O Kruger Park é um das maiores reservas na África. Ele cobre uma área de quase vinte mil quilômetros quadrados nas províncias de Limpopo e Mpumalanga na parte nordeste da África. O parque também faz fronteira com dois países: Zimbabwe no norte e Moçambique no leste.

Ele é tão grande que há vários portões de entrada e normalmente escolher um Safari Lodge, se você vai se hospedar dentro do parque, vai definir qual será a sua entrada. Nós ficamos hospedados no Lukimbi , um hotel de luxo lindíssimo  que tinha vistas dos quartos e até da banheira para a selva. Fizemos dois “Game Drives” com o próprio hotel logo que chegamos, de tarde, para pegar o pôr do sol na savana e outro logo cedinho de manhã.

No primeiro game drive que fizemos, conhecemos nosso motorista (que eles chamam de Ranger) Darren e nosso Tracker ( o carinha que fica sentado na cadeirinha em frente ao carro procurando os animais) que tinha o curioso nome de Stranger.

O ranger foi dirigindo pelo Kruger Park e começou a sair das estradas principais enquanto se comunicava com outros rangers e Stranger ficava de olho nas pegadas de animais.

Ver os animals em seu ambiente natural não é como ir ao zoológico, que eles estão lá te esperando. Aqui, os animais não esperam pelos visitantes. Eles vivem suas vidas normalmente, sem se preocupar com o que acontece ao seu redor. Os game drives, feito com motoristas e guias que conhecem o parque e conseguem reconhecer e seguir as trilhas e pegadas deixadas pelos animais, são um exercício de paciência. Mas quando você vê o primeiro animal ao seu lado, a sensação é de que tudo vale a pena.

O primeiro que avistamos foram dois rinocerontes, mas que estavam meio escondidos, então seguimos em frente. Depois foi a vez dos antílopes e Kudus, muito comuns pelo parque.

Então vimos um elefante. Mais rinocerontes e um grupo de zebras (que pra mim são as mais fofas!)

Tudo é observado a distância, sem nenhuma interação.

Paramos quando era quase hora do por do sol para fazer um brinde com champagne e tivemos de companhia um grupo de rinocerontes que nos observavam à distância.

A savana africana é um lugar impressionante. Voltamos para o hotel para um delicioso jantar, o famoso Brai – churrasco sul africano a luz da lua e a ordem era dormir cedo, para madrugar no dia seguinte. Se no primeiro dia tudo aconteceu tranquilamente como planejado, no segundo dia não faltaram fortes emoções.

Era pouco depois das seis horas quando saímos no frio da manhã de outono sul africana para o nosso segundo “Game  Drive”. Estávamos todos enrolados em cobertores para minimizar o frio do carro aberto e ainda sonolentos. O motorista deixou no carro também bolsas de água quente para ajudar. Ddepois de pouco mais de 15 minutos dirigindo pela savana, o motorista do nosso carro parou. Stranger, o nosso “tracker”, aponta para para a direita e vemos um rinoceronte olhando em nossa direção. O rinoceronte, um dos Big 5, é um dos animais mais difíceis de se ver no Kruger Park, então era uma sorte tremenda vê-lo logo no começo do nosso safári. Éramos cinco no carro, além do motorista e do guia e eu estava exatamente em frente ao rinoceronte. Não tive nem tempo de esboçar reação ou tirar a máquina fotográfica que estava embaixo do cobertor. A felicidade de ver o animal logo se transformou em medo. O rinoceronte se posicionou para o ataque e fez um barulho estranho, sem o aviso tradicional de bater as patas no chão, ou “stimp” como dizem aqui em inglês. Os segundos pareceram intermináveis. Eu congelei, mistura de frio e medo, pois eu era a primeira na linha de ataque. Os meus companheiros de safari começaram a gritar, numa reação instintiva mas de nenhuma serventia na situação atual. O guia e o motorista começaram então calmamente a bater na lactaria do carro e o rinoceronte mudou de idéia e continuou seu caminho. No primeiro minuto depois do acontecido, a primeira pergunta que nos fizemos foi: algum conseguiu filmar isso? Claro que não… os minutos de adrelina ficariam só na nossa memória. Depois de passado o susto, desapontados porque não teríamos provas fotográficas do ocorrido, mas finalmente acordados, continuamos nosso sáfari.

Depois de dirigir um pouco e ver mais rinocerontes e elefantes, Stranger anunciou que sairia do carro e iria a pé procurar leões. Sério… no meio da selva, sem nenhuma proteção. Paramos para tomar um chocolate quente e logo o motorista nos avisou que recebeu uma chamada do Stranger dizendo que as leoas tinham saído para procurar comida e haviam seis filhotes numa área do parque que poderíamos observar. E lá fomos nós, ver os leõezinhos de perto!

Dos elefantes e sua calma para comer e até andar, aos grupos de antílopes que estavam sempre atentos esperando pelo próximo predador e correndo de um lugar para o outro, aos filhotes de leões calmamente descansando enquanto as leoas saem para caçar seu almoço e aos rinocerontes, tão ameaçados que nos deram o ar da graça por várias vezes e até decidiram nos assustar no nosso segundo Game Drive, não há como não se encantar com os animais na selva. Essa foi uma das experiências mais sensacionais que já tive e daquelas que vai ficar pra sempre na minha mente. Não conseguir ver os búfalos, nem os leopardos que já me disseram ser um dos mais difíceis de encontrar. Ótimo motivo para voltar novamente e fazer outro safári!

Minha conclusão depois desses dois dias, procurando animais pela selva para observá-los de perto é que a natureza é bela e segue seu curso, independente dos curiosos olhares extasiados como os nossos.

Viajei para a Africa do Sul a convite do  South African Tourism para fazer parte da campanha #MeetSouthAfrica que é apoiada e gerenciada pelo iambassador. O Aprendiz de Viajante mantém total controle editorial de todo conteúdo publicado neste site.

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Chegamos a nosso ponto de encontro, no Magalies River Valley com a empresa que faz o passeio, Bill Harrop’s quando ainda estava escuro e frio. Nos abrigamos no aquecedor mais próximo com uma caneca de chocolate quente na mão, enquanto os procedimentos de inflar os balões eram começados. As equipes de baloneiros fazem seus trabalhos enquanto os passageiros deixam escapar gritinhos de emoção quando os primeiros balões começam a tomar forma. 

Voar de balão é uma daquelas atividades que dependem da natureza. As condições de vôo apropriadas tem que existir para que o vôo aconteça. Era minha primeira vez e eu estava tentando me preparar psicologicamente para não me decepcionar caso o vôo não acontecesse, mas tudo indicava que a natureza ia colaborar .  É lindo ver os balões colorindo o céu enquanto os primeiros raios de sol começam a surgir no horizonte.

Tons de Amarelo e Vermelho assim é o balão que nos leva pra ver os pastos verdes, as colheitas que ganham tons multicoloridos em contraste com a terra, tudo isso pouco depois do nascer do sol.

Nosso voo fica na área do “Craddle of Humankind”, o sítio arqueológico onde foram descobertos fósseis de hominídeos. O vôo é calmo, o silêncio, a imensidão das paisagens é extasiante.  O próprio Bill Harrop é o nosso piloto, uma figura, que vai nos contando sua história e a história local enquanto temos nosso primeiro gostinho da África do Sul.

Pouco mais de 40 minutos e aterrisamos. Certamente uma experiência de tirar o fôlego, principalmente na nossa aterrisagem “quase perfeita”. Sim.. nossa cesta virou e tivemos que ficar assim até que nosso piloto terminasse de tirar todas as fotos que queríamos!

Depois das fotos , era hora de brindar com champagne, enquanto a equipe colocava no balão na van.

Voltamos para o nosso ponto de partida, onde um delicioso café da manhã com champagne nos esperava.

Durante o café da manhã, Bill Harrop’s vai de mesa em mesa, batendo papo com o pessoal e entregando certificados pelo nosso vôo.

A experiência é fantástica!!! Amei meu primeiro voo de balão e não vejo a hora de fazer outro!!!

Informações Úteis:

Bill Harrop’s

Duração: Em torno de 1 hora, dependendo da previsão do tempo.

Preço: O vôo de balão depende de quantas pessoas fazem reserva e a época do ano. Os preços variam de R2100 to R2520 , em torno de 450-500 reais com café da manhã incluso, mas há vários descontos possíveis se for baixa temporada, grupos grandes ou pra quem chegar de última hora e ficar na lista de espera.

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Eu só conheci um pedacinho da África do Sul, mas foi o suficiente para me deixar completamente apaixonada e morrendo de vontade de voltar e ver mais, explorar mais. Resolvi então fazer essa lista que é uma mistura de momentos mais especiais da viagem, com detalhes que me surpreenderam. A lista não está em uma ordem particular, mas na ordem que eu fui lembrando. Quis fazer ela agora pra aproveitar que ainda está fresquinha na memória e é uma lista sem muitas explicações de propósito. Só algumas fotos pra atiçar a curiosidade, porque vocês ainda vão ouvir muito falar da África do Sul por aqui, então muitos desses momentos virão em posts completinhos.

1. Comer Malva pudding
2. Abraçar um Tigrinho no Ukutula Park

3. Andar de Balão e ver o sol nascer e os campos africanos
4. Encontrar nos hotéis tomadas internacionais
5. Fazer Safari no por do sol e no nascer do sol no Kruger Park
6. Experimentar o Churrasco/Braai com carne de javali
7. Me deliciar com o Brandy pudding na Lukimbi
8. Comer panqueca salgada e doce em Gaskop
9. Decoração Old Hollywood no Hotel Fire and Ice

10. Milkshake bar no Hotel Fire and Ice
11. Aprender os sons dos clicks em Zulu
12. Fazer caminhada com os Leões no Ukutula Park
13. Estar de frente pra praia e também o skate park na praia em Durban
14. Visitar o estadio Moses Mabhida onde o Brasil jogou durante a Copa do Mundo
15. As crianças de uma pré-escola que pararam de brincar pra cumprimentar e dar tchau pra 5 estranhos em bicicletas

16. Roadtrip na Panorama Route para ver God’s window, Three rondavels e Burke Lucky’s pothole
17. Aprender as saudações em Zulu e que no SOWETO você tem que cumprimentar as pessoas na rua
18.  Piquenique no topo de Durban comendo Bunny chow
19. A vista da banheira para o Kruger Park no quarto do Lukimbi

20. Tour de Bicicleta em Soweto
21. Aprender um pouco mais de história no Apartheid museum
22. População que fala inglês e até encontrei algunsque falam ou arranham português
23. Me emocionar no Hector Pieterson Monument

24. Visitar a caverna mais antiga do mundo – a Sudwala Caves.
25. Amar Joanesburgo apesar de muita gente dizer o contrário

E você? Já foi pra África do Sul? Tem também seus momentos favoritos?

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Uma visita a um restaurante com comida local pode se tornar tão rica quanto um dia num museu. E pra mim, ir para um novo país e simplesmente ignorar sua culinária é se privar de uma das experiências mais enriquecedoras que um lugar pode oferecer. Há países com culinária mais interessante que outras e tudo no fim das contas tem muito a ver com a percepção pessoal de cada um e suas preferências já estabelecidas. Isso não quer dizer que eu gosto de tudo que eu experimento e tem coisas que realmente eu nem penso em experimentar. Nesta categoria estão os insetos e algumas iguarias mais exóticas, mas de resto, eu tento experimentar de tudo um pouco. Tenho também restrições por causa da saúde, meu corpo não tolera nada apimentado depois que eu retirei a vesícula e isto pode ser limitador, mas ainda assim há um mundo de possibilidades.

Essa viagem para a África do Sul foi tão rica, tanto visualmente, quanto culturalmente, que experimentar os sabores desse país delicioso só tornaram a experiência ainda mais especial. O país é enorme e tem uma diversidade gastronômica que é impossível dissecar em apenas alguns dias e diferente dependendo de que parte do país você vai visitar, então aqui vai apenas um gostinho do que eu consegui experimentar e acho que vale a pena anotar no caderninho para quando você for visitar.

1. KINGKLIP – Este peixe é uma especialidade encontrada nas águas da África do Sul. Há diversas variedades do peixe que podem ser encontradas também na Nova Zelândia, Austrália e nas costas da Argentina e Chile onde ele é chamado de Congro. Eu nunca tinha ouvido falar dele no Brasil, mas o filé é uma delícia. Tem uma textura bem firme e não tem aquele gosto de “mar”. Experimentei o KingKlip com legumes na minha segunda noite em Joanesburgo, no restaurante Doppio Zero que fica na região de Rosebank. Uma delícia!

2. BRAAI – A palavra Braai significa “churrasco” em Afrikaans e é muito parecido com os nossos costumes de fazer churrasco, no grill ou no carvão. No Braai, além de diversos tipos de linguiça (uma das mais deliciosas é a Boerewors), frango e carnes em geral, temos carnes mais “exóticas” como a carne de javali /Wild Boar que foi a minha preferida. O Braai é servido com saladas,  molhos, misturas de vegetais como a Chakalaka(que é apimentada) e a nossa famosa polenta que eles chamam de Pap . Assim com o nosso churrasco, o braai também é usado para reunir família e amigos. Experimentei o braai durante a nossa estadia no Lukimbi Safari Lodge no Kruger Park, depois de um dia de aventuras pela savana, foi uma ótima maneira de fechar a noite junto com os outros hóspedes, num jantar sob as estrelas. O Braai é tão popular na África do Sul que tem um dia só pra ele: o National Braai Day que é celebrado todo ano pelo país no dia 24 de Setembro.

3. PANQUECAS – Esse foi realmente inesperado. Não esperava encontrar panquecas, aquelas do jeito que a gente faz no Brasil, enroladinhas e com recheio dentro, na África do Sul. Mas paramos numa cidadezinha chamada Gaskop, a caminho da Panorama Route que tinha vários restaurantes especializados em… Panquecas. Os menus inteirinhos tinham apenas Panquecas. De todos os jeitos, salgadas e doces e com combinações bem diferentes. Eu escolhi uma tradicional com recheio de carne de moída e queijo cheddar e de sobremesa, com recheio de morango.

4. BILTONG – Nesta mesma cidadezinha das panquecas, encontramos várias lojinhas que vendiam Biltong. O Biltong nada mais é do que lâminas bem fininhas de carne curada. Vários tipos de carnes como de boi e avestruz podem ser usadas e eu diria que é um “parente” da nossa carne seca, só que como as lâminas são bem fininhas, come-se como aperitivo ou “snack”. E é viciante, daquelas coisas que você não consegue comer um só… e fica beliscando e beliscando. Encontramos também panquecas recheadas com Biltong e foi um dos sucessos da viagem de carro pela África do Sul, pra beliscar nas muitas horas de estrada. A origem do Biltong foi a necessidade de manter a carne por vários dias, usando sal e temperos e sem precisar de geladeira.

5. KUDU – O Kudu é um dos tipos de Antílope que são encontrados na África do Sul e a carne de Kudu é uma iguaria muito apreciada no país. Eu experimentei o filé de Kudu no Restaurante Magnolia que ficava ao lado do nosso hotel em Mpumalanga e estava mesmo divino. Com um tempero forte, a carne é um pouco mais consistente que a carne de boi. hmm.. dá água na boca só de pensar!

6. BUNNY CHOW– Essa comida é típica na região de Durban e é um curry que pode ser de vários tipos: vegetariano, de frango, de carne e é colocado dentro de um pão de forma com o miolo retirado. Várias estórias circulam em Durban para contar a sua origem. A 1a versão que me disseram foi que a esposa de um dos trabalhadores indianos das minas em Durban não conseguia achar um depósito para mandar a comida do marido e teve a idéia de colocar o curry dentro do pão que ela tinha acabado de fazer. A comida é bem apimentada, como a maioria em Durban, já que a população predominante é a indiana. Eu pedi completamente sem pimenta e ainda assim veio apimentado. Só imagino como deve ser quando você pedir apimentado.

7. PERI PERI –  Também chamado em alguns de peli peli, piri piri, é um molho feito de uma planta como se fosse uma pimenta, mas incrivelmente não é super apimentado. A receita vem de Portugal e é bem comum em países africanos como Namíbia, Angola . Um dos locais em Joanesburgo nos levou no Espresso na região de Rosebank para comer um Chicken Pesto com molho Peri Peri. Outro lugar famoso pelo molho é a rede de fast food Nando’s que é sul africana tem como um de seus ingredientes principais, o molho de peri peri. O Nando’s agora também tem restaurantes espalhados pelos Estados Unidos, principalmente em Washington DC. E o molhinho poderoso fica bom em praticamente tudo (palavra dos locais que já provaram). Além do frango (que está na foto), eu provei uma entradinha de polvo, que também é delicioso, tanto nesse restaurante como em outros, sempre com o famoso molho Peri Peri. Então a pedida é: onde estiver, procure o peri peri no cardápio, certeza de algo delicioso te esperando.

As Bebidas Sul Africanas

Pra acompanhar todos esses sabores, as bebidas não podiam ficar de fora. Na África do Sul o que não falta são várias bebidas especiais ou diferentes. Além de todos os refrigerantes tradicionais – não tive problemas pra encontrar coca-cola em nenhum, inclusive as latinhas aqui tem mensagem inspirada, o que achei muito legal, uma novidade pra mim foram os sucos com água gasosa em garrafinhas que aparentemente são muito populares por aqui. Provei um de uva e achei bonzinho, mas voltei pra minha coca-cola de sempre. Mas não podia deixar de citar duas

8. AMARULA – o licor de creme que tem origem sul africana é um sucesso não só na África do Sul, mas internacionalmente. A bebida feita da fruta da Marula, também conhecida como a árvore do elefante, porque segundo histórias locais, são muito apreciadas pelos elefantes, que ficam tontinhos depois de comer a fruta.

9. VINHOS – Eu já tinha sido apresentada aos vinhos sul africanos quando visitei o restaurante Jiko, que fica dentro do Animal Kingdom Lodge em Orlando e tinha me apaixonado. Pois estando na África do Sul, fiz questão de provar diferentes tipos, brancos e tintos e pro meu nada apurado paladar (divido os vinhos nas categorias – gosto, não gosto, adoro!) gostei da maioria dos vinhos que provei. Na categoria Adorei! ficou o Pinotage, que é uma variadade que “nasceu” na África da interseção de duas uvas – A Pinot Noir e a Hermitage. E claro, o vinho vem acompanhado de história… que a gente nunca sabe se é verdade ou se é só pra tornar o assunto mais interessante: diz a “história” que um vinicultor saiu em viagem lá pelos idos de 1920 e quando voltou, as duas plantações tinham se entrelaçado, criando uma terceira variedade de uva.  A verdade é que o vinho é deliciosoooo e vale a pena provar.

A Hora do Doce

Pra fechar nosso post com sabores, não poderia fazer um post sem falar nos doces não é mesmo? E encontrei uma profusão de delícias em todos os lugares que visitei, de panquecas doces a diferentes tipos de sorvetes, bolos, cheesecakes e variedades de doces com influências de vários países do mundo, mas o que mais me impressionou mesmo foi esse:

10. MALVA PUDDING – Essa delícia sul africana está presente em muitos dos cardápios no país, tanto que em 6 dias na África do Sul, provei o Malva Pudding em três restaurantes diferentes. A premissa é sempre mesma, mas a apresentação e ingredientes variam de acordo com o local.   O bolinho que pode parecer meio chocolate, meio caramelizado, teve sua origem no nome do vinho Malvasia da ilha Madeira que era servido junto com ele na hora da sobremesa. Mais uma influência portuguesa. Ele é servido quente e vem acompanhado de uma calda de baunilha ou sorvete.   Experimentei versões com castanhas, com caramelo, com sorvete, difícil escolher qual  a mais deliciosa. Há um variante, chamado de Brandy Pudding que comemos no Lukimbi Safari Lodge e estava dos deuses. Comemos e repetimos, tal delícia que estava. Essa é daquelas sobremesas que eu fico sonhando acordada, contando os minutos pra provar novamente.

Não dá água na boca só de ver essas fotos?

Mas me conte… E você? Já provou algumas das delícias da África do Sul? Qual ou quais os seus favoritos?

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O post Os Sabores da África Do Sul apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

No 7o dia de viagem, acordamos cedo em Johannesburg e fomos tomar café num restaurante bem bacaninha perto do hotel, na área de Melroso Arch. Meu café da manhã foram deliciosas com frutas, que mais parecia sobremesa que café da manhã.

Hora de ir pro hotel fechar a mala partir pro aeroporto de Johannesburg para nosso voo para Durban.

Fizemos checkin, estavamos dentro do horário e a caminho de passar pela segurança quando lembrei de um pequeno detalhe… o meu passaporte tinha ficado dentro do bolso externo da mala de mão, que inicialmente eu não ia despachar.  E aí foi uma correria para voltar ao balcão de checkin e recuperar minha mala para pegar o passaporte. Precisamos de autorização especial, mas no fim das contas deu tudo certo e embarquei feliz para Durban. O voo é bem curtinho, estilo São Paulo – Rio e mal dá tempo de terminar o sanduiche.

Em Durban, finalmente chegamos ao propósito principal da viagem que era a INDABA 2013 – a maior feira de turismo da África. A cidade fica as margens do oceano indico e é conhecida por sua temperatura amena o ano inteiro. Chegamos com dia nublado e chuvoso, mas que nem por isso tirou a beleza do lugar.

Nosso hotel, Sun… Eligeni está localizado na orla de Durban e meu quarto tinha uma linda vista pro mar. A orla de Durban foi toda renovada para a Copa do Mundo e está muito bonita, com jardins, calçamento, pistas para corrida e bicicletas e até uma pista de skate no que eles chamam de Golden Mile. Foi muito bom dormir e acordar com o barulhinho das ondas e de manhã poder fazer uma caminhada na praia.

No nosso primeiro dia na cidade de Durban fomos conhecer o Bunny Chow, uma das comidinhas mais tradicionais de Durban e de lá, a intenção era fazer um picnic no topo da montanha de … que tem uma vista privilegiada de Durban. Mas o vento estava muito forte e ficamos lá só o tempo de comer e tomar um vinho. Um grupo foi pro próximo bar, enquanto outros voltaram pro hotel.

Na sexta-feira começou a programação oficial da INDABA2013 e depois de um café da manhã delicioso no hotel, uma caminhada pela praia, fomos para o belíssimo estádio Moses Madhiba , onde o Brasil jogou na Copa do Mundo de 2010.
Para um grupo de 300 representantes da indústria de turismo Sul Africana, alguns dos blogueiros fizeram apresentações. A idéia era depois da apresentação, subir no topo do arco do estádio, para que um cocktail e alguns blogueiros fizessem bungee jump e pendulo, mas estava chovendo e o bungee teve que ser fechado. Depois do evento, fomos para um restaurante chamado Pizzatta, que descobri tem donos portugueses. Comemos várias variadades de pizzas enquanto escutavamos musicas de vários paises, includindo brasileira. Esse era um ponto de encontro durante os jogos de futebol da copa do mundo.

O sábado amanheceu com tempo fechado e chovendo muito e nosso dia seria todo no Centro de convenções ICC #INDABA 2013. Depois de andar pela convenção, fazer diversos contatos usando o connect, uma tecnologia super bacana para trocar cartões eletrônicamente. Alias o q me impressionou na INDABA foi não só toda a tecnologia usada no evento, mas também o WIFI para todos que funcionava!!! Na parte da tarde tivemos mais uma sessão com blogueiros e nesta eu fui uma das panelistas, respondendo perguntas do público sobre como trabalhar com blogueiros e também sobre a RBBV, Rede de Blogueiros Brasileiros de Viagem que tem mais de 320 membros. Depois da palestra dei entrevista para um jornal local e também para a RFI falando do meu blog e do grupo.

A cerimônia de abertura também foi uma uma excelente experiência.. esqueça cerimônias entediantes com muitos discursos
(q tiveram, mas até os discursos eram interativos), com muita música, dança.. a cara da África!

A noite fomos jantar no Ushaka Center onde fica o aquario que é uma das atrações mais famosas da cidade…o escolhido foi o Moyo, que é um restaurante com tradições sul africanas. Além da comida, também tem shows de dança zulu e pintura no rosto. De lá, fomos na festa de abertura da INDABA que aconteceu em frente a praia, onde uma super estrutura foi criada para o evento.

No domingo teve mais INDABA no Centro de convenções e os blogueiros foram fazer bungee jump logo cedo no alto do estadio Moses Mabhida enquanto eu tive que arrumar as malas para vir embora.

A África do Sul deixou saudades e se os posts do itinerário terminam por aqui, a verdadeira aventura começa agora.

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O post Direto da Africa do Sul – Os últimos 3 Dias em Durban apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Chegamos no fim da tarde no Hotel Fusion, um lindissimo e luxuoso hotel boutique.

Depois de dias intensos, fiz uma massagem com hot stones no quarto que era tudo que eu precisava neste dia. Jantamos no restaurante do hotel, eu escolhi um delicioso frango acompanhado de um vinho tinto sul africano.

No dia seguinte, bem cedinho de manhã voltamos para Johannesburg e fiquei bem impressionada com as estradas na África do Sul. Rodovias largas e bem pavimentadas e sinalizadas, nada parecido com as cenas de África que você na TV de jeeps e estradas de terra.

Antes de fazer checkin no hotel em Johannesburg fomos para o Soweto fazer um tour de bicicleta e depois fomos para a Orlando Towers também em Soweto para pular de bungee jump. Descobrimos que o o bungee só funciona de quinta a domingo (era quarta-feira), mas conseguimos subir na torre e ver Soweto do alto.

A última atração do dia era o museu do Apartheid, que recomendo muitíssimo e merece pelo menos umas 3 horas pra poder ver tudo com calma.

De lá, voltamos ao hotel que estavamos hospedados na primeira noite: o Proteas Ice and Fire (aquele do Barde Milk Shake) e foi só o tempo de tomar um banho e sair pra jantar com uns amigos locais no restaurante Espresso (4th Avenue Parkhurst, Johannesburg, South Africa) em Rosebank para provar o famoso Chicken Prego com Peri Peri. Só tenho uma palavra: Delicioso!!! E agora revendo as fotos, fico morrendo de vontade de voltar lá pra comer!

Terminamos a noite comendo sobremesas no restaurante tailandes Simply Asia que fica a duas quadras do Espresso, e lá eu provei mais uma versão do Malva Pudding, que foi a minha sobremesa favorita nesta viagem.

Não tem jeito melhor de fechar uma viagem em Jo’burg! Agora me diz, essa viagem está uma delícia, não acha?

Esse post e o próximo foram escritos na África do Sul, mas acabei não conseguindo postar de lá, mas aqui estão os itinerários e os posts explicadinhos estão vindo em seguida!

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O post Direto da Africa do Sul – Dias 5 e 6 – Limpopo, Soweto, Jo’burg apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Começamos o 3o dia de viagem indo para o aeroporto de Joanesburgo para pegar um voo para Nelspruit / Kruger. O voo é rapidíssimo e chegamos no aeroporto de Nelspruit já no clima. A primeira parada do dia foi na Sudwala Caves , as cavernas mais antigas do mundo, para um tour.

De lá, fomos almoçar em Gaskop, uma cidade conhecida pelas… panquecas. Sabe aquelas que a gente faz no Brasil, com recheio de carne moída, ou frango.. pois é! A cidade é minúscula mas tem vários restaurantes especializados em panqueca. Outra iguaria que conheci na cidade também foi o Biltong, que nada mais é do que uma carne desidratada, fininha, que parece nossa carne seca, mas não é salgada e nem tão grossa.

Nossa próxima parada foi na God’s Window que faz parte da Panorama Route. Fechamos a noite em um hotel bem bacaninha na região e jantamos no restaurante Magnolia que fica em frente ao hotel. Na manhã seguinte partimos para fazer o restante da Panorama Route e vimos o Burke’s Lucky Potholes e as três Rondavels.

O destino mais esperado, o Kruger Park, foi nosso destino lá pelo meio do dia. Foi só o tempo de chegar, colocar as malas no nosso quarto lindíssimo no Lukimbi Safari Lodge e partir para o 1o Game Drive, que é como chamam o “Safari” por aqui. Brindamos o por do sol no meio da savana, depois de ver elefantes, zebras e rinocerantes, tanto o “branco” como o “preto”, além de muitos antílopes. A noite tivemos um jantar a luz das estrelas com o famoso Braai que é o churrasco sul africano, com carne de avestruz, javali (que foi a minha favorita) e outras delícias.  E por falar em delícias, na categoria sobremesa, um ” Brandy cake” que estava dos deuses e mereceu repeteco. Terminei a noite na banheira com vista para a selva e no dia seguinte, acordei bem cedinho para fazer o safári novamente, agora no nascer do sol.

E se no dia anterior tínhamos vistos os animais de pertinho nos centros de conservação, ver esses animais ao vivo, no meio da selva nos game drives é incrível. Não é um parque de diversões, onde você sabe o que vai ver em cada esquina. Os animais aparecem quando bem entendem e seguem seu ritmo, não ficam esperando por turistas pra serem observados. Infelizmente é uma das coisas que eu não sei se os meus filhos vão conseguir experimentar se eu não os trouxer logo, porque a gente não sabe até quando durarão os animais, pois alguns correm sérios riscos por causa da caça predatória.

Essa é uma daquelas experiências inesquecíveis. Não só pelos animais, mas também pelas pessoas que estão envolvidas no trabalho e o quanto eles levam a sério o que fazem.

A África do Sul que a gente vê nos planfetos não desaponta… a vida selvagem é mesmo um espetáculo!

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O post Direto da África: Dias 3, 4 e 5 – Safari e Panorama Route apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Viajei de DC para a África do Sul com a South African Airlines e vou contar os detalhes todos em posts separados por atividades, fazer review dos hotéis, mas aqui vai uma breve descrição dos dois primeiros dias em Joanesburgo e as atividades que fizemos pra vocês poderem acompanhar mais de perto a viagem.

Chegamos em Joanesburgo já quase 5 da tarde, hora local, depois de dormir pouco mais de três horas no voo que durou quase 18 horas. Pegamos o super eficiente sistema de transporte de aerotrem que liga o aeroporto ao centro (que eu descobri foi um dos grandes legados da Copa do Mundo de 2010). Nossa parada foi Sandton e transferimos para um carro para ir pro hotel que ficava em Melrose Arch. Foi só o tempo de chegar no hotel, o super trendy Ice & Fire da rede Protea Hotels, tomar um banho e sair pra recepção para os blogueiros. Começamos pelo bar do hotel, que tem um Bar de Milkshake, a melhor sacada do mundo. Um menu extenso, com sabores variados de Milkshake e alguns especiais com álcool, incluindo Amarula que parece que foi o maior sucesso da noite. Nossa recepção aconteceu no hotel em Melrose Arch do mesmo grupo, chamado African Pride e foi ótimo reencontrar alguns amigos e conhecer os novos.

Hoje de manhã, acordamos as 4 da manhã, pra nossa primeira atividade do dia: um vôo de balão em Magaliesburg, que fica há uma hora de Joanesburgo. E aqui só umas fotinhos pra vocês verem como o negócio é lindo!!!

Saímos de lá e fomos para Ukutula, que é um parque de preservação de Leões. Foi uma experiência fantástica e eu pude ver de muito pertinho essas criaturas tão lindas e temidas. Fizemos uma caminhada com os leões a dois três passos da gente… meio amedrontador, mas muito interessante.

Pra finalizar o ataque de fofura, passamos pela área onde ficam os filhotes de leão e também dois tigrinhos muito fofos e docéis que adoram uma massagem nas costas.

Almoçamos num restaurante de comida mediterrânea misturada com tapas espanholas. Nossa terceira atividade do dia seria um bungee jump, que eu não estava nada animada pra fazer e como nos atrasamos, pra minha felicidade não tivemos como fazer.Fechamos a noite num restaurante em Roseview, numa área super animada, com um shopping center, onde experimentamos mais da culinária e vinhos sulafricanos.

Agora é ir dormir, que a diferença de fuso ainda está me deixando toda bagunçada e porque amanhã tem muito mais. Para acompanhar a minha viagem em tempo real, veja no Facebook, twitter e instagram. Preciso dizer que estou amando?

* Estou na África do Sul para participar da feira de turismo INDABA a convite de @GoSouthAfrica e iambassador. As opiniões aqui no blog são minhas. 

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

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Eu sei, mal cheguei do Brasil, da WTM e já estou de malas prontas. E se o Brasil já é figurinha repetida no meu álbum de viagens, esta semana estou indo para um dos lugares mais desejados da minha bucket list: África do Sul!!!

Nem preciso dizer o quanto estou empolgada com esse novo destino. A África do Sul é sonho antigo e marca a minha primeira visita ao continente africano. Estou dando muitos pulos de felicidade de conhecer um país que me encanta tanto (até hoje nas viagens dos amigos e nas fotos), que é dono de boa parte da minha bucket list e que é tão diverso.

O motivo principal da minha ida ao país é que eu vou participar de um painel no encontro de Travel Bloggers e Trade da maior feira de turismo da Africa: INDABA  em Durban e claro, como não poderia deixar de ser,  vou aproveitar a ida para conhecer um pouco da Africa do Sul com a @GoToSouthAfrica e muitos blogueiros internacionais que também estão aqui pro encontro e conhecer alguns blogueiros locais durante a viagem. Os blogueiros internacionais vão participar de 4 itinerários diferentes. Eu escolhi o que vai pro Kruger Park (pra ver os big 5!!!) e atrações da região perto de Johannesburg, mas pela tag #MeetSouthAfrica você pode acompanhar os 4 grupos diferentes. O convite, muito fofo, feito pela equipe da GotoSouthAfrica você pode ver abaixo:

Obrigada a Luciana Misura, Mari Campos do Blog Pelo Mundo e aos posts da Simone Jung do Blog Flashes de Viagem que me ajudaram na difícil decisão de escolher o itinerário.

Essa viagem é parte de uma nova campanha chamada #MeetSouthAfrica idealizada pelo iambassador e @GoSouthAfrica . E aqui no blog você poderá ver as minhas impressões, fotos e minha opinião pessoal sobre o país, além de claro, a minha participação na INDABA. Me acompanhe no Facebook, twitter e instagram para ver ao vivo e estarei blogando aqui diariamente contando tudinho.

P.S. O desenho do post foi feito por mim e pelo Dylan, aproveitando a viagem pra Africa do Sul para aprender um pouquinho sobre o país e sobre os “Big 5”.

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A África do Sul é um país lotado de belezas naturais e com os safáris mais concorridos do mundo. A Carol foi passar a semana do Réveillon com o marido por lá e fez muitos passeios deliciosos – inclusive dois safáris!! Aqui ela conta como foi.

Roteiro

Não tínhamos muito tempo, mas conseguimos conciliar bem 3 dias em Mpumalanga (Safari) e 4 dias em Capetown. Fizemos 2 safaris, um no Sabi Sands, à noite, que eu recomendo demais por que a gente anda num carro aberto, com um rapaz na frente, local, localizando os bichos. É realmente incrível! E o outro dia, fomos para o Kruger, que é bacana, mas o carro é mais fechado, e não entramos na mata, como no dia anterior.

No último dia, fizemos o chamado Panorama Route, nas belezas naturais da região. Muito bacana! Super recomendo. Paisagens belíssimas!

Em Capetown, ficamos 4 dias e fizemos um dia o Roteiro do Cape Peninsula, através de uma empresa de turismo, o que nem é muito a nossa praia, mas fizemos pelo conforto e praticidade de não ter que andar de carro, etc. Fora que o guia foi ótimo e nos contou coisas muito interessantes, dados históricos e fatos bacanas da geografia, história, etc. Visitamos o Cabo da Boa Esperança, Cape Point, Simon’s Beach, que é a praia dos pinguins, e também Haut Bay, que tem uma ilha bacana cheia de focas, com um passeio baratinho (nem 10 reais!).

Outro dia fomos a Robben Island, onde Nelson Mandela ficou preso por muitos anos.

Na parte da tarde, visitamos as vinícolas. Não sei se foi por que era Ano Novo, mas não gostamos do passeio das vinícolas. Atenderam a gente rápido, com má vontade e nem tivemos muito o que ver.

Passamos todas as noites na Victoria&Alfred Waterfront, sempre agradável.

Um outro dia, fomos passear na Table Mountain, linda de viver!!! Adoramos! A subida é incrível, e lá em cima, temos vistas espetaculares demais da cidade, de Camps Bay, etc.

Dica relevante: antes de sair do Hotel, verifique se a Table Mountain está aberta com o Concierge. Porque se ventar demais ou chover, ela permanece fechada!

Outra dica importante: Comprar os tickets da Robben Island e da Table Mountain pela internet! Sem filas e sem problema de não ter mais vaga para aquele dia.

Como chegar

Os vôos todos ficaram assim:
Rio – Guarulhos  (espera de umas horinhas…. ZzzzZzzZZz). Guarulhos – Johanesburg – Nelspruit (cidade próxima ao Kruger).

Do aeroporto de Nelspuit até o Hotel próximo ao Kruger e na volta, alugamos um carro. O preço compensava muito mais do que pegar um transfer. Fora que depois fizemos o Panorama Route de carro, muito mais bacana!
Passamos 2 noites na região do Kruger e depois fizemos: Nelspruit – Johanesburg – Capetown
Passamos 4 noites em Capetown
E depois voltamos: Capetown – Johanesburg – Guarulhos (na madrugada!! horas esperando! Terrível!) – Rio de Janeiro.

Onde se hospedar

Adoramos o nosso lodge, próximo ao Kruger, com donos maravilhosos e muito receptivos. Blue Jay Lodge e com diárias honestas e quartos lindos e muito confortáveis!

E o nosso hotel em Capetown, o Fountains Hotel, teve um excelente custo x benefício, porque foi um dos mais em conta que localizei pelo Booking.com e o quarto era bacana! Nos surpreendemos com sala com cozinha, banheiro super grande e um quarto ok! E a proximidade das coisas era legal também. Dava pra ir andando até Victoria and Alfred, em torno de 15min. Fomos e voltamos uma vez, numa boa. Todos dizem que a cidade e muito segura.

Atrações/Passeios

Safaris: Sabu Sands, um passeio que vai do começo da tarde até a noite. E um dia no Kruger.

Fazer a Panorama Route, na região próxima ao Kruger, 40km de Hazyview, com todas as paradas: Blyde River Canion, God’s Window, Bourke’s Luck Potholes, Pinacle. Tem tudo no GPS, é facílimo de achar. Pede um mapinha no Hotel.
E em Capetown: Ir ao Cape Point, ao lado do Cabo da Boa Esperança, a Praia dos Pinguins, a Table Mountain, a Robben Island, pelo conteúdo histórico e de extrema importância. Se der tempo, conhecer mais de Camps Bay, passear por lá, etc. A Victoria&Albert Waterfront é tão essencial que nem da para dizer que tem que ir.

Onde comer

City Grill e Balthazar, em Victoria&Alfred Waterfront. Adoramos comer no City Grill e no Balthazar, super estrelados. É sempre bom fazer reserva antes! São muito concorridos. Jantar completo, com entrada, prato e sobremesa, em torno de 150 reais, comendo muito bem! Recomendo, no City Grill pedir um prato que vem com varias carnes exóticas.

É uma boa oportunidade de apreciar a culinária local e é super gostoso!

Onde e o que comprar

Em V& A tem muitas lojinhas! E durante o Panorama Route, quando visitar o God’s Window, Pinaple, etc, também tem muita coisa em feirinhas, onde se compra direto da população  e é possível barganhar o preço.

Imperdível (Ponto alto da viagem)

Sabi Sands Game Reserve,  Table Mountain e Cape Point. 

Furada

Ter que voltar de Madrugada num voo Guarulhos – Rio de Janeiro. E esperar 6 horas pelo voo. Tinha q ter voo direto. E nós passamos a noite de Réveillon em Victoria&Alfred, sem reserva de restaurante, que cobravam mais de 300 reais por pessoa, por uma mesa! E ficamos esperando a grande queima de fogos, que mal aconteceu… foi meio frustrante. Mas vimos milhares de pombas brancas sendo soltas, o que foi inédito e muito bonito! Então, não considero uma furada… Ah, sim! E não tinha taxi pra voltar pro Hotel. Mas, como estavam todos no mesmo barco, o caminho estava super cheio de pessoas. Sem perigo algum, mesmo de madrugada.
Mas o local fica lotado!! Tivemos sorte de ter conversado um dia antes, no City Grill, e descoberto que a varanda, a área externa, abriria com preços normais do cardápio, e fomos pra lá cedo, antes da fila gigante.
 

Não repetiria jamais

Fazer as vinícolas com tanta pressa. Ou faria o dia inteiro ou não faria. Até mesmo por que ja fizemos muitas vinícolas e achei mais bacanas as de Bento Gonçalvez ou do Chile.

Se pudesse planejar de novo, o que mudaria

Queria muito ter feito o passeio até o local onde se mergulha com tubarão branco. Mas fica a 3h de carro até o local, depois mais 2 ou 3 horas no passeio e mais o retorno pra Capetown. Ou seja, um dia inteiro. Realmente, não tínhamos esse dia assim todo livre.
E se eu voltasse, agora numa segunda vez, eu faria o passeio chamado de Cape Peninsula (para o Cabo da Boa Esperança, Cape Point, praia dos pinguins, etc) de carro, com mais calma e parando mais. Mas pra um overview, gostamos muito do passeio de excursão mesmo. Só que na praia dos pinguins é possível NADAR! E com a excursão não pudemos ver esse pequeno detalhe. Só descobri depois…

Indicado para

Todo mundo! Desde crianças ate adultos!

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