista. Então, pra deixar a coisa mais justa, que tal você comentar também e me dar um bronca? Diga aí: qual museu que deveria ter feito parte desse ‘top 5’ e qual museu poderia ter ficado de fora?

Importante: lembre-se de que muitos museus pagos tem entrada gratuita no primeiro domingo de cada mês!

Louvre

Eu até iria a Roma e não veria o Papa, mas jamais iria a Paris e não visitaria o Louvre! Faço um apelo: não ‘esnobe’ o Louvre, afinal não é a toa que ele está entre os museus mais visitados do mundo. Se o olhar enigmático da Monalisa não é motivo suficiente, existem outras 34,999 obras pra te convencer. Isso sem falar do prédio em si, ou então da famosa pirâmide de vidro. Eu acho impossível conhecer o Louvre inteiro de uma tacada só (e nem recomendo, afinal chega uma hora que o cansaço é mais forte que o interesse em arte e história), portanto recomendo que você saiba qual é a sua prioridade antes da visita: Egito antigo? Arte Islâmica? Pinturas? Artes Decorativas?

Caso você não tenha ideia do que quer ver, mas faz questão de visitar o Louvre, recomendo o Guia do Museu do Louvre escrito pela Patricia Camargo, que está disponível em versão impressa e digital. Clique aqui para saber mais e comprar seu exemplar.

www.louvre.fr
Abre todos os dias com exceção das terças feiras, das 9 às 18h (quarta e sexta até as 21:45)
Ingresso: €15 (você pode comprar com antecedência pelo site)
Estação de metrô mais próxima: Palais-Royal–Musée du Louvre (linha 1)

Orsay

O Orsay é parada obrigatória para quem visita Paris e ama as pinturas do Impressionismo, pois abriga a maior coleção de obras primas desse estilo e também do Pós-Impressionismo. Mesmo quem não é familiarizado com a história da arte, certamente reconhece nomes como Monet, Manet, Degas, Renoir, Cézanne, Van Gogh e Gauguin. Pois então, no Musée d’Orsay você encontrará obras de todos esses artistas, além de várias outras pinturas e esculturas de artistas de outras épocas, escolas e movimentos.

Outra galeria do Musée d’Orsay que é bastante popular é a que abriga os quadros de Van Gogh. São quase 30 quadros desse artista, incluindo obras primas como os autorretratos, a ‘Noite Estrelada’ e ‘Quarto em Arles’. O Musée d’Orsay possui também um acervo de artes decorativas (mobiliário e acessórios para casa) com foco no movimento Art Nouveau.

www.musee-orsay.fr 
Abre de terça a domingo das 9:30 às 18h (quintas até às 21:45)
Ingresso: €12 (você pode comprar com antecedência pelo site) ou €16 ingresso casado com o Orangerie
1, rue de la Légion d’Honneur, 75007
Estação de metrô mais próxima: Solférino (linha 12)

Orangerie

O Orangerie atrai multidões principalmente por causa da coleção das telas de vitórias régias (ou ninféas) imensas, pintadas por Claude Monet. E não dá mesmo pra negar que estar frente a frente a essa coleção é impactante – a gente só tem noção da proporção quando as vemos de perto! A vontade é ficar no espaço dedicado as vitórias régias e tentar absorver o máximo de detalhes: cores, texturas e formas – mas o restante do museu vale muito a visita.

Isso porque essas obras primas impressionistas estão em ótima companhia: Picasso, Matisse, Cézanne e Modigliani também tem pinturas expostas no Orangerie. Acima você pode ver duas cenas do filme ‘Meia Noite em Paris’ que foram gravadas nesse museu!

www.musee-orangerie.fr
Abre todos os dias com exceção das terças feiras, das 9 às 18h
Ingresso: €9 (você pode comprar com antecedência pelo site) ou €16 ingresso casado com o Orsay
Jardin des Tuileries, Place de la Concorde, 75008
Estação de metrô mais próxima: Concorde (linhas 1, 8 e 12)

Marmottan Monet

Nunca ouviu falar desse museu? Então vou te convencer a ir lá com apenas um motivo: é lá que fica a tela “Impression, Soleil Levant” (Impressão, Nascer do Sol) que foi pintada por Claude Monet em 1872 e deu origem ao movimento impressionista.  Além dessa obra tão icônica, o Marmottan Monet abriga uma coleção de mais de 300 obras do Monet. Ou seja, é um deleite para amantes do Impressionismo.

Além de uma ala inteira dedicada a coleção de Monets, que fica no subsolo, o museu também tem uma área dedicada a exposições temporárias, no térreo, e outra onde é possível ver outras obras de vários artistas e épocas (inclusive arte sacra), no primeiro andar, com destaque para telas de Berthe Morisot, outra artista do Impressionismo e que é mais conhecida devido ao seu retrato pintado por Édouard Manet.

www.marmottan.fr
Abre todos os dias com exceção das segundas feiras, das 10 às 18h (quintas feiras até as 21h)
Ingresso: €11 ou €18 ingresso casado com Giverny
2, rue Louis Boilly, 751016
Estação de metrô mais próxima: La Muette (linha 9)

Pompidou

Eu considero o Pompidou um dos melhores museus na Europa pra ver obras de arte moderna e contemporânea (são milhares de obras que datam a partir de 1905). Entre os artistas mais conhecidos, você vai encontrar Picasso, Matisse, Braque, Mondrian, Pollock e Magritte… não é um acervo fraco, né?

Como em todo museu de arte moderna e contemporânea, a coleção do Pompidou vai além da dupla pintura e escultura. Há também espaços dedicados a fotografia, design, cinema e artes gráficas. E, é claro, o próprio prédio é uma obra de arte e desponta em meio as construções típicas parisienses, com seus gigantes tubos coloridos.

www.centrepompidou.fr
Abre todos os dias com exceção das terças feiras, das 11 às 22h (quintas feiras até as 23h)
Ingresso: €14
Place Georges-Pompidou, 75004
Estação de metrô mais próxima:Rambuteau (linha 11), Hôtel de Ville (linhas 1 e 11), Châtelet (linhas 1, 4, 7, 11 e 14)

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

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Comparando com outros museus de grande porte na Europa, o Musée d’Orsay é bem novo: foi inaugurado em 1986, depois de uma reforma para adaptar a construção original (que primeiramente foi usada como estação de trem).

Como eu falei no início do post, a estrela do museu é a coleção de obras impressionistas, que inclusive tem um andar todo só para ela. Então, se você quer ir lá apenas para ver isso, siga direto ao quinto andar (inclusive, é no quinto andar que fica o relógio da foto que está no destaque desse post, outro ícone do museu). É claro que um museu como o Orsay precisa de algumas horas para ser visitado por completo (dependendo do seu ritmo até mesmo um dia inteiro), mas não é todo mundo que tem o luxo de tempo de sobra quando viaja, não é mesmo?

Outra galeria do Musée d’Orsay que é bastante popular é a que abriga os quadros de Van Gogh. São quase 30 quadros desse artista, incluindo obras primas como os autorretratos, a ‘Noite Estrelada’ e ‘Quarto em Arles’. Tenho certeza de que mesmo aqueles que não costumam visitar museus ou que não conhecem muito sobre arte irão se emocionar quando estiverem em frente a essas pinturas.

Meu conselho é pegar um mapa do museu antes de entrar, para você conseguir encontrar todas as obras que planeja ver. A parte principal do Orsay (logo que você entra, depois de comprar o ingresso) tem dezenas de pequenas salas (você não chega a se perder, afinal todas essas salas estão organizadas ao redor do corredor de esculturas) e corredores (em dois andares), mas tudo está numerado e claramente sinalizado para facilitar a busca de uma obra específica. Nessa parte, além de Van Gogh, estão também obras de escolas como Realismo, Romantismo e Simbolismo.

O Musée d’Orsay possui também um acervo de artes decorativas (mobiliário e acessórios para casa) com foco no movimento Art Nouveau. E os fãs de design e decoração também podem aproveitar para tomar um café ou fazer uma refeição no Café Campana, que tem design da dupla Fernando e Humberto Campana e fica no quinto andar, junto a galeria dos impressionistas.

Além do Café Campana há também um restaurante e outro café, menor, no térreo. O único ponto negativo do museu fica por conta da falta de banheiros: pequenos, difíceis de achar e é claro, sempre com filas.

Veja também: Museu Marmottan Monet

Musée d’Orsay: informações práticas

• Endereço: 1, rue de la Légion d’Honneur, 75007
• Abre de terça a domingo das 9:30 às 18h (quintas até às 21:45)
• Fecha toda segunda feira, 25 de dezembro e 1 de maio
• Ingresso: 12 Euros (dá pra comprar na hora ou com antecedência pelo site)
• Entrada gratuita no primeiro domingo do mês (costuma ter fila!)
• Fotos são permitidas (sem flash)
• www.musee-orsay.fr

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Bom, a Conciergerie já foi residência dos reis da França, há muito muito muito tempo (exagero mesmo, porque isso foi lá no século 6) e também já funcionou como sede do Parlamento. Mas o lugar, que hoje faz parte do complexo do Palácio da Justiça, ficou mais conhecido por ter funcionado como prisão, inclusive na época da Revolução Francesa.

Durante o Reino do Terror, os prisioneiros condenados a morte passavam seus últimos dias na Conciergerie – ou seja, ser mandado pra lá era realmente o fim da linha. De lá só se saía para a guilhotina em praça pública – como aconteceu com Maria Antonieta, talvez a mais famosa residente da Conciergerie.

Não resta muita coisa da construção original, mas eles tentaram reconstruir algumas celas pra dar ideia de como os prisioneiros viviam. Mas além disso, outras coisas mostram bem como foram os meses de terror em Paris: uma lâmina de guilhotina e uma lista com nomes de pessoas condenadas são alguns exemplos bem impressionantes.

Antes de chegar a esse espaço que conta a história do lugar e também como os prisioneiros viviam ali, você passa por uma área imensa, que serve também como espaço para exposições.

Pra quem já conhece bem Paris e já visitou as atrações mais famosas, ou então se interessa bastante pela Revolução Francesa e toda história do país, vale a pena dar uma passada lá. Fica pertinho da Notre Dame.

Conciergerie
2 Boulevard du Palais 75001
Ingresso: 8,50 euros (é possível comprar ingresso casado com a Sainte Chapelle, por 12,50 euros)

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Além dessa obra tão icônica, o Marmottan Monet abriga uma coleção de mais de 300 obras do Monet. Ou seja, é um deleite para amantes do Impressionismo (infelizmente fotografias não são permitidas lá dentro, mas se você procurar no Instagram pela tag #Marmottan vai ver várias fotos, já que muita gente não respeita a regra e fotografa escondido com o celular).

Além de uma ala inteira dedicada a coleção de Monets, que fica no subsolo, o museu também tem uma área dedicada a exposições temporárias, no térreo, e outra onde é possível ver outras obras de vários artistas e épocas (inclusive arte sacra), no primeiro andar, com destaque para telas de Berthe Morisot, outra artista do Impressionismo e que é mais conhecida devido ao seu retrato pintado por Édouard Manet.

Durante a minha visita estava rolando uma exposição sobre as irmãs do Napoleão, super interessante. Mas confesso que estava muito ansiosa pra ver o “Impression, Soleil Levant” e não consegui me concentrar direito no restante.

Olha, a ala do Monet é realmente incrível, não sei como descrever sem cair em exagerismos. Dá vontade de andar lá por horas a fio e tentar absorver aquilo tudo. Monet sempre, sempre me surpreende: tenho muita sorte de ter visto várias de suas telas em diversos museus mundo afora, e ainda assim estar em um museu que leva seu nome e reune centenas de seu trabalhos foi bastante emocionante.

Ah, e pra melhorar, a lojinha é ótima! Um bom lugar pra comprar presentinhos, e eu acabei levado pra casa mais um globo de neve para a minha coleção (foi mais forte do que eu!):

Musée Marmottan Monet
2, Rue Louis-Boilly – 75016 (estação mais próxima do metrô: La Muette, linha 9)
Aberto de terça a domingo das 10 às 18h, quintas até as 20h
Fecha toda segunda e nos seguintes feriados: 25/12, 01/01 e 01/05
Ingresso: 10 euros

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