Muro de Berlim

O ponto turístico mais conhecido de Berlim, o Muro de Berlim, foi construído em 1961, tinha 154 km de extensão, 3.65 metros de altura e separava East e West Berlin na Alemanha.  Ele foi derrubado em novembro de 1989, mas vários trechos do muro ainda são preservados pela cidade para contar a história. O mais conhecido é o trecho que fica na East Side Gallery. 

Leia mais sobre o Muro de Berlim : Era uma Vez o Muro de Berlim

Portão de Brandemburgo 

Um dos cartões postais mais famosos de Berlim e cenário de fatos históricos na cidade, o Portão de Brandemburgo, construído em 1791 na Pariser Platz. O fim de tarde é um dos períodos mais interessantes para visitar o portão, quando dá para fotografar com a luz do dia e o pôr do sol e quando a noite chega, o portão é iluminado, conferindo as fotos um brilho especial.

Reichstag

O prédio do parlamento Alemão, Reichstag com seu domo de vidro transparente tem uma arquitetura lindíssima. Apesar de próximo do Portão de Brandemburgo, ele ficou por muito tempo separado dele por causa do muro. É preciso fazer reserva online com antecedência para visitar por dentro.

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A Torre de TV

A torre de TV em Berlim na Alexanderplatz, além de ser uma ótima referência para que a gente se ache pela cidade, é um lugar incrível para uma visão privilegiada de Berlim. Ela tem 368 metros de altura e a torre de observação fica a 203 metros de altura e tem um restaurante panorâmico disputadíssimo.

Ilha dos Museus

A Ilha dos Museus em Berlim é um complexo de cinco museus que foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO formado pelo maravilhoso Pergamon, o Museu Bode, o Museu Novo, o Museu Antigo e a antiga Galeria Nacional. Vale a pena separar mais de um dia só para os museus.

Catedral de Berlim 

A igreja protestante, Berliner Dom é tão enfeitada que até parece uma catedral católica e está localizada na Ilha dos Museus próxima ao Rio Spree. Sua cúpula pode ser visitada e quem resolver encarar os 270 graus terá uma vista privilegiada da cidade. No verão ou em dias ensolarados, o gramado em frente a Berliner Dom é o local ideal para piqueniques.

Memorial do Holocausto 

Prepare-se, apesar do monumento não ter inscrições ou nada que lembre visualmente os judeus massacrados, é muito intenso entrar no labirinto de blocos. O ideal é fazer um tour para saber mais da história, mas lembre-se que é muito importante mostrar respeito nesse local e não subir nos blocos para tirar fotos.

Checkpoint Charlie

Esse lugar é bem turistão, os guardas são atores e cobram para tirar fotos, mas é interessante colocar essa atração no roteiro para saber como e onde funcionava a passagem da Berlim oriental para a ocidental e entender um pouco mais do que foram esses 28 anos de divisão.

Gendarmenmarkt 

A Gendarmenmarkt é uma praça linda, com duas igrejas frente a frente, uma protestante e uma católica. Há vários restaurantes bacanas em volta da praça e a loja de chocolates Fassbender & Rausch que fica na lá é uma perdição.

Potsdamer Platz

Esse lugar incrível e vibrante tem no Sony Center, com seu teto futurista e multicolorido, um complexo de restaurantes e entretenimento que vale a visita para ver a diferença entre o antigo e o novo na cidade. É na Potsdamer Platz que acontece o famoso Festival de Cinema de Berlim (Berlinale).

Leia mais sobre Berlim no roteiro de 6 dias em Berlim e Roteiro de duas semanas na Alemanha com Berlim e Rota Romântica.

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O post 10 coisas para fazer em Berlim apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Qual o melhor meio de transporte para percorrer a Rota Romântica?

A Rota Romântica merece ser feita de carro, pois essa é a maneira ideal para aproveitar melhor as cidadezinhas pelo caminho, mas ela também pode ser feita de ônibus (há um ônibus que percorre toda a extensão parando nas cidadezinhas pelo caminho), em tours organizados que saem de Frankfurt ou mesmo de bicicleta, já que há trilhas demarcadas e os ônibus são preparados para levar bicicletas dando a possibilidade de fazer uma combinação ônibus/bicicleta para os trechos mais desafiadores.

A viagem pode começar em Frankfurt e terminar em Munique ou vice-versa, mas fique atento a taxas de locadora para entrega de carro em local diferente. Para alugar um carro na Alemanha e na maior parte dos destinos que usamos carro pelo mundo, nós usamos a RentCars ou a RentalCars. As duas deixam a gente pesquisar todas as locadoras de uma só vez. A RentCars  possui escritório no Brasil com atendimento em português e tem desconto no boleto e divide em até 12x no cartão de crédito. Já a RentalCars tem uma variedade maior de locadoras e carros e muitas vezes achamos preços muitos melhores, mesmo se colocarmos o IOF. Então é pesquisar, comparar e ver qual das duas te atende melhor!

Quantos dias são necessários para percorrer a Rota Romântica?

Apesar de ser possível percorrer os 350km em um dia, o ideal é separar no mínimo cinco dias para ter a oportunidade de explorar um pouco mais os encantos de cada região. Com sete dias dá para fazer uma bela viagem e incluir lugares que não caberiam em menos dias, mas se tiver dez dias disponíveis, aí sim, a viagem ficará perfeita e não se preocupe, haverá muito o que fazer nesse delicioso roteiro. Há quem faça também essa viagem com ida e volta na mesma cidade de origem (Frankfurt ou Munique por causa dos aeroportos com conexões internacionais), parando em cidades diferentes na ida e na volta. Prefiro sempre terminar em Munique, porque assim a última parada da Rota Romântica é a cereja no topo do bolo: o castelo de Neuschwanstein.

Quando visitar a Rota Romântica?

A Rota Romântica pode ser explorada nas quatro estações do ano, com paisagens que mudam constantemente, mas é de maio a outubro que a região ganha festivais que celebram a história e a gastronomia, tudo regado a muita cerveja e vinho.

Quais são as cidades que fazem parte da Rota Romântica?

33 cidades fazem parte da rota romântica, com 3 novas cidades que foram acrescentadas recentemente:

Würzburg, Holzkirchen, Urphar, Wertheim, Tauberbischofsheim, Lauda-Königshofen
Bad Mergentheim, Weikersheim, Röttingen, Creglingen, Rothenburg ob der Tauber, Schillingsfürst, Feuchtwangen, Dinkelsbühl, Wallerstein, Nördlingen, Harburg, Donauwörth, Augsburg, Friedberg, Kaufering, Landsberg am Lech, Hohenfurch, Schongau, Peiting, Rottenbuch, Wildsteig, Steingaden and Wieskirche, Halblech, Schwangau, Neuschwanstein e Hohenschwangau, Füssen

Qual a distância entre as cidades da Rota Romântica

A Rota Romântica tem mais de 30 cidades e aqui temos a distância entre as principais:

Roteiro de carro pela Rota Romântica na Alemanha

É possível fazer diversas versões da Rota Romântica dependendo dos interesses. Cada uma das mais de 30 cidades da Rota Romântica tem atrações interessantes, mas vamos concentrar nosso roteiro em algumas das cidades mais clássicas dessa rota: Würzburg, Bad Mergentheim, Rothenburg ob der tauber, Dinkelsbühl, Nördlingen, Augsburg e Füssen. Se tiver mais dias, é possível incluir outras cidades. Não se esqueça de incluir dias extras tanto para Frankfurt quanto para Munique.

Frankfurt à Würzburg

Distância: 119km
Tempo de carro: 1h20

Depois de explorar a moderna Frankfurt, siga de carro pela A3 para a primeira parada da Rota Romântica, Würzburg. Na cidade, conhecida pela arte, cultura e vinho da Francônia, um dos principais pontos turísticos é o Palácio Residencial de Würzburg, um dos castelos barrocos mais importantes da Europa que foi concluído em 1780 e é considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO. É possível fazer uma visita guiada aos mais de quarenta aposentos do castelo, com sua decoração suntuosa do século XVIII. Os afrescos do teto na sala do trono e no saguão e as escadarias são alguns dos destaques do interior do castelo. O jardim real é belíssimo e na primavera fica ainda mais colorido. Uma caminhada pelo centro histórico ajuda a desvendar um pouco dos segredinhos dessa cidade que foi um antigo bispado. Várias ruas são fechadas para pedestre e vale um passeio pelas lojinhas ou uma parada para um café com mesinhas na calçada. Na praça central, Marktplatz, há diversos prédios com arquitetura barroca e rococó e um mercadinho de flores e frutas acontece diariamente. Alguns quiosques com comida de rua vendem as famosas bratwurst, linguiças típicas. A torre do Altes Rathaus, a antiga prefeitura, data do começo dos anos 1200 e tem um belíssimo afresco em sua fachada. A Marienkapelle é a igreja gótica em vermelho e branco que fica na praça e a catedral de St. Kilian em estilo romanesco com suas duas torres é outra igreja interessante para visitar entre a praça e o palácio residencial. Não deixe de conhecer a fortaleza de Marienberg que tem uma das melhores vistas da cidade e para fechar o dia, vá para a antiga ponte da cidade, a Alte Mainbrucke. Passe em um dos vários bares próximos da ponte, compre sua taça de vinho e assista o sol se pôr enquanto admira as várias estátuas de santos. Essa ponte é comparada a Charles Bridge em Praga. Quando a fome bater, dirija-se ao delicioso Juliusspital, um restaurante e vinícola inusitados, dentro de um hospital. 

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Würzburg à Bad Mergentheim

Distância: 44km
Tempo de carro: 33min

Hora de pegar a estrada da Rota Romântica cedinho de Wurzburg para o próximo destino: Bad Mergentheim. A cidade é conhecida por seus spas e águas minerais e o hotel Best Western Premier Parkhotel localizado dentro do belíssimo Kurpark é uma excelente opção de hospedagem. Fazer uma caminhada pelo centro histórico passando pela Marktplatz é uma ótima maneira de conhecer a belíssima cidade. Muitos de seus prédios foram preservados durante a guerra porque a cidade serviu de hospital por conta de suas águas com propriedades medicinais. O Deutschordensschloss, palácio que serviu de base para a Ordem dos Cavaleiros Teutônicos, é a principal atração da cidade. Há também um espetáculo de fontes que acontece diariamente dentro do Kurpark. Para almoço, uma paradinha no delicioso Café Restaurant Engel-Apotheke, mas deixe a sobremesa para depois. O Schloss Café tem um bolo floresta negra apetitoso, um dos mais deliciosos que já comi na vida.

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Bad Mergentheim à Rothenburg ob der Tauber 

Distância: 41km
Tempo de carro: 40min
Paradas em Weikersheim 

O próximo trecho da nossa viagem de carro prevê uma paradinha breve em Weikersheim para conhecer o belíssimo castelo da cidade, antes de seguir para o destino final do dia: Rothenburg ob der Tauber. Apesar do nome difícil, essa é uma das cidades mais lindas e mais populares de toda rota e parada imperdível que merece pelo menos uma noite e dois dias inteiros. Ficando por lá uma ou duas noites, é possível aproveitar a cidade sem os milhares de turistas se acotovelando pelas ruazinhas de pedra. Para fotografar alguns dos cartões postais da cidade sem as multidões, basta acordar cedinho, quando os ônibus de turismo ainda não chegaram na cidade. O hotel Reichsküchenmeister que fica bem no centrinho tem um restaurante excelente que serve almoço e um winebar com pratos muito bem servidos no jantar. A cidade medieval é muito bem preservada e é possível fazer um tour organizado pelo escritório de turismo da cidade, mas o mais interessante mesmo é o tour a noite com o Night Watchman que conta diversas histórias da cidade com uma pitada de humor (e às vezes terror). Para ver Rothenburg de cima, não deixe de subir na Watchtower que tem 220 degraus apertadinhos, mas com vistas que compensam o esforço. Outra opção é fazer uma caminhada pelos muros da cidade. São 1.5km com vistas das casinhas com fachada de enxaimel. Não há cidade na Alemanha para comprinhas como Rothenburg. São lojinhas com todo o tipo de artesanato, relógios, esculturas de madeira, mas é na loja “Weihnachtsdorf Käthe Wohlfahrt” com artigos de Natal que acontece o verdadeiro desafio de sair sem nenhum souvenir! Não resista e leve para casa um ou mais ornamentos de Natal (confesso, na minha tem alguns!). O museu de natal tem um pezinho no cafona, mas consegue ser interessante.

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Rothenburg ob der Tauber à Dinkelsbühl

Distância: 50km
Tempo de carro: 36min

Dinkelsbühl é uma das cidades medievais mais bem preservadas da Alemanha e uma excelente parada durante o dia entre Rothenburg ob der Tauber e Nördlingen. Ela é bem pequena e uma das poucas no país que sobreviveu a duas guerras e tem seu centro histórico bem preservado. Há estacionamentos gratuitos perto de cada portão de entrada. Dinkelsbühl pode ser visitada em algumas horas. Para entrar na cidade antiga é preciso passar por um de seus quatro portões, que são também atrações: o Nördlinger Tor, o Segringer Tor, o Rothenburger Tor e o Wörnitz Tor. A Marktplatz, praça principal da cidade, é o cartão postal, com cinco construções típicas e bem coloridas. Coloque também as igrejas de São Jorge (Münster Sankt Georg) e St. Paulskirche no roteiro e a visita estará completa.

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Dinkelsbühl à Nördlingen

Distância: 32km
Tempo de carro: 29min

Nördlingen, a próxima cidade do nosso roteiro fica em uma localização curiosa: dentro da cratera feita pelo impacto de um meteorito. Se for passar a noite na cidade, o hotel NH Klösterle Nördlingen é excelente e muito bem localizado. A cidade medieval tem cinco portões e é cercada por um muro onde se pode caminhar. O Reimlinger Tor é o portão mais antigo e data de 1362, mas o portão mais interessante é o Löpsinger. Entre as principais atrações de Nördlingen estão a Torre de Daniel da Igreja de São Jorge (St. Georgskirche), que possui 350 degraus e uma das vistas mais lindas da cidade. A prefeitura (Rathaus) funciona em um prédio do final do século 13. Para uma experiência gastronômica espetacular, o restaurante Meyer’s Keller, que tem uma estrela Michelin é uma bela surpresa na cidade. Ele só abre de quarta à noite a domingo, então planeje-se para estar na cidade nesses dias.

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Nördlingen à Augsburg

Distância: 78km
Tempo de carro: 1h

Augsburg é uma das cidades mais antigas da Alemanha com quase 2000 anos de história e também a maior cidade da Rota Romântica com quase 300 mil habitantes. O ideal na cidade é fazer um tour guiado a pé que mostra um pouco do que a cidade tem a oferecer. Destaques para o prédio da Prefeitura (Rathaus) e seu belíssimo salão dourado, obra renascentista alemã. A catedral de Augsburg com mistura de arquitetura gótica e romanesca tem um interior lindíssimo. A torre Perlachturm do século XI com 70 metros de altura e os palácios Fugger e Schaezler também merecem a visita. Procurando algo diferente em Augsburg? Descubra o Fuggerei, o projeto de habitação social mais antigo do mundo. Para quem quiser passar a noite, não faltam opções na cidade e o Hotel Steigenberger drei Mohren é muito bem localizado. Tire uma tarde para sentar na pracinha principal, em frente ao city hall da cidade e ver o movimento na rua. De maio a outubro é possível sentar nas cadeiras dos cafés e ver o dia passar enquanto se toma uma cerveja típica da região. Para jantar, experimente o Purist, um bar e restaurante descolado com tapas. 

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Augsburg à Füssen

Distância: 102km
Tempo de carro: 1h20

A caminho da última cidade nesse nosso roteiro pela Rota Romântica, dê uma passadinha na encantadora Igreja barroca de Wieskirche no fim de tarde. Ela é reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade e fica bem perto de Fussen. Da estrada, antes de chegar a Füssen, é possível ver o belíssimo castelo de Neuschwanstein.

Em Fussen há várias opções de hospedagem. O hotel Hirsch bem no centro da cidade possui um restaurante excelente (lembre-se que tudo fecha cedo nessas cidadezinhas, então os restaurantes dos hotéis são a salvação no jantar). O Schlosskrone Hotel é outra boa opção e o café Konditorei Kurcafe, ao lado, tem chá da tarde e bolos deliciosos. Explorar o centro histórico de Fussen, Altstadt, com suas casinhas coloridas é um dos programas mais legais.  Suas ruazinhas de pedra são fechadas para pedestres e vários cafés colocam mesinhas na calçada nos meses mais quentes do ano. Os restaurantes servem comidas típicas da Bavária, mas também há opções de culinária de outras partes do mundo. As fachadas de algumas das casas e restaurantes são adornadas com pinturas, uma ótima desculpa para mais uma foto. 

O Hohes Schloss (Castelo Alto), palácio dos antigos bispos de Augsburg é uma das atrações mais visitadas na cidade, mas quem vem para Füssen geralmente está na cidade com uma missão: visitar os castelos de Neuschwanstein e de Hohenschwangau.

Castelo Neuschwanstein

O Castelo de Neuschwanstein pode ser visitado como parte da viagem pela Rota Romântica, em um bate e volta de Munique, ou mesmo uma escapadinha da Áustria. Hohenschwangau é o vilarejo mais próximo do castelo, mas Füssen, onde recomendo passar a noite, fica a apenas 10 minutos e tem mais opções de hotéis, restaurantes e atrações.
Os tickets só podem ser comprados na hora no Ticket Center de Hohenschwangau, mas é possível reservar (online) um horário por uma taxa extra, até dois dias antes da sua visita ao castelo. É importante reservar esse horário com antecedência principalmente no verão, quando é altíssima temporada. Não podem faltar as fotos feitas na Marienbrucke, a ponte de onde se tem a vista mais linda do castelo. 

Leia mais sobre a visita ao Castelo de Neuschwanstein

Tem um dia a mais na região? Visite Tegelberg, uma estação de esqui que fica bem pertinho dos castelos e que você pode subir de teleférico o ano inteiro e tem vistas lindas dos Alpes.

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Fussen à Munique

Distância: 119km
Tempo de carro: 1h20

Para fechar a viagem, deixe alguns dias para explorar Munique. A cidade conhecida pela Oktoberfest tem na cidade antiga (Altstadt) algumas de suas atrações mais importantes. Na Marienplatz a torre do relógio da prefeitura tem uma apresentação interessante com cenas do casamento de Renata de Lorena e o duque Wilhelm V da Baviera. As belíssimas igrejas Theatinerkirche e a Frauenkirche também merecem a visita. Para quem curte cerveja, a Hofbräuhaus, fundada em 1589 é uma das mais antigas cervejarias do mundo. Uma cena inusitada em Munique é assistir os surfistas no rio Isar. Como não tem praia em Munique, o pessoal vai surfar no rio, mesmo no inverno. 

Veja aqui 10 coisas para fazer em Munique e 10 coisas que eu amei em Munique.
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Já fez ou gostaria de fazer a Rota Romântica na Alemanha?

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Conheço a cidade muito bem porque tinha que passar um mês durante todos os verões fazendo curso de alemão.  Após várias visitas à cidade, não fico repetindo museus, pois prefiro mesmo é ficar andando pela cidade e revendo alguns monumentos históricos, igrejas, restaurantes, lojas e amigos.

Cito aqui algumas experiências que não devem faltar no roteiro de quem visita a cidade pela primeira vez.

1- Ver a apresentação da Torre do Relógio, da Prefeitura, na Marienplatz.

Ele toca todos os dias as 11, 12 e 17 horas. A cena, de 15 minutos, é interessantíssima, pois representa a festa de casamento de duas semanas entre Renata de Lorena e o duque Wilhelm V da Baviera, em 1528. São várias apresentações, culminando com a batalha entre dois cavaleiros representando as duas famílias e as duas regiões. Lógico que o cavaleiro da região da Baviera ganha.

2- Ver os surfistas fazendo acrobacias no rio Isar.

Como não tem praia em Munique, o pessoal vai surfar no rio, mesmo no inverno. É uma experiência e tanto ver essa cena. Em seguida, o ideal é fazer um passeio pelo parque Englischer Garten.

3- Comer uma autêntica comida alemã e ver flores lindas no Viktualienmarkt.

O Viktualienmarkt é um dos meus lugares favoritos em Munique. Existem várias tendinhas vendendo de tudo. É só comprar e se sentar lá, como fazem os alemães. Um restaurante que amo se chama NORDSEE. Esse local é especializado em peixes e frutos do mar. Pode comprar o prato e se sentar do lado de fora ou ser servido dentro do restaurante.

4- Ir até o Olympiapark.

O Olympiapark foi a sede dos Jogos Olímpicos de 1972, é um lugar para passar uma manhã inteira. Ao lado está a sede da BMW com seu lindo museu.

5- Tomar uma cerveja em uma das mais antigas cervejarias do mundo

 A Hofbräuhaus, fundada em 1589 é uma das mais antigas cervejarias do mundo. Por decreto do rei, a cerveja é, até o dia de hoje, de excelente qualidade e feita com os melhores ingredientes. O gosto é bem diferente das cervejas de outros países.

6- Fazer compras na Theatinerstrasse ou na Maximilianstrasse

Ambas são o sonho de consumo dos amantes das comprinhas. Todas as lojas de grife se encontram ali. Quem não quiser fazer compras, pode ir até essas ruas só para tomar um café. Para quem gosta de ver arranjos florais, a loja queridinha da sociedade é Bahlmann. Vale a pena ir lá só para ver os arranjos. Em seguida, visitar a Residenz, que foi a residência dos duques da Baviera e depois dar uma voltinha pela Odeonplatz. Foi nessa praça que Hitler foi derrotado pela primeira vez quando tentou conquistar a cidade.

7- Ver duas igrejas lindas.

A Theatinerkirche e a Frauenkirche são duas igrejas maravilhosas que valem a visita.

8- Comprar o chocolate Mozartkugeln na sessão de chocolates na loja de departamento Kaufhof.

Apesar de ser austríaco, super recomendo. Os chocolates recheados com licor são deliciosos também. E por falar em doces, não se esqueça de comprar a famosa torta de maçã, Apfelstrudel, na loja Rischart, que fica bem na Marienplatz.

9- Comer uma torta e tomar um café 

Uma boa pedida em Munique é comer uma tortinha e tomar café em um dos mais antigos estabelecimentos da Europa, a loja Alois Dallmayr. É possível almoçar por lá também, onde a alta sociedade alemã faz compras de supermercado.

10- Passar algumas horas no Deutsches Museum

Dois museus que recomendo: o maior museu de ciência e tecnologia do mundo e também o Spielzeugmuseum, o Museu dos Brinquedos.

Onde ficar em Munique

Hotel Vier Jahreszeiten Kempinski, München

Esse hotel é um verdadeiro sonho. Em 1858 abriu as portas uma das mais belas construções da época, pois necessitava-se de um hotel que pudesse abrigar as pessoas mais aristocráticas e poderosas que vinham visitar a cidade. Foi então que o rei da Baviera, Maximilian II,  pensou em construir “o mais bonito hotel da cidade”. A Alemanha de hoje não era ainda unificada e era formada por vários reinos, ducados e principados. Esse hotel teria que ter todas as amenidades que, na época, eram consideradas modernas como água corrente, eletricidade e elevador.

O hotel desde então vem passando por grandes transformações. Em 2016 foram gastos 30 milhões de euros para renovar algumas áreas comuns e as acomodações. E pensar que de 2008 até 2016, o hotel já tinha gasto 35 milhões de euros. Isso significa que o hotel continua sempre investindo e renovando para que os hóspedes tenham uma estadia mais do que excelente.

A suíte onde me hospedei tinha vista direta para a Maximilianstrasse. Essa avenida é a mais famosa com vários restaurantes, teatros, a Ópera e lojas de artigos de luxo desde Chanel, Valentino, Cartier, Giorgio Armani, Hermès, entre outros.

Já a entrada e o lobby são triunfais. O lobby é o local de encontro da sociedade e de todos aqueles que queiram se repousar antes, durante ou após as compras. O teto do lobby é lindo com um belíssimo mosaico representando as quatros estações: Inverno, Primavera, Verão e o Outono. Nesse mesmo ambiente é possível tomar vários drinques e bebidas e comer pratos de pequena porção ou ainda tomar um chá com tortas maravilhosas.

Cada acomodação no hotel é única quando se refere à decoração e reflete a combinação perfeita do tradicional com o moderno. Madeira de lei escura e vidro se associam perfeitamente às cadeiras de plexiglass do arquiteto de interiores Philippe Starck. A parede principal de cada acomodação é revestida em papel de parede com fotos de quadros importantes da coleção da Antiga Pinacoteca. Sendo assim, o hóspede se imagina ter seu próprio quadro de Van Gogh ou de Gauguin.

O banheiro é a parte que mais me fascina em um hotel. No Vier Jahreszeiten Kempinski, o chão do banheiro é em mármore, as paredes são em mosaico e existe até uma televisão dentro do espelho aquecido. Com pias separadas e uma ducha com água que cai como se fosse uma chuva torrencial, o banheiro é o lugar para ficar horas.

A refeição principal do dia é feita no restaurante Schwarzreiter, que abre durante o almoço e jantar. Precisa reservar com antecedência, pois domingo à noite e segunda-feira, o restaurante está fechado para jantar. Já me hospedei em vários hotéis ao redor do mundo, mas um buffet tão completo só vi em alguns lugares. Uma seção de queijos e frios, outra só de pães e tortas, outra de mel ainda no favo e geléias feitas no hotel, uma outra seção de comidas típicas da Baviera, uma outra só de comida asiática e indiana e uma seção wellness com vários sucos naturais frescos, frutas, cereais, leites de todos os tipos e ainda vários tipos de grãos e sementes. Além disso, o hóspede pode pedir à la carte diferentes tipos de omeletes. É uma verdadeira indulgência ao paladar. A escolha é bem diversificada e não tem como sair de lá insatisfeito/a.

Para gastar todas as calorias, o hotel tem um Spa com piscina com água aquecida e um centro de esportes com aparelhos de última geração.

Restaurante Schwarzreiter

O nome é derivado de um prato de peixe favorito do rei Ludwig II, filho do rei Maximilian II. Com uma entrada direta da Maximilianstrasse, o ambiente foi completamente reestruturado e o resultado foi maravilhoso. Cores como o marrom claro, o dourado e o cinza claro predominam no salão enquanto se aprecia uma excelente refeição embaixo de luminárias que dão um ar bem aconchegante.

Logo que cheguei à mesa fui oferecido diferentes tipos de águas e me deixaram a carta com vinhos do mundo inteiro. Logo veio o cardápio e pude escolher entre o menú de quatro ou seis pratos. Quem quiser pode comer só um prato também. Escolhi o primeiro. Posso dizer que foi, para mim, suficiente.

De entrada pedi salada de batata com nabo, em seguida Truta e Hamachi com uma salada de agrião e algas, depois Badejo com trufas do Périgord e para terminar Crème Anglaise com sorbet de maracujá. Tudo estava perfeito acompanhado de um serviço impecável.  

O restaurante serve comida tradicional da região da Baviera, porém revisitados, com acentos modernos e bem diferente da típica comida da Baviera conhecida pelas salsichas e repolho fermentado (chucrute). Segundo o chefe de cozinha Sven Büttner, tudo é orquestrado de modo que cada cliente tenha uma excelente experiência gastronômica.

Esse hotel é o lugar ideal para celebrar qualquer ocasião, pois não só é um lugar de contos de fadas, mas também o local com um serviço hoteleiro espetacular.

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Informações adicionais

Para visitar a cidade, compre o ticket que dura 24 horas. Custa bem pouquinho e super recomendo. Pode entrar no ônibus, bonde ou ainda no metrô sem pagar, pois ninguém pede comprovante. Se for pego sem ticket a multa é de 50 euros.

Para quem tiver tempo, recomendo visitar o campo de concentração em Dachau. Não fica muito distante da cidade e dá para ir com o S-Bahn. Outra recomendação é visitar o Palácio de Nymphenburg ou mais distante ainda, o castelo de Neuschwanstein, que serviu como inspiração para o castelo da Disney ou ainda o outro lindo castelo de Füssen. A viagem até lá é fantástica.

Enfim, aproveite a sua viagem pela Baviera, uma das mais belas regiões da Alemanha. Boa viagem!

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Esse post vai reunir todo o conteúdo que publicamos no blog sobre a Alemanha. Volte aqui sempre para ver as atualizações e programar seu itinerário no país e boa viagem!

Berlim

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Alimentação

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Fiz o meu melhor para criar uma lista eclética, tanto geograficamente quanto arquitetonicamente falando. Lembre-se: esse post é resultado das minhas viagens e experiências pessoais, portanto certamente suas escolhas seriam diferentes. Vamos aproveitar então essa oportunidade: escreva nos comentários quais as suas igrejas preferidas na Europa. Tanto as que você já conheceu como aquelas que estão na sua lista.

Igrejas na Europa – as minhas preferidas:

Ishavskatedralen em Tromsø, Noruega

Também conhecida como ‘Arctic Cathedral’ (Catedral do Ártico), essa igreja  não é tão grandiosa, antiga ou cheia de detalhes arquitetônicos com as outras dessa lista. Mas acho que justamente essa simplicidade e contemporaneidade (ela foi inaugurada em 1965) que fazem dela especial. Isso é claro sem contar sua localização, no Círculo Polar Ártico.

Eu particularmente achei super bonito a maneira que a cruz ficou integrada na fachada triangular. E por sua vez, a estrutura triangular da igreja encaixa-se perfeitamente na paisagem de Tromsø. Por dentro eu não achei que ela tem nada de especial, é arejada e bem iluminada. Mas o mais bacana é que durante o verão a igreja serve de palco para concertos, celebrando o sol da meia noite.

A entrada na Ishavskatedralen custa NOK 40 (cerca de 5 dólares), e os concertos NOK 70 (cerca de 8.50 dólares). O horário de funcionamento muda de acordo com a época do ano, então consulte o site antes de ir. Endereço: Hans Nilsens vei 41, 9020 Tromsdalen

Leia aqui o post sobre nossa caça a Aurora Boreal em Tromsø.

Saint John’s Co-Cathedral em Valletta, Malta

Quando você chega na frente da Co-Catedral na capital de Malta, Valletta, pode até pensar: ‘mas por que essa é considerada uma das igrejas mais lindas do mundo?’. Bom, entre pra ter sua resposta. É, literalmente, de cair o queixo. Quando escrevi o post sobre o meu dia em Valletta, falei que essa não é apenas uma das construções mais bonitas entre todas as catedrais, basílicas e afins que já vi, mas como um todo. Mais bonita que diversos palácios, castelos… qualquer coisa!

Ela foi erguida entre 1572 e 1577 (o que acho bastante rápido para a época) pela ordem de St John, e no século 17 seu interior foi redecorado em estilo Barroco. Por isso ela é um dos mais importantes exemplos de arquitetura barroca na Europa.

Não há um pedaço do piso, paredes ou teto que não seja decorado com pintura, mármore ou detalhes dourados. São muitos, muitos detalhes, fica difícil imaginar como alguém conseguiu fazer um trabalho tão perfeito e que continua tão bem conservado. Além dos detalhes decorativos, nessa Catedral há também uma pintura de Caravaggio (The Beheading of St John the Baptist, 1608), pois essa igreja foi construída em homenagem a São João Batista.

Não deixe de entrar em nenhuma das capelas – não tenha pressa para visitar essa igreja.

A entrada custa 10 euros. Ela está aberta para visitação de segunda a sexta das 9:30 às 16:30h e sábado das 9:30 às 12:30h. Endereço: St John Street, VLT 1156. Consulte o site para mais informações.

Leia aqui todos os posts sobre Malta.

Sagrada Família em Barcelona, Espanha

Você nunca verá nada igual na sua vida, garanto. Então, se você tiver a oportunidade de visitar Barcelona, compre o ingresso para ver a Sagrada Família por dentro. Sim, por fora ela já é maravilhosa e completamente diferente de qualquer outra construção religiosa existente. Mas por dentro…ah! Os vitrais filtram a luz do sol e banham a ‘floresta’ de cores fortes e vibrantes.

Essa obra prima de Gaudí ainda está em construção, a qual está prevista para terminar em 2026. Não consigo imaginar todos os detalhes que ainda estão por vir! Ela já é tão linda como está, que realmente é difícil pensar que ainda falta tanto.

Não é a toa que a Sagrada Família é a atração mais visitada de toda a Espanha. Acho que além da beleza do projeto desse arquiteto visionário, o fato da gente acompanhar sua construção acaba sendo um atrativo também. Eu explico: ela começou a ser construída em 1882 (Gaudí assumiu o projeto no ano seguinte, e chegou a mudar seu escritório e sua casa para lá, para se dedicar integralmente a ela nos últimos 15 anos de vida) e será terminada apenas em 2026. Ou seja, a Sagrada Família ‘testemunhou’ todos os acontecimentos do século 20.

A gente costuma ler a história de grandes catedrais e abadias européias, construídas na Idade Média. Sabemos que algumas levaram mais de 100 anos para ficarem prontas. Mas essa… está passando por isso agora! Não precisamos ler em lugar nenhum, podemos ir até lá ver com os nossos prórpios olhos! Incrível, não?

A Cris, que é guia turística na cidade e escreve o blog Sol de Barcelona, tem dois posts ótimos sobre a Sagrada Família: um com 11 curiosidades e outro um guia prático para facilitar a visita.

O ingresso mais básico para entrar na Sagrada Família custa 15 euros, é recomendável comprar com antecedência pelo site para evitar filas. Ela abre diariamente, porém os horários mudam de acordo com a época do ano, consulte o site antes de ir. Endereço: Carrer de Mallorca, 401, 08013

Veja todos os nossos posts sobre Barcelona para programar sua viagem para a cidade.

Kölner Dom em Colônia, Alemanha

A Catedral de Colônia é o tipo de construção com o qual estamos mais acostumados na Europa, tanto por causa de sua arquitetura (Gótica) quanto sua história (ela começou a ser construída em 1248 e só foi terminada em 1880!!). Essa igreja é tão grande que é bem difícil encaixá-la em uma foto. Para quem chega em Colônia de trem, a Catedral será a primeira coisa que você verá saindo da estação. É um baque!

Essa catedral entrou na lista porque minha primeira viagem a Colônia foi muito marcante. Eu estava indo para lá, em janeiro de 2010 (fui muitas vezes depois…), na minha primeira viagem a trabalho depois que mudei para Londres. Lembro de chegar na estação e dar de cara com a catedral. Estava frio, era noite, ela é escura… foi um impacto dramático! Parecia coisa de filme.

Dentro da catedral, procure o vitral pixelado, obra do artista alemão Gerhard Richter. Esse vitral foi instalado em 2007, para substituir um que foi pedido na Segunda Guerra Mundial (desde então havia um vidro liso no lugar).

É impossível não parar pelo menos alguns segundos toda vez que você passa em frente a ela, seja de dia ou de noite. A entrada na Catedral de Colônia é gratuita, mas cheque os horários das missas no site. Quem quiser subir até o topo de uma das torres (são 533 degraus!!) precisa pagar ingresso, custa 5 euros – a entrada é pelo lado de fora da Catedral! Endereço: Domkloster 4, 50667

Veja aqui nossos posts sobre Colônia.

Christ Church Cathedral, Oxford

Essa igreja tem uma dupla função: é a Catedral da Diocese de Oxford e também a Capela da Chirst Church College (parte da Universidade de Oxford), algo único na Igreja Anglicana. A Christ Church College é uma das principais atrações de Oxford, e a visita a Catedral está inclusa no tour da College. Eu já visitei muitas igrejas em toda a Inglaterra, e essa pra mim é a mais bonita de todas.

A construção original data do século 12, e foi feito por monges augustinianos. O monastério foi abolido em 1524, e em 1525 o Cardinal Wolseley fundou a Cardinal’s College no mesmo local. Em 1546 foi que ela se tornou uma catedral, juntamente quando a college passou a ser chamada de Christ Church. Porém, a maior parte do que vemos hoje data da reforma que foi feita entre 1870 e 1876, pelo arquiteto Sir Gilbert Scott.

A foto de destaque desse post é de um pedaço do teto dela. Esse rendilhado é exuberante, mas há muitos outros detalhes lindos lá dentro, como os vitrais e a parte onde fica o coral (foto abaixo).

O ingresso para a visita a Christ Church College custa £9, e os horários de abertura mudam de acordo com a época do ano (e também de acordo com eventos agendados), por isso o ideal é consultar o site antes de comprar sua passagem de trem para Oxford. Endereço: St Aldates, OX11 DP

Leia esse post para saber mais sobre um passeio bate e volta de Londres para Oxford.

Basilica di Santa Croce em Florença, Itália

Quando visitei Florença não tinha colocado essa igreja no roteiro, acabamos entrando nela por acaso. Que sorte! Por fora ela já é linda, mas a supresa estava mesmo lá dentro – nenhum de nós  sabia que ali estão enterrados Michelângelo e Galileo Galilei, entre outros nomes tão importantes da história da humanidade.

A Basílica esta de pé desde 1385 e mistura arquitetura Gótica e Renascentista. Ela é imensa, são dezesseis capelas lá dentro, além é claro do átrio principal. O chão é tomado por túmulo esculpidos de mármore (muitos já bem castigados pelo tempo e pisadas de milhões de visitantes), e as capelas são cobertas de pinturas nos tetos e paredes.

Mais do que uma igreja, a Santa Croce é um complexo, pois abriga um jardim lateral e também um museu que conta mais toda a história do local. Outra coisa bacana é que lá dentro funciona a “Scuola del Cuoio” (Escola do Couro), onde, como o próprio nome diz, é ensinado o ofício de fazer objetos em couro legítimo. Há uma lojinha cheia de produtos fabricados lá mesmo.

Preciso dizer que estar em frente ao túmulo de Michelângelo foi super emocionante, ainda mais porque eu não tinha ideia de que ele estava enterrado lá. No jardim lateral há uma estátua em homenagem a Florence Nightingale, a “mãe” da enfermagem moderna.

O ingresso custa 6 euros (vale a pena!), e a Santa Croce fica aberta de segunda a sábado das 9:30 às 17:30 e aos domingos  das 14 às 17:30 – confirme os horários no site antes de ir, já que pode haver alteração nos feriados religiosos. Endereço: Piazza di Santa Croce 16, 50122

Veja nossos posts sobre Florença e Itália para programar a sua viagem.

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O post As minhas 6 igrejas preferidas na Europa apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

A gente acabou fazendo tantas paradas na estrada (entre os pontos de referência que estavam marcados no mapa), que não deu tempo de explorar a região inteira. Alguns pontos que eu tinha marcado no mapa simplesmente ficaram de fora. Mas olha, valeu muito a pena. As surpresas pela estrada, os lagos, as árvores e campos cobertos de neve, as cachoeiras, os mirantes… acho que é isso que é a Floresta Negra de verdade! Acredito que seja impossível fazer exatamente o mesmo roteiro que outra pessoa fez. Cada desvio revela algo novo, e a gente acaba explorando a Floresta Negra de uma forma muito particular.

Vou deixar alqui alguns pontos de referência pra ajudar quem estiver planejando uma viagem para lá. Vale lembrar que eu fiz essa viagem de carro! O que nos deu muita liberdade pra parar e fazer nossos horários. Alugamos em Frankfurt e fomos pra lá, e utilizamos Baden-Baden como base, que fica no norte da região.

Floresta Negra: pontos de referência

Baden-Baden

Como eu falei na introdução, escolhemos Baden-Baden como cidade base. Isso porque é uma cidade maiorzinha, que nos daria opções de restaurantes e tem mais vida. Foi uma decisão acertada. Ficamos no Heliopark Bad Hotel Zum Hirsch, bem no centro na cidade. Achei ótimo (café da manhã farto e wifi que funciona direito), mas o único problema é que não tem estacionamento – e Baden-Baden, principalmente ali no centrinho, quase não tem vagas para parar o carro na rua. Acabamos deixando o carro no shopping, que deixa fazer pernoite, mas saiu 30 euros. Enfim, eu não me informei direito, então é bom conferir se o seu hotel dá estacionamento ou quais outras opções você tem nos arredores.

Baden-Baden é uma graça, e não tem muito segredo: ande pelas ruas do centrinho e você encontrará vários restaurantes típicos. A cidade também tem um cassino super famoso, mas eu nem cheguei perto. Sei que tem quem vá pra lá só pra ir no cassino. Mas com a Floresta Negra a seus pés, pra que perder seu tempo e dinheiro na jogatina? Muitos hotéis e spas na cidade tem piscinas de águas termais, outra coisa que atrai muita gente pra lá. Para mais informações sobre Baden-Baden, consulte o site do órgão de turismo da cidade.

Herrenwieser See

Ah! Foi o último lugar que visitamos e o que mais gostei. Esse era um ponto de referência mas que por pouco não achamos, pois o GPS não reconhecia o nome (então anote também as coordenadas pra ficar mais fácil pra você: 48.668417°N 8.295536°E). Eu abri o Google Maps do celular e fui comparando com o ponto que estávamos com o ponto que havíamos marcado no mapa, então quando parecia que estávamos perto, paramos o carro (tinha um estacionamento na beira da estrada). Andamos até o lago e tivemos uma bela surpresa: não tinha ninguém ali. Estava vazio, silencioso. As árvores  refletidas no lago me fizeram sentir uma paz incrível. Eu acho que tem umas trilhas que passam ao redor dele, mas a gente não tinha se informado e também precisávamos votar pra Frankfurt, então não ficamos muito.

Mummelsee

Um dos lagos mais famosos da Floresta Negra, e por isso também um dos mais visitados. Ele é bonito mesmo, mas infelizmente o dia que vistamos estava tudo encoberto de neblina. É possível caminhar ao seu redor, você termina no mesmo lugar que começa, então tanto faz o sentido. Na beira do lago há um café e restaurante e também uma lojinha com produtos típicos da região.

Triberg

Triberg é uma cidadezinha bem no meio da Floresta Negra, por isso uma outra opção de base. Ela não tem o charme de Baden-Baden mas sua rua principal tem várias lojas e restaurantes. Um bom ponto de parada para fazer uma refeição! Ali também fica também uma cachoeira, Triberg Waterfalls. Dá pra parar o carro na cidade, a entrada para as trilhas que levam a cachoeira é bem fácil de encontrar, na rua principal. Esse mapa mostra as opções de trilhas.

Titisee

Titisee também é um lugar que aparece na maior parte de sites e guias que falam sobre a Foresta Negra. Eu não fui a cidade em si (Titisee-Neustadt), apenas até o lago. Algumas lojinhas e restaurantes ficam ali por perto, e acredito que seja possível fazer caminhadas ao redor dele, mas pra gente foi apenas um ponto de referência mesmo. Paramos para comer algo e usar o banheiro. Mas tinha muita gente por ali, então acho que os hotéis nos arredores do lago recebem bastante gente que usa a localidade como base.

Freiburg

Freiburg é uma cidade que fica quase na fronteira com a França. Tem bastante gente que inclui uma visita a ela quando explora a região da Alsácia, ou acaba visitando as cidadezinhas da Alsácia quando usa Freiburg como base. Infelizmente a gente nem desceu do carro, pois chegamos lá no fim de um dos dias e precisávamos voltar pra Baden-Baden. Entre as principais atrações da cidade estão a parte antiga, com características medievais, e o funicular que leva os visitantes para o alto de um morro (Schlossberg), de onde se tem uma vista incrível da região.

Schiltach

Taí um ponto de referência que deve ser também um ponto de parada! Essa cidadezinha entrou pro meu mapa nos 48 minutos do segundo tempo, pois nas minhas trocentas buscas pelo Google, acabou aparecendo uma foto linda, de casinhas típicas alemãs coloridas e enfileiradas. Fucei e descobri que essas casinhas ficam em Schiltach. Chegando lá, achei a cidade ainda mais fofa ao vivo! As imagens realmente não mentem.Apesar de ser um sábado, as ruas estavam vazias, o que foi um pouco estranho. Mas achamos um restaurante na beira do riacho e acabamos almoçando por lá mesmo. Outra surpresa foi descobrir que a Hansgrohe, fábrica de chuveiros e torneiras bem famosa e que produz umas peças com design lindo, foi fundada e tem sede lá. Eles inclusive tem um museu da marca, então é uma boa pedida pra quem curte esse tipo de coisa.

Allerheiligen

Achamos as ruínas desse monastério por acaso (Allerheiligen significa ‘Todos os Santos’), depois de passarmos pela entrada da Allerheiligen Wasserfälle (cachoeira, e estava fechada por causa da época do ano). Perto das ruínas há uma vilazinha, que tem um restaurante. Mas no dia que passamos lá, estava tudo muito vazio, então só demos uma olhada no entorno e seguimos viagem.

Schwarzwaldhochstraße

Uma dica de ouro! Se você tiver apenas algumas horas para dirigir pela Floresta Negra, dirija por essa estrada! São apenas 60km, mas com o melhor da região. Essa é inclusive a estrada que passa pelo Mummelsee, e ao longo dela você verá diversas pistas de ski. Mesmo que você não vá esquiar, geralmente perto dessas pistas existem restaurantes tradicionais, então sempre um bom lugar de parada! A estrada começa em Baden-Baden, então é um ótimo ponto de partida para quem está hospedado na cidade.

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O post Roteiro na Floresta Negra para um final de semana apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Mas sei que existem muito mais pontes maravilhosas, em todos os cantos do mundo. Você gostou da minha seleção? Qual você incluiria da lista de pontes incríveis na Europa ou em qualquer outro lugar do mundo?

10 pontes incríveis na Europa: a minha seleção!

1.Tower Bridge, Londres

É claro que eu tinha que começar a lista de pontes incríveis na Europa com  uma ponte em Londres, né? Dou preferência mesmo! : ) Bom, a Tower Bridge não é tão antiga quanto muita gente acha. Como ela fica ao lado da Tower of London, as pessoas geralmente pensam que ela é da mesma época, mas a Tower Bridge ficou pronta em 1894. Ela não é famosa apenas pelas suas duas torres imponentes, mas também pelo fato de ser uma ponte basculante. O seu ‘meio’ abre para a passagem de barcos e navios maiores, e o tráfego precisa esperar até ela fechar novamente.

Ver a Tower Bridge abrindo e fechando é muito bacana, e você pode se programar pois os horários são disponibilizados com antecedência nesse site. Nos corredores superiores há uma exposição permanente, que pode ser visitada mediante compra de ingresso. E, mais recentemente, uma parte desses corredores ganhou piso de vidro, pra deixar a visita mais emocionante. Compre aqui o ingresso para conhecer a Tower Bridge.

Importante: não confunda Tower Bridge com London Bridge! A London Bridge é outra ponte (a próxima, sentido oeste) e tem uma história completamente diferente!

2. Ponte Vecchio, Florença

A ponte mais linda de Florença é praticamente um túnel do tempo, pois ela ainda preserva uma característica essencial das pontes medievais: sobre ela estão várias lojas, como em uma rua ‘normal’. Não se sabe exatamente quando a Ponte Vecchio foi construída, mas outras estruturas antes dela foram destruídas, e há indícios de que essa versão é original de 1345.

O comércio na ponte hoje é dominado por joalheiros e pequenas galerias, mas originalmente era ocupado por açougues. Além de atravessar a onte Vecchio, fotografe-a também a partir da Piazzale Michelangelo, de onde realmente é possível imaginar como era a Florença medieval.

3. Karlův Most, Praga

A ponte mais famosa de Praga é aberta para pedestres apenas, e você provavelmente vai atravessá-la pra ir até o Castelo de Praga) tem pouco mais de meio quilômetro e faz você se sentir como se estivesse na Idade Média (principalmente se você parar no meio dela e olhar pro sentido do Castelo), isso porque a estrutura de pedras que foi construída na metade do século 14 está lá, firme e forte, até hoje. Nas duas pontas da ponte existem duas torres, que servem como “entrada” e são tão imponentes quanto a ponte em si.

Já as estátuas que decoram os dois lados por todo percurso foram adicionadas no século 18, com exceção da talvez mais famosa delas, adicionada em 1683: você vai perceber que algumas pessoas tocam na base, diz que traz sorte (há uma história macabra por trás dessa superstição: o homem da estátua foi morto pelo então rei 300 anos antes, e seu corpo jogado da ponte. Algumas pessoas dizem ter visto o espírito saindo do seu corpo nesse momento).

4. Ponte di Rialto, Veneza

A Ponte di Rialto (ou, simplesmente, Rialto) é a mais antiga das quatro pontes que atravessam o Canal Grande, e a versão que está lá hoje terminou de ser construída em 1591. Assim como a Ponte Vecchio em Florença, o Rialto também tem lojas (de souvenirs, objetos feitos de murano e máscaras,  predominantemente) nos dois lados.

Apesar de Veneza ser um labirinto gigante, é muito fácil chegar no Rialto. Isso porque por toda a cidade você vê placas e indicações escrito ‘Per Rialto’. Ou seja, se você está perdido, o Rialto é sempre uma ótima referência! As duas rampas com o pórtico central tem um desenho maravilhoso, e invariavelmente você vai querer tirar uma foto do canal e da cidade lá de cima!

5. Pont Alexandre III, Paris

Tantas pontes lindas cruzam o Rio Sena em Paris, mas a Alexandre III é considerada a mais bonita de todas. Ela conecta o Invalides com o Grand Palais e Petit Palais (e, seguindo em frente, com a Champs-Élysées). Sua construção foi finalizada em 1900 (também não tão antiga assim né, se compararmos com as pontes medievais citadas nesse post!) e ela é repleta de estátudas douradas e esculturas de anjos e deuses.

A ponte é utilizada tanto por pedestres como por carros, e é constantemente usada como cenário de filme. Quem assistiu Meia Noite em Paris certamente lembrará dela em várias cenas, inclusive no final!

6. Ponte D. Luis , Porto

As pontes do Porto são tão simbolo da cidade que eu poderia escrever um post apenas sobre elas… ops, eu já escrevi! Entre todas, a D. Luis (ou Luis I) é certamente a que todo mundo reconhece e identifica com a cidade, pois não apenas é linda como também fica na parte mais turística: entre a Ribeira e Gaia (onde estão as caves de Vinho do Porto).

O que eu acho mais impressionante sobre essa ponte, porém, é a data que ela foi construída: 1886. Não dá pra acreditar que ela é da mesma época que a Tower Bridge em Londres (a primeira dessa lista de pontes incríveis na Europa). Que mega diferença né? Quem projetou essa ponte foi Téophile Seyrig, que foi sócio de Gustave Eiffel. Eles trabalharam juntos em outra ponte no Porto, a Maria Pia. Mas a Luis I não teve dedo de Eiffel.

A ponte D. Luis é utilizada por carros (na parte de baixo), pedestres (nos dois andares) e metrô (andar de cima). Vale muito a pena fazer um passeio de barco pelo rio pra passar por ela e pelas outras pontes do Douro, assim como ir até o topo pela vista da Ribeira e de Gaia.

7. Kapellbrücke, Lucerna

Essa ponte em Lucerna (em português fica ‘Ponte da Capela’) foi uma das coisas que a Claudia mais amou fotografar quando ela foi pra Suiça – e dá pra entender o porquê ela tirou tantas fotos! Além de ser diferente de todas as outras nessa lista de pontes incríveis na Europa por causa do material com o qual foi construída – madeira – ela tem também um formato inusitado. A Kapellbrücke corta o Rio Reuss diagonalmente em vez de ser uma linha reta.

Existem diversos outros fatos incríveis sobre essa ponte: ela data de 1333 e pegou fogo em 1993 (reaberta em 1994 após restauração), é a ponte estilo treliça mais antiga do mundo, e é a ponte de madeira coberta mais antiga da Europa. Ufa! Quer mais motivos pra ir correndo pra Suíça ver essa ponte: as pinturas em seu interior, junto ao teto.

8. Gaztelugatxe, Bermeo

Gaztelugatxe é um dos lugares mais incríveis que conheci. Tive a oportunidade de ir até essa ilha no País Basco (norte da Espanha) quando vistei Bilbao (foi um passeio bate-volta), e ela pode ser acessada apenas por essa ponte de pedra maravilhosa que passa sobre o mar.

A capelinha que fica na ilha, San Juan de Gaztelugatxe, data do século 10, mas eu não consegui achar informação sobre data de construção da ponte. É uma construção incrível, e parece cenário de filme. Fico tentando imaginar como ela foi construída. Não sei se dá pra ter noção pela foto, mas ela é bem alta, imponente, uma muralha protetora.

9. Øresundsbroen/Öresundsbron, entre Copenhague e Malmö

Eu fiquei sabendo sobre essa ponte, que atravessa o Estreito de Oresund (entre Dinamarca e Suécia, por isso coloquei o nome nos dois idiomas no título acima) quando li sobre a viagem bate e volta de Copenhague a Malmo que a Bruna fez. Eu estava pesquisando antes de fazer a minha viagem a Copenhague e não sabia que era possível ir de um país para o outro assim tão facilmente!

Quando meu avião estava chegando em Copenhague, deu pra ver a ponte do alto, e é realmente impressionante. Ela foi inaugurada no ano 2000 e é utilizada tanto por trens como por carros. O mais interessante é que ela conecta com um túnel: os primeiros 4km da travessia, entre Copenhague a a ilha de Peberholm, são feitos dentro do túnel. A partir de Peberholm são 8km de ponte, até chegar a Malmo.

10. Alte Brücke, Heidelberg

Conhecer Heidelberg era um sonho que eu cultivava desde os 10 anos de idade, quando meu pai me mandou um cartão postal da cidade, onde aparecia a Ponte Velha. Pois eu realizei esse sonho e atravessei a ponte! Ela foi construída em 1788 e, assim como o Castelo, é um dos símbolos da cidade, principalmente por causa do seu imponente portão na parte sul do Rio Neckar. As estátuas na ponte também são muito bonitas: uma delas é uma homenagem ao Príncipe Carl Theodor, que estava no poder durante a construção. A outra é a Minerva, a deusa da sabedoria.

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O post 10 pontes incríveis na Europa (para conhecer e atravessar!) apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Estive na Floresta Negra em um fim de semana de fevereiro de 2016. Quando marquei a viagem, eu imaginava que iria encontrar uma paisagem bem típica de inverno, com neve, neblina e lagos congelados. Lembro de olhar fotos no Google e tentar desesperadamente descobrir o ponto exato onde aquela foto havia sido tirada, mas assim que dirigimos os primeiros quilômetros, nos demos conta que encontraríamos paisagens incríveis para onde quer a gente decidisse ir.

Como a grande parte dos lugares que a gente visita, o tempo disponível para explorar a Floresta Negra bateu de frente com tudo que queríamos ver e fazer. E é difícil seguir um roteiro ao pé da letra, já que é difícil resistir a uma estrada secundária margeada por árvores nevadas e as paradas pra tirar foto das montanhas, riachos e campos branquinhos são muito mais frequentes do que imaginávamos.

Mesmo no ápice do inverno, não tinha neve em muitos lugares, o que foi ótimo para ter uma ideia de como a Floresta Negra fica nos meses mais quentes. Em questão de 30 minutos a paisagem mudava bastante: de campo nevado a mata verdinha.

As cidades e vilarejos no meio da Floresta Negra também são encantadoras, e sempre uma oportunidade de fazer uma parada para um café ou refeição. Não espere que todos falem inglês, mas isso não foi impedimento para nos entendermos com ninguém. As pequenas estações de esqui pela estrada também são uma boa pedida para essas paradas estratégicas. E, para quem curte esportes de inverno, a viagem a Floresta Negra pode ser bastante produtiva! Além das pistas de esqui existem diversas rotas de trekking.

Acha que a Floresta Negra é o destino pra você? Então coloque suas botas impermeáveis, casaco quentinho, luvas e gorro e descubra esse lugar encantador!

Floresta Negra: informações práticas

Fui para a Floresta Negra a partir de Frankfurt. Alugamos um carro no aeroporto e dirigimos para Baden-Baden, cidade que usamos como base (nos hospedamos no hotel Heliopark Bad Hotel zum Hirsch.

Crie um mapa com alguns pontos de parada e anote o maior número de referências possíveis para localizar esses lugares com o GPS do carro. Algumas sugestões: Mummelsee, Titisee, Schiltach, Triberg, Freudenstadt. Entre um ponto e outro você irá encontrar muitos outros lugares para parar o carro ou estradas secundárias

É possível conhecer a Floresta Negra utilizando transporte público. Vários vilarejos tem estação de trem e vimos muitos pontos de ônibus pelo caminho. Optamos pelo carro para termos a liberdade de horário e roteiro. Dependendo da cidade onde você se hospeda, você tem direito ao KONUS, um cartão que dá livre acesso a transporte público na região. Consulte esse site para saber mais.

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O post Floresta Negra: o cenário dos contos de fadas dos irmãos Grimm apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

A parte antiga da cidade é uma ilha, e entrando nela pelo ‘portão’ principal – que se chama Holstentor – dá pra imaginar direitinho como deveria ser o lugar na Idade Média. As diversas casas de tijolo vermelho em estilo Gótico também contribuem para o charme de Lübeck.

Como várias cidades alemãs, Lübeck também tem uma catedral (Dom), mas nesse caso essa não é a principal igreja da cidade. Quem ocupa essa posição é a Marienkirche, que apesar de ter sido quase que totalmente reconstruída após a Segunda Guerra é absolutamente incrível e merece a visita (é preciso pagar 2 Euros para entrar, mas vale demais a pena).

Nós chegamos lá pouco antes do meio dia, e após visitarmos a Marienkirche (e o mercado de Natal, já que estavamos lá em dezembro) caminhamos pela extensão da Breite Strasse, a rua principal (parte dela é fechada para pedestres) até outro portão, o Burgtor. Depois caminhamos por uma rua paralela no sentido contrário até a outra ponta da ilha, para ver a Catedral (Dom). De lá, andamos até a beira do rio de volta ao Holstentor, e matamos tempo até o horário do nosso trem de volta para Hamburgo (que era as 16:30).

Durante nosso dia lá passamos por vários cafés, lojas e restaurantes. Apesar de ser um domingo a cidade estava bastante movimentada e até que tinha bastante coisa aberta.

Curiosidade 1: Lübeck é conhecida também por ser uma cidade produtora de Marzipan. Existem várias lojas que vendem o doce em muitos formatos e tamanhos, e se você gosta de marzipan recomendo a visita a loja Der Lübecker, que fica pertinho do Holstentor (na An Der Untertrave, na beira do rio).

Curiosidade 2: devido a sua proximidade com a fronteira com a Dinamarca, algumas atrações e restaurantes tem explicações no idioma.

Lübeck: como chegar

Lübeck tem estação de trem, que por sua vez fica a 10 minutos de caminhada da parte antiga. É muito fácil chegar! Comprei as passagens de trem com antecedência pelo site da DB Bahn (é possível, inclusive, pagar usando sua conta no PayPal). A viagem a partir de Hamburgo levou 40 minutos e quase não teve paradas.

Reflections #Lübeck #advnaalemanha

A photo posted by Helô Righetto (@helorighetto) on Dec 13, 2015 at 10:16am PST

Lübeck, a capital natalina do norte da Alemanha #advnaalemanha A photo posted by Helô Righetto (@helorighetto) on Dec 13, 2015 at 4:45am PST

O ‘singelo’ portão de entrada para a parte antiga de #Lübeck #advnaalemanha

A photo posted by Aprendiz De Viajante (@aprendizdeviajante_) on Dec 13, 2015 at 10:49am PST

Hoje estou em Lübeck, uma cidadezinha a 40 minutos de trem de Hamburgo. Primeira parada: feirinha de Natal pra tomar 1 chcolate quente! Obrigada @mauoscar pela dica de Lübeck #advnaalemanha Postei bastante no snapchat (helorighetto) e no meu perfil pessoal @helorighetto também tem fotos da viagem A photo posted by Aprendiz De Viajante (@aprendizdeviajante_) on Dec 13, 2015 at 4:50am PST

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Eu também já conhecia um dos dois que existem em Frankfurt, quado uma amiga ficou lá na mesma época que eu estava na cidade (em outro hotel), e ela também adorou a experiência. Além do design de interiores, eles são conhecidos pelo ótimo atendimento e wifi de excelente qualidade (o melhor: você nem precisa de login ou senha, basta se conectar na rede e pronto, está online).

Os hotéis 25hours não são todos iguais: a decoração de cada um segue um tema específico. Por exemplo, o que eu fiquei em Hamburgo (Hafen City) é na área portuária, então a inspiração é toda marítima. O papel de parede dos quartos foi produzido especialmente para o hotel, com estampa que lembram as tradicionais tatuagens dos marinheiros. O quarto em si parece uma cabine de navio, tem várias referências de viagem (como a luminária em forma de globo terrestre e a escrivaninha que parece uma mala antiga aberta). Um dos hotéis de Frankfurt, por exemplo, foi decorado em parceria com a Levi’s, então os quartos tem referências a cultura pop e, é claro, muito jeans!

Cheguei em #Hamburgo! Acompanhem aqui e no snapchat helorighetto Estou no 25Hours Hotel, que é super bacana!

A photo posted by Aprendiz De Viajante (@aprendizdeviajante_) on Dec 12, 2015 at 3:15am PST

Infelizmente o café da manhã não estava incluído na diária de 135 euros (e achei o preço caro, 18 euros por pessoa! Não experimentei pra ver se vale a pena), mas achei que todo o resto compensou o preço. O quarto estava limpo, era grande, o banheiro também.

Uma das noites nós resolvemos jantar no restaurante do hotel, que tinha boas reviews no Google e TripAdvisor, e realmente valeu a pena. Os pratos eram bem servidos, o atendimento ótimo e tudo chegou super rápido (pagamos 59 euros: dois pratos principais, dois coquetéis e duas cervejas). Valeu bastante a pena. Vale falar que eu também experimentei o restaurante do hotel em Frankfurt e foi muito bom!

Reserve pelo booking.com:

25hours em Hamburgo

Hafen City

Number One

25hours em Berlim

Bikini

25hours em Frankfurt

by Levi’s

The Goldman

25hours em Viena

Museumquartier

25hours em Zurique

Zurich West

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