A Monica Retzke é arquiteta, uma amiga muito querida e mora em Washington DC há sete anos. Monica se casou em Setembro de 2010 e eu fui madrinha e eles resolveram viajar de lua-de-mel somente no começo de 2011. Monica, Brasileira e apaixonada por praias, o marido, Americano e apaixonado por montanhas. Os dois sabiam que o destino seria a Europa, mas onde na Europa era a pergunta. Itália era um lugar que surgiu como favorito do marido. Monica já tinha ido a Itália há alguns anos atrás e feito o circuito Veneza-Florença-Roma. Roma e Florença seriam um não na lista dela, mas Veneza é quase que sinônimo de romantismo e lua-de-mel. Seu marido já tinha ido a Roma, mas não conhecia Florença. Quando se pensa em Itália é difícil de decidir que região você quer ir, tantas são as opções maravilhosas. No Roteiro ainda faltava decidir que outro país visitar no prazo de duas semanas. O plano principal: ser uma viagem inesquecível para os dois. França e Grécia surgiram como favoritas. O trecho da Itália influenciaria a decisão de que outro país entraria na lista. Uma amiga da Monica sugeriu um lugar chamado Cinque Terre, mas como ela nunca tinha ouvido falar dele começou a fazer pesquisas.
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Cinque Terre foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1997 e está localizada no Norte da Itália numa área conhecida como Riviera Italiana, numa região montanhosa próxima ao mar. Ela fica em um trecho de cerca de 8 quilômetros que se pronuncia sobre o mar entre La Spezia e Genova, e que compreende as 5 famosas localidades que constituem o parque. São elas: RioMaggiore, Manarola, Corniglia, Vernazza e Monterosso.
A decisão estava tomada, Cinque Terre seria o ponto inicial para se planejar toda a viagem. A próxima decisão seria como chegariam lá e de onde. Dois pontos importantes estavam decididos, Veneza e Cinque Terre. Após muitas pesquisas de passagens e trechos possíveis, Veneza seria o ponto de chegada, dois dias lá, e o resto da Itália seria de trem. Florença acabou entrando no roteiro por ser a rota mais provável para se chegar a Cinque Terre. Apesar de Monica não ter gostado muito de Florença da primeira vez, o marido queria muito conhecer… todo mundo merece uma segunda chance, principalmente quando se fala em Itália. Uma nota: o trecho de Florença foi muito divertido e Monica mudou sua opinião quanto à cidade.
De Florença pegaram o trem para Monterosso com escala em Pisa, num trem regional. Não sabiam que tinham que validar o bilhete antes de entrar no trem e acabaram pagando uma multa por isso. Tomem cuidados quando pegarem trens regionais. Os bilhetes têm prazo de validade e comeca a contar a partir do momento em que você valida o bilhete. Lição aprendida!
De volta ao planejamento, eles ganharam de presente um livro de um escritor Americano sobre a Itália. Rick Steves foi o livro de cabeceira pelos meses de planejamento e companheiro inseparável durante a estadia na Itália. O livro é em inglês, traz informações sobre os lugares, passeios, estadias e até promete descontos em certos hotéis se o livro for apresentado. Todas as reservas foram feitas baseadas no livro e todos os descontos honrados. “Ficamos satisfeitos com todos os serviços apresentados e a localização dos hotéis eram fantásticas” diz Monica. O autor até fornece de graça, via Itunes, passeios guiados para mp3, que são excelentes. Foram a vários restaurantes e provaram vários pratos mencionados no livro e somente um restaurante, localizado em Veneza, não fez jus às referencias do livro. O escritor tem um e-mail e site em que você pode dar seu feedback. Super recomendado.
A chegada em Monterosso foi à metade do dia, um dia ensolarado. A estação de trem é bem pequena e em questão de minutos estavam na rua. Parada para admirar uma paisagem fantástica de chegada. Monica estava definitivamente em seu ambiente, mar e sol!
Monterosso foi onde decidiram ficar e já tinham reserva num hotel recomendado no livro.
Das cinco cidades Monterosso é a única que tem praia. Decisão fácil para Monica. O transporte entre as outras 4 cidades é fácil, pode ser feito de trem ou de barco. Existem passes que devem ser adquiridos para evitar multas se pegos pelo fiscal. Uma dica é planejar seus dias em Cinque Terre e o que você pretende fazer e só comprar o passe para os dias que você realmente precisar.
Outra forma de ir de uma cidade a outra é caminhando, o famoso hiking. Existem opções de trechos mais fáceis e outros mais difíceis. Você também terá que comprar um passe para isso, que a arrecadação vai para a conservação do Parque Cinque Terre. Existe o passe de trem que lhe dará direito a fazer a caminhada também.
A estadia em Cinque Terre seria de 3 dias e meio. Nos planos um dia para praia e outro para fazer hiking entre as cidades. No primeiro dia foi de reconhecimento da cidade, descansar um pouco e se preparar para o dia seguinte. Nos planos fazer hiking entre as 5 cidades, 6 horas de caminhadas.
Monterosso é dividida em parte nova e a parte antiga, separada por um túnel. A estação de trem fica na parte nova da cidade. O hotel ficava na parte antiga. Resolvemos que não gastaríamos muito em hotéis na Itália, localização era importante, mas nada de luxo. O hotel tinha o quarto pequeno, mas com banheiro. Oferecia um chamado “Buffet” na hora do almoço de cortesia, que não era la grande coisas mas uma pasta razoável podia se obter. Tinha também um caiaque e toalhas para praias de cortesia. O café da manhã era muito bom, servido num jardim de limões, tempo permitido. O dono é francês e prepara crepes na hora que são m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o-s. O Hotel e simples, mas limpo e a cama muito confortável com banheiro privado, uma coisa que se deve prestar atenção antes de confirmar qualquer reserva na Itália. Passaram a maior parte do tempo na parte antiga, que era onde o hotel estava localizado e a parte mais charmosa da cidade com restaurantes maravilhosos.
Os restaurantes são um capítulo a parte. Seguindo indicações do livro jantaram em restaurantes maravilhosos em Monterosso. O favorito foi o do jantar da primeira noite, uma pequena tratoria gerenciado pela família. O filho serve as mesas, uma simpatia. A filha toma conta do bar. Mama e o Papa gerenciam, e nos deliciam, a cozinha (Via Venti ). O restaurante está localizado na rua de mesmo nome bem no coração da parte antiga da cidade. Um conselho se informar dos restaurantes antes da viagem, decidir quais você quer ir e pedir no hotel para fazer todas as reservas para você, assim que chegar. Os restaurantes funcionam num sistema de rodízio e eles ficam fechados em um dia, enquanto os outros estão abertos. A maioria são pequenos e lotam rápido. Tentamos comer de novo no Via Venti, mas estava lotado e na outra tentativa estava fechado.
No segundo dia começaram cedo a caminhada até a próxima cidade, Vernazza.
Foram brindados por um dia maravilhoso. Fizeram a caminhada em 45 minutos, com várias paradas para tirar fotos. Essa foi o ponto alto de toda a viagem para os dois. As trilhas são bem marcadas e você verá tráfego nos dois sentidos. A chegada a Vernazza foi um dos pontos altos de toda a viagem para os dois, uma paisagem maravilhosa. Em Vernazza descobriram que uma boa parte do próximo trecho da trilha estava fechada por conta de um deslizamento algumas semanas antes. Refizemos os planos, e após caminharmos pela pequena cidade, que estava cheia de turistas indo para cima e para baixo, pegamos o trem para a próxima cidade.
Vernazza está localizada numa encosta, com sua parte mais baixa tendo um atracadouro para as embarcações. Andar pelas ruas/vielas de Vernazza fez Monica relembrar uma vez, a qual ela foi numa Favela no Rio fazer trabalho da Faculdade. Muitas vielas são praticamente só escadas, estreitas a ponto de você conseguir colocar as mãos dos dois lados.
A próxima cidade seria Corniglia. Corniglia e a única cidade que não tem atracadouro para acesso a barcos, então decidiram ir direto a Manarola.
Manarola também fica localizada numa encosta, mas como Vernazza tem acesso a barco por um pequeno atracadouro.
A famosa trilha entre Manarola e Riomaggiore, Via del Amor era a meta para este dia, mas não antes de caminhar pela cidade. Subiram at’e a Igreja e de lá caminharam, subindo e descendo até voltarem ao atracadouro, também lotado de turistas.
O acesso a Via del Amore e por trás da estação de trem, de lá a caminhada é toda pela beira mar, mas nas pedras com vistas e fotos maravilhosas.
Esse é o trecho mais fácil de caminhar no mínimo uns 25 minutos, mas com certeza você passará mais tempo porque você irá parar para tirar muitas fotos. Essa trilha é conhecida por esse nome desde anos 30 quando essa trilha era usada por rapazes e moças das duas cidades para se encontrarem. No caminho estão as famosas grades com cadeados presos, muitos acreditam que esses cadeados selarão o amor para sempre.
Na chegada a RioMaggiore decidiram parar para almoçar e com o livro na mochila, logo descobriram um restaurante quase escondido de quem vem de Manarola ( Bar & Vini A Pie de Ma).
Com uma vista maravilhosa do mar e das montanhas com a pequena cidade subindo as encostas, descansaram, comeram e dali passearam um pouco pela cidade antes de pegarem o trem direto de volta a Monterosso. Nos planos para aquela noite um jantar romântico ao por do sol com cenário de cartão postal. ( Ristorante L’ Ancora Della Tortuga).
No terceiro dia pela manhã usaram o caiaque do hotel logo cedo, e depois foram para a praia.
Alugaram cadeiras e guarda sol. A areia da praia, ou melhor, dizendo o que deveria ser a areia, na verdade eram pedregulhos. Mar limpo e alguns topless… afinal estavam na Europa. Curtiram a praia e a tarde resolveram pegar o trem e voltar para explorar um pouco mais Vernazza. A cidade é uma graça, mas fica totalmente encravada numa encosta. Prepare-se para subir e descer muito. Não deixe de subir até o Castelo.
A entrada para subir para o castelo fica perto do atracadouro e apesar de você ter que subir, o que pareceu serem milhões de degraus e pagar uma pequena taxa para entrar , vale a pena para se deliciar com vistas dignas de cartão postal. Compraram vinho no atracadouro em uma das muitas vinotecas/bar e sentaram para saborear, tanto o vinho quanto o delicioso final de tarde em Vernazza.
O último jantar também foi em Monterosso. O marido de Monica é apaixonado por mariscos e o restaurante escolhido serve uma tigela gigantesca de mariscos, que converteu Monica a uma apaixonada também. (L’Alta Matrea). Também está localizada no coração da parte antiga.
O último dia eles teriam até o final da tarde para pegarem o trem para Milão e de lá o avião direto para Mikonos na Grécia. Esse dia foi o dia em que pegaram o barco que faz ligação por todas as cidades para fazer um passeio pelo mar. Eles só desceram em Riomaggiore para esperar pelo barco de volta. Existe a opção de continuar no barco e visitar 3 ilhas que ficam perto de Porto Venere, mas o tempo seria curto e deixaram na lista para a próxima visita.
A despedida de Cinque Terre foi com chuva, mas em grande estilo, fazendo umas das melhores coisas na Itália, comendo. O restaurante escolhido também esta localizado na parte antiga da cidade próxima a igreja. O restaurante Ciak tem a cozinha aberta e você consegue ver o chefe italiano em seu elemento. O prato escolhido foi o risoto de frutos do mar.
Foram caminhando bem devagar até a estação de trem para poder aproveitar cada segundo naquele pedaço de paraíso, e no caminho uma parada para mais um gelato, pois ninguém é de ferro!
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Eu como amo uma prainha não tive como não gostar de lá!! É lindooo!
Eu tenho certeza que vou amar também..tem praia é comigo mesmo! 😉
Está nos nossos planos… Agora a vontade de ir aumentou ainda mais!
Que lugar liiiiiiindo! Não conhecia…
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Xessus (sic), que lugar lindo de viver! Amo praia, sol, agua, mas essas casas nas montanhas tambem sao extremamente charmosas. Nao eh a toa que Italia encabeca a lista dos meus paises favoritos na Europa.
Qual foi o hotel que você ficou?
Valeu e pena? Custo/benefício?
Alguma outra indicação?
Obrigado…
Estou programando para ir la em outubro. Vale a pena dar uma chegada em Portofino? É fácil chegar lá? Obrigado.
Qual hotel a Monica ficou em Monterosso?Devo ir em junho.Qual o custo benefício?
Rita, veja aqui nossa recomendação de hospedagem em Monterosso : http://www.aprendizdeviajante.com/index.php/2014/06/16/hospedagem-em-cinque-terre/
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