Mas sei que existem muito mais pontes maravilhosas, em todos os cantos do mundo. Você gostou da minha seleção? Qual você incluiria da lista de pontes incríveis na Europa ou em qualquer outro lugar do mundo?

10 pontes incríveis na Europa: a minha seleção!

1.Tower Bridge, Londres

É claro que eu tinha que começar a lista de pontes incríveis na Europa com  uma ponte em Londres, né? Dou preferência mesmo! : ) Bom, a Tower Bridge não é tão antiga quanto muita gente acha. Como ela fica ao lado da Tower of London, as pessoas geralmente pensam que ela é da mesma época, mas a Tower Bridge ficou pronta em 1894. Ela não é famosa apenas pelas suas duas torres imponentes, mas também pelo fato de ser uma ponte basculante. O seu ‘meio’ abre para a passagem de barcos e navios maiores, e o tráfego precisa esperar até ela fechar novamente.

Ver a Tower Bridge abrindo e fechando é muito bacana, e você pode se programar pois os horários são disponibilizados com antecedência nesse site. Nos corredores superiores há uma exposição permanente, que pode ser visitada mediante compra de ingresso. E, mais recentemente, uma parte desses corredores ganhou piso de vidro, pra deixar a visita mais emocionante. Compre aqui o ingresso para conhecer a Tower Bridge.

Importante: não confunda Tower Bridge com London Bridge! A London Bridge é outra ponte (a próxima, sentido oeste) e tem uma história completamente diferente!

2. Ponte Vecchio, Florença

A ponte mais linda de Florença é praticamente um túnel do tempo, pois ela ainda preserva uma característica essencial das pontes medievais: sobre ela estão várias lojas, como em uma rua ‘normal’. Não se sabe exatamente quando a Ponte Vecchio foi construída, mas outras estruturas antes dela foram destruídas, e há indícios de que essa versão é original de 1345.

O comércio na ponte hoje é dominado por joalheiros e pequenas galerias, mas originalmente era ocupado por açougues. Além de atravessar a onte Vecchio, fotografe-a também a partir da Piazzale Michelangelo, de onde realmente é possível imaginar como era a Florença medieval.

3. Karlův Most, Praga

A ponte mais famosa de Praga é aberta para pedestres apenas, e você provavelmente vai atravessá-la pra ir até o Castelo de Praga) tem pouco mais de meio quilômetro e faz você se sentir como se estivesse na Idade Média (principalmente se você parar no meio dela e olhar pro sentido do Castelo), isso porque a estrutura de pedras que foi construída na metade do século 14 está lá, firme e forte, até hoje. Nas duas pontas da ponte existem duas torres, que servem como “entrada” e são tão imponentes quanto a ponte em si.

Já as estátuas que decoram os dois lados por todo percurso foram adicionadas no século 18, com exceção da talvez mais famosa delas, adicionada em 1683: você vai perceber que algumas pessoas tocam na base, diz que traz sorte (há uma história macabra por trás dessa superstição: o homem da estátua foi morto pelo então rei 300 anos antes, e seu corpo jogado da ponte. Algumas pessoas dizem ter visto o espírito saindo do seu corpo nesse momento).

4. Ponte di Rialto, Veneza

A Ponte di Rialto (ou, simplesmente, Rialto) é a mais antiga das quatro pontes que atravessam o Canal Grande, e a versão que está lá hoje terminou de ser construída em 1591. Assim como a Ponte Vecchio em Florença, o Rialto também tem lojas (de souvenirs, objetos feitos de murano e máscaras,  predominantemente) nos dois lados.

Apesar de Veneza ser um labirinto gigante, é muito fácil chegar no Rialto. Isso porque por toda a cidade você vê placas e indicações escrito ‘Per Rialto’. Ou seja, se você está perdido, o Rialto é sempre uma ótima referência! As duas rampas com o pórtico central tem um desenho maravilhoso, e invariavelmente você vai querer tirar uma foto do canal e da cidade lá de cima!

5. Pont Alexandre III, Paris

Tantas pontes lindas cruzam o Rio Sena em Paris, mas a Alexandre III é considerada a mais bonita de todas. Ela conecta o Invalides com o Grand Palais e Petit Palais (e, seguindo em frente, com a Champs-Élysées). Sua construção foi finalizada em 1900 (também não tão antiga assim né, se compararmos com as pontes medievais citadas nesse post!) e ela é repleta de estátudas douradas e esculturas de anjos e deuses.

A ponte é utilizada tanto por pedestres como por carros, e é constantemente usada como cenário de filme. Quem assistiu Meia Noite em Paris certamente lembrará dela em várias cenas, inclusive no final!

6. Ponte D. Luis , Porto

As pontes do Porto são tão simbolo da cidade que eu poderia escrever um post apenas sobre elas… ops, eu já escrevi! Entre todas, a D. Luis (ou Luis I) é certamente a que todo mundo reconhece e identifica com a cidade, pois não apenas é linda como também fica na parte mais turística: entre a Ribeira e Gaia (onde estão as caves de Vinho do Porto).

O que eu acho mais impressionante sobre essa ponte, porém, é a data que ela foi construída: 1886. Não dá pra acreditar que ela é da mesma época que a Tower Bridge em Londres (a primeira dessa lista de pontes incríveis na Europa). Que mega diferença né? Quem projetou essa ponte foi Téophile Seyrig, que foi sócio de Gustave Eiffel. Eles trabalharam juntos em outra ponte no Porto, a Maria Pia. Mas a Luis I não teve dedo de Eiffel.

A ponte D. Luis é utilizada por carros (na parte de baixo), pedestres (nos dois andares) e metrô (andar de cima). Vale muito a pena fazer um passeio de barco pelo rio pra passar por ela e pelas outras pontes do Douro, assim como ir até o topo pela vista da Ribeira e de Gaia.

7. Kapellbrücke, Lucerna

Essa ponte em Lucerna (em português fica ‘Ponte da Capela’) foi uma das coisas que a Claudia mais amou fotografar quando ela foi pra Suiça – e dá pra entender o porquê ela tirou tantas fotos! Além de ser diferente de todas as outras nessa lista de pontes incríveis na Europa por causa do material com o qual foi construída – madeira – ela tem também um formato inusitado. A Kapellbrücke corta o Rio Reuss diagonalmente em vez de ser uma linha reta.

Existem diversos outros fatos incríveis sobre essa ponte: ela data de 1333 e pegou fogo em 1993 (reaberta em 1994 após restauração), é a ponte estilo treliça mais antiga do mundo, e é a ponte de madeira coberta mais antiga da Europa. Ufa! Quer mais motivos pra ir correndo pra Suíça ver essa ponte: as pinturas em seu interior, junto ao teto.

8. Gaztelugatxe, Bermeo

Gaztelugatxe é um dos lugares mais incríveis que conheci. Tive a oportunidade de ir até essa ilha no País Basco (norte da Espanha) quando vistei Bilbao (foi um passeio bate-volta), e ela pode ser acessada apenas por essa ponte de pedra maravilhosa que passa sobre o mar.

A capelinha que fica na ilha, San Juan de Gaztelugatxe, data do século 10, mas eu não consegui achar informação sobre data de construção da ponte. É uma construção incrível, e parece cenário de filme. Fico tentando imaginar como ela foi construída. Não sei se dá pra ter noção pela foto, mas ela é bem alta, imponente, uma muralha protetora.

9. Øresundsbroen/Öresundsbron, entre Copenhague e Malmö

Eu fiquei sabendo sobre essa ponte, que atravessa o Estreito de Oresund (entre Dinamarca e Suécia, por isso coloquei o nome nos dois idiomas no título acima) quando li sobre a viagem bate e volta de Copenhague a Malmo que a Bruna fez. Eu estava pesquisando antes de fazer a minha viagem a Copenhague e não sabia que era possível ir de um país para o outro assim tão facilmente!

Quando meu avião estava chegando em Copenhague, deu pra ver a ponte do alto, e é realmente impressionante. Ela foi inaugurada no ano 2000 e é utilizada tanto por trens como por carros. O mais interessante é que ela conecta com um túnel: os primeiros 4km da travessia, entre Copenhague a a ilha de Peberholm, são feitos dentro do túnel. A partir de Peberholm são 8km de ponte, até chegar a Malmo.

10. Alte Brücke, Heidelberg

Conhecer Heidelberg era um sonho que eu cultivava desde os 10 anos de idade, quando meu pai me mandou um cartão postal da cidade, onde aparecia a Ponte Velha. Pois eu realizei esse sonho e atravessei a ponte! Ela foi construída em 1788 e, assim como o Castelo, é um dos símbolos da cidade, principalmente por causa do seu imponente portão na parte sul do Rio Neckar. As estátuas na ponte também são muito bonitas: uma delas é uma homenagem ao Príncipe Carl Theodor, que estava no poder durante a construção. A outra é a Minerva, a deusa da sabedoria.

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Conhecer esse mercado foi definitivamente o ponto alto da nossa viagem de 4 dias a capital dinamarquesa: fomos lá duas vezes, comemos muito bem e de quebra ainda tivemos uma vista linda do por do sol.

O mercado reúne dezenas de barracas/food trucks que vendem comidas de rua do mundo todo: da própria Dinamarca até Itália, França, Brasil, Coréia – esses são os que lembro de cabeça! Recomendo ir com fome e pedir diversas coisas de barracas diferentes. O mais legal é ir experimemtando e provando as diferentes comidinhas.

A atmosfera por lá é bem despojada – tem uma mesas comunitárias logo na entrada, com bancos, e outras mais pro fundo, com algumas banquetas e sofás. A primeira noite que fomos estava muito cheio (estava rolando um bingo!) e não conseguimos sentar, mas no dia seguinte já estava bem mais tranquilo. Ou seja, vá sabendo que existe a possibilidade de estar cheio! Não é o lugar para um jantar formal.

Outra coisa bacana é esse lance dos eventos: consulte o site pra saber se no dia que você vai terá alguma coisa especial por lá (ou se o mercado estará fechada para evento privado)

Estivemos em Copenhague em abril, ainda estava friozinho, mas mesmo assim, no lado de fora, haviam cadeiras e mantas pra quem quisesse ver o por do sol ou fugir do barulho.

Informações práticas:

• Endereço: PapirØen, Trangravsvej 14, 7/8, 1436
• Clique aqui para ver a localização no Google Maps
• Horário de funcionamento: Abril a Setembro diariamente das 11 às 22h (domingo até às 20h) – Mas atenção! Algumas barracas fecham antes, lá pelas 9 da noite
• Pagamento: melhor levar dinheiro, nem todas as barracas aceitam cartão
• Site: copenhagenstreetfood.dk

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Tive uma experiência ótima lá (eu ganhei um upgrade, o que ajuda muito né? Mas consegui dar uma olhada nos quartos menores e achei todos ótimos), o quarto era super confortável e tinha tudo que a gente gosta: wifi, televisão grande com canais internacionais (adoro dormir com a televisão ligada), banheiro espaçoso e uma vista linda para o canal e o prédio da Ópera.

O hotel fica de frente para o canal, no ‘calçadão’ que leva até a Pequena Sereia, a 5 minutinhos de Nyhavn e 10 minutos de Amalienborg. Nós fizemos absolutamente tudo a pé (a não ser ir até o aeroporto, usamos a estação de metrô Kongens Nytorv que fica a 10 minutos de distância a pé), mas pra quem quer entrar na dança dos locais e usar bicicletas, o Admiral tem algumas disponíveis para os hóspedes.

Os funcionários do hotel foram super simpáticos, falam inglês perfeitamente e nos deram um mapa da cidade no check in. Eles também tem uma área especial para os hóspedes deixarem as malas se chegam muito cedo para o check in ou se ainda tem tempo para passear depois do check out. Importante: tem sempre alguém cuidando das malas (eu adorei isso, porque odeio simplesmente largar minhas coisas no balcão da recepção)

Aparentemente o restaurante do hotel, que se chama Salt, é super renomado, mas nós não fizemos nenhuma refeição por lá.

Nós ficamos lá 3 noites, e pagamos £277, o que eu achei um preço muito bom. O café da manhã não estava incluso, mas você pode pagar a parte (£14 por pessoa – eu não cheguei a olhar pra ver se vale a pena, mas é possível tomar uma café e comer um croissant por perto por muito menos).

Hotel em Copenhague

Admiral Hotel: Toldbodgade 24-28
Telefone: +45 33 74 14 14
Faça sua reserva pelo booking.com
Site oficial: www.admiralhotel.dk
Veja aqui mais hotéis em Copenhague

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Diria que 4 dias foram ideais, talvez se eu tivesse mais um teria dado uma esticadinha pra conhecer Malmo, que já é na Suécia mas muito perto de Copenhague (a Bruna do blog Contando as Horas esteve lá e fez um post) ou então teria ido conhecer alguns dos outros castelos e palácios nos arredores, assim como o maravilhoso Museu Louisiana, que é de arte moderna e fica afastado da cidade (fica pra próxima!)

Esse foi o nosso roteiro – assim vocês podem ter uma visão geral do tanto de coisa que dá pra fazer nesse tempo!

Dia 1

Pegamos um vôo bem cedo a partir do aeroporto de Gatwick em Londres e chegamos em Copenhague ainda de manhã (uma hora e meia de vôo). Do aeroporto fomos de metrô até o centro da cidade e então caminhamos até o hotel. Como ainda era cedo para fazer check in, deixamos a mala e fomos passear, começando pela área de Nyhavn que é um dos cartões postais da cidade com suas casas coloridas e refletidas no canal. Escolhemos um dos vários restaurantes que tem ali e fizemos um lanche rápido.

De lá, decidimos ir ver a famosa escultura da Pequena Sereia (Den Lille Havfrue), que todo mundo fala que ao vivo é muito menor do que parece, mas eu discordo! Achei ela uma graça, e apesar de ter bastante gente por ali consegui tirar várias fotos legais. Caminhamos mais um pouco por ali, numa área chamada Kastellet (se você olha o mapa de Copenhague, é um parque/ilha em formato de estrela), e de lá seguimos para Amalienborg.

Amalienborg é um complexo de palácios reais, dispostos ao redor de uma praça octagonal. No centro fica a estátua de Frederik V. Alguns dos palácios são abertos para visitação, mas nós não entramos em nenhum. Vimos a troca da guarda e também aproveitamos para conhecer a Marmorkirken (que formalmente chama-se Frederikskirken), a ‘Igreja de Mármore’, que é super bonita por dentro.

Fomos para o hotel descansar um pouco antes de sairmos para jantar. O ‘jantar’ foi uma experiência ótima, no mercado de comidas de rua que fica em Papirøen. São várias barracas que vendem comidas do mundo todo, em um ambiente bem descontraído. Nessa primeira noite estava até rolando um bingo, várias famílias! De lá voltamos para o hotel, encerrando o primeiro dia em Copenhague.

Dia 2

O segundo dia em Copenhague (um sábado) estava programado para conhecer o Tivoli, o famoso parque de diversões que dizem ter inspirado Walt Disney. Fomos até lá caminhando pela rua Strøget, uma das ruas de pedestres mais longas da Europa (tem 1.1km), que está sempre cheia (tem lojas e restaurantes em todo percurso).

Fizemos um desvio para explorar o ‘Latin Quarter’, uma das áreas mais antigas da cidade e onde fica a universidade local. Aproveitamos que estávamos perto e ainda era cedo e subimos na Rundetaam (Torre Redonda) para ver a cidade do alto. A subida é uma rampa circular, então é tranquilo mesmo para quem está com crianças. Lá em cima (34.8 metros de altura) tem bastante espaço para andar e fotografar.

Enfim chegou a hora de entrar no Tivoli (clique aqui para ler o post sobre ele)! Ele havia reaberto para a temporada de verão há apenas 3 dias, então muitos locais aproveitaram o sábado de sol pra visitar o parque também. Escolhemos uma lanchonete para almoçar e então começamos a explorar o lugar. Caminhamos por toda sua extensão e resolvemos ir em um brinquedo, o chapéu mexicano (que chama-se Star Flyer e é um dos mais altos do mundo, com 80 metros). Lá de cima você tem uma vista única da cidade, mas eu não consegui me concentrar demais na vista porque me deu um pouco de agonia da altura – e olha que não costumo ter problemas com isso!

Saímos do Tivoli mais cedo do que esperávamos, então resolvemos visitar o Ny Carlsberg Glyptotek, um museu lindo que é praticamente do outro lado da rua. Ele é mais conhecido pelas esculturas, mas a ala moderna (que é um prédio dentro do prédio), tem pinturas Pós-Impressionistas e Impressionistas.

A essa altura do dia já estávamos bem cansados e resolvemos voltar pro hotel, mas fizemos um caminho diferente e aproveitamos para passar em outra atração turística de Copenhague, o Christiansborg Slot, onde é o Parlamento e a casa do Primeiro Ministro (mas não entramos, apenas passamos em frente). Descansamos no hotel e nos preparamos para mais uma vez ir jantar no mercado de comidas de rua em Papirøen.

Dia 3

Decidimos pegar mais leve no terceiro dia, já que estávamos esgotados de tanto andar nos dias anteriores! Tomamos café da manhã mais tarde (11 da manhã!) em um restaurante na Kongens Nytorv, e depois de satisfeitos fomos conhecer o Rosenborg Slot (leia mais sobre ele nesse post) onde ficam as jóias da família real. O castelo fica dentro de um parque, é uma delícia caminhar por ali também.

Pertinho dali fica o Statens Museum for Kunst, outro museu maravilhoso que merece a visita. Antes de entrar nele, aproveitamos que estava sol e sentamos nas cadeiras que tem logo em frente, para dar uma turbinada na vitamina D : ) Ficamos bastante tempo nesse museu, principalmente na parte de artistas locais, eu não conhecia nenhum. Entre os artistas mais conhecidos, você vai se deparar com Matisse e Modigliani, além de pinturas medievais e exposições de arte contemporânea.

Como queríamos ir no Tivoli de novo, pra ver como é a noite, resolvemos ir para o hotel descansar (depois de um almoço rapidex em um dos cafés bacaninhas que encontramos pelo caminho). Pouco antes de anoitecer, lá pelas 7, começamos a caminhar em direção ao Tivoli e ficamos lá quase até seu fechamento, perto das 11. O parque a noite é mesmo bem bonito, com tudo iluminado. O público muda um pouco: menos famílias com crianças e mais adolescentes e casais que vão curtir os restaurantes.

Vale ressaltar que os quiosques de comida fecham mais cedo, então se você quiser jantar tarde no Tivoli vai ter que ir em um dos restaurantes! A gente não sabia disso, e por sorte achamos uma barraquinha ainda aberta, a única, onde comemos um sanduíche delicioso de porco (não queríamos ir em restaurante, sentar, etc). Essa foi nossa última noite em Copenhague, e do Tivoli fomos direto pro hotel (a pé novamente).

Dia 4

Dia de ir embora! Mas o vôo era só de noite então tínhamos o dia todo para aproveitar. Fizemos check out e deixamos a mala no hotel. Depois de achar um lugar pra tomar café resolvemos ir até o bairro de Christiania, a ‘sociedade alternativa’ de Copenhague (o blog Pra Ver em Londres fez um post bem completo sobre Christiania, leia aqui). Acho que não chegamos a ficar 15 minutos lá dentro, então decidimos subir na torre da igreja Vor Frelsers Kirke, o que acabou sendo um dos pontos altos da viagem – recomendo!

Depois disso ficamos naquele ‘limbo’ – sabe quando você ainda tem muito tempo antes do vôo mas não tempo suficiente pra visitar uma atração grande (se bem que já tínhamos visitado as principais!)? Por isso decidimos andar na beira do canal, e depois até um café/restaurante perto do Latin Quarter. Caminhando bem devagar!

Como nosso hotel era muito perto de Nyhavn, passamos lá mais uma vez para tirar as últimas fotos antes de partir pro aeroporto. Essa é uma área realmente muito bacana, a=e acho que se eu tivesse apenas algumas horas em Copenhague, é para lá que eu iria!

E assim terminamos a viagem, voltamos pra Londres encantados com Copenhague!

Agradeço ao Visit Copenhagen pelos dois Copenhagen Cards cedidos – usamos os cartões para entrar nas atrações, mas isso não altera em nada o conteúdo do blog. Não preciso escrever posts em troca dos cartões, e tenho total liberdade editorial.

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Foram quatro dias de muita caminhada, tentando otimizar nosso tempo por lá. O clima ajudou: o frio de aproximadamente 7 graus foi minimizado pelo sol e céu azul que nos acompanhou em toda estadia.

Eu não me apaixonei pela cidade de cara, como foi com Estocolmo, mas ao fim dos quatro dias eu percebi que ela é mais do que um ‘rostinho bonito’ – daqueles lugares perfeitos pra morar, que apesar de seus pontos turísticos e atrações tem muito mais a oferecer. As bicicletas, por exemplo, parte intrínseca do dia a dia de lá. Por todas as ruas, há faixas exclusivas para elas, que são utilizadas por crianças, jovens, adultos e idosos. Turistas também, é claro! Alguns pais ‘anexam’ tipo uma caixa na parte da frente da bicicleta, e ali acomodam os filhos. Bicicleta não é luxo nem passatempo: é meio de transporte!

Outra coisa que eu adorei: o café! Pois é, por essa eu não esperava. Talvez eu não tenha me informado direito, mas o fato é que Copenhague é uma cidade que ama café. Começando pelos quisosques em várias praças,  somados aos diversos cafés independentes espalhados pela cidade. Com decoração descolada, onde você percebe que é o dono que está atrás do balcão. Coisa mais fácil é achar um lugar pra tomar café, portanto se você é um coffee lover, passe longe das cafeterias de rede e entre sem medo de ser feliz nos estabelecimentos pequenos, frequentados por locais com seus laptops.

E pra acompanhar o café… coma um pão doce! Copenhague tem um monte de padarias, com vitrines de dar água na boca. Os pãezinhos doces são o ponto forte, e existem vários formatos, tamanhos e sabores. Provamos alguns diferentes, mas não decorei o nome de nenhum especificamente (todos ótimos: a massa é bem parecida em todos eles, mas é claro que não tenho certeza se a massa é efetivamente a mesma!). O curioso é que, em inglês (pelo menos aqu em Londres) em geral os pães doces são chamados de ‘Danish’ (Dinamarques). Então, nada mais natural do que comer um ‘Danish’ na Dinamarca, não é mesmo?

Fizemos um vídeo (bem curtinho! pouco mais de 1 minuto, aperta o play!) que resume a viagem, ficou bem legal:

Bom, essa é apenas uma introdução a cidade. Vou escrever posts mais específicos, mas por enquanto você pode ler o que já publicamos a respeito desse destino aqui no blog:

• O que fazer em Copenhague
• Um dia no Tivoli
• 25 coisas que amei em Estocolmo e Copenhague

Blogs que me ajudaram no planejamento da viagem:

• Pra ver em Londres
• Pra quem quiser me visitar
• No mundo da Paula

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Este enorme jardim de quase 86 mil metros quadrados já mereceria a sua visita pela beleza do paisagismo, mesmo se não tivesse um monte de restaurantes, shows, parque de diversões e lojas lá dentro. Fica lindo tanto de dia quanto a noite, então eu recomendo que você passe o dia por lá, como nós fizemos, ou pelo menos chegue enquanto ainda há luz do dia, para ver a mudança de atmosfera com as luzes coloridas acendendo ao cair da noite. Dizem que Walt Disney visitou o Tivoli com sua esposa e se inspirou no parque dinamarquês para criar a Disneyland na Califórnia. E eu imagino que o show das fontes do hotel Bellagio em Las Vegas também tenha sido inspirado pelo show das fontes do Tivoli.

Se você pensa que como o parque é antigo as atrações são todas velhas e bobinhas, está muito enganado! Tem de tudo, incluindo montanhas-russas radicais, brinquedos de queda, que viram você de cabeça pra baixo, lado a lado com as atrações antigas como o carrosel, carrinhos antigos em trilhos e barquinhos. É só escolher que tipo de atração te agrada, e são muitas.

Almoçamos em um grill perto do gramado onde estava tendo um show (de música country americana, haha!), sanduíches gostosos e um pavão branco passeando pelo jardim no telhado do restaurante!

Dei uma passada na Illums Bolighus e fiz um pequeno estrago, tem muita coisa bonitinha nessa loja para casa: itens de cozinha coloridíssimos e modernos, alguns brinquedinhos, os pesos pra livros mais bonitos que eu já vi, enfeites de Natal…eu que nem sou de fazer compras em viagem não resisti ao design dinamarquês. E a Julia ganhou um Hoptimist, esse bonequinho de mola simpático que está por todo lugar (tinha um no apartamento onde ficamos hospedados, a garotinha que mora lá tem um Hoptimist grandão e a Julia já tinha ficado apaixonada). A outra loja tem um monte de enfeitinhos coloridos, Glaskompagniet, um mais bonitinho que o outro, separados por cores.

Nós passeamos pelos jardins e levamos as crianças em algumas das atrações mais bobinhas, pra idade deles. No dia que nós fomos pegamos uma chuvinha no início da tarde mas felizmente parou e o tempo melhorou depois, como vocês podem ver pelas fotos. Mas esse tempo não é incomum em Copenhague, esteja preparado pra pegar chuva e sol no mesmo dia, alguns dias até várias vezes no mesmo dia!

Seguimos tomando sorvete e passeando ao redor do Tivoli Lake, o lago onde tem o show das águas a noite, chamado Tivoli Illuminations (mera semelhança com o nome do show do Epcot?).

As crianças simplesmente amaram o playground chamado Petzi’s World, realmente um dos melhores playgrounds que já vimos. Com um tema náutico, piso emborrachado e muitos brinquedos – escorregas saindo de dentro de um barco, um farol, muitas coisas pra escalar, tudo muito colorido e bem feito, esse parquinho dentro do parque merece tempo para ser explorado para quem está com crianças pequenas.

Logo adiante (em direção a entrada principal) está uma parte lindíssima do jardim, com muitas flores e o Cafe Ultimo, onde acabamos jantando mais tarde.

Voltamos para o Palácio Mouro para tirar umas fotos com a última luz do dia…

Jantamos no Cafe Ultimo antes do show Illuminations, senão ia ficar muito tarde pras crianças comer depois. A comida estava bem gostosa, as crianças comeram um gnocchi com frango que até eu roubei, eu pedi um risotto que estava bom apesar de não estar no ponto e o Gabe pediu um prato de carne que ele adorou. De sobremesa pedi um tiramisu que demorou séculos pra chegar e a Julia roubou todas as framboesas que eles colocaram pras crianças comerem mesmo.

O Gabe saiu do restaurante enquanto eu terminava a sobremesa pra pegar um lugar pro show e foi a sorte, senão não teríamos conseguido um lugar legal pra ver. O show é legal, com as águas dançando ao som de várias músicas e as luzes e efeitos pirotécnicos acompanhando. As crianças ficaram vidradas assistindo.

Depois do show fomos saindo do Tivoli parando para admirar a iluminação: lindo a qualquer hora.

Eu estava aqui fazendo este post, a Julia chegou pra ver as fotos e falou: “eu lembro desse lugar, gostei muito dele”. Eu também, Julia.

Agradecemos ao Visit Copenhagen pelos ingressos para o Tivoli Gardens. O ingresso que dá direito as atrações do parque de diversões é pago separadamente e compramos por nossa conta, assim como as refeições.

Informações úteis:
Tivoli
Endereço: Vesterbrogade 3, 1630 København V
Telefone: +45 33151001
O Tivoli está cercado por prédios importantes: a Estação Central (de trens, é só atravessar a rua), a Praça da Prefeitura (Rådhuspladsen) e o museu Ny Carlsberg Glyptotek são alguns deles.
Datas de funcionamento: 10 Abril 2014 a 21 Setembro 2014
Horários: Domingo a Quinta-feira das 11h-23h e Sextas e Sábados das 11h a meia-noite.
Ingressos podem ser comprados na bilheteria, faz parte do Copenhagen Card se você tiver um.
Acima de 8 anos de idade (considerado ingresso inteiro, Adulto): DKK 99
Criança até 7 anos: Grátis
Ingressos para os brinquedos do parque de diversões são vendidos separadamente e custam DKK 25 por ingresso, cada brinquedo usa de 1 a 3 ingressos por vez. Você pode comprar um pacote de ingressos se quiser usar muitos brinquedos, custa DKK 199. Para crianças até 7 anos, tem que comprar o pacote de DKK 398 pra levar um adulto responsável junto com a criança. Nós preferimos comprar os ingressos avulsos, até porque não eram muitas as atrações adequadas pros meus filhos.
Alguns restaurantes dentro do Tivoli tem também entrada externa, como o Nimb Brasserie e o Wagamana.

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O post Copenhague: um dia no Tivoli, um dos mais antigos parques de diversão do mundo apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Rosenborg Slot: um Castelo da época do Renascimento, construído em 1606. Foi usado como residência real até 1710. Virou museu em 1838 e tem uma coleção de objetos reais dos séculos 16 a 19, incluindo obras de arte, jóias, mobílias e armas. Fica no meio de um jardim enorme muito bonito, chamado Kongens Have (O Jardim do Rei). A sala do trono, Long Hall, construída em 1624, fica no último andar e as tapeçarias são espetaculares. As jóias da coroa, no subsolo, também impressionam, principalmente as coroas. Nós adoramos as jóias da coroa, principalmente a minha filha, como toda menina que gosta de contos de fada Faz parte do Copenhagen Card.
Endereço: Øster Voldgade 4a, 1350 København K
Telefone: +45 3315 3286

Rundetaarn: a torre circular de 36m de altura que era usada por astrônomos fica em uma das ruas de pedestres do centro e tem uma bela vista da cidade e das famosas torres de Copenhague. Foi construída no século 17 e o mais legal é que uma rampa circular te leva até quase o topo, você só sobe escadas no trecho final. Nós gostamos da vista e as crianças se divertiram com a rampa pra subir e descer…Faz parte do Copenhagen Card.
Endereço: Købmagergade 52A,1150 København K
Telefone: +45 3373 0373

Strøget: a rua de pedestres mais importante da cidade é também uma das mais longas e antigas ruas de pedestres da Europa. Tem desde lojas de souvenirs baratos a lojas ótimas de design dinamarquês para casa (como a Illums Bolighus que eu amei), porcelanas finas (Royal Copenhagen), roupas de marcas conhecidas (como Zara, H&M, etc), loja da Disney, da Lego (que é dinamarquesa pra quem não se lembra) e está sempre cheia de gente, como não poderia deixar de ser.
Endereço: começa na praça da prefeitura (City Hall Square) e vai até Kongens Nytorv, que é uma praça famosa perto do Nyhavn, mas que estava em obras quando visitamos.

Nyhavn: o porto mais lindinho que eu já vi, com os prédios coloridos que são o símbolo de Copenhague. Esses prédios que um dia foram empresas diversas de exportação e importação atualmente abrigam restaurantes diversos. O escritor Hans Christian Andersen morou em diversas casas ali: nos números 20, 18 e 67. A casa mais antiga da área, construída em 1681, fica no número 9. Nós jantamos em um dos restaurantes do Nyhavn, foi gostosinho mas nada espetacular (mas é uma área beeem turística então é mesmo complicado achar um lugar bom). Mas o lugar é lindo e vale a visita, deixe pra comer em outro lugar.
Endereço: Nyhavn 1-71, 1051 København K
Telefone: +45 3312 3233

Marmorkirken: pertinho do Castelo de Amalienborg, a igreja de mármore (tradução literal de marmor + kirken) é uma igreja com história conturbada – levou dois séculos para ser construída, por confusões políticas. Certamente bonita, mas não foi uma das mais belas que já vi. Entrada grátis.
Endereço: Frederiksgade 4, 1265 København K
Telefone: +45 3315 0144

Amalienborg: o Palácio que é a residência da Rainha da Dinamarca é composto por 4 prédios iguais, sendo um deles aberto a visitação, abrigando o museu. A troca da guarda acontece diariamente ao meio-dia, mas acabamos não chegando a tempo pra assistir (a guarda sai do castelo de Rosenborg as 11h30 e marcha até Amalienborg). Uma estátuda do rei Frederik V em seu cavalo fica bem no meio da praça rodeada pelos 4 prédios do castelo. Achei o museu bom, mas gostei mais do Rosenborg. As crianças adoraram ver os guardas reais marchando do lado de fora, mesmo não sendo a grande troca da guarda.
Endereço: 1257 København K
Telefone: +45 3312 2186

Amaliehaven: é o jardim real que fica entre os prédios do palácio e o calçadão na beira d’água. Tem uma fonte grande no meio e o jardim continuando de cada lado. Bonitinho, mas é tão pequeno que não impressiona muito.
Endereço: 1250 København K

Langelinie: um calçadão-porto moderno onde param navios de cruzeiros, entre outras embarcações. O jardim Amaliehaven fica nesse calçadão, e você pode ir andando até a Pequena Sereia e Kastellet, que foi o que nós fizemos. No caminho, pare pra apreciar um dos chafarizes mais antigos da cidade, Gefion Fountain, com estátuas em homenagem ao deus nórdico Gefjun. É uma ótima caminhada para um dia bonito, parando pra comer um crepe de nutella no caminho!
Endereço: Langeliniekaj 2 2100 København Ø

A Pequena Sereia: a estátua mais famosa de Copenhague é pequenina e fica com uma multidão de turistas ao redor. Ano passado foi o 100º aniversário dessa estátua de bronze que fica sentada em uma pedra na beira da água, esperando pelo seu príncipe. É daquelas coisas que todo turista faz mas que é decepcionante, na minha opinião. Decida se você não pode vir a Copenhague e não ver a Pequena Sereia ou não, mas já está avisado!
Endereço: Langelinie 2100 København Ø

Kastellet: a cidadela construída em forma de estrela em 1664 faz 350 anos em outubro próximo, então esse ano tem uma programação de eventos especiais. O lugar é mais interessante visto do alto do que de perto, em um dia comum é apenas uma área arborizada onde vimos muita gente correndo. Não vi nenhum prédio histórico aberto a visitação e vários estavam sendo reformados, ainda são usados por militares.
Endereço: Gl. Hovedvagt, Kastellet 1, 2100 København Ø
Telefone: +45 3311 2233

Tivoli: provavelmente a atração mais famosa de Copenhague, o parque e jardim Tivoli é o segundo parque de diversões mais antigo do mundo, e seus jardins são lindíssimos. Passamos o dia inteiro lá e as crianças amaram (e nós também). Além das atrações vintage que funcionam até hoje, o parque tem ainda restaurantes diversos, lojas (inclusive uma Illums Bolighus menorzinha), programação de shows e um show de luzes e música noturno com os chafarizes do lago (imagino que o show das fontes do hotel Bellagio em Las Vegas tenha sido inspirado no do Tivoli). Vale muito a pena visitar, mas fica aberto apenas de abril a setembro. Não faz parte do Copenhagen Card, mas compramos ingressos na hora sem problemas.
Endereço: Vesterbrogade 3, 1630 København V
Telefone: +45 33151001

Fælledparken: esse parque tem uma área verde imensa, mais de um playground bacanérrimo pra crianças (motivo de termos ido até lá), mas era meio fora de mão. Isso é claro depende de onde você vai ficar hospedado, mas deu pra ver que é um parque onde os moradores vão, não vimos turistas.
Endereço: Fælledparken 2100 København Ø

Christiansborg: este castelo com mais de 800 anos de história e reconstruído algumas vezes fica bem no centro e é a sede do Parlamento dinamarquês, gabinete do Primeiro-Ministro e da Suprema Corte. Os Royal Reception Rooms, que são usados para visitas de estado, os estábulos reais, as ruínas, o museu do Teatro e a capela do palácio são abertos a visitação, mas acabamos não entrando (foi uma pena). Tem também visita guiada grátis do Parlamento e se eles estiverem em sessão, visitantes podem assistir das galerias.
Endereço: Prins Jørgens Gård 1468 København K
Telefone: +45 3392 6492

Nationalmuseet: um museu muito bom pertinho do Christiansborg, com exposições como Pré-História da Dinamarca, Idade Média e Renascença Dinamarquesa, Coleção Real de Moedas e Medalhas, Antiguidades Clássicas e do Oriente Médio, exposições temporárias como a dos Vikings que nós vimos e um museu de crianças bem simpático, onde as crianças podem brincar e se vestir com roupas típicas dinamarquesas. Nós gostamos bastante e as crianças amaram. A entrada é grátis.
Endereço: Ny Vestergade 10, 1471 Copenhagen K
Telefone: +45 33 13 44 11

Vor Frelsers Kirke: essa igreja de 1680 tem uma das torres mais bonitas de Copenhague (a mais bonita na minha opinião). A escadaria em espiral que vai até o alto tem 400 degraus, sendo 150 deles externos, até o topo, a 90m de altura. Logicamente com duas crianças pequenas era impensável subir, mas dizem que é a melhor vista da cidade. Faz parte do Copenhagen Card.
Endereço: Skt. Annæ Gade 29, 1416 København K
Telefone: +45 3254 6883

Christiania: a cidade livre fundada pelos hippies nos anos 70 que é tolerada pelo governo dinamarquês é uma atração turística famosa que ninguém sabe quanto tempo ainda vai durar, depois de muitos problemas legais com o governo. Sinceramente eu não gostei, achei suja, feia, decadente e apenas um pretexto pra quem quer comprar drogas, que são negociadas no local. Não é permitido tirar fotos dentro da cidade. Me perdoem quem gostou, mas pra mim, como bem definiu um amigo, é a “favelinha de Copenhague”. Fiquei mais chateada de ter perdido o meu tempo por lá, podendo ter visitado outros lugares que não tivemos tempo.
Endereço: Bådsmandsstræde 43, 1407 København
Telefone: +45 32 95 65 07

Lugares que não fomos mas que estavam na lista:

Torvehallerne: é o mercado municipal de Copenhague, que eu estava com água na boca pra visitar mas por um erro na programação acabamos não indo (passamos lá pertinho mas só fui reparar muito depois). Um lugar pra ver e provar ingredientes e comidas locais, fica perto do Castelo de Rosenborg.
Endereço: Frederiksborggade 21, 1360 Copenhagen K

Ny Carlsberg Glyptotek: um museu de arte que eu fiquei triste de não ter visitado, esse fica pertíssimo do Tivoli. Foi criado pelo fundador da cervejaria Carlsberg em 1888 e tem o acervo dividido em duas coleções, de arte antiga e arte “moderna”. A parte de arte moderna foca em pinturas e esculturas dinamarquesas e francesas do século 19, incluindo Impressionismo francês e mais de 40 obras de Gauguin, esculturas de Degas em bronze e 35 esculturas de Rodin. Um jardim de inverno com o café do museu completam o pacote. Faz parte do Copenhagen Card.
Endereço: Dantes Plads 7, 1556 København V
Telefone: +45 3341 8141

Danish Design Museum: passamos em frente a esse museu (fica razoavelmente perto do Palácio de Amalienborg) mas por causa do horário não entramos. É um museu de arte, artesanato e produtos diversos do Ocidente e Ásia desde a idade média até os dias de hoje. Faz parte do Copenhagen Card.
Endereço: Bredgade 68, 1260 København K
Telefone: +45 3318 5656

Frederiksberg: o Palácio e os jardins de Frederiksberg, em uma área de mesmo nome, foram usados pelos reis dinamarqueses como residência de verão, oficial ou temporária ao longo dos anos. Os jardins são famosos por sua beleza e o rei costumava passear de barco pelos canais. O Palácio é do início dos anos 1700. O infame zoológico de Copenhague fica ali perto, mas depois de tudo que eles fizeram nos últimos meses, ainda bem que não visitei.
Endereço: Roskildevej 28, 2000 Frederiksberg
Telefone: +45 3613 2600

Não coloquei nessa lista os passeios fora da cidade, falarei deles em outro post.

E você, conhece Copenhague? Tem alguma coisa a acrescentar a essa lista? Deixe a sua sugestão nos comentários!

Agradecemos ao Visit Copenhagen pelos ingressos para algumas atrações.

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

O post O que fazer em Copenhague apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

1. Comer um autêntico smörgåsbord no Grand Hotel de Estocolmo, o buffet sueco que tem vários tipos de salmão, herring e outras comidinhas deliciosas, com direito a aquavit (a bebida local, lembra vodka).

2. Andar pelas ruazinhas de Gamla Stan, a cidade medieval de Estocolmo, descobrindo os cantinhos mais pitorescos no caminho. A Helô escreveu sobre Gamla Stan aqui.

3. Levar os meus filhos ao verdadeiro Tivoli em Copenhague, o segundo mais antigo parque de diversões do mundo, que inspirou Walt Disney e tantos outros pelo mundo – e seus maravilhosos jardins.

4. Assar um pão viking (e comer depois de pronto) com as crianças no Historiska Museu em Estocolmo. Ficar maravilhada com o Gold Room deste mesmo museu, que tem todo o trabalho em ouro fantástico desde antes dos vikings.

5. Visitar o Castelo de Rosenborg, construído em 1606, ver as jóias da coroa dinamarquesa no subsolo e passear pelos lindos jardins (e ainda esbarrar com um amigo dos tempos de faculdade na saída, mega coincidência!).

6. Ver como os dinamarqueses de Copenhague vivem sobre as suas bicicletas, fazendo tudo com elas: carregando bebês, compras, levando as bicicletas em trens (com vagões para isso), tudo preparado para uma vida em duas rodas.

7. Ver o navio Vasa, o único navio praticamente intacto do século 17, no Vasamuseet em Estocolmo (a Helô já fez um post sobre ele aqui).

8. Babar nas lojinhas de produtos de design super descolados em Copenhague, como a Illums Bolighus e a Artium, onde eu não resisti e comprei várias coisinhas bacanas.

9. Ficar de queixo caído com a beleza das pontes e ilhas de Estocolmo passeando de barco pela cidade (o Arquipélago no mar Báltico do qual Estocolmo faz parte tem mais de 30.000 ilhas!).

10. Ver as casinhas coloridas do Nyhavn, um canal histórico de Copenhague atualmente cheio de restaurantes e lojinhas (sim, é super turístico, e sim, é muito bonitinho).

11. Fazer o tour do Stadhuis, a prefeitura de Estocolmo, onde acontece o baile com os vencedores do prêmio Nobel. O hall de mosaicos de ouro é lindíssimo. Do alto da torre do Stadhuis você tem a melhor vista da cidade.

12. Ficar hospedada em apartamentos de famílias locais em Copenhague e Estocolmo, vendo de perto como essas famílias vivem, aprendendo com eles um pouquinho mais sobre o seu dia-a-dia e lugares preferidos.

13. Passear pelas lindas ruas de pedestres de Copenhague, que foram das primeiras do tipo no mundo, e deixar o Eric correr atrás dos pombos.

14. Ouvir a música de parabéns em dinamarquês de pessoas sentadas ao nosso redor em mesinhas de rua, celebrando o aniversário de 6 anos da Julia (eles cantaram pra ela).

15. Ver a ótima exposição sobre os Vikings e descobrir a área interativa para crianças do Nationalmuseet em Copenhague.

16. Visitar o Palácio Real em Estocolmo, especialmente o Royal Armory com uma coleção de armaduras, armas e roupas incrível, as jóias da coroa sueca (não pode fotografar) e os Estábulos Reais com as carruagens (e até o trenó) reais.

17. Andar pelo Södermalm (bairro onde nos hospedamos em Estocolmo) a noite, vendo as ruas cheias de restaurantes e barzinhos lotadas de gente se divertindo.

18. Explorar o Skansen, um dos museus vivos mais antigos do mundo, cheio de construções interessantes, animais nativos da Suécia, música, atividades para as crianças, muito legal. A Helô escreveu um post sobre o Skansen aqui.

19. Ir até Birka, um sítio arqueológico viking e mais antiga cidade sueca, do século 8, e aprender mais sobre a história desse povo.

20. Ver os barcos e brincar de vikings em Copenhague, a caminho da Pequena Sereia, que estavam emprestados pelo museu de Roskilde.

21. Descobrir com os meus filhos os playgrounds mais legais espalhados por Copenhague e Estocolmo, apreciar como as cidades são bem-pensadas até para os pequenos.

22. Comer os melhores salmões da vida em Estocolmo.

23. Ficar muito impressionada com o aeroporto de Copenhague, que deixa os aeroportos americanos no chinelo. E ainda tem Lego pras crianças brincarem enquanto os pais esperam as malas na esteira…

24. Apreciar Copenhague e suas torres do alto, do observatório no topo da Rundetårn.

25. Ouvir e apreciar duas línguas tão diferentes das que eu estou acostumada (adorei ouvir o pessoal conversando em sons que eu nunca tinha escutado antes), e agradecer aos dinamarqueses e suecos por falarem tão bem o inglês!

Isso foi tudo que a gente fez? De jeito nenhum, tem muitas outras coisas legais mas que não entraram nessa lista. Mas vou escrever mais posts em breve sobre as duas cidades!

Agradecemos ao Visit Copenhagen e ao Visit Stockholm pelos ingressos para a maioria das atrações. Hospedagem, comida e transporte foram por nossa conta. O Aprendiz de Viajante mantém total controle editorial de todo conteúdo publicado neste site.

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