Kate McCulley é uma das pessoas que eu mais admiro na indústria de viagens. Ela é uma blogueira de viagens muito bem sucedida no Adventurous Kate e tive a oportunidade de palestrar com ela em dois painéis em conferências de turismo. Temos pensamentos muito semelhantes sobre a forma de viajar(apesar de termos estilos de viagem totalmente diferentes), de compartilhar conhecimento e de ver o mundo. Essa semana quando ela foi indicada pela Forbes muito merecidamente, como uma das Top 10 Influenciadores de Viagem de 2017, ela aproveitou para escrever um texto falando sobre Influencia e como usá-la com sabedoria ( On Influence, and using it wisely) que é uma reflexão sobre o mercado de turismo, a blogosfera e nosso papel como viajantes e influenciadores. Eu pedi a ela permissão para traduzir o post e colocar aqui em português, porque tirando alguns parágrafos onde ela fala especificamente sobre a perspectiva americana de viajar, acho que é uma reflexão muito importante também para o nosso mercado. Com a palavra: Kate (adventurouskate)!
Esta semana, Forbes me nomeou em seu Top 10 Influenciadores de Viagem de 2017. Você também pode ler a matéria da CNN Travel sobre isso aqui.
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Estou profundamente honrada. Depois de trabalhar tão duro por tanto tempo, é gratificante receber esse tipo de reconhecimento e ainda mais legal é recebê-lo junto com vários dos meus amigos.
Isso me fez pensar sobre a indústria estranha e maravilhosa em que fui colocada nos últimos sete anos: a de blogs de viagens profissionais.
Para aqueles como nós, que são das antigas, que começamos em 2010 ou antes, nós não fizemos nossos blogs de viagem pelo dinheiro. Havia muito pouco dinheiro naquela época; se você ganhou algum dinheiro em 2010, provavelmente era com vendas de links de texto ou um pouquinho com Google AdSense. Quando eu comecei, pensei que a única maneira de ganhar dinheiro como blogueiro de viagens era através de um livro ou fazer um programa de TV.
Nós começamos nossos blogs de viagens porque queríamos contar nossas histórias. Alguns de nós começamos a escrever para nossos amigos e familiares; alguns de nós sonhamos em escrever para uma audiência maior desde o início. Queríamos compartilhar o mundo com as pessoas, e para os norte-americanos, queríamos apresentar aos nossos compatriotas, o quase inédito conceito de viagem de longo prazo.
Eu? Eu queria ajudar as mulheres a viajar pelo mundo com segurança.
É claro que eu queria entreter estranhos com a minha escrita (eu comecei a blogar como estudante na faculdade em 2002!) e compartilhar todas as minhas histórias de viagem favoritas. E uma vez que o dinheiro começou a aparecer, eu queria manter as minhas viagens o maior tempo possível.
Mas ajudar as mulheres a viajar pelo mundo com segurança? Sim, queria mostrar a elas que tudo bem se você quiser viajar pelo mundo, você pode fazê-lo sozinha se quiser, e você não é egoísta ou uma pessoa horrível por querer isso em sua vida! Isso sempre foi o que me impulsionou. Essa é a audiência com quem escrevo cada palavra, incluindo esta frase.
Todos nós queríamos ajudar – todos nós das antigas. Queríamos mostrar as pessoas como viajar com orçamento limitado. Como acumular pontos e milhas. Como viajar como a família. Como visitar países que as pessoas acham que são muito perigosos. Basicamente, todos nós queríamos mudar os equívocos comuns sobre viagens.
À medida que os anos se passaram – 2010, 2011, 2012 – mais e mais dinheiro entrou em nossa indústria de turismo. Várias oportunidades para escrever de maneira freelance, surgiram. Campanhas inovadoras de blogueiros ocorreram na Costa Brava, na Espanha, e na Emilia-Romagna, na Itália. Começaram a aparecer oportunidades para conteúdo patrocinado. Os afiliados já não eram apenas para pessoas com tráfego alto. Os blogueiros anunciaram com orgulho que estavam desistindo de links de texto. E então chegou o Santo Graal – a viagem de imprensa paga.
E foi nessa época que a indústria mudou. Nos primeiros anos, muitos blogueiros esperavam apenas bancar algumas das suas viagens e obter algumas estadias legais em resorts chiques; mas a partir de 2014, algumas pessoas estavam começando blogs de viagem especificamente pelo dinheiro.
Quando o dinheiro é o seu maior motivador, afeta tudo – suas viagens, seu conteúdo e a indústria como um todo.
Eu me preocupo com o impacto de outros influenciadores que entram no espaço de viagem.
No que diz respeito ao nicho de blog de viagens, ele não é tão grande ou cheio de dinheiro como moda, beleza ou blogs domésticos. Há muitas razões para isso, mas a principal é que a viagem não é uma compra de impulso. Você vê um vestido bonito, um batom legal ou um lindo conjunto de panelas e é fácil racionalizar a compra.
Mas planejar uma viagem, especialmente uma viagem internacional, cara ou complicada, pode levar anos. Você não clica no botão de reserva aleatoriamente para um safari na África do Sul na próxima semana.
Quer um exemplo? Aprendi sobre o Sydney Bridgeclimb na 2a temporada da The Amazing Race quando tinha 17 anos e coloquei na minha lista para fazê-lo algum dia. Eu finalmente fiz isso quando eu tinha 29 anos. O ROI(Return of Investiment/ Retorno de Investimento) de viagem leva tempo.
Há dinheiro na indústria de blogs de viagens, mas não chega nem perto do nível de dinheiro para blogueiros de moda. As vantagens do blog de viagens, no entanto, são imbatíveis. E é por isso que muitos blogueiros de estilo de vida, principalmente blogueiros de moda, começaram a se redefinir e adicionar viagens como uma especialidade. Isso geralmente assume a forma de posar em hotéis de luxo e em frente a maravilhas naturais em várias roupas.
Alguns são muito bons. Gary Pepper em um dos lagos rosa da Austrália Ocidental é um imagem que sempre me surpreendeu.
Mas considerar esses blogueiros e Instagrammers como influenciadores de viagens pode ser perigoso. Por quê? Imagine isso. Um hotel de luxo convida uma blogueira de moda para ir a Cartagena, Colômbia. Ela é pega no aeroporto por um motorista, faz várias sessões de fotos ao redor do hotel, e se diverte muito explorando a cidade velha, mas não bota os pés fora de lá.
Previsivelmente, seus seguidores começam a perguntar-lá: “É seguro ir para a Colômbia?”
E ela responde: “Claro, é totalmente seguro!”
Bem.
Para começar, Cartagena é, de longe, a parte mais turística da Colômbia e não é nada como o resto do país; passear pela cidade velha de Cartagena durante a noite é muito diferente de outros bairros como Getsemaní, onde os que não podem pagar por luxo provavelmente vão ficar; a barreira da língua pode ser significante e você pode ter problemas se não souber espanhol; tem uma parte da Colômbia onde a altitude é alta e várias pessoas tem problemas; algumas partes do país não são seguras para viajar de carro ou ônibus; e o coração da Colômbia é um destino que precisa de um pouco de experiência em viagens, não é para novatos.
Colômbia pode sim ser visitada com segurança – mas é um destino desafiador, mesmo para viajantes experientes. E um blogueiro de moda que passa por ela em alguns dias e não sai da cidade velha de Cartagena não tem conhecimento para informar seus seguidores como viajar na Colômbia com segurança.
Essa pessoa não deve ser um influenciador de viagem. Mas com muitos seguidores e parcerias no Instagram com vários resorts deslumbrantes em todo o mundo, essa pessoa pode ser considerada uma grande influência de viagens. Mesmo que ela tenha posado na rua com uma bolsa de grife que não fecha e uma pausa aqui: você está de brincadeira, você está na América Latina, sua carteira vai desaparecer em dez segundos, se você usar essa bolsa.
Eu me preocupo que este é o lugar onde a indústria está indo.
É hora de parar de ignorar a política.
Uma frase que você vê com freqüência entre influenciadores populares é: “Eu não sou uma pessoa política”.
Francamente, isso é uma besteira. Você está respirando ar em seus pulmões? Você ganha dinheiro e troca por bens e serviços? Você atravessa fronteiras e entra em outras nações? Se assim for, sua própria existência é política.
Te aconselho a trocar o “eu não sou uma pessoa política” do seu vocabulário e substituí-lo por uma das seguintes opções:
Eu não me importo com pessoas que não são tão privilegiadas quanto eu.
Eu me importo com outras pessoas, mas tenho medo de perder seguidores se eu escrever sobre política.
Boom! Honestidade.
Comecei a escrever mais conteúdo político no último ano e meio.
The ethics of attending a travel blogging conference funded by Robert Mugabe’s government. (A ética de participar de uma conferência de blogs de viagem financiada pelo governo de Robert Mugabe) How to travel the world as an American without being embarrassed about Trump. (Como viajar pelo mundo como um americano sem se sentir envergonhado com Trump.) Being the only white person to call out a racist travel blogger. (Sendo a única pessoa branca a chamar um blogueiro de viagens racista.) Ways to travel more sustainably. (Formas de viajar de forma mais sustentável.)The overbearing whiteness of the wine tourism industry in Stellenbosch, South Africa. (A excessiva brancura da indústria do vinho em Stellenbosch, África do Sul.)E na sequência das eleições de 2016, why remote workers leaving the US can do more harm than good. (por que os trabalhadores remotos que deixam os EUA podem fazer mais mal do que bem.)
Comecei a escrever conteúdo como esse porque eu queria ir mais fundo. Grande parte da indústria de blogs de viagens tornou-se cada vez mais superficial, o aumento do Instagram sem dúvida foi um fator, e eu precisava mergulhar de volta e trazer algo mais significativo para a conversa na mesa.
Eu perdi seguidores? Com certeza! Principalmente pessoas que me chamavam de nomes que não posso repetir e me disseram que me arrependeria quando o exército de Trump se levantasse. O que … sim, vou deixar que isso fale por si mesmo. Mas não foi o suficiente para acabar com o meu negócio. Ao mesmo tempo, eu também ganhei muitos novos seguidores.
Você tem que fazer o mesmo? Você não precisa. Mas, pelo menos, você deve examinar seu conteúdo com um olhar crítico e pensar mais sobre o contexto político em suas viagens.
Um exemplo é a Coréia do Norte. Eu pessoalmente acho que não há como viajar para a Coréia do Norte eticamente neste momento. E, no entanto, vários influenciadores da viagem visitaram a Coreia do Norte, muitas vezes como convidado patrocinado de uma empresa de turismo.
Dos influenciadores que optaram por visitar, alguns deles fizeram uma tonelada de pesquisa de antemão, analisaram suas opções e determinaram que a visita da Coréia do Norte faria mais bem do que causaria danos (na forma de expor os norte-coreanos aos estrangeiros, por pouco que seja). Embora eu não concorde com suas conclusões, aprecio que eles pensaram criticamente sobre essa questão e fizeram o que achavam que era ético e correto.
Outros escolheram não pensar de forma crítica. Eles ignoram as violações dos direitos humanos da Coréia do Norte e ficam hipnotizados pela chance de visitar a Coréia do Norte! De graça! Eles voltaram com conteúdo sobre o quão incrível foi a viagem e como os norte-coreanos pareciam felizes, sem examinar nenhuma das questões mais profundas.
Mas você sabe o que é pior de tudo? Quando as pessoas do último grupo voltam e dizem que não vão discutir política porque não são pessoas políticas. Peraí… Você não pode ter as duas coisas. Todos os vídeos de alunos da Coréia do Norte dando tchauzinho não vão compensar isso.
As pessoas sempre discordarão sobre o que é e não é ético e sobre onde as pessoas devem e não devem viajar. Alguns se recusarão a visitar U.A.E., Rússia, ou mesmo Estados Unidos por razões éticas. Tudo o que eu peço é que você faça uma pesquisa cuidadosa, esteja certo da sua decisão e não permita que o fascínio de uma viagem gratuita ou direitos de se gabar, afetem seu julgamento.
Todos nós podemos melhorar como influenciadores – então vamos tentar fazer melhor. Ninguém é perfeito. Mas todos nós poderíamos fazer um pouco melhor.
Aqui estão algumas maneiras:
Considere o seu propósito. Por que você está blogando? O que faz o seu coração bater mais forte? Seja honesto com você mesmo.
Se o seu motivo for, para que eu possa continuar minhas viagens de graça pelo maior tempo possível, peço que você repense sua finalidade. Mesmo que você diga que seja para inspirar os outros a viajar, pare para pensar um pouco mais sobre o assunto para ver se você encontra algo que beneficie os outros mais do que você.
Pense além da sua experiência pessoal. Você conseguiu passar uma viagem inteira sem ser roubado? Isso é porque você visitou algum lugar super seguro como o Japão ou a Islândia, ou porque você teve anos de experiência, pensando na segurança de viagem até o ponto que você nem pensa nisso mais?
Nem todo mundo vai ser tão experiente como viajante, então compartilhe seu conhecimento. Coloque-se no sapato de um viajante menos experiente que vai passar por isso pela primeira vez. Seu objetivo final deve ser não prejudicar a ninguém e tentar facilitar a vida de alguém.
Reconheça que as viagens não são apenas para os mais privilegiados. Se você é um viajante hétero, branco, capaz e que fala a língua inglesa com um passaporte do primeiro mundo, você ganhou a loteria global. A viagem será muito mais fácil para você do que literalmente em qualquer outra pessoa do mundo. Reconheça isso.
Fale com viajantes de cor, viajantes gays, viajantes com deficiência, viajantes muçulmanos que usam hijabs. Leia seus blogs e compartilhe suas narrativas. As Filipinas e a Índia têm toneladas de excelentes blogueiros de viagens, juntamente com histórias de atalhos legais e financeiros para visitar os destinos que você considera como normais, como a União Européia.
Use sua voz para ampliar outras vozes também.
Considere o impacto que você tem nos destinos que você visita. Você está colocando dinheiro na comunidade local ou fazendo um CEO de uma cadeia hoteleira ou de turismo, mais rico? Você está causando danos ao meio ambiente ou aos animais? Você está realmente interagindo com as pessoas do seu destino de forma significativa ou apenas usando-as para suas fotos do Instagram?
Fazer um pouco de pesquisa vai fazer toda a diferença. Tenha sempre em mente a sustentabilidade – economicamente, ambiental e socialmente. Quando você é um influenciador, suas ações são ampliadas pelos viajantes que seguem seus passos.
Leia o máximo possível. Isso sempre me espanta… quantos blogueiros de viagem dizem que não lêem outros blogs de viagem. De que outra forma você espera permanecer na indústria? Mas não limite sua leitura apenas aos blogs de viagem. Leia literatura – ficção, não ficção, relacionados a viagens ou não. Leia as notícias de diversas fontes e fique atento as questões do mundo.
Na pior das hipóteses, a leitura vai torná-lo mais experiente e compassivo e transformá-lo em um escritor melhor.
Tenha como objetivo, sempre, ajudar as pessoas. E é assim que você usa a influência com sabedoria.
Sigam a Kate McCulley no instagram: @adventurouskate
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Que texto mais inspirador e reflexisivo. Com certeza, essa garota merece todo este reconhecimento. Confesso que não conhecia o blog dela, mas já virei fã. Algo que ela citou e que estou super de acordo é sobre ler outros blogs de viagens (adoro), assim como ler textos em gerais, de vários gêneros. E de fato, estes novos “influenciadores de moda”, que se dizem ser “influenciadores de viagens”, acabam que sendo um perigo para os viajantes que buscam informações concretas e de acordo com a realidade do lugar visitado. Como o caso que ela mencionou sobre a Colombia.
Abraços
Excelente reflexão!!! Com certeza o que escrevemos tem retratar esses pontos. Ética, respeito, sustentabilidade, segurança e muitos outros. Precisamos estar sempre pensando na responsabilidade que temos com nossos leitores. Parabéns à autora é a vc Cláudia por compartilhar com a gente
Ótima reflexão! O conteúdo produzido por um influenciador deve ser constantemente pensado e repensado de acordo com diretrizes éticas. E mais, o motivo pelo qual o produtor de conteúdo se tornou um influenciador não pode ser só o dinheiro e as vantagens das parcerias. A Kate disse tudo..
Uau!!! Que texto inspirador! Obrigada por traduzir e publicá-lo no Aprendiz de Viajante!
Fantástica a visão politizada dela, muito propícia a um universo que infelizmente está tomado pela superficialidade! Também não a conhecia e também estou virando fã!
Também adorei o texto. Muito engrandecedor. Obrigado por compartilhar.
Adorei o texto. Não a conhecia, mas ela expressa muito a minha opinião sobre blogs de viagens. tenho um pouco de receio quando leio conteúdo que parece patrocinado e não é marcado como… não Há problema algum em ficar em hotéis ou fazer press trip, desde que o leitor saiba e que confie na transparência do blogueiro.
Vcs são um exemplo disso! Por isso vcs são sucesso!
Excelente, claudia!
Adorei a visão dele e me inspirou muito, pois tenho dificuldade em expressar opiniões “polêmicas” em posts. Sempre tenho medo de que o leitor vai ver aquilo e pensar diferente de mim…e nunca mais voltar ao blog. Mas também, como ela mesma deixou claro: eu quero esse leitor?
O público pode diminuir um pouco, o que no meu caso é drástico porque meu público já é pequeno, mas a qualidade vem com o tempo, e se não tiver verdade no que a gente tá fazendo, pra que fazer, né?
Adorei o texto e não conhecia o trabalho da Kate. Muito obrigada por compartilhar, Claudia. Tudo isso me fez pensar na viagem de voluntariado que fiz pra África há alguns anos, em como decidi entrar e estar em contato com a população local, em me tornar um deles e usar o transporte público (difícil) de Moçambique. Depois disso escrevi um post contando a dificuldade que foi passar por isso e me coloquei na pele dos locais. Viver o dia a dia da população local, trocar experiências e deixar algo em troca, sempre que possível. Afinal de contas, sempre levamos algo dos lugares que visitamos. Muito para pensar. Um abraço!
Muito bom o texto! Ainda que eu me comporte parecido com o sugerido por ela, algumas partes botaram reflexões na minha cabeça…
Abraços
Texto excelente da moça ai. Desconhecia, mas gostei muito, e com ele dá para entender porque sai em um top deste nível.
Tenho um blog de viagem que meio que parei de atualizar em 2013, pouco depois de ter minha filha.. Sempre penso em voltar, mas tenho que voltar a ter prazer em escrever, já que dinheiro com viagem é algo que nunca sonhei em ganhar.
Mas ainda leio diversos e também acho que a quantidade de blogs que hoje vivem apenas para ‘ganhar viagem’ está muito grande, e estou deixando estes de lado, justamente por ser mais propaganda que qualquer coisa.
E a política me influencia um tanto. Não posso ver posts sobre a badaladíssima Cuba que já pulo direto, assim como Venezuela(que quase conheci há alguns anos, mas hoje prefiro manter distância).
Também adorei o texto, otima iniciativa.
Gostei muito do texto. Claro , honesto e questiona pontos importantes. Algumas coisas que ela diz eu já pensei em fiquei feliz de ver que estou num caminho coerente. Obrigada por traduzir e compartilhar. Esse texto deveria ter uma divulgação e discussão mais ampliada pois traz uma reflexão muito pertinente.
Muito bom o texto, e estou surpreso como muita gente não conhece o trb dela.
Um pouco de exagero o nessa afirmação: “você está na América Latina, sua carteira vai desaparecer em dez segundos, se você usar essa bolsa.” Também não é assim…
Abs
[…] fazer uma massagem no seu novíssimo spa, leia o texto da Kate traduzido e comentado pela Claudia aqui. Depois disso, as sugestões e comentários da sua assessoria de imprensa farão muito mais […]