Esse post faz parte da série Morar em Portugal que foi publicada na revista Aprendiz de Viajante, Edição 3. Como na revista publicamos apenas uma versão reduzida das entrevistas por causa do espaço, estamos publicando na integra aqui no blog.Comece lendo sobre os vistos disponíveis para quem quer morar em Portugal legalmente e leia mais sobre as experiências de brasileiros que foram morar no país.
A Claudia Bins é especialista em Marketing Digital, casada, tem duas filhas de 11 e 6 anos e se mudou para Cascais em 2017. Ela escreve suas aventuras no blog www.aspasseadeiras.com.br e conta que eles se mudaram para Portugal meio que por acaso. Eles estavam planejando passar dois meses na Europa de férias e descobriram que Portugal dava visto de residência para quem provasse que consegue se manter. Como o marido é aposentado e ela trabalha online, juntaram toda a documentação exigida e fizeram o processo para o visto D7 no Brasil.
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Por que você se mudou para Portugal?
No nosso caso foi meio que por acaso. Sempre gostei de viajar e meu marido e eu conversávamos sobre morar fora quando as meninas crescessem, mas a vida, as vezes, nos dá oportunidades que nem imaginamos. Há algum tempo procuramos passar as férias de verão em algum lugar onde possamos mergulhar na cultura e na vida local, no melhor estilo slow travel. Um ano antes havíamos feito intercâmbio familiar, quando as meninas e meu marido estudaram inglês, nos Estados Unidos. Planejamos então, para 2016/2017 dois meses na Europa, mais especificamente em Portugal. Durante as pesquisas para a viagem de férias descobrimos que Portugal concede visto de residência para pessoas que comprovam meios de se manter no país, sem trabalhar lá. Como meu marido é aposentado e meu trabalho é pela internet, percebemos ali uma ótima oportunidade. Telefonei ao consulado português e confirmei a informação, além de perguntar quais os documentos necessários e qual o processo. Fui muito bem atendida, recebi toda a orientação e fui à luta. A oportunidade calhou justamente ao momento difícil que passamos no Brasil, em relação a política, segurança, educação e a um desconforto que tínhamos quanto ao comportamento das crianças em jovens em geral. Com o visto em mãos e as meninas ainda crianças, achamos que seria o momento ideal para uma mudança de vida.
Como foi o processo de tomada de decisão de se mudar para Portugal? Quanto tempo de planejamento? Quanto tempo entre planejar e se mudar efetivamente?
Entre o dia do primeiro telefonema ao consulado e o recebimento do visto foram 3 meses. Sendo muito honesta, não acreditávamos que tinha dado certo tão rápido. Eu passei 2 meses vasculhando a internet, li todos os artigos de blogs que encontrei, assisti a vídeos no youtube e entrei em grupos de imigrantes no Facebook. Usei todos os canais que encontrei, inclusive um email do Consulado Português de São Paulo, que acabou se tornando nosso amigo número um. Fiz o dever de casa certinho, reunimos toda a documentação e, com tudo em mãos, revisado 1000 vezes, telefonamos para marcar a entrevista. Deu tudo certo, de primeira! Não faltou um documento sequer. Tenho muito orgulho em dizer que fizemos tudo sem auxílio de consultorias ou advogados. Não é fácil, dá muito trabalho, mas é possível e somos a prova. É incrível mas nem o site do consulado tem todas as informações. É como um grande quebra-cabeças e é preciso paciência e perseverança. Mas eventualmente dá certo. Acabamos mantendo os planos das férias, só que mudamos o objetivo. Viajamos 15 dias pelo país, de férias mesmo e depois alugamos um apartamento em Lisboa, por 30 dias. Usamos este período para resolver todas as questões burocráticas que precisaríamos para nossa mudança. Abrimos conta no banco, tiramos documentos, matriculamos as meninas na escola, entre outras coisas.
Você tinha passaporte português ou europeu?
Nenhum, nem outro, só o brasileiro, mesmo.
O que você precisou fazer de processo burocrático para essa mudança?
Foi preciso solicitar o visto, no caso foi o visto D7 (para quem tem renda no Brasil), junto ao Consulado. Para isso é necessário reunir um sem número de documentos, conforme a orientação do Consulado. Todos os documentos exigidos precisaram ser apostilados, ou seja, é um reconhecimento internacional de autenticidade. O processo é feito pelos tabelionatos. Como não pretendemos trabalhar aqui não fiz validação dos diplomas, somente o apostilamento. No caso das meninas, foi preciso somente apresentar na escola o histórico escolar, junto com os documentos de identificação, para a matrícula. Também fizemos o formulário PB4, que é um documento resultado de um acordo entre Portugal e Brasil (e alguns outros países) que dá direito a que tenhamos atendimento público de saúde, como se fôssemos cidadãos portugueses. É gratuito para fazer e nos foi muito útil.
Conte sobre a sua situação atual
Eu trabalho com Marketing Digital, como consultora e também tenho um blog de viagens chamado As Passeadeiras, com todas as redes sociais. No blog e nas redes eu conto nossas viagens, com e sem crianças, dou dicas de passeios, restaurantes, hotéis e roteiros de viagem, além de ter um enfoque em programação infantil em Porto Alegre, minha cidade natal. Depois da nossa mudança para Portugal criei uma categoria para dar dicas sobre Morar e Passear em Portugal, também.
Qual foi a coisa mais difícil de se adaptar na nova vida/cidade?
Portugal é um país muito acolhedor e nós tivemos muita sorte em encontrar pessoas maravilhosas que tem sido verdadeiros anjos, nos ajudando em tudo o que precisamos. O aspecto burocrático tem sido nossa maior dor de cabeça, até agora, junto com a administração do tempo das meninas e nos acostumarmos com a nova realidade. A questão da burocracia é que o visto de residência concedido no Brasil tem prazo de validade de somente 3 meses. A orientação é que você, assim que chegar à Portugal, deve agendar uma entrevista junto ao órgão que administra essas questões, o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras). O agendamento em si, já é uma novela, tanto que foi um dos primeiros artigos que fiz, no blog. Só podemos agendar estando em Portugal, pois o SEF não aceita ligações de fora do país e também não pode ser feito pela internet (somente para a renovação, posteriormente). Com o acúmulo de solicitações, os agendamentos estão levando mais de 6 meses. Como fazer então, já que o visto expira em três meses? Este é um exemplo do tipo de dificuldade que encontramos aqui. No caso específico do aspecto legal de permanecer no país com o visto expirado, aprendemos depois que se tivermos o protocolo ou comprovante do agendamento, não há problema em relação a nossa permanência. Ainda assim, existem outros problemas associados, tal como a dificuldade caso tenhamos que voltar ao Brasil antes de termos a Autorização de Residência pós agendamento, uma questão que ainda não descobrimos como resolver. A questão das meninas é que aqui o ano letivo começa em setembro, sendo que chegamos no final de março. Resolvemos junto à escola que as meninas fariam um período de adaptação até o final do semestre, em junho. Durante este período, elas tem aulas 2 tardes por semana, além de algumas atividades extra-classe nos outros dias, por 1 hora. Isso ocasionou que as meninas acabam ficando em casa por muito tempo, sem amigas nem a família que ficou no Brasil. Ou seja, eu praticamente não trabalhei durante esse período, cuidando da casa e delas. O que me leva ao terceiro aspecto. Aqui somos só nós, para tudo. Ou seja, sem ajuda alguma para as questões domésticas, uma realidade bem diferente daquela que tínhamos no Brasil. Aqui nós cozinhamos nossas refeições, fazemos faxina na casa, administramos tudo sozinhos. Tem sido um desafio para toda a família, mas estamos mais unidos que nunca e foi, justamente, uma das razões que nos trouxeram para cá.!
O que foi mais fácil do que você imaginava?
A vida em si. Viver em Portugal é muito tranquilo. Falamos a mesma língua, ainda que com pequenas diferenças, o clima é espetacular, assim como a segurança (ainda mais se comparada ao Brasil). As pessoas são educadas e gentis, a adaptação das meninas na escola foi super tranquila, a vida cultural é riquíssima, a comida é deliciosa e a diversidade paisagística em um país tão pequeno foi um verdadeiro bônus. Por desconhecimento mesmo, nem imaginávamos encontrar tanta riqueza geográfica com praias, montanhas e vales, isso sem contar na delícia de poder visitar cidades milenares, castelos, fortes, ruínas, templos, vinícolas e conhecer, in loco, aquelas histórias que aprendemos na escola. Para quem ama viagens e passeios, como nós, está sendo o paraíso.
O que você mais gosta da nova vida/ cidade?
Cascais é um encanto de cidade. Somos gaúchos e morávamos em Porto Alegre, onde não tem mar. Aqui moramos a meia quadra do mar. Se somarmos as férias desde dezembro, janeiro e o tempo que estamos morando aqui, não pegamos uma semana de chuva sequer. Faz um friozinho agradável a noite e, de dia, aquele calor gostoso. Fomos à praia em abril, no início da primavera, que, por sinal, é linda, com uma profusão de flores e cores encantadoras, por todos os lados. A efervescência cultural em Portugal é incrível. Toda a semana tem um festival, eventos, nos parques, nos museus, na rua e, o melhor de tudo, muitos, mas muitos mesmo, são gratuitos. Quando queremos, em 30 minutos estamos em Lisboa, que é uma paixão de cidade. Eu digo que temos o melhor de dois mundos, moramos em uma cidade pequena, à beira-mar, super tranquila e quando queremos vamos para a capital.
Como é o custo de vida e a vida em geral na cidade que você mora?
Aqui o item que mais pesa é o aluguel e alguns serviços, para todas as outras coisas ou é mais barato que no Brasil ou, no mínimo, igual (convertendo, obviamente). Contabilizando nosso orçamento, gastamos, no total, um pouco menos aqui do que no Brasil. Mesmo fazendo seguro de saúde privativo e pagando escola particular. Optamos assim porque os preços são acessíveis e a escola foi muito bem recomendada. Até agora tem sido tranquilo. O problema maior, no nosso caso, é que ganhamos em reais e gastamos em euro, ou seja, a volatilidade do câmbio nos afeta diretamente e isso sempre será um motivo de preocupação.
Do que você mais sente falta do Brasil?
Das pessoas queridas que ficaram lá. Nós viemos para cá somente com algumas malas de roupas, nossos objetos, coisas como móveis, etc ficaram no Brasil. Lá morávamos em uma casa grande e aqui em um apartamento pequeno,mas não sinto falta de nada disso, só mesmo das pessoas, das tardes de domingo com meus pais, dos almoços de sábado com a família do meu marido, dos amigos, enfim, das pessoas.
Do que você não sente falta do Brasil?
De todo o resto. Sério, estamos há pouco tempo, é bem verdade. Ainda não deu tempo de sentir falta de nada, além das pessoas. Aqui tem, inclusive, lojas com produtos brasileiros onde encontro feijão preto, bolo de fubá, pão de queijo… Nos adaptamos bem à nova realidade de espaço. Alugamos um apartamento de temporada excelente, que tem suprido todas as nossas necessidades. Andar na rua sem medo é espetacular. Ter a qualidade de vida que temos aqui, sem precisar viver em uma bolha nem gastar um rim para isso é o que faz tudo valer a pena.
Se você tivesse que se mudar para Portugal hoje, o que faria de diferente?
Teria agendado a entrevista no SEF antes, para resolver logo essa questão da autorização de residência. No mais, teria feito tudo igual. Acho que planejamos super bem nossa vinda e, ao menos por enquanto, tudo tem dado certo. Um ponto que gostaria de compartilhar é quanto a moradia. Optamos por um aluguel de temporada, agora no início. Procuramos muito, ainda no Brasil, pela internet, em imobiliárias aqui em Portugal e não conseguimos nada. Mesmo durante o mês que estivemos aqui, em férias, antes da mudança, também foi complicado. A burocracia envolvida e a demora nas respostas acabaram inviabilizando qualquer contrato de aluguel. O aluguel de temporada caiu como uma luva. Chegamos aqui com um apartamento totalmente mobiliado e equipado, super bem localizado e com todas as despesas e utilidades incluídas (internet, gás, luz, etc). Fico imaginando chegar em outro país, com toda a família e ter que sair correndo para comprar talheres, copos, toalhas, travesseiros, etc… Foi perfeito.
Se tivesse que escolher outra cidade em Portugal para morar, qual seria?
Essa é uma pergunta difícil! Desde dezembro nós já conhecemos mais de 20 cidade por aqui e eu me apaixonei por umas 5! Guimarães, no norte. Porto, Viana do Castelo, Portimão, no sul e aqui pertinho, Estoril. Eu brinco que aqui é fechar os olhos, apontar no mapa e ser feliz. Uma questão que pode ser interessante mencionar é que o custo de vida é mais barato fora dos grandes centros e pode ser uma ótima opção caso o orçamento fique apertado.
Você tem algum arrependimento?
Nenhum. Se pudesse, traria toda a minha família junto, para que eles vivessem aqui conosco e pudessem desfrutar da tranquilidade e segurança que estamos vivendo agora. Não sei do futuro, mas, por enquanto, estamos muito satisfeitos com nossa decisão.
O que você diria para alguém planejando uma mudança para Portugal?
Planeje bem, muito bem, mas seja flexível. Conheça as alternativas, estude tudo e adapte-se à nova realidade. Saiba que você é o estrangeiro e precisa se adaptar, Não vai poder mudar um país. Quem tem que mudar e se adaptar é você. Procure ajuda, há muita informação disponível e só é preciso paciência e perseverança para reunir o que precisa. Acompanhe As Passeadeiras no blog e redes sociais. Eu coloco o nosso dia-a-dia no Stories do Instagram, mostrando em tempo real coisas da vida aqui em Portugal, tais como: supermercado, passeios, curiosidades, lojas, bairros, enfim, coisas da vida aqui e ainda respondo as perguntas, se tiverem alguma dúvida específica. Adoro ajudar! Outra questão é que precisamos ter em mente que não existe um lugar perfeito, sem problemas. Portugal tem a sua dose, também. Além da burocracia que mencionei, existem outras questões que podem trazer desconforto. Aqui se fuma muito, por exemplo. As pessoas passeiam com seus pets na rua e não recolhem os dejetos (principalmente os mais velhos). O trânsito é bem estressante. Lembra que contei da educação e gentileza dos portugueses? Então, são assim até entrarem em um carro. Parece que mudam completamente ao dirigir um veículo. São agressivos e estressados, estacionam ou param os carros em qualquer lugar, em cima das calçadas, no meio da via, sem o menor pudor. São coisas que podem chatear, mas, na minha opinião, são gerenciáveis e não mancham a boa impressão que temos do país. Outro aspecto é que os portugueses são bastante reservados. Todos os amigos que fizemos, desde que chegamos aqui, são brasileiros.
Você tem planos de voltar para o Brasil?
Tenho, claro. Nossa ideia é ficar 2 ou 3 anos e depois decidimos. Temos nossos pais lá e voltaremos, no mínimo uma vez ao ano enquanto estivermos aqui. Costumo dizer que para sempre é muito tempo e muitas coisas mudam. A economia muda, as crianças crescem, acidentes acontecem, coisas que nem imaginamos. Nosso plano é viver aqui e agora, sempre com um plano B a postos. No caso, o plano B é voltar.
Qual o Seu lugar predileto em Portugal? Fale porque gosta dele e se tiver uma dica também, ótimo.
Para viver meu lugar pedileto é Cascais mesmo, por todos os motivos que citei antes. Para passear, eu sou apaixonada por Lisboa. Lisboa tem uma alma que ainda não foi corrompida pela globalização. É um encanto único, que só tem ali. É um misto de cidade pequena, onde as pessoas se conhecem, se beijam e se abraçam junto com aquele agito multi-cultural milenar. Em Lisboa eu presenciei cenas do tipo um rapaz, caixa de supermercado, sair da caixa para ajudar um velhinho a colocar as compras na sacola, com uma gentileza e carinho inacreditáveis. Vi pessoas entrando em um restaurante, para dar um beijo no garçom e perguntar como estava a família, conversar um pouquinho para depois virar as costas e seguir seu caminho. Vi o mesmo garçom terminar de servir uma mesa, sentar em outra, ao lado, e fazer sua refeição. São exemplos pequenos, que para mim, tem grande significado. Demonstram que aqui as relações ainda são verdadeiras, respeitosas, humanas, no melhor sentido que a palavra traz. Talvez essa seja uma característica do povo Português, não só de Lisboa. Então vou dar mais um motivo: a luz. Lisboa tem uma luz, uma cor, em qualquer hora do dia, que é o deslumbre dos fotógrafos. Quem vê um por-do-sol no Tejo não esquece nunca mais. Quer outro motivo? O café. Eu achava que o Brasil tinha café bom… mas aqui! Qualquer lugar, onde for, na padaria da esquina, na estação de trem, no quiosque, pode ter certeza que o café será ótimo. Os museus são incríveis e os miradouros, um presente para a alma.
Qual o Seu lugar predileto na cidade que você mora?
O centrinho histórico. Amo caminhar por entre os casarios, com portas coloridas e buganvileas nas paredes, descobrir os painéis de azulejos nas fachadas, os murais de street art, as ruelas estreitas que levam à praia. Adoro sentar e tomar um café, com o marido, nos quiosques centenários da praça enquanto observamos os turistas e os moradores andando para lá e para cá. As crianças correm soltas, sem medo. É uma paz que não tem preço.
Qual a Sua comida predileta em Portugal?
Ai,ai,ai, impossível responder essa pergunta. Eu amo a comida daqui! Cada vez que penso ter encontrado uma favorita, me aparece outra, de outra região, feita de outro jeito. Sério, não sei dizer. Os temperos aqui são aromáticos e frescos. Os doces, então? Já experimentaram a tal Baba de Camelo, as queijadas e os travesseiros? Nossa!!! Mas vou fazer menção às frutas. Nunca imaginei que aqui teria tanta fartura de frutas tão saborosas e com preços ótimos! A laranjas algarvianas são de comer de joelhos, de tão deliciosas. Agora é época de cerejas e frutas vermelhas. Outro dia compramos nectarinas (que custam uma fortuna no Brasil) e estavam espetaculares. Gostamos muito dos frutos do mar também, das sopas…sem falar nos vinhos. Enfim, precisei me matricular na academia além de caminhar todos os dias, para não ganhar peso!
Que lugar você ainda quer visitar em Portugal e não conseguiu?
Quero conhecer tudo, cada cantinho do país! Para começar, todas as praias. Cada uma que visito acho mais bonita que a outra e, já me recomendaram as praias do alentejo. No verão faremos um tour de norte a sul pelo litoral. Também quero conhecer a região inteira da fronteira com a Espanha. Em maio conhecemos algumas aldeias históricas na Beira, mas faltaram muitas outras. A serra da Estrela, Trás-dos-Montes…Tantos lugares!
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Quanto você acha que seria um mínimo razoável para se viver aí em Portugal.
Obrigado.
Fiquei curioso com o colégio escolhido em Cascais. Qual seria o nome dele?
Prezada Claudia
Parabéns pelo texto e blog.
Também tenho planos de morar em Portugal como aposentado. E a propósito, fiquei sabendo que na condição de aposentado, o governo de Portugal retém 20% do nosso salário. Procede esta informação?
Obrigado.
Sucesso.
Abs
Iran
Bom dia! Sou técnica de enfermagem aposentada, faço cirstumizacao de chinelos havaianas, tenho um apartamento que alugarei se der certo de ir. Quais as chances de fixar moradia aí em Portugal? Tenho 56 anos e sou cuidadora de idosos também. Existe uma possibilidade visto que a idade já é um pouco avançada. Sou corredora e não tenho nenhum problema de saúde! Agradeço todas as informações possíveis e necessárias. Obrigada!☆
Boa tarde Claudia,
Parabéns pela mudança! Meu marido e eu, aposentados que somos, queremos morar em Portugal. Ele tem descendência portuguesa e posteriormente solicitará a cidadania. Pergunto, caso vc. possa me responder, como vcs. administram a questão financeira? No nosso caso, temos as aposentadorias e aluguéis e não sabemos se é possível, por exemplo, utilizar cartão de crédito para todas as despesas e inclusive para os saques. Dessa forma, pagaríamos os 6,38% de taxa de uso de cartão, mas creio que haveria problemas com a falta de comprovação de rendimentos. Procede? Desculpe tantas dúvidas, mas achei sua postagem muito interessante. Abs Ivone
Olá Cláudia, por favor gostaria de saber se eles aceitam família com criança especial?
Ótima entrevista. Um retrato de como enfrentar as exigências burocráticas e legais para viver neste pais tão lindo e rico em cultura e histórias da humanidade!