Fomos no fim de Agosto (verão europeu), e estava bastante calor, mas o fim de tarde e as noites quentes eram bem agradáveis para passear pela cidade. Ficamos hospedados no hotel Don Paco , que tem um ótimo preço para a época do ano, além de estar muito bem localizado (no centro da cidade) e possuir muito boas instalações. Quartos com varanda, um Roof top com bar e piscina, o que proporciona uma excelente vista para toda a cidade. O café da manhã é bem farto, com um cardápio variado e com comidas típicas da região.

1º dia

No primeiro dia, deixamos nossas malas no hotel e fomos andar a pé para conhecer um pouco mais a cidade. Em poucos minutos (cerca de 400 metros do hotel) está o Metropol Parasol, conhecido popularmente como “Las Setas de la Encarnación” uma estrutura enorme e ondulada, que parece uma grande colméia e é a maior estrutura de madeira do mundo. Inaugurada em 2011, esse monumento está organizado em quatro pisos: No subterrâneo está o Antiquarium, onde há vestígios arqueológicos romanos e árabes em exibição. No piso 1 é possível ter acesso ao mercado central e restaurantes. No segundo piso está um terraço panorâmico onde muitos jovens espanhóis encontram-se para conversar e andar de skate, e crianças brincam de escorregar pelas paredes (assim como o meu filho que também entrou nesta brincadeira junto de uma meninas que lá estavam). O ultimo piso, e também terraço com vista panorâmica, possui um restaurante com uma incrível vista sobre o centro de Sevilha.

Há muitos bares e restaurantes com esplanadas, e espaços modernos mas sempre mantendo um traço espanhol. O que tornou fácil de encontrar um lugar para jantar umas boas e tradicionais tapas. Dentre meus preferidos destaca-se a Tortilha de batata e cebola, e o Salmorejo (que experimentei neste dia, por ver que muita gente estava comendo e me deliciei!)

2º dia

Sevilha é uma cidade famosa pelo flamenco, com o qual é fácil cruzarmo-nos com alguma apresentação numa rua qualquer do centro. Porém, para apreciar um verdadeiro espetáculo de flamenco é preciso procurar os bairros mais típicos de Sevilha. Nós tivemos o privilégio de apreciar uma breve apresentação bem na Plaza de España, um grande símbolo da cidade de Sevilha! Um espaço monumental e majestoso que constitui um dos principais símbolos da Espanha, e ótimo para as crianças correrem e brincarem! Conta com uma bela decoração à base de azulejos, que contam capítulos da história e conquistas, representando as províncias espanholas. Em sua volta uma construção em estilo barroco, e no centro passa um canal onde é possível passear de barco. Também há a opção de passear de carruagem pela praça e por dentro do Parque Maria Luísa (com 34 hectáres, considerado o pulmão verde de Sevilha).

No segundo dia, além da praça e do parque, ainda andamos mais um pouco pelo centro. Vimos a Torre Del Oro, construção erguida como forma de vigilância afim de evitar possíveis invasões. Que posteriormente serviu como prisão, e atualmente serve de Museu Naval.

Depois andamos mais um pouco pelo centro histórico, perto do hotel que é riquíssimo! Cheio de locais interessantes para visitar, Sevilha é uma cidade de grandes contrastes arquitetônicos, de vários estilos e épocas.  A Catedral de Sevilha, em estilo Gótico, uma das maiores do mundo,  foi classificada  Património da Humanidade pela UNESCO,  também como o Arquivo das Índias e o complexo Alcazar. Dentro do Real Alcácer de Sevilha é possível ver vestígios de arte islâmica e restos de estilo mudéjar e gótico, para além de elementos renascentistas, maneiristas e barrocos. Depois de um dia cheio de passeio nos restou aproveitar o fim de tarde na piscina no Roof Top do Hotel e contemplar o por do sol por volta das 20:30h.

Para jantar, neste dia, optamos por comida italiana, porque o meu filho adora um macarrão bolonhesa! Fomos ao Maccheroni que fica localizado também a pouco minutos do hotel. O restaurante é ótimo, comida excelente, e o atendimento também! Pedi um Cannelloni de ricotta e espinafre al pomodoro para comer e estava realmente uma delícia. Achei interessante pois não achei o custo das coisas tão caro quando comparado à Portugal, o que é muito bom para quem não pretende gastar muito!

3º dia

O terceiro dia foi dedicado ao parque Isla Mágica!

Sobre os preços da entrada no parque, varia em cada época do ano e o pacote que pretender. É possível comprar um pack para o Isla Mágica parque e também o Água Mágica (Parque aquático ao lado). Depois de uma certa hora os ingressos ficam mais baratos, e crianças com menos de 3 anos não pagam entrada. O meu filho ainda tinha 2 anos e 11 meses quando fomos, por isso tivemos a sorte dele poder entrar e ainda aproveitar alguns brinquedos. Pode consultar o preço dos ingressos clicando aqui . Optamos ir apenas no Isla Mágia e deixar o Água Mágica para outra ocasião. O parque é bem diversificado e possui brinquedos para todas as idades desde bebês até para quem gosta de bastante aventura! É um lugar imperdível para quem vai a Sevilha!

4º dia

No ultimo dia, separamos para descansar antes de fazer a viagem de carro de volta. Também foi um dia dedicado as compras e passeio pelo El Corte Ingles, um centro comercial com marcas e luxo que fica apenas ceca de 1km do hotel.

Sem dúvidas que Sevilha é um destino para ir com toda a família e voltar sempre que possível! Um encanto espanhol desenhado a dedo! Se você foi ou vai a Sevilha depois nos conte o que mais gostou!

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Malta

Malta é um arquipélago formado por três ilhas, cada uma delas tem coisas imperdíveis! A Ilha de Malta abriga Valleta cidade que é sua capital, e apesar de parecer simples a primeira vista tem belezas arquitetônicas únicas por todo lado, um verdadeiro museu a céu aberto. Gozo é onde ficava a famosa Azure Window antes do desabamento, mas não era a única coisa para fazer lá. Essa ilha é cercada por lindíssimas falésias e praias de água cristalina, além disso é muito acolhedora e calma. Comino é super conhecida, sua atração principal é a Lagoa Azul que como o nome sugere o mar é calmo como uma lagoa, azul claro e totalmente cristalino. É possível ver peixinhos a olho nu passando perto de você, um verdadeiro paraíso!

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Croácia

Croácia é um dos destinos mais populares da Europa, e não é para menos. São diversas atividades para os visitantes que gostam de explorar! As cidades medievais são surpreendentes, da para mergulhar na história e vivenciar um pouco daquela época. As praias são paradisíacas e fazem jus à fama, apesar da água gelada na maior parte do ano, durante o verão europeu fica normal e da para nadar à vontade! Os parques nacionais são rodeados por uma natureza exuberante e cheia de encantos. O mais famoso é o Parque Nacional de Plitvice que abriga diversas quedas d’água com poços cristalinos esverdeados. Outro passeio imperdível é a Praia Zlatni Rat em Bol, Brac que é cartão postal da Croácia!

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Grécia

A Grécia é um daqueles destinos que todo mundo sonha conhecer, ou se já conhece quer voltar. Não daria para ficar de fora dessa lista de destinos para curtir o verão europeu! Suas belíssimas ilhas atraem milhares de viajantes todos os anos, e entre as mais populares estão Zakynthos, Santorini, Ios, Lefkada, Kefalonia e Mykonos por exemplo! Cada uma delas é diferente e tem suas características e particularidades que encantam quem chega. Famosa por suas águas cristalinas azul turquesa, é um destino que da tantas opções maravilhosas que fica difícil saber por onde começar a viagem!

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Espanha

Como falar da Espanha e não mencionar Ibiza? Quando se trata de curtir o verão europeu, essa ilha é perfeita. Famosa por suas baladas que duram à noite toda, também tem belíssimas praias para aproveitar o dia. Não é o único lugar no país para aproveitar essa época do ano, mas Ibiza assim como Maiorca, Menorca e Formentera fazem parte das Ilhas Baleares e não podem ficar de fora da sua lista. Maiorca é a principal ilha que liga todas as outras, é bem grande, tem ótimos pontos turísticos e praias maravilhosas. Menorca abriga algumas das mais paradisíacas praias dentre as ilhas, e para ter acesso a essas lugares esteja preparado para fazer trilhas que nem sempre são simples. Formentera é a ilha mais isolada, ideal para quem quer tranquilidade aproveitando as praias. Mas prepare o bolso, também é uma das mais caras se resolver ficar por lá.

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Itália

A Itália não vive só de cidades medievais maravilhosas, é também um destino incrível para curtir o verão europeu. Tem diversas praias paradisíacas que são super procuradas nessa época do ano. A Sardenha por exemplo tem ficado cada dia mais popular entre os brasileiros, o que é totalmente compreensível já que decidir qual a praia mais bonita nesse destino é uma missão impossível! Tem também a Sicília, muito procurada pelos europeus por suas praias magníficas, e suas cidades históricas. A Costa Amalfinata é muito famosa e belíssima tem praias de diferentes tons de azul, cidades medievais para mergulhar na cultura, e uma agitação diferente das demais ilhas que citei anteriormente.

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França

Para quem acha que França é só Paris se engana, o país tem muitas belezas naturais e praias maravilhosas que durante o verão europeu são muito procuradas porque a temperatura da água ficam bem mais amenas. Cassis é um desses destinos super cobiçados, a ilha tem o Parque Nacional das Calanques que é super famoso por suas falésias de calcário que cercam o mar azul! Além disso o centro histórico da todo um charme a esse destino. Mas além de Cassis você encontra praias lindas na Ilha de Córsega, em St Tropez e Porto Vecchio por exemplo.

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Portugal

Para quem quer curtir o verão em Portugal, Algarve é o destino mais amado pelos europeus, e não é para menos já que é onde ficam as praias mais lindas do país. O passeio até Cabo São Vicente é lindíssimo, e é onde fica um dos cartões postais dessa região, a Ponta da Piedade tem inúmeras falésias no meio do mar cor verde esmeralda. Outro é a Caverna de Benagil que é simplesmente imperdível! O Algarve é ideal para quem vai em família e tem uma ótima estrutura para receber turistas! Entre outros destinos de praia de Portugal tem Cascais e Setúbal por exemplo que são ótimas opções.

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Entre esses destinos quais você tem vontade e quais tem saudade? Conta pra gente nos comentários!

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Vai visitar Madri? Então segue a primeira regra: não tente comparar a cidade com Barcelona! Ambas são completamente diferentes e cada uma tem o seu encanto e seu brilho. Vejo muita gente tentando compará-las e tentando chegar a alguma conclusão de qual é melhor. Não faça isso! Vai perder tempo e não vai chegar a conclusão alguma. 

Ainda que Madri seja uma cidade grande (a terceira maior da Europa), com um bom planejamento e disposição, é possível conhecer esses top 10 que citei nesse post, só na caminhada. Se hospedar no centro da cidade é uma boa escolha, mas  se não for o caso, saiba que Madri tem uma excelente rede de transporte público.

>> Veja aqui Hotéis em Madri na Espanha

A capital espanhola pode ser um destino de uma simples conexão na Europa, ou um destino de uma semana, dependendo simplesmente do seu perfil e das suas preferências. Mas com 48 horas na cidade é possível conhecer muita coisa. Vamos a listinha dos 10 lugares para conhecer em Madri? 

1.Palácio Real

O Palácio Real de Madri, já não é mais residência oficial do Rei da Espanha, é considerado o maior Palácio Real da Europa. Hoje, utilizado apenas para eventos e cerimônias oficiais da realeza, o espaço também está aberto para visitas internas.

Dedique tempo e atenção para esse passeio, para que seja possível captar a particularidade de cada sala. Os salões são decorados com uma requintada tapeçaria, placas de porcelana e mármores trazidos da sua cidade vizinha: Toledo. Alguns salões ainda permanecem intactos, outros já passaram por reformas, mas não perderam os traços originais.

Salão Gasparini, Sala de Porcelana, Salão de Refeição de Gala, Salão do Espelho e Sala do Trono, são as principais e cada uma carrega um detalhe surpreendente.

Engana-se que acha que o passeio é só no interior do Palácio, o pátio do local também é impressionante. Fixe-se ao centro do pátio e de um giro 360o para admirar a beleza do espaço e não perca tempo tentando contar as janelas, te adianto: são 870 janelas com 240 balcões que se abrem na fachada do maior Palácio da Europa.

Site: Palácio Real de Madri

Dica: Compre com antecedência o seu ticket e evite fila no local.

2. Catedral de Almudena

Embora seja uma das catedrais mais novas a ser construída no país, Catedral de Almudena tem um histórico da época medieval. Seu atual prédio está sob uma antiga Igreja: Santa Maria de Almudena.  

Concluída em 1993, o templo religioso foi construído em etapas, em períodos diferentes, e por esse motivo hoje ela conta com diferentes tipos arquitetônicos.  

Sua obra começou pela cripta, que foi projetada e construída no estilo neo românico. Seu interior teve o projeto inicial alterado e foi concluído com um estilo neo gótico. Por fim sua fachada que leva alguns traços góticos, resultado da primeira etapa da construção, foi de fato concluída no estilo neo clássico.

Outra curiosidade é a disposição da Catedral, diferente de outros templos cristãos, que estão orientados este/oeste, Almudena está orientada norte/sul. Essa diferença ocorre devido ao desejo da realeza de ter a fachada da catedral de frente para o Palácio Real.

Site: Catedral de Almudena

Dica: A entrada para a Catedral é feita pela sua lateral.

3. Jardim Sabatini

Pra mim a melhor vista do Palácio está aqui, no Jardim Sabatini. Para isso, dirija-se até a parte traseira do Palácio Real, de cara irá encontrar um jardim admirável.

Não se empolgue apenas com o panorama do alto da escadaria, desça e antes mesmo de chegar ao centro do jardim, permita-se realizar uma pequena caminhada entre os simétricos pinheiros que dão vida a um dos patrimônios verdes da capital espanhola.

Uma vez que tenha passeado entre as árvores, siga até o balcão central e desfrute da bela paisagem que encontrará diante dos seus olhos. O Palácio ao fundo, com um espelho d’água refletindo toda a beleza que aquela construção tem para nos oferecer.

4. Templo Debod

O Templo de Debod, trata-se de um presente dos egípcios para os espanhóis em 1968. Em forma de agradecimento pela colaboração dos espanhóis em uma chamada da UNESCO para salvar os Templos de Núbia.

Com mais de 2.200 anos os Templos de Debob foram encontrados na margem do Rio Nilo em uma cidade que leva o mesmo nome dos templos. Desmontado e enviado para a Espanha em 1961, chegou pelo porto de Valência em 1970 e no mesmo ano chegou até a cidade de Madri. Levou-se dois anos para que os arqueólogos pudessem re-montar o templo, uma vez que referências fotográficas e peças não estavam numeradas. Era um verdadeiro quebra-cabeça!

Sua inauguração ocorreu em 1972 e desde então o local que abriga o monumento é motivo de inúmeras discussões e questionamentos, já que algo tão valioso está exposto ao público de uma maneira livre e também exposto ao clima e a poluição da capital espanhola.

5. Parque Del Retiro

Na minha opinião o lugar mais bonito de Madri, o Parque del Retiro é o lugar perfeito para começar o dia. Passar em qualquer padaria, comprar um café e um sanduíche de jamon (de preferência) e realizar o seu café da manhã ali mesmo.

Um parque urbano, localizado no coração da cidade, o local oferece diversas atrações no seu interior.

O Palácio de Cristal é um dos lugares mais emblemáticos do parque, um espaço de exposições itinerantes, ainda que o tema não te agrade não deixe de visitar o espaço e se encantar com a sua arquitetura.

O Monumento Afonso XII é o principal espaço do parque, a estátua está de frente para um tanque. A possibilidade de alugar pedalinhos, torna o local preferido dos apaixonados e das crianças.

6. Porta do Sol

Um dos lugares mais famosos de Madri, Porta do Sol, o marco zero da Espanha. Antigo portão que dava acesso para a cidade na época medieval, ainda quando a cidade era toda protegida por uma muralha.

É aqui também que se encontra o símbolo da cidade de Madri, a estátua do urso beijando o Madronho.

Além de tudo isso a Porta do Sol está situado em uma grande praça no coração da cidade e claro, o local está rodeado de comércio. Para aqueles que gostam de mesclar o passeio cultural com umas comprinhas, aqui é o lugar. Aproveite para conhecer o El Corte Inglés, a maior loja de departamento da Espanha.  

7. Plaza Major

Uma praça fortificada, toda fechada por prédios, com 237 varandas expostas para aqueles que passam pelo local. No total são dez o portões de acessos para o interior da praça.

O tom vermelho é dominante, hoje praticamente um local voltado para o turista, tomada pelos restaurantes na sua base, e quartos de hotéis que dominam as sacadas.

O espaço que no passado foi utilizado para inúmeros atos públicos e até na realização de touradas, atividade tradicional da Espanha, hoje continua sendo utilizado para festivais e concertos que rolam ao longo do ano e principalmente na primavera e verão.

Mas se estiver de passagem no mês de Dezembro pela cidade, é aqui que acontece o tradicional mercado de natal, tradição que acontece desde 1860.

8. Museu do Prado

O Museu do Prado é o museu de arte mais importante da Espanha e o 9o mais importante do mundo. Próximo a mais dois museus importantes da cidade (Reina Sofia e Thyssen) formam o “Triângulo de Ouro de Arte de Madri”.

Com um importante acervo da arte espanhola e flamenca, o local também tem salas destinadas para coleções de arte francesa, italiana, alemã, holandesa e inglesa. O prédio conta com mais de 16 salas e provavelmente “roube” a sua atenção por no mínimo três horas.  

A coleção mais importante é com certeza a de arte espanhola, e a obra mais importante do local é a pintura: As meninas, obra do pintor Diego Valézquez.

Site: Museu do Prado

Dica: Recomendo que compre com antecedência a sua entrada. A fila para comprar e para entrar no local é extensa.

9. Museu Reina Sofia

Considerado um dos melhores e mais importantes museus de arte moderna da Europa, o Museu Reina Sofia tem uma vasta coleção do séc XX. Recebe grandes nomes como: Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e Eduardo Chillida e a obra de maior destaque fica pela grande tela de Picasso: Guernica.

O prédio de três andares requer tempo para ser apreciado. Atenção e talvez um pouco de criatividade para interpretar cada uma das obras nos estilos: surrealista, expressionista e cubista.

Além do Museu, o espaço abriga também uma biblioteca com livros especializados no tema: arte. São mais de 100.000 livros.

Site: Museu Reina Sófia

10. Mercado San Miguel

Para aqueles que adoram conhecer os mercados das cidades, não podem deixar de visitar o Mercado San Miguel. No coração de Madri, entre a Plaza Mayor e Porta do Sol, você vai encontrar o mercado mais clássico da capital espanhola.

O local que conserva a original estrutura metálica, passou por uma reforma significativa em 2009 para atrair o maior número de turistas. Porém com o êxito da reestruturação veio também a enxurrada de turistas e os preços elevados para comer um tradicional tapa madrilenho.

Recomendo que passe pelo local para conhecer, mas não recomendo que coma aqui. A qualidade x preço não faz jus, e ainda é um verdadeiro incômodo encontrar um lugar para sentar e comer com conforto.

Extra – Restaurante Casa Julio

E se você chegou até aqui, você recebe uma dica extra! Nem só de cultura vive o turismo em Madri, a sua forte gastronomia atrai milhões de turistas todos os anos também.

Gastronomia também faz parte da cultura local e nada melhor do que comer onde os locais comem e poder viver um experiência mais profunda.

Ir para Madri e não comer uma croqueta é uma experiência incompleta. Dedique o final do seu dia para provar as croquetas da Casa Julio.

Um bar, pequeno e escondido, só vende croquetas e uma boa cerveja artesanal.

Croquetas de todos os sabores (inclusive vegetarianas). Recomendo que peça uma porção mista para provar todas. =D

Pelas paredes do local notamos que até mesmo Bono Vox (U2) já passou por lá, reza a lenda que toda vez que o cantor está na cidade ele fecha o restaurante para poder se deliciar com as croquetas da Casa Julio.

Site: Casa Julio

Dica: Chegue cedo para garantir uma mesa, caso contrário muito provável que fique no balcão ou até mesmo em pé no meio do salão. Confira os horários do restaurante.

Leia todos os posts de Madri no blog Passaporte com Pimenta. 

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Nós pegamos um trem na estação de Sants em Barcelona (compramos passagens na hora, custou aproximadamente £15 por pessoa o bilhete ida e volta) e em em 40 minutos estávamos em Sitges. A caminhda entre a estação de trem e a praia não leva nem 10 minutos, e é muito fácil se deslocar pelo centrinho.

A gente foi direto para a Platja de Sant Sebastià, que tem um monte de restaurantes na frente do calçadão. Foi lá que passamos a maior parte do dia, só olhando o mar e bebericando. Tem coisa melhor?

A partir da Platja de Sant Sebastià, caminhamos até o Passeig Maritimo passando pela parte antiga da cidade que fica em uma colina. Nesse pedaço da cidade estão vários palácios e casarões, e também a igreja de São Bartolomeu. Nós não entramos em nenhum desses lugar pelos simples fato que o dia estava bonito demais para não ficar do lado de fora, mas se você tem mais tempo em Sitges, deve ser bacana conhecer esses lugares históricos mais a fundo. Ah, em Sitges fica a Casa Bacardí, onde é possível conhecer a história do fundador de uma das maiores produtoras de rum do mundo.

Eu achei a praia do Passeig Maritimo um pouco “genérica”, não tão charmosa quanto a Sant Sebastià. A vantagem é que ela tem uma faixa de areia bem larga, e um calçadão ótimo para correr e andar de bicicleta. Mas decidimos voltar para Sant Sebastià, dessa vez andando pelas ruazinhas. Foi aí que eu percebi as placas de cerâmica que enfeitam as fachadas de algumas casas. Essas placas, pelo que entendi, são relacionadas a celebração de Corpus Christi e aos desenhos feitos sobre o pavimento.

O passeio até Sitges vale a pena em qualquer época do ano, mas achei especial ter conhecido a cidade em um dia de verão. A cor da água é espetacular, e pede por um mergulho!

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Saindo da estação de trem, atravesse a praça e siga para a esquerda, e em menos de 15 minutos você chega na parte antiga da cidade, na beira do Rio Onyar. Entrando na parte antiga, o ideal é não seguir um roteiro. Vá caminhando, trocando as ruas principais (onde estão a maior parte dos restaurantes e lojinhas) pelas menorzinhas, encarando as escadarias (que as vezes não levam a lugar nenhum e você precisa voltar exatamente pelo mesmo caminho!).

É muito fácil se localizar na cidade, pois não apenas temos o rio margeando a parte antiga mas também as ruas principais acabam te levando até as construções mais conhecidas de Girona, como a Catedral, os Banhos Árabes e parte da muralha que cercava a cidade (é possível caminhar por elas e ter uma vista linda da cidade!). Ou seja, além de andar tranquilamente só curtindo a atmosfera de Girona, dá também pra fazer turismo (no sentido de entrar nesses lugares e se aprofundar um pouco mais na história da cidade).

Nós acabamos entrando apenas nos Banhos Árabes (eu estava viajando com os meus pais e minha irmã), porque é uma visita mais rápida e o ingresso era barato (2 euros por pessoas). A Cris, do blog Sol de Barcelona, fala no post dela sobre alguns outros lugares tão icônicos quanto a catedral que valem a visita, caso você tenha tempo. Ah, Girona tem também uma ponte famosa! ‘Pont de les Peixateries Velles’, também conhecida como Ponte Eiffel, pois foi projetada – como o nome já diz – pelo escritório do famoso autor da torre parisiense.

Andando pela cidade você certamente passará pelo Call, o bairro judeu. A atmosfera medieval aqui é ainda mais evidente, essa parte de Girona está muito bem conservada (pelo que li é um dos bairros judeus mais bem conservados do mundo). E, do outro lado do Rio Onyar, já fora da parte antiga, está a Praça da Independência, outro lugar bom para fazer uma parada pra almoço ou café. A praça é conhecida tambem pelos pórticos, e tem um aspecto bem diferente do que você encontra na Girona antiga.

Vídeo: um dia em Girona

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Fiz o meu melhor para criar uma lista eclética, tanto geograficamente quanto arquitetonicamente falando. Lembre-se: esse post é resultado das minhas viagens e experiências pessoais, portanto certamente suas escolhas seriam diferentes. Vamos aproveitar então essa oportunidade: escreva nos comentários quais as suas igrejas preferidas na Europa. Tanto as que você já conheceu como aquelas que estão na sua lista.

Igrejas na Europa – as minhas preferidas:

Ishavskatedralen em Tromsø, Noruega

Também conhecida como ‘Arctic Cathedral’ (Catedral do Ártico), essa igreja  não é tão grandiosa, antiga ou cheia de detalhes arquitetônicos com as outras dessa lista. Mas acho que justamente essa simplicidade e contemporaneidade (ela foi inaugurada em 1965) que fazem dela especial. Isso é claro sem contar sua localização, no Círculo Polar Ártico.

Eu particularmente achei super bonito a maneira que a cruz ficou integrada na fachada triangular. E por sua vez, a estrutura triangular da igreja encaixa-se perfeitamente na paisagem de Tromsø. Por dentro eu não achei que ela tem nada de especial, é arejada e bem iluminada. Mas o mais bacana é que durante o verão a igreja serve de palco para concertos, celebrando o sol da meia noite.

A entrada na Ishavskatedralen custa NOK 40 (cerca de 5 dólares), e os concertos NOK 70 (cerca de 8.50 dólares). O horário de funcionamento muda de acordo com a época do ano, então consulte o site antes de ir. Endereço: Hans Nilsens vei 41, 9020 Tromsdalen

Leia aqui o post sobre nossa caça a Aurora Boreal em Tromsø.

Saint John’s Co-Cathedral em Valletta, Malta

Quando você chega na frente da Co-Catedral na capital de Malta, Valletta, pode até pensar: ‘mas por que essa é considerada uma das igrejas mais lindas do mundo?’. Bom, entre pra ter sua resposta. É, literalmente, de cair o queixo. Quando escrevi o post sobre o meu dia em Valletta, falei que essa não é apenas uma das construções mais bonitas entre todas as catedrais, basílicas e afins que já vi, mas como um todo. Mais bonita que diversos palácios, castelos… qualquer coisa!

Ela foi erguida entre 1572 e 1577 (o que acho bastante rápido para a época) pela ordem de St John, e no século 17 seu interior foi redecorado em estilo Barroco. Por isso ela é um dos mais importantes exemplos de arquitetura barroca na Europa.

Não há um pedaço do piso, paredes ou teto que não seja decorado com pintura, mármore ou detalhes dourados. São muitos, muitos detalhes, fica difícil imaginar como alguém conseguiu fazer um trabalho tão perfeito e que continua tão bem conservado. Além dos detalhes decorativos, nessa Catedral há também uma pintura de Caravaggio (The Beheading of St John the Baptist, 1608), pois essa igreja foi construída em homenagem a São João Batista.

Não deixe de entrar em nenhuma das capelas – não tenha pressa para visitar essa igreja.

A entrada custa 10 euros. Ela está aberta para visitação de segunda a sexta das 9:30 às 16:30h e sábado das 9:30 às 12:30h. Endereço: St John Street, VLT 1156. Consulte o site para mais informações.

Leia aqui todos os posts sobre Malta.

Sagrada Família em Barcelona, Espanha

Você nunca verá nada igual na sua vida, garanto. Então, se você tiver a oportunidade de visitar Barcelona, compre o ingresso para ver a Sagrada Família por dentro. Sim, por fora ela já é maravilhosa e completamente diferente de qualquer outra construção religiosa existente. Mas por dentro…ah! Os vitrais filtram a luz do sol e banham a ‘floresta’ de cores fortes e vibrantes.

Essa obra prima de Gaudí ainda está em construção, a qual está prevista para terminar em 2026. Não consigo imaginar todos os detalhes que ainda estão por vir! Ela já é tão linda como está, que realmente é difícil pensar que ainda falta tanto.

Não é a toa que a Sagrada Família é a atração mais visitada de toda a Espanha. Acho que além da beleza do projeto desse arquiteto visionário, o fato da gente acompanhar sua construção acaba sendo um atrativo também. Eu explico: ela começou a ser construída em 1882 (Gaudí assumiu o projeto no ano seguinte, e chegou a mudar seu escritório e sua casa para lá, para se dedicar integralmente a ela nos últimos 15 anos de vida) e será terminada apenas em 2026. Ou seja, a Sagrada Família ‘testemunhou’ todos os acontecimentos do século 20.

A gente costuma ler a história de grandes catedrais e abadias européias, construídas na Idade Média. Sabemos que algumas levaram mais de 100 anos para ficarem prontas. Mas essa… está passando por isso agora! Não precisamos ler em lugar nenhum, podemos ir até lá ver com os nossos prórpios olhos! Incrível, não?

A Cris, que é guia turística na cidade e escreve o blog Sol de Barcelona, tem dois posts ótimos sobre a Sagrada Família: um com 11 curiosidades e outro um guia prático para facilitar a visita.

O ingresso mais básico para entrar na Sagrada Família custa 15 euros, é recomendável comprar com antecedência pelo site para evitar filas. Ela abre diariamente, porém os horários mudam de acordo com a época do ano, consulte o site antes de ir. Endereço: Carrer de Mallorca, 401, 08013

Veja todos os nossos posts sobre Barcelona para programar sua viagem para a cidade.

Kölner Dom em Colônia, Alemanha

A Catedral de Colônia é o tipo de construção com o qual estamos mais acostumados na Europa, tanto por causa de sua arquitetura (Gótica) quanto sua história (ela começou a ser construída em 1248 e só foi terminada em 1880!!). Essa igreja é tão grande que é bem difícil encaixá-la em uma foto. Para quem chega em Colônia de trem, a Catedral será a primeira coisa que você verá saindo da estação. É um baque!

Essa catedral entrou na lista porque minha primeira viagem a Colônia foi muito marcante. Eu estava indo para lá, em janeiro de 2010 (fui muitas vezes depois…), na minha primeira viagem a trabalho depois que mudei para Londres. Lembro de chegar na estação e dar de cara com a catedral. Estava frio, era noite, ela é escura… foi um impacto dramático! Parecia coisa de filme.

Dentro da catedral, procure o vitral pixelado, obra do artista alemão Gerhard Richter. Esse vitral foi instalado em 2007, para substituir um que foi pedido na Segunda Guerra Mundial (desde então havia um vidro liso no lugar).

É impossível não parar pelo menos alguns segundos toda vez que você passa em frente a ela, seja de dia ou de noite. A entrada na Catedral de Colônia é gratuita, mas cheque os horários das missas no site. Quem quiser subir até o topo de uma das torres (são 533 degraus!!) precisa pagar ingresso, custa 5 euros – a entrada é pelo lado de fora da Catedral! Endereço: Domkloster 4, 50667

Veja aqui nossos posts sobre Colônia.

Christ Church Cathedral, Oxford

Essa igreja tem uma dupla função: é a Catedral da Diocese de Oxford e também a Capela da Chirst Church College (parte da Universidade de Oxford), algo único na Igreja Anglicana. A Christ Church College é uma das principais atrações de Oxford, e a visita a Catedral está inclusa no tour da College. Eu já visitei muitas igrejas em toda a Inglaterra, e essa pra mim é a mais bonita de todas.

A construção original data do século 12, e foi feito por monges augustinianos. O monastério foi abolido em 1524, e em 1525 o Cardinal Wolseley fundou a Cardinal’s College no mesmo local. Em 1546 foi que ela se tornou uma catedral, juntamente quando a college passou a ser chamada de Christ Church. Porém, a maior parte do que vemos hoje data da reforma que foi feita entre 1870 e 1876, pelo arquiteto Sir Gilbert Scott.

A foto de destaque desse post é de um pedaço do teto dela. Esse rendilhado é exuberante, mas há muitos outros detalhes lindos lá dentro, como os vitrais e a parte onde fica o coral (foto abaixo).

O ingresso para a visita a Christ Church College custa £9, e os horários de abertura mudam de acordo com a época do ano (e também de acordo com eventos agendados), por isso o ideal é consultar o site antes de comprar sua passagem de trem para Oxford. Endereço: St Aldates, OX11 DP

Leia esse post para saber mais sobre um passeio bate e volta de Londres para Oxford.

Basilica di Santa Croce em Florença, Itália

Quando visitei Florença não tinha colocado essa igreja no roteiro, acabamos entrando nela por acaso. Que sorte! Por fora ela já é linda, mas a supresa estava mesmo lá dentro – nenhum de nós  sabia que ali estão enterrados Michelângelo e Galileo Galilei, entre outros nomes tão importantes da história da humanidade.

A Basílica esta de pé desde 1385 e mistura arquitetura Gótica e Renascentista. Ela é imensa, são dezesseis capelas lá dentro, além é claro do átrio principal. O chão é tomado por túmulo esculpidos de mármore (muitos já bem castigados pelo tempo e pisadas de milhões de visitantes), e as capelas são cobertas de pinturas nos tetos e paredes.

Mais do que uma igreja, a Santa Croce é um complexo, pois abriga um jardim lateral e também um museu que conta mais toda a história do local. Outra coisa bacana é que lá dentro funciona a “Scuola del Cuoio” (Escola do Couro), onde, como o próprio nome diz, é ensinado o ofício de fazer objetos em couro legítimo. Há uma lojinha cheia de produtos fabricados lá mesmo.

Preciso dizer que estar em frente ao túmulo de Michelângelo foi super emocionante, ainda mais porque eu não tinha ideia de que ele estava enterrado lá. No jardim lateral há uma estátua em homenagem a Florence Nightingale, a “mãe” da enfermagem moderna.

O ingresso custa 6 euros (vale a pena!), e a Santa Croce fica aberta de segunda a sábado das 9:30 às 17:30 e aos domingos  das 14 às 17:30 – confirme os horários no site antes de ir, já que pode haver alteração nos feriados religiosos. Endereço: Piazza di Santa Croce 16, 50122

Veja nossos posts sobre Florença e Itália para programar a sua viagem.

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O post As minhas 6 igrejas preferidas na Europa apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Essa é a minha Barcelona!

Conhecer 2 museus incríveis

Barcelona tem uma cacetada de museus. Nunca vi tanto museu numa cidade só, e olha que eu moro em Londres. E isso sem contar as obras do Gaudí né? Que podem não ser museus no sentido literal da palavra, mas são de uma beleza e conteúdo ímpar. Mas enfim. Os museus! Como fazer pra conhecer tanto museu legal em um curto espaço de tempo? Bom, eu escolhi a Fundació Miró (ingresso: 12 euros, abre de terça a domingo em horários variados, consulte o site) e o MNAC – Museu Nacional d’Art de Catalunya (ingresso:12 euros, abre de terça a domingo em horários variados, consulte o site. Sábado entre 15 e 20h a entrada é gratuita). Ambos estão em Montjuïc, a 15 minutos de caminhada entre eles (comece pelo Miró, que está mais no alto, e vá descendo até o MNAC!).

Escolhi o museu do Miró pela simples razão de ele ser um artista local e ele mesmo ter idealizado o lugar. Acho que eu não terei a oportunidade de ver tantos trabalhos dele em um mesmo lugar como ali.

E o MNAC está para Barcelona como a National Gallery está para Londres. É um museu imenso, que abrange diversas eras, mas com a vantagem de ter trabalhos de artistas catalãos, os quais eu não conhecia. Fiquei surpresa com a parte de Arte Moderna, que inclui não apenas pinturas e esculturas mas também peças de mobiliário Art Nouveau. Outra vantagem do MNAC é sua localização: da praça em frente a entrada principal você tem uma vista linda da cidade e da Fonte Mágica. Muita gemte fica ali batendo papo, comendo e só vendo a vida passar.

Ver a cidade do Teleférico de Montjuïc

O teleférico te leva até o topo de Montjuïc, onde fica o Castelo. Mas você não precisa necessariamente visitar o Castelo pra andar de teleférico! Vale muito a pena pra ter uma bela vista da cidade. Se você chegar em Montjuïc pelo funicular, a entrada do teleférico está logo a direita. O ticket de ida e volta custa 12 euros (mas você pode comprar apenas ida e descer andando, ou vice versa, e então o ticket custa 8 euros).

Chegando lá no topo, vá beirando o Castelo para ter uma vista da praia e do porto da cidade, é sensacional! Veja mais informações sobre o teleférico no site oficial.

Correr na praia

Pois é, nem nas férias eu paro de treinar! Se você me segue no Snapchat (helorighetto), Instagram ou se conhece meu blog pessoal, sabe que eu corro há alguns anos e participo de algumas provas aqui em Londres (inclusive fiz a minha primeira meia maratona em 2016). Então, como fiquei 10 dias em Barcelona, levei minha roupa de corrida para treinar na praia.

Nossa, como é bom correr na beira do mar! O calçadão das praias depois da Barceloneta não são tão lotados, e dá pra se exercitar tranquilamente. Tinha bastante gente correndo, caminhando e andando de bicicleta. O percurso era mais ou menos esse: descendo na estação de metrô Ciutadella Vila Olimpica, eu ia andando até a praia, no ponto onde tem uma marina. E de lá é uma linha reta, que dá cerca de 3km. Ou seja: 6 km no total, uma boa corrida para quem está de férias, não acham?

Ir no show do Coldplay

Uma coisa que eu vou fazer a partir de agora quando marcar viagem: ver o calendário de shows da cidade que visitarei. Esse show do Coldplay foi a coisa mais inesperada dos últimos tempos! Quem aí acompanhou a saga no Snapchat? Vou resumir: estava passeando no Montjuïc com o meu pai, tínhamos visitado a Fundació Miró e queríamos ir até o Estádio Olímpico. Chegando lá, estava tudo fechado, pois o Coldplay estava passando o som para o show que seria aquela noite. Começamos a ouvir eles tocarem, e nos empolgamos! Muita gente parou ali na porta do estádio, parecia um show particular, dava pra ouvir muito bem.

Então pequei meu celular e digitei: ‘Coldplay tickets Barcelona’. E não é que achei ingressos? Comprei na hora! Então esse dia começou e terminou em Montjuïc, pois a noite eu e meu pai voltamos para o Estádio Olímpico e pulamos e cantamos muito na pista, ao som de Coldplay. Foi maravilhoso, uma experiência inesquecível.

Conhecer os barzinhos em Poble Sec e Sant Antoni

Poble Sec a Sant Antoni ficam no entorno de Montjuïc, com a Av del Paral-lel bem no meio. As ruas transversais são lotadas de barzinhos, cafés e restaurantes. Fomos andando por ali e deu vontade de conhecer todos os lugares por onde passávamos. Um barzinho mais fofo que o outro! Teria que ficar meses em Barcelona para conhecer melhor aquela região, mas só de andar ali por uma tarde deu pra perceber como é legal. Nós acabamos ficando no El Dinàmic BCN (Passatge de Pere Calders, 4) e comemos e bebemos muito bem.

Bar o’clock #advembarcelona

A photo posted by snap: helorighetto (@helorighetto) on May 28, 2016 at 9:10am PDT

Se você tem bastante tempo em Barcelona, aconselho fazer um ‘bar crawl’ nessa região. Ou, se você curte vida noturna, é para lá que você deve ir todos os dias depois de bater perna!

Andar pelo Eixample

O Eixample é o bairro planejado por Ildefons Cerdà, construído a partir do século 19. Ele é caracterizado pelo formato em grid, quarteirões com esquinas em ângulo de 45 graus, calçadas, avenidas e ruas largas e arborizadas. Cada quarteirão do Eixample foi projetado para ter uma ‘pracinha’ interna, para ser utilizada pelos moradores daquele quarteirão. Quando você vê o Eixample de cima, entende perfeitamente isso, pois vê os quadrados formados por prédios com um ‘buraco’ no meio. Eu honestamente não sei se algumas dessas pracinhas ainda são coletivas, pelo que notei elas hoje fazem parte dos prédios ou casas que ainda sobrevivem. Todo mundo pendura suas roupas no varal que foca para esse lado de dentro, achei uma característica bem interessante e muito, muito prática (ainda mais porque em Londres não temos isso).

Eu adorei andar pelo Eixample, não apenas porque é muito fácil se localizar pelas ruas mas também porque existem centenas de lojas e restaurantes. Dá pra resolver a vida nas ruas do Eixample! Tomar café da manhã, sentar e ler um livro em algum dos bancos, correr ou caminhar pelas calçadas, andar de bicicleta nas ciclofaixas, ir no supermercado (ou farmácia, ou papelaria, tem de tudo), almoçar… enfim, deu pra entender!

Fora que pelo Eixample estão muitas das atrações principais da cidade, estações de metrô e linhas de ônibus. E os turistas não ficam tão concentrados como acontece nos bairros da cidade velha (Gótico, Born, Raval), você se sente um local! Recomendo muitíssimo andar por lá, até porque a probabilidade de você se hospedar do Eixample é grande, afinal é uma região enorme.

Sentar nos chiringuitos em Barceloneta

Chiringuitos são os quiosques de comida (como restaurantes, mas são abertos) na praia. A Barceloneta está cheia deles! Se você não quer colocar o pé na areia ou entrar no mar mas adora o clima da praia, vale muito a pena ficar em um. O problema pode ser achar um lugar, pois num dia de sol eles ficam bem cheios. Outra vantagem é que o cardápido é bem variado, dá pra ir tanto tomar uma café como almoçar ou tomar um cocktail. Escolha seu chiringuito e fique por lá!

Entrar na Sagrada Família

Se dinheiro não fosse problema (a entrada básica individual custa 15 euros, compre com antecedência pelo site), eu teria entrado na Sagrada Família todos os dias que estava em Barcelona. Não, não estou exagerando. Já tive a oportunidade de visitar muitas igrejas, catedrais, basílicas e abadias pela Europa, mas agora eu sei que a Sagrada Família é a mais linda de todas elas. Eu sei que cada um desses lugares tem a sua particularidade. Eu sei que o Duomo de Milão é sensacional e a Dom de Colônia é de cair o queixo. Mas a Sagrada Família… é projeto do Gaudí né? Chega a ser covardia!

Não se contente em vê-la por fora e invista no ingresso. Não se deixe pressionar pelos mais de 500 visitantes que entram lá a cada 15 minutos (essa informação quem me deu foi a Cris do blog Sol de Barcelona), e coloque a pressa de lado. Aqui cada detalhe tem uma razão, cada pedacinho de vitral, de pilar, de parede, é diferente do outro. Mesmo que você não entenda nada de arquitetura vai perceber o quanto a Sagrada Família é especial, é diferente. Espero que você tenha a sorte que eu tive, de pegar um dia ensolarado e ver as cores dos vitrais refletidos nas superfícies interiores. Sensacional!

Fazer os passeios para Girona e Sitges

Barcelona é uma cidade que a gente ama logo de cara (fácil entender porque todo mundo que visita diz que moraria lá), tem muito pra ver e fazer, mas as vezes é bom mudar de ares né? Como ficamos lá por 10 dias, decidimos fazer dois passeios bate e volta: um para Girona e outro para Sitges. São duas cidades fofas e bem diferentes. As duas acessíveis por trem (a partir da estação Sants, dá pra comprar passagem na hora), com tempo de viagem curto (35 minutos para Sitges e uma hora para Girona).

Girona é uma cidade medieval, cheia de ruas estreitas e escadarias, além das fachadas coloridas na beira do Rio Oynar. Já Sitges é litorânea, destino ideal para conhecer em um dia quente. Afinal, o que é melhor do que comer e beber com a brisa do mar no rosto? E, é claro, você pode sempre arriscar um mergulho e experimentar o Mar Mediterrâneo!

Comer, comer!

Como se come bem em Barcelona! E não tô falando apenas das famosas tapas, mas também dos menus de almoço. Por toda cidade você encontra restaurantes – dos mais simples aos chiquezinhos – que servem esses menus, que incluem entrada + prato principal + uma bebida + sobremesa ou café. Conseguimos achar lugares que serviam menus por menos de 10 euros por pessoa e os pratos eram bem servidos, saímos sempre satisfeitos. Gastamos entre 9 a 13 por pessoas, depende do restaurante e é claro do local.

E nem preciso falar das tapas né? Adoro eos pratos servidos como porções, assim dá pra experimentar mais coisas. Nesse caso você vai gastar mais, cerca de 20 euros por pessoa pelo menos. As tapas custam a partir de 7 euros (geralmente as patatas bravas são as mais baratas), mas não achei tão bem servidas, então você acaba pedindo umas 4 ou 5 porções para dividir por 2 pessoas, pelo menos. Aí soma uma taça de cava, uma sobremesa… e fica mais carinho mesmo.

Pra quem, como eu, se hospedar em um apartamento, vale a pena também ir ao supermercado e fazer comida em casa alguns dias. Eu sei que muita gente curte visitar supermercado quando viaja, pra conhecer comidas diferentes, ver novas marcas e, por que não, comprar souvenir. Bom, em Barcelona dá pra comprar vários tipos de jamon e montar uma bela tábua de frios. Assim você economiza e tem uma experiência mais ‘local’.

E você, conta pra mim aí nos comentários: o que mais amou fazer em Barcelona?

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O post 10 coisas que eu amei em Barcelona apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Eu não gosto de acordar cedo quando estou de férias, e meus pais e minha irmã também não. E como Barcelona é uma cidade muito viva, principalmente no verão, e as ruas não ficam desertas a noite, calhou muito bem. Não tivemos pressa pra nada, nem nos dias que fizemos passeios bate e volta para outras cidades. Como ficamos em um apartamento alugado pelo AirBnb, preparávemos o café da manhã lá mesmo, e muitas vezes nem saímos pra jantar (viramos fregueses do supermercado local!)

Esse roteiro de 10 dias em Barcelona pode ser usado como base para você montar seu próprio roteiro. Se você tem menos tempo, basta juntar coisas que fizemos ao longo de 2 dias em um dia só. Aí é acordar um pouco mais cedo e otimizar a programação, vendo no mapa da cidade o que fica perto de que. Explorar Barcelona a pé é fácil, mas se você cansar tem metrô pra todo lado. Compre o bilhete T10, que permite 10 viagens de metrô ou ônibus, e pode ser usado por várias pessoas.

Leia também: Viajando com os pais / Barcelona: amor a primeira visita

Dia 1: Chegada e ambientação

Cheguei em Barcelona no meio da tarde. Utilizei transporte público para ir do aeroporto até a estação Passeig de Gràcia (o trem R2, que sai do Terminal 2 a cada 30 minutos e leva 25 minutos para chegar no centro da cidade. Utilizei o bilhete T10, que permite 10 viagens no transporte público de Barcelona, incluindo metrô e ônibus e custa 9.95 euros) e então caminhei mais alguns quarteirões até o endereço do apartamento que aluguei para passar esses 10 dias com a família. Como a região de Eixample é toda planejada, é muito fácil se localizar. O blog Passaporte BCN tem um post completíssimo sobre como ir do aeroporto até o centro.

Encontrei minha família, arrumei minhas coisas e saímos para dar uma volta por perto. Fomos até o Arc de Triomf (que foi construído em 1888 para a Exposição Mundial em Barcelona) e pelo caminho, na Passeig Sant Joan, vimos um monte de restaurantes e cafés bacanas, que viríamos a conhecer nos próximos dias.

Dia 2: Bairro Gótico, Raval e Las Ramblas

Meu primeiro dia inteiro em Barcelona foi dedicado a explorar as ruazinhas de parte da Cidade Velha, mais precisamente os bairros Gótico e Raval. Andamos por ali sem olhar mapas, tentando absorver um pouco da atmosfera da Barcelona ‘original’ (o que é difícil, pois o Gótico está sempre muito cheio). Entramos na Catedral de Barcelona (não confunda com a Sagrada Família!) e acabamos caindo nas Ramblas, acho que a mais famosa avenida da cidade.

É incrível a  quantidade de gente caminhando pelas Ramblas (e aqui é sempre bom ficar mais atento com os seus pertences: mais turistas, maior possibilidade de furto). Ela está repleta de lojas e barracas de souvenir, e é nela que está o famoso mosaico do Miró e a entrada do La Boqueria, um mercado de comidas. Olhamos de longe, e quando vimos a quantidade de gente lá dentro, desistimos de entrar, e decidimos passar para o outro lado das Ramblas e achar algum lugar pra comer pelas ruazinhas do Raval.

Quando você passar para o outro lado das Ramblas e entrar no Raval vai notar imediatamente que ali tem muito menos turistas do que no Gótico. E é um bairro tão interessante quanto, com suas vielas estreitas e construções coloridas. Enquanto procurávamos um lugar para comer encontramos os Jardins de Rubió i Lluch, dentro do Institut d’Estudis Catalans. Uma área verde super tranquila, nem parece que as Ramblas estão tão perto. Falando em Ramblas, o Raval também tem a sua: Rambla del Raval. Uma avenida com um calçadão no meio, onde alguns restaurantes inclusive colocam mesas.

Dia 3: Bate e volta para Girona

Girona é uma cidade medieval que fica a 100km de Barcelona. Muita gente que visita Barcelona por alguns dias faz bate e volta pra lá, e realmente vale a pena. Girona tem sim várias atrações (como a imponente Catedral e os Banhos Árabes), mas o melhor de lá, na minha opinião, são as ruas estreitas e escadarias.

Como a cidade é pequena, não fique com medo de se perder: vá andando e entrando onde achar legal. Pode ter certeza de que uma hora ou outra você acabará chegando em uma rua mais movimentada ou na beira do Rio Oynar.

Dia 4: Montjuïc

Eu não sei porque, mas tinha a impressão de que Montjuïc era mais afastado da cidade do que realmente é. Montjuïc nada mais é do que uma montanha, mas tem tanta atração legal por lá que tornou-se uma das principais regiões de Barcelona turisticamente falando. Para chegar em Montjuïc basta ir de metrô até a estação Paral-lel e então pegar o funicular até lá em cima (você faz essa baldeação dentro da estação de metrô mesmo, não paga a mais para pegar o funicular). Logo na saída do funicular há a entrada para o teleférico que leva até o Castelo de Montjuïc. Nós pegamos o teleférico para ir até lá em cima e ter uma vista linda da cidade, mas não entramos no castelo (você pode fazer isso a pé, não precisa pegar o teleférico, mas prepare as pernas!).

Como eu disse, essa região tem um monte de coisas pra ver. Nossa prioridade era entrar na Fundació Joan Miró, um museu maravilhoso desse artista tão emblemático. Depois dessa imersão artística a ideia era visitar o Estádio Olimpico, mas estava fechado pois o Coldplay estava lá passando o som para o show que seria mais tarde (e que nós acabamos indo!). Não dava nem pra passear pelo entorno, infelizmente. Então resolvemos ir descendo pelos Jardins de Laribal (uma das muitas áreas verdes de Montjuïc), passamos em frente ao Museu Etnológico e chegamos no MNAC – Museu Nacional d’Art de Catalunya. Dali se tem uma vista incrível da cidade e do Monte Tibidabo. Como descobrimos que a entrada no museu é gratuita aos sábados, nos programamos para voltar lá.

Descemos as escadarias, chegando até a Fonte Mágica e então pegamos o metrô para voltar para casa, afinal precisávamos comer e descansar antes do show do Coldplay!

Dia 5: Projetos famosos de Gaudí e passeio no Born

Não dá pra falar de Barcelona e deixar Gaudí de fora, não é mesmo? O arquiteto mais incrível de todos os tempos deixou muitas marcas em Barcelona, e por sorte temos a oportunidade de poder ver seu legado de perto. Reserve um dia para fazer um ‘tour Gaudí’. Nós começamos pela Sagrada Família, que falo sem sombra de dúvida que é a construção mais espetacular que eu já vi. Mesmo depois de ter olhado tantas fotos na internet, quando cheguei perto não deu pra conter a emoção. A Sagrada Família continua em construção (até 2026) e acho que isso é que é tão impressionante, o fato de termos a oportunidade de presenciar o desenvolvimento dessa obra. Sempre lemos e ouvimos falar sobre catedrais, abadias e basílicas na Europa que levaram anos, décadas e até séculos para serem construídas, mas nós as vemos sempre prontas. E a Sagrada Família não. Continua a crescer e mudar, e a gente testemunha isso! Simplesmente demais.

Compramos o ingresso para entrar nela com antecedência pelo site (o que recomendo muitíssimo, há bastante fila na porta), e entramos na hora marcada. Recomendo pelo menos uma hora lá dentro. O interior é tão maravilhoso quanto o exterior, mas de uma forma bem diferente. Os vitrais, os pilares, as curvas… é tudo tão detalhado e tão monumental, que a gente fica meio perdido e não sabe pra onde olhar. A Cris escreveu um guia prático para visitar a Sagrada Família lá no blog Sol de Barcelona, leitura imprescindível antes de fazer a vista.

Depois da Sagrada Família fomos caminhando até a avenida Passeig de Gràcia, onde estão a Casa Milà (La Pedrera) e a Casa Batlló. As duas são também maravilhosas (e bem diferente uma da outra), mas ficamos apenas olhando por fora (pois é preciso pagar pra entrar) praa ter um gostinho. No térreo da Casa Milà tem um café/restaurante, e de lá de dentro dá pra ver um pouco da parte interna da casa. Do lado da Casa Battló está a Casa Amatller, que não é do Gaudí mas também é linda! Foi projetada por Cadafalch.

Continuamos descendo a Passei de Gràcia (preste atenção nas pedras que formam a calçada: elas foram projetadas por Gaudí!) e chegando na Plaça de Catalunya viramos a esquerda, para explorar o Born. O Born também faz parte da Cidade Velha, e você pode visitá-lo no mesmo dia que for ao Gótico e ao Raval. Eu amei esse bairro, pois ele é cheio de lojas bacanas que não tem em nenhum outro lugar. Designers e artistas independentes estão ali, e se você quiser levar pra casa algo original da cidade e único, é no Born que você vai achar. A gente andou meio sem rumo (decidimos não visitar o Museu Picasso, mas deve ser interessante), passamos pela Basílica de Santa Maria del Mar e chegamos até o Mercat del Born, um centro cultural que tem também ruínas da cidade antiga.

Para terminar com Gaudí mais uma vez, você pode ir até o Palau Güell no Raval. Ou seja, não faltam opções para conhecer melhor o trabalho dele!

Dia 6: MNAC e Poblesec

E chegou o dia de voltar ao MNAC para aproveitar que a entrada era gratuita (sábado, das 15 às 20h). Pra quem gosta de museu e arte, esse aqui é sensacional. Bastante eclético e grande, então nós resolvemos focar na parte de Arte Moderna, pois não queríamos passar o dia inteiro lá dentro (o dia estava quente e ensolarado). Foi ótimo conhecer o trabalho de diversos artistas da Catalunha do fim do século 19 e início do século 20. Além de pinturas e esculturas, a parte moderna tem também uma super coleção de mobiliário.

Do MNAC fomos a pé até a Plaça d’Espanya (passando ao lado da Fonte Mágica, que dessa vez estava ligada!) e viramos a direita na Av. del Paral-lel, onde fica o bairro Poble Sec. Por ali existem um monte de barzinhos, então decidimos terminar o dia em um deles, comendo e bebendo! Nós escolhemos o bar El dinàmic de BCN, mas existem vários outros que são super bonitos e tem comida boa.

Dia 7: Barceloneta

O que fazer em um domingo de sol? Ir pra praia! Resolvemos conhecer Barceloneta, que acho que é a praia mais conhecida da cidade. Mas Barceloneta não é apenas nome de praia, é também um bairro do entorno. Um bairro, assim como o Gótico ou o Born, cheio de ruas estreitas e casas coloridas. Mas a gente acabou ficando mais tempo no calçadão mesmo. Andamos, paramos pra comer em um das barracas/restaurantes na beira do mar, colocamos o pé na água (bateu um super arrependimento de não ter levado biquini) e caminhamos até as outras praias, menos cheias, seguindo na direção da Marina.

É impressionante pensar que até as Olimpíadas de 1992 Barcelona não tinha praia. Muito bacana ver como a cidade mudou depois disso, e hoje os moradores e visitantes podem aproveitar muito esse legado. Ah! Não estranhe as mulheres fazendo topless, isso é muito comum em Barcelona. Disfarce a curiosidade e finja que pra você topless na praia é a coisa mais natural do mundo!

Dia 8: Parc Güell

O parque projetado por Gaudí originalmente para ser um condomínio de luxo é um pouco afastado das outras atrações da cidade, por isso fica difícil encaixar na programação. Como tínhamos bastante tempo em Barcelona, decidimos dedicar um dia só pra ele. Seguindo o conselho da Cris, que publicou esse post maravilhoso poucos dias antes de eu ir no parque, comprei o ingresso com antecedência pra evitar aborrecimentos no dia.

Você não necessariamente precisa de ingresso para entrar lá, há toda uma parte gratuita (que é imensa) que é só chegar e ver. Mas, a parte mais famosa e que você vê fotos quando procura informaçõs sobre o Parc Güell, é a parte paga (chamada de Zona Monumental). Eu queria muito ver de perto esse pedaço do parque, sempre babei nas fotos dos bancos ondulados, dos mosaicos e da escadaria… então não pensei duas vezes. Tem sim muita gente, é difícil fazer fotos na escadaria e na Salamandra, mas é maravilhoso ver de pertinho.

Como eu falei antes, o Parc Güell é gigante e depende da sua disposição o tanto de tempo que você leva para conhecê-lo. Tem muitas subidas! Ah, lá também está a Casa Museu Gaudí (onde ele morou de 1906 a 1925). O ingresso é a parte, 5,50 euros por pessoa.

Para ir no parque a gente pegou o ônibus 24 na Passeig de Gràcia, que te deixa na porta do parque (e na volta a mesma coisa). Para o ônibus você pode utilizar o mesmo bilhete do metrô, é só validar na maquininha quando você entra no ônibus.

Dia 9: Bate e volta para Sitges

Mais um bate e volta! Barcelona é sensacional, mas tem tantas cidades por perto que a vontade de conhecer mais (porém sempre dentro dos nossos limites!) fez a gente programar uma visita a Sitges. Assim como Girona, é muito fácil ir pra lá. Pegamos o trem em Sants, compramos as passagens na hora mesmo (8,60 euros por pessoa, ida e volta, achei o preço bom) e esperamos um dos diversos trens que vão pra lá (a cada 20 minutos mais ou menos tem um um). Em 40 minutos chegamos, e bastaram 10 minutos pra gente se apaixonar.

Da estação até a praia passamos pelas ruelas do centro e percebemos que Sitges é muito mais do que praia. Ok, em um dia quente como esse, o que a gente queria era ficar na beira mar curtindo a vida (ou seja, comendo e bebendo), mas foi gostoso explorar o centrinho também. Nós passamos a maior parte do dia na Platja (praia) Sant Sebastià, que é menorzinha. Lotada de restaurantes e com um calçadão bem gostoso.

Sabe quando você volta pra casa com aquele cansaço bom em consequência do dia sob o sol e o mar a sua frente? Então!

Dia 10: Parc de la Ciutadella e último passeio pela Cidade Velha!

Começando a despedida de Barcelona… a essa altura do campeonato já nos sentimos locais e estamos prontos para morar aqui : ) #quemdera Mas nem tudo são flores né? Estávamos já bem cansados então não tivemos muita vontade de ir longe. Resolvemos caminhar até o lindo Parc de la Ciutadella (que é bem grande! A gente já tinha ido lá correr um dia a noite, mas eu não tinha ideia de que ele continuava além do percurso que fiz na corrida!), que é super bem aproveitado pelos locais. O parque tem um lago e até um zoológico! Isso sem contar nos monumentos e contruções espalhadas pela área verde.

Do parque fomos até o Palau de la Música Catalana, uma casa de espetáculos que… é um espetáculo (nossa, esse trocadilho foi péssimo, porém irresistível). O exterior é impressionante, mas infelizmente não conseguimos entrar porque não compramos ingressos (não nos programamos para isso) para as visitas guiadas que eles oferecem. Haja foto pra conseguir pegar todos os detalhes da fachada!

E, para uma despedida memorável de Barcelona e para encerrar essa viagem em família, decidimos jantar no El Nacional, dica que eu peguei no Instagram @soldebarcelonablog. O El Nacional é um complexo gastronômico que fica onde antes era uma garagem. Vários restaurantes e bares dividem o espaço. O interior é tão lindo que vale a pena ir lá ver mesmo que você não queria ficar para comer ou beber.

O dia seguinte acordamos e fomos direto pro aeroporto. Tchau, Barcelona! Até a próxima.

Além dos blogs citados no post, eu também usei o Guia Amigo de Barcelona escrito pela Mayra Jinkings

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E então que eu me mudei para Londres em 2008 e desde então conheci muitas cidades europeias. Mas Barcelona ia ficando pra depois. Não sei explicar a razão, mas talvez seja uma birra enrustida. Sabe aquela sensação de que todo mundo já visitou um lugar menos você? O que eu mais ouvia era: ‘não acredito que você ainda não conhece Barcelona! Você vai amar’.

Precisou aparecer uma promoção de passagens aéreas entre São Paulo e Barcelona para meus pais e minha irmã decidirem passar uns dias aqui e eu vir encontrá-los. Minha terceira vez na Espanha (a primeira vez foi em Madri e a segunda no País Basco), e eu finalmente coloquei os pés na amada e venerada cidade catalã.

Realmente, Barcelona tem tudo que eu amo: sol, praia, calçadão, boa comida, muita arte, lojas legais, bairros históricos e pessoas que curtem a vida além do trabalho. Todo mundo estava certo: eu já amo Barcelona.

Assim que saí da estação do metrô, chegada do aeroporto, e comecei a caminhar pelas quadras planejadas pelo Cerdà na região de Eixample (rumo ao apartamento alugado pelo AirBnB onde já me esperavam meus pais e minha irmã), entendi que Barna é especial. Avenidas largas, arborizadas, ciclovias e calçadas bem conservadas estimulam moradores e turistas a explorar a cidade a pé. Mas, se você não quer, tudo bem. Muitas linhas de metrô e ônibus conectam os principais pontos (inclusive o aeroporto) e as estações são bem sinalizadas.

Eu me senti em casa aqui (escrevo esse post daqui). Acho que vou passar a ser uma daquelas pessoas chatas que falam: ‘não acredito que você ainda não conhece Barcelona! Você vai amar’.

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Mas sei que existem muito mais pontes maravilhosas, em todos os cantos do mundo. Você gostou da minha seleção? Qual você incluiria da lista de pontes incríveis na Europa ou em qualquer outro lugar do mundo?

10 pontes incríveis na Europa: a minha seleção!

1.Tower Bridge, Londres

É claro que eu tinha que começar a lista de pontes incríveis na Europa com  uma ponte em Londres, né? Dou preferência mesmo! : ) Bom, a Tower Bridge não é tão antiga quanto muita gente acha. Como ela fica ao lado da Tower of London, as pessoas geralmente pensam que ela é da mesma época, mas a Tower Bridge ficou pronta em 1894. Ela não é famosa apenas pelas suas duas torres imponentes, mas também pelo fato de ser uma ponte basculante. O seu ‘meio’ abre para a passagem de barcos e navios maiores, e o tráfego precisa esperar até ela fechar novamente.

Ver a Tower Bridge abrindo e fechando é muito bacana, e você pode se programar pois os horários são disponibilizados com antecedência nesse site. Nos corredores superiores há uma exposição permanente, que pode ser visitada mediante compra de ingresso. E, mais recentemente, uma parte desses corredores ganhou piso de vidro, pra deixar a visita mais emocionante. Compre aqui o ingresso para conhecer a Tower Bridge.

Importante: não confunda Tower Bridge com London Bridge! A London Bridge é outra ponte (a próxima, sentido oeste) e tem uma história completamente diferente!

2. Ponte Vecchio, Florença

A ponte mais linda de Florença é praticamente um túnel do tempo, pois ela ainda preserva uma característica essencial das pontes medievais: sobre ela estão várias lojas, como em uma rua ‘normal’. Não se sabe exatamente quando a Ponte Vecchio foi construída, mas outras estruturas antes dela foram destruídas, e há indícios de que essa versão é original de 1345.

O comércio na ponte hoje é dominado por joalheiros e pequenas galerias, mas originalmente era ocupado por açougues. Além de atravessar a onte Vecchio, fotografe-a também a partir da Piazzale Michelangelo, de onde realmente é possível imaginar como era a Florença medieval.

3. Karlův Most, Praga

A ponte mais famosa de Praga é aberta para pedestres apenas, e você provavelmente vai atravessá-la pra ir até o Castelo de Praga) tem pouco mais de meio quilômetro e faz você se sentir como se estivesse na Idade Média (principalmente se você parar no meio dela e olhar pro sentido do Castelo), isso porque a estrutura de pedras que foi construída na metade do século 14 está lá, firme e forte, até hoje. Nas duas pontas da ponte existem duas torres, que servem como “entrada” e são tão imponentes quanto a ponte em si.

Já as estátuas que decoram os dois lados por todo percurso foram adicionadas no século 18, com exceção da talvez mais famosa delas, adicionada em 1683: você vai perceber que algumas pessoas tocam na base, diz que traz sorte (há uma história macabra por trás dessa superstição: o homem da estátua foi morto pelo então rei 300 anos antes, e seu corpo jogado da ponte. Algumas pessoas dizem ter visto o espírito saindo do seu corpo nesse momento).

4. Ponte di Rialto, Veneza

A Ponte di Rialto (ou, simplesmente, Rialto) é a mais antiga das quatro pontes que atravessam o Canal Grande, e a versão que está lá hoje terminou de ser construída em 1591. Assim como a Ponte Vecchio em Florença, o Rialto também tem lojas (de souvenirs, objetos feitos de murano e máscaras,  predominantemente) nos dois lados.

Apesar de Veneza ser um labirinto gigante, é muito fácil chegar no Rialto. Isso porque por toda a cidade você vê placas e indicações escrito ‘Per Rialto’. Ou seja, se você está perdido, o Rialto é sempre uma ótima referência! As duas rampas com o pórtico central tem um desenho maravilhoso, e invariavelmente você vai querer tirar uma foto do canal e da cidade lá de cima!

5. Pont Alexandre III, Paris

Tantas pontes lindas cruzam o Rio Sena em Paris, mas a Alexandre III é considerada a mais bonita de todas. Ela conecta o Invalides com o Grand Palais e Petit Palais (e, seguindo em frente, com a Champs-Élysées). Sua construção foi finalizada em 1900 (também não tão antiga assim né, se compararmos com as pontes medievais citadas nesse post!) e ela é repleta de estátudas douradas e esculturas de anjos e deuses.

A ponte é utilizada tanto por pedestres como por carros, e é constantemente usada como cenário de filme. Quem assistiu Meia Noite em Paris certamente lembrará dela em várias cenas, inclusive no final!

6. Ponte D. Luis , Porto

As pontes do Porto são tão simbolo da cidade que eu poderia escrever um post apenas sobre elas… ops, eu já escrevi! Entre todas, a D. Luis (ou Luis I) é certamente a que todo mundo reconhece e identifica com a cidade, pois não apenas é linda como também fica na parte mais turística: entre a Ribeira e Gaia (onde estão as caves de Vinho do Porto).

O que eu acho mais impressionante sobre essa ponte, porém, é a data que ela foi construída: 1886. Não dá pra acreditar que ela é da mesma época que a Tower Bridge em Londres (a primeira dessa lista de pontes incríveis na Europa). Que mega diferença né? Quem projetou essa ponte foi Téophile Seyrig, que foi sócio de Gustave Eiffel. Eles trabalharam juntos em outra ponte no Porto, a Maria Pia. Mas a Luis I não teve dedo de Eiffel.

A ponte D. Luis é utilizada por carros (na parte de baixo), pedestres (nos dois andares) e metrô (andar de cima). Vale muito a pena fazer um passeio de barco pelo rio pra passar por ela e pelas outras pontes do Douro, assim como ir até o topo pela vista da Ribeira e de Gaia.

7. Kapellbrücke, Lucerna

Essa ponte em Lucerna (em português fica ‘Ponte da Capela’) foi uma das coisas que a Claudia mais amou fotografar quando ela foi pra Suiça – e dá pra entender o porquê ela tirou tantas fotos! Além de ser diferente de todas as outras nessa lista de pontes incríveis na Europa por causa do material com o qual foi construída – madeira – ela tem também um formato inusitado. A Kapellbrücke corta o Rio Reuss diagonalmente em vez de ser uma linha reta.

Existem diversos outros fatos incríveis sobre essa ponte: ela data de 1333 e pegou fogo em 1993 (reaberta em 1994 após restauração), é a ponte estilo treliça mais antiga do mundo, e é a ponte de madeira coberta mais antiga da Europa. Ufa! Quer mais motivos pra ir correndo pra Suíça ver essa ponte: as pinturas em seu interior, junto ao teto.

8. Gaztelugatxe, Bermeo

Gaztelugatxe é um dos lugares mais incríveis que conheci. Tive a oportunidade de ir até essa ilha no País Basco (norte da Espanha) quando vistei Bilbao (foi um passeio bate-volta), e ela pode ser acessada apenas por essa ponte de pedra maravilhosa que passa sobre o mar.

A capelinha que fica na ilha, San Juan de Gaztelugatxe, data do século 10, mas eu não consegui achar informação sobre data de construção da ponte. É uma construção incrível, e parece cenário de filme. Fico tentando imaginar como ela foi construída. Não sei se dá pra ter noção pela foto, mas ela é bem alta, imponente, uma muralha protetora.

9. Øresundsbroen/Öresundsbron, entre Copenhague e Malmö

Eu fiquei sabendo sobre essa ponte, que atravessa o Estreito de Oresund (entre Dinamarca e Suécia, por isso coloquei o nome nos dois idiomas no título acima) quando li sobre a viagem bate e volta de Copenhague a Malmo que a Bruna fez. Eu estava pesquisando antes de fazer a minha viagem a Copenhague e não sabia que era possível ir de um país para o outro assim tão facilmente!

Quando meu avião estava chegando em Copenhague, deu pra ver a ponte do alto, e é realmente impressionante. Ela foi inaugurada no ano 2000 e é utilizada tanto por trens como por carros. O mais interessante é que ela conecta com um túnel: os primeiros 4km da travessia, entre Copenhague a a ilha de Peberholm, são feitos dentro do túnel. A partir de Peberholm são 8km de ponte, até chegar a Malmo.

10. Alte Brücke, Heidelberg

Conhecer Heidelberg era um sonho que eu cultivava desde os 10 anos de idade, quando meu pai me mandou um cartão postal da cidade, onde aparecia a Ponte Velha. Pois eu realizei esse sonho e atravessei a ponte! Ela foi construída em 1788 e, assim como o Castelo, é um dos símbolos da cidade, principalmente por causa do seu imponente portão na parte sul do Rio Neckar. As estátuas na ponte também são muito bonitas: uma delas é uma homenagem ao Príncipe Carl Theodor, que estava no poder durante a construção. A outra é a Minerva, a deusa da sabedoria.

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