Albuquerque é a maior cidade do Novo México, onde fica o aeroporto internacional, e é famosa pelo seu festival de balões, o Balloon Fiesta, que acontece todos os anos no início de outubro. Faz parte do Deserto de Chihuahua e está a aproximadamente 1.600m de altitude, tem em média 278 dias de sol por ano, neve no inverno e muito calor no verão. As montanhas Sandia ficam do lado leste da cidade e dominam a paisagem. Quando comecei a pesquisar o que fazer em Albuquerque fui surpreendida por um grande número de museus de diversos tipos, além de atividades ao ar livre e históricas, incluindo aí a presença indígena e os conflitos da expansão americana para o oeste que incorporou essa área (que era do México) aos EUA. A lista a seguir é apenas um ponto de partida com as principais atrações, para quem está pensando em conhecer o Novo México e quer saber o que fazer em Albuquerque.
Balloon Fiesta: o maior festival de balões do mundo, tem dias que são mais de mil balões no céu ao mesmo tempo! As fotos são espetaculares e quero muito voltar pra ver o festival. São 9 dias de vôos, incluindo competições diversas, com balonistas do mundo inteiro. E não é só para os profissionais não, você pode fazer um vôo de balão durante o festival, saindo do parque lá no meio deles todos. Claro que é mais caro (segundo a pessoa do depto de turismo da cidade, sai o dobro do preço de um vôo normal), mas deve ser um espetáculo. Os finais de semana são sempre mais cheios, então podendo planejar, vá durante a semana, que você vai ver centenas de balões de qualquer forma.
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Anderson-Abruzzo Albuquerque International Balloon Museum: um museu que conta a história do balonismo, muito bem feito e interessante. Fica no parque onde acontece o Balloon Fiesta em outubro. Adorei ver réplicas e as histórias dos primeiros balões, e os balões, cestos e cápsulas que atravessaram o Atlântico, deram a volta ao mundo, entraram em órbita, entre outros. Tem um simulador de vôo pra quem quiser brincar, algumas atividades para crianças, você pode “lançar” um balão (a Julia adorou), uma exposição falando do uso dos balões durante a guerra e no início da exploração espacial. É um museu pequeno, entre 1-2 horas você já viu tudo.
Sandia Peak Aerial Tramway: para chegar ao topo das montanhas Sandia você pode dirigir, subir a pé, correndo (juro!) ou pelo bondinho (a arial tramway), que é um dos mais longos percursos suspensos do mundo! Nós fomos de bondinho e é um passeio muito legal, a vista é linda, tanto durante o percurso quanto lá em cima. Quando nós fomos (março) tinha muita neve no topo, a mudança de elevação é de 1.164m (a base da montanha está a 1.999m e o topo a 3.163m). São 15 minutos pra subir no bondinho, e o “condutor” foi contando sobre a construção do percurso e fazendo um monte de piadas (o cara era bom!). Lá em cima tem uma estação de esqui, mas estava fechada. O restaurante estava aberto mas como a gente ainda não ia jantar e estava muito frio e ventando bastante, acabamos descendo logo.
Old Town: a parte histórica da cidade, com suas casinhas e igreja com arquitetura adobe (barro, dos antigos pueblos indígenas) preservadas, praça, lojas bonitinhas vendendo artesanato e souvenirs, restaurantes. Vale a pena andar por lá. Quando fomos, mesmo com o maior frio, estava tendo um show de música gratuito na praça.
¡Explora!: um dos melhores museus de ciências interativo para crianças que já visitei nos EUA. Fica em Old Town, pertinho de vários museus. São mais de 250 estações pras crianças brincarem aprendendo sobre vários assuntos: água, som, energia, fenômenos da natureza, luz, força, tudo de forma muito interessante e lúdica. Já fomos em muitos museus de ciência ou museus de criança e fiquei muito impressionada com a qualidade das estações desse museu, todas de muita qualidade! Julia ficou lá horas e não queria mais sair. Se você não vai com crianças e quer visitar, eles tem dias e horários especiais para adultos também.
New Mexico Museum of Natural History and Science: não visitamos o museu de história natural e ciência, que tem fósseis de dinossauros e outras mostras interativas. Como já passamos metade de um dia no Explora e tínhamos ido ao Houston Museum of Natural Science mês passado (que tem um Hall de Paleontologia fantástico com centenas de fósseis), decidimos deixar esse museu pra próxima. Fica bem em frente ao Explora em Old Town e é muito bem recomendado.
American International Rattlesnake Museum: apesar do nome pomposo, é um museu bem pequenininho que parece mais uma loja de souvenirs que tem alguns animais, mas acredite se quiser eles tem o maior número de cascavéis (rattlesnakes) vivas no mundo. Não contei mas devem ser umas 40 cobras talvez, não tinha a menor ideia que existiam tantos tipos de cascavéis assim. Julia e Eric ficaram fascinados com as cobras, e a Julia saiu de lá com uma cobra de pelúcia. Fica em Old Town, pertinho da praça.
Albuquerque Museum of Art & History: também conhecido simplesmente como Albuquerque Museum, conta a história da cidade e tem uma coleção de obras de arte diversas, incluindo exposições de arte temporárias contemporâneas e de outras culturas. Estava na nossa lista mas acabou não dando tempo de visitar. Fica em Old Town também, perto dos outros museus.
ABQ BioPark: um complexo que tem Aquário, Jardim Botânico e Zôo, nós visitamos o Aquário e os Jardins, não fomos ao Zôo. O Aquário é pequeno mas muito bem-feitinho, tem uma boa variedade de peixes, uma área de águas-vivas, o maior tanque no final tem muitos peixes enormes, tubarões, raias, lagostas, ficamos lá bastante tempo porque as crianças não queriam sair (nem o meu pai, haha!). Os jardins são logo ali do lado e como visitamos bem no finalzinho do inverno, as primeiras flores estavam desabrochando e as árvores estavam começando a ter as suas primeiras folhas. Deve ficar lindo de abril em diante. Muito bacana: eles tem um Fantasy Garden (Jardim da Fantasia) para crianças, que é uma área com labirinto, “plantas gigantes”, castelo, os meus filhos amaram. Atravessando o jardim, a Rio Grande Heritage Farm é uma fazenda preservada dos anos 30 (e ainda em operação, para fins educativos) com pomar de macieiras e bichos (cavalos, cabras, vacas), e demonstrações diversas do trabalho e tradições da época (mas no dia que nós estávamos lá não vimos nada, parecia que não estava funcionando). O Zôo tem uma grande variedade de animais, incluindo uma família de elefantes, urso polar, a área da África que é relativamente nova e um monte de filhotes de várias espécies – incluindo filhotes de rinoceronte branco, girafa, elefante, camelo…segundo a pessoa do Zôo com quem eu conversei, eles participam de diversos programas de reprodução de animais em cativeiro, e tem um dos melhores programas para elefantes dos EUA.
Turquoise Museum: o museu da Turquesa, essa pedra tão usada no artesanato dos índios da região, é pequenininho e tem horários super limitados. Acabamos não indo visitar porque não conseguimos encaixar na programação, já que eles ficavam abertos apenas 2 horas pela manhã, fechavam para almoço e reabriam apenas 2 horas de tarde. Eles acabaram de mudar os horários, agora são dois tours por dia, as 11h e as 13h. De qualquer forma fique de olho no site do museu e confira os horários antes de ir. Eles tem demonstração de lapidação da turquesa, contam a história e uso da pedra, como foi a mineração, dão dicas para quem vai comprar artesanato local saber o que é turquesa de verdade e o que é imitação.
Indian Pueblo Cultural Center: este centro cultural é um ótimo lugar pra começar a conhecer mais da cultura indígena do Novo México, que tem 19 pueblos (como são chamadas as aldeias). A programação cultural inclui danças, música, histórias, dê uma olhada sempre no calendário antes de ir. No sábado que nós visitamos tivemos a chance de ver uma apresentação de dança do grupo chamado Great American Indian Dancers, que é uma família que viaja pelos EUA fazendo apresentações, foi bem legal. Como estava bem frio (e nevou!) a apresentação foi num salão dentro do centro cultural, mas quando o clima colabora eles fazem ao ar livre, no gramado oval que fica bem no meio do prédio. Além dos eventos, o centro tem ainda uma área com exposição de arte, uma exposição com objetos, artesanato e história de cada um dos 19 pueblos, e uma área com atividades para crianças que podem experimentar o tear indígena e fazer potes de barro, entre outras.
Acoma Pueblo: infelizmente não fomos a esse pueblo, era um lugar que eu queria muito visitar mas por causa da distância e do clima na época que viajamos achei melhor não ir (estava muito frio, estávamos ainda meio doentes e o lugar é aberto e ainda mais alto que Albuquerque, ou seja, mais frio). É o segundo mais antigo pueblo continuamente habitado do Novo México e do país, atrás apenas de Taos Pueblo. Fica no topo de uma mesa (uma chapada) e todo mundo diz que o lugar em si já é muito bonito. Fica 1h a oeste de Albuquerque. Não deixe de consultar o site antes de ir, porque os horários e restrições de visita mudam se tem alguma festa ou evento especial.
National Museum of Nuclear Science & History: o museu que foi criado para contar a história da bomba atômica, desenvolvida no Novo México, agora fala também de energia nuclear de uma forma mais abrangente, incluindo aplicações em medicina. Nós decidimos não visitar, porque acho meus filhos ainda muito pequenos.
Petroglyph National Monument: uma área de preservação que fica na parte oeste de Albuquerque, coberta por rochas vulcânicas de todos os tamanhos onde antigos povos nativos da região desenharam milhares de petróglifos (são mais de 20 mil). Além dos petróglifos, 5 cones vulcânicos adormecidos e vários sítios arqueológicos. Tem trilhas com vários níveis de dificuldades, muitas tem subidas e não esqueça que Albuquerque já fica a 1.600m de altitude. O centro de visitantes tem ótimos mapas e os funcionários do parque dão todas as informações sobre as trilhas que você precisar. Nós fizemos umas trilhas super simples porque estávamos com as crianças, mas deu pra ver algumas dezenas de desenhos rupestres mesmo assim. Faz parte do Junior Ranger Program, que é o programa para crianças do qual já falei no post Grand Canyon com crianças.
Tinkertown Museum: estava fechado na época que visitamos (março), só abre a partir de abril. Fica do outro lado das montanhas Sandia, mais fácil visitar no caminho para Santa Fé. Um artista (Ross Ward) que começou a construir figuras em miniatura de madeira e depois passou a fazer arte com materiais reciclados e foi atraindo cada vez mais gente, até que a sua coleção se tornou exposta no que é o Tinkertown Museum, uma mistura de cidade do velho oeste, circo e outros bichos, em miniatura. Depois que Ross Ward morreu, a família adicionou outros itens e continua mantendo o museu. Dizem que é legal visitar com crianças, mas infelizmente não estava aberto ainda.
Rio Grande Nature Center State Park: um parque as margens do Rio Grande, com muitas trilhas e dizem que abriga mais de 250 espécies de pássaros. Não visitamos, por causa do clima quando fomos.
Se você já foi a Albuquerque e tem algo a acrescentar ou está planejando a sua viagem e está com alguma dúvida, deixe um comentário!
Agradecemos ao Albuquerque CVB que gentilmente cedeu os ingressos para algumas das atrações acima.
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Minha curiosidade é saber quem são os fundadores! O nome Albuquerque me intriga, não parece ser nome indígena.
Olha o que eu achei na Wikipedia “A antiga cidade espanhola de Albuquerque foi fundada em 1706. A rua Mais Famosa Tem O nome Cupertino com a designação de Villa San Francisco de Albuquerque, como uma comunidade de agricultura e posto ao longo do Caminho Real. Albuquerque foi construída na forma típica das cidades coloniais da Espanha, a praça central rodeada por casas, edifícios governamentais e de uma igreja. Esta cidade antiga foi preservada e serve hoje como um museu, centro cultural e comercial local.
Na aldeia governador da província, Dom Francisco Cuervo y Valdes lhe deu o nome de “Albuquerque” em honra ao Duque de Albuquerque, o Vice-Rei da Nova Espanha entre 1702 e 1710.” veja mais aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Albuquerque
Fotos sensacionais! Quem sabe, um dia vou conhecê-la.
Excelente post. Adorei as dicas, mas tenho uma pergunta.
Vou de carro de Albuquerque para Houston, mas não tenho pressa. Qual poderia ser um roteiro mais interessante e cênico de forma que eu faça uma viagem legal? Eu posso me hospedar no meio do caminho. Obrigado. Mauro.
Mauro, dá uma olhada no roteiro que fizemos de Austin, Texas, dirigindo pelo Novo México: http://luciana.misura.org/2014/02/22/roteiro-de-viagem-pelo-novo-mexico/
Ola. Gostaria de passar uns dias em Las Vegas e depois ir para Albuquerque, gostaria da informação se vale a pena ir de carro alugado ou avião? Nao encontrei vôo direto deste trecho. Obrigado pelas dicas de passeio. Abraço
Parabens , pela materia. fotos, imagens , historia…. apresenta um bom panorama instigando o viajante a conhecer o lugar….
Pedro Botura. viaja pelo Friendship Force sao Paulo Abc. para o Novo Mexico em setembro de 2016
Gosto de navegar pelo google satélite e também câmera ao vivo e assim descobri uma cidade linda,tranquila. Santa Mônica na Califórnia. No Novo México parece ter lugares bastante interessares como uma vila chamada Ruidoso que possui uma linda rua, Las Vegas NM. Texas tem Austin, linda, com baixíssimo índice de violência. Mas minha preferência é por lugares alegres que são banhados pelo mar assim como as cidades norte americanas que ficam na Califórnia.
Meu sonho é conhecer Albuquerque e Santa fé já tentei montar um roteiro ,mas a agenciadora sempre me disse que é complicado….mas não vou desistir…se alguém puder me enviar algumas dicas eu agradeço…obrigada.
Ruter
Estou montando uma viagem passando por lá.
Não sou agente, viajo por conta, e os EUA são ótimos para você viajar sem necessidade de agentes. Estarei por lá em janeiro, se quiser alguma ideia, posso te mandar.
Abraços
Olá excelente texto. Está sendo muito útil. Estou viajando com filhos do Mississipi até Califórnia. Vou parando e curtindo.