Vários blogueiros fizeram parte, e cada um foi para um canto: Irlanda do Norte, Escócia, norte da Inglaterra… e País de Gales! Eu fiquei com o norte/oeste e outro blogueiro explorou a capital Cardiff e outros pontos do sul do país. A proposta era que cada um de nós fizesse uma série de atividades: desde ir jantar e tomar sorvete a coisas mais ‘radicais’ como surfar, fazer tirolesa e conhecer cantinhos especiais de cada país que faz parte do Reino Unido. Cada uma dessas atividades tinha um horário pré determinado, para preeencher 24 horas. O resultado foi publicado em janeiro de 2018 na página do Facebook do Visit Britain: um vídeo por horas, por 24 horas, mostrando diversas coisas pra fazer a cada hora em todo o Reino Unido!

Bacana né? Alguns posts do País de Gales que publiquei aqui foram resultados de experiências dessa campanha – como minha visita a Portmeirion e minha primeira vez fazendo Mountain Bike. Foram dias intensos de trabalho, mas é claro com a vantagem de estar fazendo parte de algo muito legal.

Aqui estão os vídeos nos quais eu apareço. São vídeos curtos, bem bacanas, cheios de dicas pra quem quer conhecer o Reino Unido!

Trailer da campanha

6h: Nascer do sol em Aberaeron

Eu realmente levantei antes das 6 da manhã pra ir até a praia filmar o nascer do sol!

7h: Subida de trem no Monte Snowdon

Essa foi minha segunda vez subindo o Snowdon. A primeira foi a pé mesmo, e eu relatei aqui.

8h: Aula de surf em Snowdonia

Foi uma das coisas mais bacanas da viagem! Tive aula de surf em um lago artificial (com ondas artificiais, claro) bem no meio do Parque Nacional da Snowdonia, o que é um tanto quanto surreal. Achei super difícil e não consegui ficar de pé na prancha (e meu ombro ficou doendo por dias, mas eu faria de novo sem dúvida!). Para quem ficou curioso e quer saber mais, acesse o site Surf Snowdonia.

9h: Passeio de trem para Porthmadog

Pra curtir a paisagem espetacular de Snowdonia sem precisar fazer trilhas. Veja o site para saber quais são os itinerários e horários disponíveis.

10h: ‘Pula Pula’ dentro de cavernas em Snowdonia

Essa atração chama-se ‘Bounce Below‘: trata-se de uma série de redes suspensas fixadas dentro de cavernas. Tudo que você tem que fazer é… pular! Parece fácil né? Mas é um desafio para se equilibrar! Bem divertido, principalmente para famílias com crianças. Veja aqui mais informações.

11h: Tirolesa em Snowdonia

Existem vários tirolesas na região de Snowdonia, eu fiz o ‘Titan’, que é ‘sentado’ e dividido em 3 partes. Estava bem empolgada, mas na hora que abre o portãozinho e tem q dar impulso com pé, bateu um nervoso! Mais informações no site (esse fica junto com o Bounce Below que falei acima).

18h: Passeio de barco para ver golfinhos e focas em New Quay, Cardigan Bay

Já tinha ido em outros passeios de barco para avistar golfinhos e nunca tinha conseguido ver nada… esse deu! New Quay é uma cidade fofa e pequena. Os passeios saem todos do mesmo lugar: é só você ir até a marina e comprar seu lugar no barco!

20h: Sorvete em Aberaeron

Sorvete maravilhoso a base de mel, em uma barraquinha na marina da cidade.

22h: Jantar no restaurante Bryn Williams

Uma das melhores refeições que já fiz na vida! Juro! Fomos até essa cidade (Porth Eirias) apenas para jantar nesse restaurante e valeu demais a pena! Se você estiver com viagem planejada para o norte do País de Gales, vale a pena fazer uma reserva!

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O objetivo da viagem era fazer atividades diferentes na região da Snowdonia (sobre a qual já escrevi aqui). E uma dessas atividades foi mountain bike! Eu nunca tinha feito antes e achava que seria mais fácil do que realmente foi. 

O lugar escolhido foi Coed y Brenin, uma floresta cheia de trilhas para esse fim específico. A Beics Brenin foi a empresa que forneceu todo o equipamento, e também uma guia. Qualquer pessoa, com ou sem experiência, pode ir lá e passar o dia. Você pode alugar bicicleta e equipamento (veja aqui todas as informações), ou simplesmente chegar com as suas coisas e escolher uma das trilhas.

Há estacionamento, banheiros, restaurante… a estrutura é super boa. Basta você escolher sua trilha de acordo com o seu nível (eu fui em uma fácil, claro) e mandar bala! E quem não tem muita certeza de suas habilidades, existe uma área de treinamento – também dividida em níveis.

Eu me diverti muito! Fiquei insegura no começo porque o chão é desnivelado, e eu nunca tinha andado de bicicleta em meio a natureza. Não imaginava o imenso esforço que teria que fazer! Mas, passados os primeiros minutos, relaxei e consegui aproveitar. A paisagem de Coed y Brenin é maravilhosa, como toda a natureza no País de Gales. 

Para os ciclistas mais experientes, adianto que a loja é ótima! Tem roupas, ferramentas e peças a venda. O site da Beics Brenin é bastante completo, recomendo que antes de ir você verifique os horários de funcionamento.

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Portmeirion foi construída entre 1925 e 1975, e foi o projeto de vida do arquiteto Sir Clough Williams-Ellis. A inspiração era a Itália, mais precisamente a cidade de Portofino. E, tendo visitado os dois lugares, posso confirmar as semelhanças! Hoje em dia Portmeirion é administrada por uma instituição sem fins lucrativos, que garante a manutenção do complexo. Tudo é muito bem cuidado: as ruas, os jardins e as pinturas dos prédios. Essa instituição é responsável por tudo e emprega cerca de 100 pessoas. 

O fato mais curioso sobre Portmeirion é que ninguém mora lá. Existem lojas, restaurantes, pessoas fazendo manutenção, mas não tem moradores. Mas, como mencionei antes, é possível se hospedar lá dentro. Um mesmo hotel oferece vários tipos de hospedagem, desde quartos de luxo a apartamentos e chalés, em diversos pontos do vilarejo. E essa é a única maneira de estar no vilarejo a noite, já que quem vai pra conhecer ou passar o dia precisa ir embora até às 19:30 (é preciso comprar ingresso, custa £12 por pessoa, mais detalhes no site). 

Eu fiquei encantada com as cores e com os detalhes do vilarejo. Sir Clough Williams-Ellis caprichou nas proporções e nos truques arquitetônicos: casas que parecem maiores do que são, janelas falsas que parecem de verdade, e os enquadramentos minuciosamente projetados. Apesar de pequeno, existem vários pontos com uma vista maravilhosa do mar. E Portmeirion também tem uma parte de terra não construída, onde é possível fazer caminhadas. Tem bastante coisa pra ver, alguns cantinhos escondidos e um potencial fotográfico imenso : ) O Instagram agradece!

Minha estadia em Portmeirion fez parte de uma viagem que fiz a convite do Visit Britain e iambassador como parte de uma campanha para promover a Grã Bretanha. O conteúdo editorial é decidido por mim. 

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O post Portmeirion: um vilarejo italiano no País de Gales apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Quem já lê meus posts aqui no Aprendiz há mais tempo sabe o quanto eu amo Gales, e continuo a desacreditar como tão poucos brasileiros fazem de lá um destino de férias. Pra quem ama natureza, vida ao ar livre e caminhadas, melhor lugar não há! E Brecon Beacons epitomiza isso, em qualquer época do ano. 

*****Post índice: País de Gales*****

Eu estive lá por apenas 3 dias. Adoraria voltar e fazer mais caminhadas para descobrir cantinhos exuberantes como os que vocês verão aqui, mas acho que consegui aproveitar bastante. Eu e meu marido fomos de carro a partir de Londres, e nos hospedamos em um B&B no vilarejo de Sennybridge, na parte norte do parque nacional. Todos os dias tomávamos o café da manhã cedo (lá pelas 8/8:30), e então seguíamos para os destinos que eu tinha no mapa. Como levamos lanchinhos na mochila e o café da manhã era bem reforçado, a gente acabava comendo alguma coisa de novo no fim da tarde. Então voltávamos pro B&B pra descansar umas horinhas e tomar banho, e saíamos pra jantar a noite. 

Aqui está o roteiro da nossa viagem para Brecon Beacons! Pra ajudar no planejamento de vocês – dúvidas podem ser colocadas nos comentários e eu farei o possível para responder!

Brecon Beacons dia 1: Pen y Fan e cachoeiras

O Pen y Fan é o ponto mais alto de Brecon Beacons, e se você começa a pesquisar sobre o parque nacional, é certamente o lugar que vai estar como dica em todos os guias e sites. Então decidimos colocar esse “tem que ver” como prioridade no nosso itinerário, e subir o Pen y Fan logo cedo. Deixamos o carro no estacionamento na beira da estrada (use o CEP: LD3 8NL), que por sua vez está logo em frente do início da trilha. Prepare-se! O Pen y Fan tem apenas 886 metros de altura mas a subida é íngreme (não é uma subida técnica, é uma simples caminhada, mas beeeem cansativa). O caminho é muito bem demarcado, não há risco de você se perder (e sempre vai ter gente por ali).

A vista lá de cima é linda… ou foi o que ouvi dizer e o que as imagens na busca do Google me mostraram. O dia que subimos o Pen y Fan não conseguimos ver absolutamente nada lá em cima, apenas neblina. Mas o País de Gales é assim, como já escrevi nesse blog repetidas vezes: você não pode esperar tempo bom e ensolarado pra seguir com a sua programação. Bom, por causa da neblina forte, que não sava sinal nenhum de dissipar, a gente ficou pouco tempo lá no topo e fizemos o caminho de volta, para dirigirmos rumo a mais um pontinho no itinerário. 

Esse segundo ponto (anota aí o CEP pra colocar no GPS: SA10 9PG) era um pequeno estacionamento logo na entrada de uma trilha com algumas cachoeiras. A primeira (e mais famosa) é a Henrhyd, e é possível inclusive andar atrás dela. O caminho do estacionamento até essa primeira cachoeira e coisa de 10/15 minutos (tem uma descida íngreme, depois é cansativo pra subir). Depois dela, tem mais duas pelo caminho: a primeira a cerca de 10 minutos de caminhada (pequena) e a segunda depois de uns 20/30 minutos. Essas duas não são tão grandiosas quanto a Henrhyd, mas se você tiver tempo, vale sim a pena. Elas são mais vazias e tranquilas. 

Depois, é só fazer o mesmo caminho de volta até o estacionamento. Como já era fim de tarde, nós paramos em um pub na estrada para comer alguma coisa, e seguimos para o hotel. Mais tarde ainda saímos novamente, e jantamos em outro pub também na estrada (eu não tinha nenhum desses marcado no meu roteiro, simplesmente pegamos o carro e fomos dirigindo até achar algum lugar). 

Brecon Beacons dia 2: lagos e muita caminhada!

O País de Gales tem lindos lagos (quando fui para Snowdonia eu falei deles também), e eu queria ver dois deles em Brecon Beacons: Llyn y Fan Fach e o Llyn y Fan Fawr (eu sei, eu sei, esses nomes em gaélico são impossíveis de pronunciar!). Bom, se você gosta de caminhadas, vai adorar essa parte do roteiro! Para chegar lá, coloque o cep SA19 9UN no gps, que vai te levar até o estacionamento. Do estacionamento mesmo você já vê o quanto o lugar é bonito, e o caminho até o primeiro lago é bem óbvio e super bem demarcado. São uns 25 minutos andando (leve subida) até o Llyn y Fan Fach.

Bom, a vista do lago no pé das montanhas já é incrível, mas para você ter uma impressão ainda mais inesquecível de lá, siga montanha acima! Sim, a subida é íngreme, mas chegando lá no topo você vai me agradecer, juro! A vista é recompensadora. O caminho não tem erro, é só subir e ir contornando a beira da montanha. É uma caminhada longa pra chegar até o outro lado, com outras descidas e subidas, então não se esqueça de levar lanche e vestir as roupas apropriadas. 

Continue seguindo a trilha beirando o cume para ver o outro lago, o Llyn y Fan Fawr. Para voltar, você não precisa fazer exatamente todo o mesmo caminho. Tem um “atalho” no caminho, bem no meio entre uma descida e a última subida para ver o segundo lago. Esse atalho te deixa no pé da montanha, e basta seguir para a esquerda para chegar no primeiro lago e então voltar para o estacionamento. Eu aconselho dedicar o dia todo para esse programa, pois as descidas e subidas vão te deixar bem cansado. 

Depois de tanta caminhada e tanta paisagem linda, voltamos para o hotel e a noite dirigimos até a fofíssima cidade de Hay on Wye, que é conhecida por suas diversas livrarias. Quando chegamos elas infelizmente já estavam fechadas, então apenas jantamos no delicioso restaurante de tapas Tomatitos Tapas Bar. 

 

A fofíssima Hay-on-Wye, na divisa da Inglaterra com o País de Gales, é conhecida como “cidade dos livros”. Diversas livrarias estão espalhadas por suas ruas, e aqui acontece também o famoso Hay Festival. #omgb #lovegreatbritain

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Brecon Beacons dia 3: mais cachoeiras!

Nosso último dia no País de Gales. Tínhamos que voltar para Londres e devolver o carro até as 9 da noite. Então levantamos cedo e partimos rumo a mais cachoeiras! A primeira parada (cep SA11 5NP) foi no vilarejo de Pontneddfechan, onde deixamos o carro na rua (em frente a um pub, exatamente o lugar do cep) e entramos em uma trilha ao lado, rumo a duas cachoeiras. A trilha é fácil, e você chega na primeira em uns 30 minutos.

Você tem a opção de voltar o seguir para a segunda, mais 30 minutos pra frente (continue seguindo o rio, ignore os outros caminhos), que é muito linda! Como nós começamos o dia bem cedo, não tinha mais ninguém lá quando chegamos. Fiquei com muita vontade de entrar na água, mas não tinha levado biquini. Quero muito retornar no verão, porque deve ser uma delícia curtir aquele paraíso. 

No caminho de volta ao estacionamento, cruzamos com muita gente chegando, então deve ter ficado bastante cheio perto da hora do almoço. Bom, pegamos o carro e fomos para outro estacionamento a 5 minutos dali, em Dinas Rock (cep SA11 5NU), para fazer a última trilha e ver a última cachoeira: Swgd Yr Eira, mais um cartão postal de Brecon Beacons. Mal sabíamos que uma pequena aventura nos aguardava!

Logo no começo da trilha pra Swgd Yr Eira há uma bifurcação, e nós resolvemos pegar o caminho acompanhando o rio, simplesmente porque foi assim que fizemos todas as outras trilhas de cachoeiras. Nem cogitamos em ir “por cima”, mas erramos ao não olhar direitinho um mapa que tinha no estacionamento, que mostrava que esse caminho por fora seria o correto. 

Seguimos caminhando pela beira do rio em torno de uma hora. Foi um caminho difícil, muito mais difícil que os outros, com alguns obstáculos como árvores caídas, pedras e por vezes não estava bem demarcado. Até que encontramos um grupo voltando, e eles nos falaram que a trilha terminava e não era possível prosseguir por ali até a cachoeira. Eles estavam certos: andamos mais 10 minutos e não tinha mais como seguir, pois o rio fazia uma curva e a trilha simplesmente acabava. Esse grupo resolveu voltar tudo e começar do zero a partir da bifurcação láááá no começo, mas nós dois resolvemos fazer “scrambling” (basicamente, fazer uma trilha sem estar numa trilha oficial, desbravar o mato mesmo), pois sabíamos que a trilha correta deveria ser paralela a nossa.

O problema é que precisávamos subir uma parte íngreme, e não tínhamos equipamento apropriado. E uma vez subindo, não dava pra descer (teríamos que ir escorregando). Então fomos nos agarrando em galhos, enfiando o pé na terra, até chegarmos no alto. Foram aí uns 15 minutos de incerteza, sem saber se estávamos no caminho certo, sem avistar ninguém. Até que finalmente vimos umas pessoas andando e perguntamos se aquela era a trilha correta para cachoeira. Ufa! Tudo certo. 

A vantagem de termos ido pela beira do rio é que tivemos oportunidade de ver muita coisa bonita pelo caminho, o teríamos perdido na trilha oficial (voltamos por ela, e realmente não tinha nada legal pra ver, não dava nem pra escutar o barulho do rio, pois ela passa por uma área desmatada, bem sem graça). 

Mas enfim, cehagmos na Swgd Yr Eira! A última cachoeira e a última parada antes de voltarmos pra Londres. Valeu a mini aventura no meio do mato!

Eu realmente fiquei impressionada com a beleza do Brecon Beacons. Mais uma jóia do País de Gales!

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

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Dicas gerais

• 5 motivos pra você conhecer o País de Gales
• País de Gales: 3 dicas anti perrengue
• 5 motivos para ficar em um B&B no interior da Grã Bretanha
• Atrações na Grã Bretanha: compre aqui o seu ingresso

Cardiff

• Cardiff: a porta de entrada para o País de Gales

Brecon Beacons

• Brecon Beacons, um maravilhoso parque nacional no País de Gales
• Vídeo de Brecon Beacons

Península de Gower & Glamorgan

• Glamorgan Heritage Coast
• Península de Gower

Pembrokeshire

• Marloes Sands e St Govan’s Head
• Roteiro em Pembrokeshire
• Skomer: reserva ecológica no País de Gales

Snowdonia & Anglesey

• 5 lugares para conhecer em Anglesey
• 5 lugares para conhecer em Snowdonia
• Portmeirion: um vilarejo italiano no País de Gales
• Llanfairpwllgwyngyllgogerychwyrndrobwllllantysiliogogogoch: sim, esse lugar existe!
• Porthdinllaen: da capa do livro para o meu álbum de viagem
• Snowdon: no topo do País de Gales
• Vídeo de Snowdonia e Anglesey

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Porém, depois que comecei a viajar pelo interior da Inglaterra, País de Gales e Escócia, me dei conta que os Bed & Breakfast são as melhores opções. Em muitos vilarejos e cidades nem há hotéis tradicionais, muito menos hotéis boutique. Os B&Bs são parte vital do turismo na Grã Bretanha, e agora toda vez que planejo uma viagem por aqui já fico animada na hora de procurar um lugar pra ficar. A experiência de se hospedar em um B&B faz a viagem ficar ainda melhor, basta você ter paciência para pesquisar. Muitos não estão em sites como o booking.com, e é preciso buscar as reviews no TripAdvisor, entrar em contato pelo site do B&B e reservar direto com eles.

Eu acabei de retornar de mais uma viagem pelo interior da Inglaterra (região de Costwolds), e me hospedei no B&B The Old Station House, no vilarejo de Broadway. Enquanto estava lá, tive a ideia de escrever esse post como uma forma de agradecimento a todos os hosts dos B&Bs onde já me hospedei, que sempre foram tão hospitaleiros e queridos. Então, aqui estão meus 5 motivos para ficar em um B&B no interior da Grã Bretanha!

Café da manhã caseiro

Olha, eu poderia fazer um post com a título “1 motivo para ficar em um B&B no interior da Grã Bretanha”, e o motivo seria o café da manhã caseiro. Todo mundo curte quando o hotel oferece café da manhã né? Vamos combinar, é um dos grandes prazeres de viagem. E o melhor é descobrir que o café da manhã é maravilhoso! Quando você se hospedar em um B&B britânico, pode ter certeza de que esse será o ponto alto da estadia. Não é como em um hotel tradicional, onde tem um buffet e você se serve a vontade. Geralmente é servido o típico café da manhã da Grã Bretanha (pode ter alguma diferença dependendo de onde você está: Inglaterra, Escócia, País de Gales…), que tem ovos, bacon, linguiça, tomate ou pepino e cogumelos, mas você tem a opção de pedir omeletes ou ovos mexidos/fritos/pochê com torrada. E é sempre muito bem servido, pra você sair para desbravar o campo de barriga cheia!

Muitos dos B&Bs onde me hospedei também oferecem cereais, iogurtes e algumas frutas. E na maioria deles eu precisei avisar no dia anterior que horas desceria pro café da manhã, assim eles se organizam pra fazer tudo na hora, fresquinho.

Dicas dos hosts

Eu sei que muitos hotéis tem seviços ótimos de concierge que prestam todo tipo de serviço: organizam transfers, reservam restaurantes e providenciam ingressos para eventos. Mas quando você se hospeda em um B&B o seu concierge é o o dono ou dona do lugar! São as mesmas pessoas que receberam notificação da sua reserva, te receberam na chegada, te mostraram o quarto e te servirão café da manhã. São pessoas que você encontrará todos os dias enquanto estiver no B&B, pessoas que sabem seu nome e estão realmente interessadas em saber sobre a sua vida e a sua viagem. O B&B, na maioria dos casos, é também a casa deles. E o que eles mais querem é que você passe uma temporada incrível, que faça propaganda (como eu estou fazendo agora) e volte lá um dia. São pessoas que dedicam suas vidas ao negócio, e que sabem tudo da cidade/região/bairro onde você está hospedado.

Se você tem alguma dúvida sobre onde jantar, onde comprar ou o que fazer, seus hosts terão a solução! Pode ter certeza: todo dia de manhã, quando eles servirem seu café da manhã, vão te perguntar o que você fez no dia anterior e o que está planejando fazer naquele dia. E é dessa conversa matinal que surgem as melhores dicas! Isso sem contar o tanto de conhecimento histórico que eles tem do local, e você vai sair de lá sabendo muito mais do que quais são as melhores atrações.

Tamanho e conforto do quarto

Pelo mesmo preço que você paga em um B&B, você não consegue um quarto com o mesmo tamanho e conforto de um hotel na Grã Bretanha. Ou seja: se você estiver disposto a pagar um pouco a mais, consegue ficar em um B&B ainda mais bacana e com mais luxos. Como já falei antes, os B&Bs britânicos por fora nem parecem que são B&Bs: são casas bem conservadas, que por dentro foram reformadas para acomodar os quartos com banheiros.

E você tem mesmo a sensação de que está na casa de alguém, porque os quartos são sempre tão confortáveis, que parecem que foram personalizados pra você. E claro, a decoração reflete o gosto pessoal dos donos, então parece mesmo que você está hospedado na casa daquele amigo que tem um gosto decorativo totalmente diferente do seu, mas que você acaba achando legal porque mostra exatamente a personalidade dele!

Em vez do minimalismo dos hotéis, você encontrará detalhes fofos, como luminárias vintage, móveis reformados e cortinas pesadas. Mas isso sem deixar de lado a praticidade: muitas tomadas, ganhos para pendurar roupas e armários espaçosos.

Socializar com os outros hóspedes

Você invariavelmente irá encontrar com os outros hóspedes no café da manhã. E como a atmosfera é bem caseira, todo mundo acaba se cumprimentando, perguntando como foi o dia anterior, quais os planos para aquele dia, etc. São ótimas oportunidades de conhecer pessoas do mundo inteiro, que estão vivenciando o local de uma forma diferente da sua. Aproveite para pegar dicas, afinal a viagem da gente nunca é igual a dos outros.

A maioria dos B&Bs tem também uma área comum, uma salinha com sofás, revistas e as vezes até lareira. Como se fosse o lobby de um hotel, só que muitos mais amigável, sem aquele vai e vem doido de pessoas. É gostoso ficar por ali no fim do dia, ler um livro, e conversar com outros hóspedes que usam o espaço também.

Mimos que não tem em hotel

Existe algo mais caro do que as bebidinhas de comidinhas do frigobar do hotel? Dá até medo de olhar. Raramente os hotéis dão alguma cortesia para os hóspedes, nem mesmo água. Mas em B&B, pelo menos na Grã Bretanha, é bem diferente. Além de café e chá a vontade no quarto, eles geralmente disponibilizam garrafinhas de água (isso porque na Grã Bretanha você pode tomar água da torneira), e se você der sorte ganha até biscoitinhos e salgadinhos!

E pode ter certeza de que se você consumir, eles irão repor no dia seguinte. Muitos B&Bs oferecem uma fatia de bolo na sua chegada. Assim que é bom né?

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Ou seja, além de planejar a viagem e o roteiro com o nosso Guia de Londres, você também já pode deixar tudo comprado: desde o ticket do metrô até a entrada na Tower of London, The Shard ou na Abadia de Westminster. Que tal? E é claro, você não paga nada a mais por isso (e ajuda a gente a manter o blog), e ainda por cima tem acesso a ofertas especiais.

Clicando na imagem abaixo, você será redirecionado para a página principal do Visit Britain Shop, onde poderá navegar e escolher entre as centenas de opções de atrações em Londres e na Grã Bretanha assim como bilhetes de transporte.

Alguns destaques:

Bilhetes para o Heathrow Express
Travelcard de 1 dia ou 7 dias para usar transporte público em Londres
Oyster card para utilizar o transporte público em Londres
Abadia de Westminster
Torre de Londres
The View from The Shard
St Pauls Cathedral
Aluguel de aparelho móvel de wifi
London Map
Kew Gardens London
Kensington Palace
Churchill War Rooms

Ingressos para as principais atrações em Londres e Grã Bretanha:

Ofertas especiais em Londres e na Grã Bretanha:

Bilhetes e passes de transporte em Londres e na Grã Bretanha:

Tours guiados em Londres e na Grã Bretanha:

Lembrando que temos uma página especial aqui no blog, onde escrevo não apenas sobre atrações em Londres mas também dou dicas de roteiros, lojas legais, restaurantes e passeios bate-volta (assim como informações sobre temperatura e o que fazer na cidade em determinadas épocas). Tem muita informação de qualidade pra te ajudar no planejamento da viagem. E a parceria com o Visit Britain é mais uma ferramenta pra facilitar a vida dos leitores!

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Acabamos vendo pouco de Anglesey por causa do cansaço (já tínhamos passado por Snowdonia) e porque demos uma desanimada com a chuva, que nos acompanhou desde Snowdonia – a ideia original era fazer algumas caminhadas, o que acabou não acontecendo. Mas mesmo assim vimos lugares lindos. Usamos um Bed&Breakfast como base (esse aqui), e utilizamos o carro pra ir em todos esses lugares, o que aconselho todo mundo fazer!

South Stack

Se você colocar ‘Anglesey’ no Google, a imagem de South Stack com o farol será a primeira a aparecer. South Stack é uma ilhazinha no norte de Anglesey, mas quem fez a fama do lugar foi o farol (South Stack Lighthouse). Você pode tanto entrar na ilha como também subir no farol, dependendo da época do ano e condições climáticas. Mas é importante saber que, para acessar South Stack, é preciso descer uma escadaria de 400 degraus (nós ficamos morrendo de preguiça só de pensar no retorno, então não fomos). O ingresso pode ser adquirido na hora (custa £5), no centro de informações para visitantes que fica no estacionamento.

Para informações sobre horário de funcionamento, veja o site do Visit Anglesey.

Beaumaris

Infelizmente no dia que visitamos Beaumaris pegamos uma chuva absurda, mas deu pra ver que a cidade é uma delícia de lugar: não apenas está na costa mas também tem um monte de restaurantes e cafés legais e ainda por cima um castelo que é patrimônio mundial da humanidade. Do pier de Beaumaris saem passeios de barco pra dar a volta na Puffin Island (não pode entrar na ilha, só observar mesmo) – o que aparentemente é um passeio muito bacana, mas que no nosso caso foi horrível por causa da chuva que não aprou de cair.

Mas quando eu digo que mesmo assim a gente curtiu a atmosfera do lugar, não estou mentindo! Acabamos voltando lá outro dia para jantar, escolhemos um restaurante italiano na rua principal (chama Tredici Italian Kitchen), que aliás tem também umas lojinhas fofas de coisas para casa e artesanato (fiquei morrendo de vontade de comprar um quadro, mas falta espaço nas paredes da minha casa!)

Estreito de Menai

O Estreito de Menai é o canal que separa Anglesey do Pais de Gales continental. isso significa que para entrar em Anglesey você vai passar por ele, ou melhor, por uma das duas pontes que o cortam: Britannia Bridge e Menai Bridge. Ambas são lindas contruções, e eu aconselho passar pelas duas (uma na ida, outra na volta!), dessa forma você consegue vê-las. Outra opção é parar o carro, já em Anglesey, na estrada que beira o canal – quase no meio tem uma espécie de ‘mirante’, onde se tem vistas lindas das pontes e de Snowdonia, do outro lado.

Penmon Lighthouse

Mais um farol! O Penmon Lighthouse fica na ponta mais ao leste de Anglesey, de onde também é possível ver a Puffin Island. A vista ali é realmente incrível, mas não há muito o que fazer além de apreciar a paisagem. Muita gente vai pra lá apenas para tentar avistar os pássaros que habitam a Puffin Island ou simplesmente para fazer um pic-nic.

Llynnon Mill

Esse é o único moinho de vento em funcionamento no País de Gales que produz farinha integral – achei tão interessante que fiz questão de visitar. É claro, saímos de lá com um saco de farinha! Nós não fizemos a visita dentro do moinho pra ver o processo de produção, mas ele está sim aberto para visitações. Outra dica é tomar um chá ou café com scone no pequeno café que tem no andar de cima da lojinha – afinal, que outra oportunidade você terá de tomar um café em um moinho no País de Gales?

Clique aqui para mais informações.

Leia também: Llanfairpwllgwyngyllgogerychwyrndrobwllllantysiliogogogoch (sim, esse lugar existe!)

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O post País de Gales: 5 lugares para conhecer em Anglesey apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Então vou destacar aqui 5 lugares que irão te dar uma visão geral de Snowdonia – mesmo que você vá embora tendo explorado pouco, vai sentir que conheceu essa parte tão linda do norte do País de Gales.

Beddgelert

Beddgelert foi dos lugares que não estava nos planos, que passamos por acaso de carro indo pra outro destino e resolvemos parar e ficar mais. Um vilarejo pequeno, bem na confluência de 2 rios. O charme está justamente nas casas de pedra ali na beira do rio, que parecem perdidas no tempo. Se não fossem os carros passando, você poderia achar que está num livro da Jane Austen.

Em Beddgelert visitamos a loja de souvenir mais fofa de toda região, que vende muitas peças de artesanato criadas com bambu (nós até compramos um sino de vento, que eu adoro, faz um barulhinho delicioso). Também acabamos ficando lá pra almoçar, já que encontramos uma boa variedade de cafés e restaurantes. Por isso, Beddgelert é um ótimo lugar pra usar como base, pois tem também pousadas e hotéis.

Llyn Ogwen

O Llyn Ogwen (Lago Ogwen – llyn é lago em galês) está aqui representando os mais de 200 lagos que existem em Snowdonia. 200! Todos cinematográficos, você vai querer parar sempre que avistar um, para fotografar. Tem lago até na subida para o Snowdon – e tem gente que nada nesses lagos apesar da água geladérrima!

Se nadar em algum lago é algo que te interessa, consulte antes sites especializados como o The Outdoor Swimming Society, onde tem esse mapa que coloquei acima. Eles fornecem informações de onde é permitido nadar e dão dicas mais específicas, como profundidade e se é um lago bom para nados mais longos, coisas assim.

Mas, voltando ao Llyn Ogwen – escolhi esse pra indicar aqui porque é um dos lagos de mais fácil acesso. Fica na beira da estrada e tem até estacionamento. É de tirar o fôlego de tão lindo, mas as fotos não captaram a paz que é esse lugar. Volta e meia passa um carro, mas nem assim estraga a atmosfera ‘parece que o tempo entrou em pausa’ que você sente ali.

Dali também sai uma trilha para a montanha Tryfan, então acho que esse é um bom combo: deixe seu carro no estacionamento, veja o lago e faça a trilha até o topo do Tryfan. Ver o Llyn Ogwen de cima deve ser maravilhoso!

Swallow Falls

Um dos complexos de cachoeiras de Snowdonia, e que tem uma estrutura ótima pra visitas – escadaria com plataforma de observação e tudo! Como na época em que visitamos estava chovendo muito, o volume de água estava alto e dava pra ver o ‘poder’ da correnteza. Essa foi outra coisa que conhecemos ‘sem querer’. Como fica perto da cidade que usamos como base (veja o próximo lugar!), passamos em frente da placa quando pegamos a estrada e na volta decidimos parar.

Para ver a cachoeira é preciso pagar £1.50 por pessoa (tem uma catraca, é preciso colocar as moedas em uma máquina, não aceita notas), e dá pra parar o carro ali na beira da estrada mesmo ou no estacionamento do hotel que tem logo em frente.

Betws-Y-Coed

Como Bedggelert, Betws-Y-Coed é uma cidade ótima pra ser usada de base em uma viagem para Snowdonia. Um monte de B&Bs (um do lado do outro) na rua principal (que basicamente é uma das estradas principais da região, que passa cortando vários vilarejos), assim como restaurantes e cafés fofos.

Nós ficamos no Bod Gwynedd Bed & Breakfast e adoramos! O quarto era ótimo, super limpo, espaço ideal para duas pessoas, e café da manhã feito pela dona. Recomendo! No B&B você pode pegar vários panfletos de passeios pra fazer por ali e por toda Snowdonia, e uma das melhores coisas de Betws-Y-Coed é que dali mesmo saem algumas trilhas.

Nesse vilarejo você também vai encontrar várias lojas de roupas e equipamentos para trilhas e montanhismo. Então se você não tiver uma peça de roupa apropriada pra caminhada ou pra subir em montanha, é possível comprar por lá mesmo.

Dica boa: mesmo que você não se hospede em Betws-Y-Coed, vá lá pra comer uma pizza maravilhosa no Caffi Caban-y-Pair (mas vá cedo, porque lá pelas 9 da noite as coisas ja começam a fechar!).

Snowdon

O Snowdon já ganhou post só pra ele aqui no blog, então leia aqui se você quiser saber como é a subida até o topo. Mas não tem escapatória: mesmo que você não suba, ele constantemente aparecerá na paisagem quando você estiver na estrada. Existem vários pontos onde a vista para o Snowdon é maravilhosa, e eu aconselho ter sempre o celular com GPS ativado pra saber onde você está em relação a ele.

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Há alguns dias um vídeo viralizou em todas as redes sociais, com o apresentador da previsão do tempo pronunciando o nome dessa cidade perfeitamente.

E um monte de gente me mandou esse vídeo, pois na minha viagem mais recente ao País de Gales, estivemos nessa cidade (coloquei na época vários videozinhos no meu Snapchat ==> Helorighetto). O que tem pra fazer lá? Nada. Mas eu precisava marcar no meu mapa de lugares por onde passei um lugar que se chama Llanfairpwllgwyngyllgogerychwyrndrobwllllantysiliogogogoch.

Essa cidadezinha fica em Anglesey, no norte do País de Gales, e o seu nome é sua atração (aliás, ela foi batizada assim justamente por razões comerciais – acho que adiantou!). Nós ouvimos falar dela pela primeira vez quando viajamos para a Península de Gower, e o nosso guia nos contou que essa é a palavra mais comprida do idioma galês (e aparentemente a cidade com o segundo nome mais longo do mundo). Acabamos até comprando um pano de prato que tem o nome estampado, então quando tivemos a oportunidade é claro que incluimos no roteiro.

O nome, traduzido para o inglês, significa: ‘St. Marys Church in the hollow of the white hazel near to the rapid whirlpool of Llantysilio of the red cave’ (que, na boa, é tão complicado quanto! e tem até um outro nome galês no meio). Mas, o mais engraçado, é que existe uma versão mais simples do nome, que é Llanfairpwllgwyngyll – sabe falar? Nem eu.

Pra não dizer que a cidade não tem absolutamente nada pra fazer, do lado da estação existe uma loja imensa que vende produtos locais. Muitos ônibus de excursão param ali pra turma fazer compras e também tirar foto da placa com o nome na estação (que foi exatamente o que nós fizemos!).

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