Mas o que são os casemates? São redes de túneis contruídas dentro dos rochedos que sustentam a cidade alta – os rochedos que você vê quando está em Grund. Esses túneis começaram a ser feitos no século 17 como parte da estratégia de defesa da cidade, e foram expandidos no século 18. Os casemates chegaram a abrigar milhares de soldados, mas em 1867 foi decidido que eles deveriam ser destruídos. Porém, explodir os túneis significaria basicamente destruir a cidade, então as entradas foram fechadas. Em 1933 os casemates foram abertos ao público e assim é até hoje.

Não tem muito o que se ver la dentro, são quilômetros de túneis, muitos sem saída. Achamos o passeio interessante, tem uns pedaços que é um tanto quanto claustrofóbico – um sobre e desce de escadas estreitas, onde você precisa se curvar para não bater a cabeça no teto e esperar que as pessoas que estão vindo no sentido contrário passem para que você possa seguir adiante.

Existem várias “janelas” ao longo do caminho, de onde se tem ótimas vistas de Grund.

Nós visitamos os casemates de Bock, tem também o Petrusse do outro lado da cidade. O ingresso custou 3 euros e como falei eles fecham no inverno (até o fim de março).  Fizemos o passeio em aproximadamente uma hora.

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Viajamos com a Luxair a partir do aeroporto London City, o único aeroporto que serve Londres que fica dentro da cidade – na região de Docklands, próximo a Canary Wharf. O  avião de hélice que dá saudades do aperto da EasyJet fez um vôo tranquilo e em menos de uma hora estávamos lá.

A ideia para o fim de semana era caminhar sem obrigação nenhuma – bater perna mesmo e com sorte ver algumas atrações turísticas. Mas a cidade é pequena e fizemos muito mais do que esperávamos. O dia da chegada, sábado, rendeu muito, mesmo com o tempo feio e uma chuvinha que incomodava de vez em quando.

Como nosso hotel era super bem localizado, na Place d’Armes, facilitou a vida. Andamos por todo centro e então partimos para conhecer a cidade baixa, Grund, que é coisa de conto de fadas. Eu sei que a gente costuma falar isso de toda pequena cidade europeia, mas honestamente nunca tinha visto um lugar assim. Olhando lá de cima, Grund parece uma maquete. E andando lá embaixo e olhando pra cima, você realmente se sente em uma história medieval ou passeando por um cenário de filme.

Sim, a cidade de Luxemburgo tem muitas atrações – como a Catedral de Notre Dame, a ponte Adolphe, a Gelle Fra (monumento em memória aos luxemburguenses que lutaram na primeira guerra), os casemates (falarei dos casemates em outro post),o Palácio Grand-Ducal, museus legais (visitamos o Museu Nacional de História e Arte) – mas o melhor do nosso fim de semana foi sem sombra de dúvida a longa caminhada que fizemos em Grund, indo até o bairro vizinho de Clausen com o rio Alzette do nosso lado.

As cores de outono estavam sensacionais – nunca vi tantos tons de laranja sobrepostos. Saí tirando trocentas fotos de folhas, porque achei aquelas cores muito inspiradoras (sério, acabei fazendo uma foto-reportagem pro meu trabalho).

Enfim, foi um fim de semana apenas, mas foi demais. Fico imaginando como deve ser dirigir pelo resto do país e ver cidades ainda menores, também com essa atmosfera de conto de fadas.

Ah, dica boa: em frente ao Palácio Grand-Ducal, você verá a Chocolate House. Entre lá e peça essa maravilha aqui:

Informacões práticas:

• Em Luxemburgo o idioma é luxemburguês e francês, mas não tivemos nenhuma dificuldade com inglês
• A moeda é Euro
• Para ir do aeroporto ao centro e voltar pegamos o ônibus 16 no aeroporto

Fotos que postei no Instagram:

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Resolvi então abrir a mão na hora de escolher o hotel – como era uma noite só (fomos sábado bem cedo e voltamos domingo a noite), dava pra gastar um pouco a mais. O escolhido foi o Le Place d’Armes, que fica na praça com mesmo nome e é um hotel estilo boutique, com uma decoração bem bacana.

A localização é sensacional, a Place d’Armes é perto de tudo (não que a cidade seja grande…) e rola todo um burburinho por ali. Em 10 minutos você está no Grund (a cidade baixa, que parece saída de um conto de fadas), em 5 minutos na Catedral ou então na Ponte Adolphe.

Voltando ao hotel: ficamos no quarto duplo mais básico (custou 155 Euros), e já era enorme! A única coisa que pode ser um pouco incoveniente para alguns, é que o chuveiro fica literalmente dentro do quarto. Ou seja, você toma banho e dá showzinho pro amore ao mesmo tempo ; ) Mas isso era no nosso quarto, não acho que todos são assim. Se você quer ter certeza de que terá um chuveiro com total privacidade, é bom mandar email e avisar logo que fizer a reserva.

O wi-fi, incluso no preço, funcionou muito bem, gostamos das amenities e a televisão tinha canais internacionais. A única coisa que faltou foi o café da manhã! Aliás, tem um lugar literalmente do lado do hotel que serve café, almoço e jantar. Fomos bem atendidos por um garçom romeno que falava português perfeitamente!

Informações úteis:
Site oficial: Le Place d’Armes
Endereço: 18 Place d’Armes, L-1136
Reserve o Le Place d’Armes no booking.com
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