Recomendo muito conhecer essas ilhas, que são pouquíssimo exploradas pelos brasileiros. No vídeo abaixo você pode ver um teaser da bela Jersey (infelizmente não fiz vídeo de Guernsey e Herm quando estive lá):

Channel Islands: dicas práticas

Como chegar

Para conhecer as Channel Islands você precisa chegar ou em Guernsey ou em Jersey. A EasyJet (uma das maiores companias low cost da Europa, a que eu sempre escolho pra voar), British Airways, FlyBe, BlueIslands e Aurigny tem vôos saindo do aeroporto de Gatwick em Londres, e vôos eventuais do aeroporto London City. Outras cidades na Inglaterra também tem vôos para as Channel Islands, como Manchester, Birmingham e Southampton. O vôo a partir de Londres leva aproximadamente 45 minutos. Importante: tirando a EasyJet e a British Airways, as outras companias operam com aviões de hélice. O que não tem problema nenhum (minha primeira vez em Guernsey eu fui com um da FlyBe), mas achei por bem avisar pois sei que tem gente que não gosta.

Outro ponto importante: existem mais vôos para Jersey do que para Guernsey.

Também dá pra ir de ferry, saindo do litoral sul da Inglaterra, das cidades de Poole e Portsmouth. A empresa Condor Ferries faz esse percurso, que leva aproximadamente 3 horas (dá pra embarcar de carro ou a pé). Mas lembre-se: para ir de ferry você precisa pensar no deslocamento até as cidades da onde ele sai, então é preciso somar os custos e o tempo que você vai levar na viagem inteira. Eu acho que ir de avião é mais prático, pois o vôo é bem rápido.

Entre as ilhas (Guernsey, Jersey, Sark, Herm e Alderney) você pode ir de ferry. Existem vôos frequentes entre Guernsey, Jersey e Alderney, mas para Herm e Sark só da pra ir por mar mesmo. Nessas duas ilhas aliás não entram carros.

Quanto tempo ficar

No mínimo, 3 dias. Isso pra explorar uma ilha só. Quando fui para Guernsey fiquei 3 dias, e quando fui para Jersey fiquei 4. Gostaria de ter ficado mais em ambas. Se você quer fazer mais de uma ilha, aconselho pelo menos 5 dias (aí você consegue incluir um passeio de um dia para algumas das outras três ilhas). Muita gente me perguntou se da pra fazer uma viagem de fim de semana pra Jersey. Dar, dá. Você pode sair de Londres na sexta a noite ou sábado bem cedo, e voltar no domingo a noite. Vai conseguir curtir praia e passear, mas vai dar aquela agonia de querer voltar logo!

Quando ir

Essa é fácil: verão! Por mais que as ilhas tenham atrações além praia, não dá pra negar que esse é o tipo de lugar que se aproveita muito mais quando está calor. Nem que você não queira por o pé na água, o visual das paisagens é outro quando está quente e sol. Quando fui pra Guernsey peguei um misto de dias bons e ruins, e consegui ver bem a diferença. Já em Jersey demos sorte, com muito sol e calor todos os dias. Imbatível!

Tente ir em julho ou agosto, no alto verão, pra ter maiores possibilidades do clima colaborar com a sua estadia.

Onde se hospedar

Se você estiver de carro, não tem porque ficar nas capitais das ilhas (Em Guernsey, St Peter Port e em Jersey, St Helier), você pode tranquilamente escolher um hotel em alguma praia ou vilarejo mais calmo. Até porque, se você quiser sair pra jantar, pegue seu carro e em meia hora estará em qualquer ponto da ilha. Agora, se você utilizará transporte público, o melhor é ficar nas capitais mesmo, pois é muito mais fácil acharônibus e táxi. Aliás, todas as linhas de ônibus começam e terminam na capital, tanto em Guernsey quanto em Jersey.

E aí, pra sair pra almoçar/jantar, estando na capital você consegue se virar a pé. Veja hotéis em Guernsey e hotéis em Jersey.

Aluguel de carro x transporte público

Nas minhas duas vezes nas Channel Islands (Guernsey em 2012 e Jersey em 2015) explorei as ilhas usando a rede de ônibus, e posso dizer que se houver uma próxima visita eu farei questão de alugar carro. Isso porque em pleno alto verão as linhas de ônibus não são tão frequentes como deveriam. Algumas só tem saidas de hora em hora, o que gera um probleminha: você chega em um vilarejo e em 30 minutos já viu tudinho. Aí tem que esperar o próximo ônibus que só passa dali a meia hora. Que então chega lotado. Ou você quer conhecer outra praia um pouco mais pra frente, mas pra ir até lá tem que voltar a estação central na capital e pegar outro ônibus que só sai de hora em hora, e os horários não casam.

Isso é irritante, e a conclusão é que o carro te dá a liberdade de ir e vir pra onde quiser e quando bem entender. MAS, e esse é um mas em letras maiúsculas, o tanto de carro alugado é coisa demais pra ilhas tão pequenas. Tem trânsito, não tem lugar pra estacionar, nem pra manobrar. E lembrando que é mão inglesa. Ou seja, as duas opções tem pró e contras. Como eu falei, da próxima vou de carro e arcar com os contras, já que por causa do ônibus eu conheci menos lugares do que poderia.

O que comer

Sem pestanejar: frutos do mar! Tem outras coisa? Sim, claro que tem restaurantes de carnes, massas… mas sério que você vai deixar passar a oportunidade de comer mariscos fresquinhos (ou ostras, ou lagosta, ou peixe, ou um pouco de tudo) pra comer… macarrão?

Quanto custa

Taí o lado negativo de uma viagem para as Channel Islands. Não é barato como a gente imagina (sei lá porque, por não serem tão conhecidas ou então terem concorrentes muito mais fortes na Europa no quesito praias/caminhadas/paisagens), achei a média de preço dos restaurantes lá bastante parecida com Londres. A passagem de avião também não é baratinha, mesmo nas low cost. Acho que ida e volta fica em média £100 por pessoa (coloco em libras esterlinas pois é a moeda local), e use esse valor também como média de diária em um B&B para um casal. Em um restaurante você vai gastar mais ou menos £25 por pessoa (mas claro, dá pra comer sanduíches em lanchonetes também pra dar uma economizada).

Isso sem contar aluguel de carro, ferry entre as ilhas… enfim, é um valor pesadinho, então pesquise bem antes.

Horários

Achei importante citar esse lance dos horários aqui, pois estranhamente a vida nas ilhas começa e termina cedo. Por exemplo, café da manhã nos B&Bs costuma ser no máximo até as 9, e os restsurantes param de aceitar pedidos as 9 da noite. Isso mesmo! Tambem achei esquisito, mas é assim. No dia que chegamos em Jersey quase não conseguimos um lugar pra jantar, pois nosso vôo aterrisou às 19h. Então se programe pra terminar o dia cedo e ir jantar tranquilamente.

Outra coisa: muitas lojas fecham nos domingos, e até mesmo alguns restaurantes funcionam apenas para almoço. Informe-se na recepção do seu hotel, para evitar decepções e estômago vazio!

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

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Andar até o farol de Corbière na maré baixa

Corbière fica na pontinha sudoeste de Jersey, e é um dos lugares mais bacanas pra ver a variação da maré. Isso porque existe um caminho, que leva até o farol, que fica totalmente coberto pela água quando a maré está alta. Na maré baixa é possível caminhar até a base do farol, e andando por ali fica difícil acreditar que toda aquela área fica submersa.

Fomos duas vezes para lá, e tivemos sorte de ver as duas situações. No dia da maré baixa, quando estávamos na base do farol, começou a soar um alerta, indicando que a maré iria começar a subir. Voltamos e ficamos olhando esse espetáculo, e em poucas horas o farol estava ‘separado’ da ilha.

Para chegar em Corbière, utilize o ônibus 12, que sai da estação central em St Helier. A dica é pegar uma mesa no único pub que tem ali (chama-se Corbiere Phare, a comida é ótima), de preferência no lado de fora, para ficar namorando a paisagem e bebericando uma cidra.

Descobrir Portelet Bay

O lugar que mais gostei em Jersey. Quando cheguei lá e vi aquela praia vazia, águas cristalinas… quase quis enfiar a cara na areia de raiva de não ter pesquisado melhor. Se eu soubesse, teria me equipado pra passar algumas horas lá pra tomar um banho de sol e me refrescar no mar. Portelet Bay e um pedaço de paraíso, quase intocada pelo homem!

É preciso descer uma escadaria loooonga (a subida é de matar), o que acredito que afugenta os visitantes. Muita gente deve descer do ônibus, dar uma olhada na vista, comer ou beber algo no pub que tem logo ali (Old Portelet Inn, uma graça) e ir embora. Não faça isso! Vá até lá embaixo, é muito recompensador. Se o dia estiver quente como estava quando eu fui, vá de biquini, leve toalha e aproveite!

Ah! A variação da maré também pode ser observada em Portelet Bay. Uma ilhota bem no centro fica separada da praia na maré alta, então fique atento se você resolver subir nas pedras que foram essa ilhota.

Pra chegar lá pegue o ônibus 12 ou 12A que saem da estação central em St Helier.

Ver como os locais aproveitam a praia em St Brelade’s Bay

St Brelade’s Bay é uma praia mais do estilo brasileiro. É comprida, tem uma faixa larga de areia clara e toda uma estrutura para os banhistas e visitantes. Cafés, restaurantes, mercadinho, banheiros, aluguel de equipamentos para surfar e fazer SUP. Ou seja, se você quer passar um dia inteiro na praia com os locais, é pra lá que você deve ir.

É interessante ver como os locais aproveitam a praia – muitos levam barraquinhas, e outros alugam ‘barreiras’ para se protegerem do vento. Não existem vendedores ambulantes, mas o pessoal costuma levar comida (farofa é globalizada, minha gente!).

Para chegar lá pegue o ônibus 12, ou 12A, ou 14, ou 10, que saem da estação central em St Helier

Gastronomia local

Minha nossa, como se come bem em Jersey! Amantes de frutos do mar, preparem-se! Muitos camarões, mariscos, ostras, vieiras… é um desbunde! Infelizmente não é barato (não é absurdo, mas não achei muito mais barato do que Londres, por exemplo), mas existem opções mais em conta. Pubs oferecem sanduíches, saladas e sopas.

Os restaurantes que mais gostamos: Corbiere Phare (sobre o qual já falei lá no começo) em Corbière, White Horse, Roseville Bistro, De L’Etang (todos esse três em St Helier)

A hospitalidade dos locais (e dos portugueses!)

Fomos muitíssimo bem recebidos em Jersey, o pessoal sempre curioso pra saber de onde éramos. Não ouvimos outros brasileiros por lá, mas em compensação falamos muito português! Isso porque Jersey tem bastante portugueses, que foram pra lá pra trabalhar. A dona da nossa pousada inclusive (que recomendo demais, aqui está o link para fazer reserva pelo booking.com, a pousada chama La Bonne Vie e tem uma café da manhã delicioso).

Em todos os restaurantes fomos bem atendidos, e os motoristas de ônibus tiveram também bastante paciência com perguntas. Eles são super prestativos e te avisam quando passa no ponto que você queria descer, caso você tenha dúvidas. Enfim, pode ir tranquilo mesmo que seu inglês não seja dos melhores.

• Veja aqui mais hotéis em Jersey
• Clique para acessar o site do turismo oficial de Jersey

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

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É preciso tirar esse véu negativo pra descobrir Jersey. E chegando, aliás, sobrevoando a ilha, você rapidinho percebe como esse cantinho do mundo é especial.

Apesar de ser pequena (apenas 14km x 9km), há muito para ver lá, graças a sua costa recortada e cheia de contrastes (de praias extensas a pequenas baías e grandes penhascos e marinas). A capital, St. Helier, é a única cidade de fato. Mas a maior parte dos vilarejos e praias tem a estrutura básica para receber turistas.

Além das praias, Jersey tem também boas trilhas para caminhadas e pontos para mergulho. Para quem gosta de história, a ilha é um museu da Segunda Guerra Mundial, com dezenas de bunkers incorporados por toda sua extensão. Aliás, a palavra ‘liberation’ batiza rua, praça, lojas e é até nome de cerveja, fazendo com os moradores e turistas nunca esqueçam da prolongada invasão alemã.

Assim como Guernsey, Jersey tem laços com o Reino Unido e é considerada uma ilha britânica: fala-se inglês e a moeda é a Libra Esterlina. Mas na teoria é independente, e conta com o suporte britânico em certos assuntos (como defesa).

Ah, e prepare-se para comer bem – principalmente se você gosta de frutos do mar. Marisco, camarão, ostra e lagosta são encontrados em abundância. E, claro, não poderia deixar de citar o sorvete, feito com o leite da vaca local, a famosa Jersey Cow. Outro orgulho da ilha!

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Vamos lá?

Janeiro: o ano sempre começa a milhão, pois janeiro é época de feiras (pra quem não sabe, eu trabalho escrevendo sobre o mercado de design e interiores, e visito muitas feiras pra caçar tendências e reportar sobre elas), mal dá tempo de lavar as roupas e refazer a mala. Então, dia 15 de janeiro embarquei pra Colônia – o que venho fazendo nos últimos 3 anos, e assim que voltei peguei o trem pra Paris. É raro eu conseguir conciliar turismo com trabalho, mas volta e meia dá pra pelo menos visitar um museu ou um restaurante novo nessas cidades.

Desembarquei em Londres dia 24 de janeiro e no dia 26 peguei o Eurostar novamente, dessa vez para fazer um bate-volta a Bruxelas, especialmente pra visitar um hotel que havia sido reformado e abriu as portas poucos dias depois, o Le Berger.

Fevereiro: dia 9 viajei pra Frankfurt a trabalho novamente – foi minha segunda vez na cidade e novamente fiquei totalmente alheia. Do trabalho pro hotel, do hotel pro trabalho.

Março: e finalmente chegou a hora de viajar pelo puro prazer de viajar, nada de trabalho! Eu, o marido e um casal de grandes amigos, a Marina e o Rodrigo, passamos um fim de semana prolongado no norte da Escócia, mais precisamente na cidade de Inverness. Visitamos o famoso Lago Ness, mas não vimos o monstro…

Abril: aqui na Inglaterra, o feriado da Páscoa é generoso – além da sexta feira temos também a segunda feira. Ou seja, tem que aproveitar! Marido e eu pegamos um trem rumo a Bournemouth, cidade litorânea na costa sul do país. Tocamos as águas do Canal da Mancha pela primeira vez e também conhecemos Poole, cidade vizinha.

Ainda em abril, dia 14, fiz um bate-volta a Bath com 3 amigas, uma das cidades mais lindas da Inglaterra. No dia seguinte, embarquei pra Milão, rumo a semana de mais trabalho do meu ano, devido a cobertura do Salão do Móvel de Milão, o mais importante do mercado. Fui com as colegas de trabalho e ficamos lá quase uma semana.

Maio: resolvemos espantar o fantasma de um perrengue de viagem e fomos passar um fim de semana em Lyon. Adorei conhecer mais esse pedacinho da França, e de quebra, comer muito bem e visitar um museu extraordinário.

Junho: o feriadão do Jubileu da Rainha Elisabeth foi reservado para uma viagem especial – decidimos conhecer uma das ilhas do Canal da Mancha, Guernsey. É um lugar lindo, pequeno mas cheio de surpresas. Olhando as fotos mal dá pra acreditar que existem praias paradisíacas assim no Reino Unido.

Julho: meu aniversário foi comemorado em grande estilo – a caminho de Paris! Temos dois grandes amigos que moram lá e sempre nos recebem muito bem. Como já estivemos na cidade várias vezes, aproveitamos pra conhecer alguns museus e passear com muita calma (ou seja, tomando muito café e comendo vááários croissants pelo caminho). Fizemos também uma day trip pra Honfleur, cidade lindinha que fica na região da Normandia.

Uma semana depois de voltarmos de Paris, chegou a hora da tão esperada viagem de férias pra ilha da Madeira! Uma semana de preguiça e paisagens incríveis, muito sol, boa comida, piscina e sangria de lambrusco com frutas vermelhas.

Agosto: agosto foi um mês inesquecível – acompanhei as Olimpíadas de perto e até vi o vôlei feminino levar o ouro (escrevi vários posts sobre o assunto no meu blog pessoal). A única viagem do mês foi pra Leeds, no norte da Inglaterra. O motivo? Ver, finalmente, um show do Foo Fighters, banda que amo e que se apresentou no Leeds festival. Fomos em um dia e voltamos no outro, mas como a cidade é pequena, conseguimos conhecer todo o centro.

Setembro: e começa a segunda temporada de feiras do ano! Lá fui eu pra Paris novamente ver as novidades em móveis e iluminação. Fui também pra Bolonha, onde todo essa época rola uma feira imensa de azulejos e cerâmicas pra banheiro.

Mas o destaque do mês estava por vir: fiz uma surpresa pro aniversário do Martin e voamos pra Veneza para outro fim de semana prolongado. Ele nunca tinha ido pra lá e assim como eu voltou completamente apaixonado.

Outubro: mais uma vez, Colônia! Outra feira, mas sempre uma oportunidade pra ficar boquiaberta com a maravilhosa catedral.

Novembro: o mês mais esperado de 2012 – meus pais vieram visitar e juntos conhecemos Edimburgo e Praga, além de darmos uma passadinha em Paris. Foram 3 semanas intensas (tanto que até agora não terminei a série de posts sobre essas viagens!)

Dezembro: fechamos o ano viajando pra Viena, e de quebra conhecemos a charmosa Bratislava. A ida a Viena tinha um propósito – ver a exposição do Klimt no Museu Belvedere. Voltamos cansados, mas felizes com o ano que tivemos.

E agora é minha vez de saber: por onde você andou em 2012?

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Não sei o que me surpreendeu mais, me ajudem a escolher?

A cor do mar…

…ou a paisagem de tirar o fôlego?

Isso sem contar a comida maravilhosa (frutos do mar) , o clima ameno, o sol que brilhou muito e a simpatia dos habitantes.

São 5 ilhas no total: Guernsey, Jersey, Herm, Sark e Alderney. Visitei Guernsey e Herm, e como vocês já perceberam o encantamento foi imediato. Tanto que as demais estão na minha lista de viagens do ano que vem.

Em Guernsey, fiquei hospedada na capital, St. Peter Port. O cartão postal de lá é a marina, lotada de iates e barcos. Mas o mini centro da cidade é também uma graça.

Outra atração famosa na cidade é a Hauteville House – a casa onde viveu o escritor francês Victor Hugo entre 1856 e 1870 e escreveu sua obra mais conhecida: Les Misérables. Infelizmente não consegui entrar lá: tem que ser com hora marcada, mas eles deixam entrar no jardim. Caso você faça questão de fazer a visita, não deixe de checar os horários e a época do ano que ela está aberta.

De St. Peter Port, é fácil conhecer o restante da ilha, de ônibus, táxi ou carro. Eu resolvi explorar o sudoeste, e fiquei enlouquecida com as paisagens, pois amo a combinação penhasco +  mar. Jamais imaginava encontrar esse tipo de coisa no Reino Unido!

Como falei antes, visitamos também Herm, uma ilha super pequena que fica a uns 15 quilômteros de distância de Guernsey – o ferry chega em 20 minutos (na marina de St. Peter Port está claramente sinalizado o quiosque onde se compram as passagens e quais os horários de ida e volta), e só é possível chegar em Herm dessa forma. Lá não é permitida a entrada de automóveis, então você tem duas opções: pedalar ou caminhar o perímetro da ilha. Eu preferi a segunda opção. Olha o que vi por lá:

Herm é tão pequena que contornamos a “costa” em menos de 3 horas, incluindo várias paradas pra descansar e tirar fotos. Almoçamos por lá – em um dos 2 restaurantes – e pegamos o ferry de volta. Não dá pra ir pra Guernsey e não passar pelo menos meio dia em Herm!

Recomendo muitíssimo uma viagem a Guernsey – ou qualquer uma das Channel Islands. Não conhecia nenhum brasileiro que tivesse ido lá e por isso pouco sabia o que esperar. A FlyBe voa pra de Londres pra lá, e uma companhia chamada Aurigny voa entre Guernsey, Jersey e Alderney. Também dá pra ir de ferry a partir das cidades de Poole e Southampton, na costa sul da Inglaterra.

E aí, se animou pra conhecer esse pequeno paraíso?

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